AULA 10 - ARMAZENAMENTO, BENEFICIAMENTO E SECAGEM pdf

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ARMAZENAMENTO, 
BENEFICIAMENTO E 
SECAGEM DE 
SEMENTES 
Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 1 
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1.Secagem 
2.Beneficiamento 
3.Armazenamento 
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COMO SE DÁ O PROCESSO 
DE BENEFICIAMENTO DAS 
SEMENTES APÓS COLHEITA? 
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FORMAÇÃO DA 
SEMENTE 
MATURIDADE 
FISIOLÓGICA 
CONSERVAÇÃO DA 
SEMENTE 
SECAGEM ARMAZENAMENTO 
DAS SEMENTES 
(ORTODOXAS) 
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OBJETIVO DA SECAGEM DE 
SEMENTES 
REDUÇÃO DA ÁGUA LIVRE DAS SEMENTES 
PROCESSO FÍSICO 
DETERMINADO INTERVALO DE TEMPO 
SEM DANIFICAR OS TECIDOS 
VARIAÇÕES DO EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO 
FUNÇÕES 
PREPARAR AS SEMENTES PARA O 
ARMAZENAMENTO 
< PROCESSO FISIOLÓGICO 
< ATAQUE DE PRAGAS E DOENÇAS 
> PROCESSO DE BENEFICIAMENTO 
> CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO 
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UMIDADE RELATIVA 
UR% = 
U. ATUAL 
U. 
SATURAÇÃO 
X 100 
RELAÇÃO DIRETA COM 
T°C 
RELAÇÃO INVERSA 
COM T°C 
EQUILIBRIO HIGROSCOPICO ENTRE SEMENTE E UMIDADE 
DO AMBIENTE 
UR% 
T°C 
Sp. 
A quantidade de vapor d’agua que o ambiente possui em relação ao total 
que ele poderia conter (saturação), a uma determinada temperatura. Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 6 
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EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO 
MAIOR NAS AMILÁCEAS E 
PROTÉICAS 
MENOR NAS OLEAGINOSAS 
UR%=60% T°C= 25°C 
MILHO – 
12,9% 
FEIJÃO – 
11,1% 
SOJA – 
9,3% 
AMEN
DOIM 
– 7,2% 
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SECAGEM 
PROVOCA O DESEQUILIBRIO ENTRE AS 
PRESSÕES DE VAPOR DA SEMENTE E DO AR 
SOUZA E COIMBRA, 2018 
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TEOR DE ÁGUA % 
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TEOR DE ÁGUA % 
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PROCESSO DE SECAGEM 
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ETAPAS DA 
RETIRADA DE ÁGUA 
LIVRE DAS 
SEMENYES SEM 
ALTERAR A SUA 
QUALIDADE 
> TEMP. AR PV NSTANTE  
<UR AR – GRÁFICO 
PSICOMÉTRICO- 
• > ENERGIA DA ÁGUA LIVRE NA SEMENTE 
• > PRESSÃO DE VAPOR DA SEMENTE 
• > EVAPORAÇÃO DA ÁGUA DA SEMENTE 
• < CONTEÚDO DE ÁGUA NA SEMENTE 
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PROCESSO DE SECAGEM - 
FASES 
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> TEMPE. AR  
PV CONSTANTE 
 < UR AR 
< AR 
UR% 
(SECO) 
FLUXO DE AR 
> AR 
UR% 
SEMENTE SECA 
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FASES 
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1° FASE 
MOVIMENTO DA ÁGUA NA 
SUPERFÍCIE DA SEMENTE 
PARA O AR CIRCULAR 
2° FASE 
MOVIMENTO DA ÁGUA DO 
INTERIOR DA SEMENTE PARA 
A SUPERFÍCIE DA SEMENTE 
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FLUXO DE VAPOR DE ÁGUA 
NAS SEMENTES 
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PPVsemente= pressão de vapor do ar 
em torno da semente 
PPVas= pressão de vapor de água com ar 
de secagem 
PPVaa= pressão de vapor de água no ar 
ambiente 
PPVae= pressão de vapor de água no ar de 
exaustão – retirado da semente 
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TEMPERATURA DE SECAGEM 
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TEMPERATURA NA MASSA DE SEMENTES 
TEMPERTAURA DO 
AR DE SECAGEM 
X 
 MASSA DE 
SEMENTES 
CONTEÚDO DE 
ÁGUA 
TEMPERATURA DA 
MASSA 
>18% 32°C 
10-18% 38°C 
<10% 42°C 
TEMPERATURA DO AR DE SECAGEM 43°C A 80°C 
MASSA DE SEMENTES NÃO ULTRAPASSAR 42° C 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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NATURAL 
SECAGEM DE SEMENTES 
ARTIFICIAL 
SECAGEM DE SEMENTES 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AMBIENTE 
• LENTO 
• UR% INFERIOR AQUELA EQUILIBRIO COM A 
SEMENTE 
• UTILIZA MESMAS ESTRUTURAS DE 
ARMAZENAGEM 
• VENTILADORES PARA INSUFLAR O AR 
A) AR FORÇADO SEM AQUECIMENTO 
FORA DENTRO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AMBIENTE 
• LENTO 
• UR% INFERIOR AQUELA EQUILIBRIO COM A 
SEMENTE 
• UTILIZA MESMAS ESTRUTURAS DE 
ARMAZENAGEM 
• VENTILADORES PARA INSUFLAR O AR 
A) AR FORÇADO SEM AQUECIMENTO 
FORA DENTRO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• IMPORTANTE PARA PERÍODOS COM ELEVADA UR% 
• LENTO 
• ELEVAÇÃO DA T°C ENTRE 5 E 8,5°C E NÃO ACIMA DE 32°C 
• T.A. DAS SEMENTES ATÉ 14-15% 
• MESMO EQUIPAMENTO DO ITEM A ACRESCIDO DE SISTEMA DE 
AQUECIMENTO 
B) AR FORÇADO COM AQUECIMENTO SUPLEMENTAR 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
SE
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MÉTODOS DE SECAGEM 
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• AR AQUECIDO E COM BAIXA UMIDADE 
• ELEVAÇÃO DA T°C DA MASSA DE 
SEMENTES (RISCO/CONTROLE) 
• MAIS RÁPIDO 
• DIFERENTES EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
• ESTACIONÁRIO / CONTÍNUO / 
INTERMITENTE 
C) AR QUENTE FORÇADO 
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ETAPAS 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 55 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 56 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 62 
• PRESERVAR A QUALIDADE INICIAL DO LOTE, EVITANDO SUA 
DETERIORAÇÃO 
FUNÇÃO 
• COLHEITA E PROCESSAMENTO  DANOS – QUALIDADE 
• ROMPIMENTO DO TEGUMENTO E TRINCAS = PORTA DE 
ENTRADA PARA PATOGENOS 
• TEMPERATURA E UMIDADE DO LOCAL DE ARMAZENAMENTO 
 VELOCIDADE DA PERDA DO PRODUTO 
O QUE PODE INFLUENIAR NO 
ARMAZENAMENTO? 
• LOTES COMPROMETIDOS QUANTO A SUA VIABILIDADE 
QUAL O PROBLEMA DA SEMENTE DETERIORAR 
DURANTE O ARMAZENAMENTO? 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 63 
• QUANTO MAIS DEMORADA A COLHEITA, MAIOR SERÁ O 
TEMPO QUE AS SEMENTES FICARÃO EXPOSTAS ÁS 
INTERPÉRIES  DETERIORAÇÃO 
• O GRAU DA DETERIORAÇÃO É UM DOS FATORES QUE 
DETERMINAM O COMPORTMENTO DE 
ARMAZENAMENTO 
ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE 
BAIXA QUALIDADE 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 64 
• PROVOCAR EFEITOS NEGATIVOS IMEDIATOS OU 
LATENTES 
• PRINCIPAL ATENÇÃO AOS DANOS LATENTES, POIS 
NÃO SÃO ELIMINADOS NO BENEFICIAMENTO 
ACELERANDO DETERIORAÇÃO NO 
ARMAZENAMENTO 
DANOS NA COLHEITA E TRILHA 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 65 
• UMA ALTA PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO 
PODE DAR UMA INDICAÇÃO, MAS NÃO 
ASSEGURA QUE UM LOTE DE SEMENTES VAI SE 
COMPORTAR MELHOR DURANTE O 
ARMAZENAMENTO 
CONHECIMENTO DA QUALIDADE 
REAL DA SEMENTE 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 66 
• UMA ALTA PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO 
PODE DAR UMA INDICAÇÃO, MAS NÃO 
ASSEGURA QUE UM LOTE DE SEMENTES VAI SE 
COMPORTAR MELHOR DURANTE O 
ARMAZENAMENTO 
CONHECIMENTO DA QUALIDADE 
REAL DA SEMENTE 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 67 
• POUCA VENTILAÇÃO, QUENTES E UMIDOS: NÃO 
DEVE SER UTILIZADOS 
• PERDA DA VIABILIDADE DAS SEMENTES 
• EVITAR ELEVAÇÃO DE TEMPERTURA 
ARMAZENAMENTO EM LOCAIS 
POUCO VENTILADOS, ÚMIDOS E 
QUENTES 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 68 
• TEMPERATURA E TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS 
• FUNGOS: 13,5% UR% 
• 1% UMIDADE = REDUÇÃO DE ½ LONGEVIDADE 
• PARA CADA 5°C DE AUMENTO DE TEMP. = 
REDUÇÃO DE LONGEVIDADE 1/2 
INTERAÇÃO DO TEMPO DE 
ARMAZENAMENTO COM AS 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO 
ARMAZEM 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 69 
• CUSTO ELEVADO 
• SILOS COM AERAÇÃO 
• MANTER TEMPERATURA UNIFORME UNIFORME 
CONTROLE DE TEMPERATURA 
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Profª. Jennifer Kawane Aparecida de Souza 70 
• TEOR DE UMIDADE = FACILMENTE CONTROLADO 
• UNIFORMIDADE DO TEOR DE UMIDADE DO 
LOTE= EVITA PONTOS DE MAIOR ATIVIDADE DE 
MICROORGANISMOS 
• RESFRIAMENTO DO PRODUTO 
CONTROLE DE UMIDADE