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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP FARMÁCIA INTRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF) POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 – PROJETO DE PESQUISA ALUNOS: ALINE KAROLINE PINHEIRO GUIMARÃES AMANDA VICTORIA NASCIMENTO DE LIMA JANICY DE SOUZA PEREIRA JOSÉ DIOGO DOS SANTOS PINTO RAIANE DE OLIVEIRA RIBEIRO MANAUS – AM 2022 RESUMO A farmácia comunitária ocupa um importante espaço no cenário da saúde pública brasileira, como local de dispensação de medicamentos. Nesses estabelecimentos o usuário busca através do consumo de produtos, prescritos ou não, o restabelecimento da sua saúde. Este trabalho teve como objetivo compreender as percepções de farmacêuticos de farmácias comunitárias e particulares da cidade de Manaus sobre suas práticas farmacêuticas e profissionais e como pode estar relacionadas com a implantação da prática farmacêutica. Foi realizadas 03 entrevistas semi estruturadas com farmacêuticos responsáveis técnicos de farmácias da região do centro da cidade. 1. INTRODUÇÃO A prática farmacêutica se fundamenta em ações específicas do profissional farmacêutico na assistência ao paciente. O ato profissional farmacêutico está fundamentado em três princípios: o conhecimento efetivo do medicamento, o relacionamento com o usuário de medicamento e com o prescritor do medicamento. A Atenção Farmacêutica é uma prática que tem como principal finalidade melhorar a qualidade de vida do paciente que faz ou não uso de medicamentos Além de otimizar o tratamento farmacológico e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos. O farmacêutico, mais do que nunca, tem um papel importante junto à construção de um novo modelo de atenção à saúde, onde ele possa estar inserido como profissional do medicamento, atuando como referência na orientação, cumprimento, acompanhamento e monitoramento da terapia farmacológica. 2. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada durante o mês de setembro de 2022 em 11 drogarias da cidade Manaus. As drogarias foram escolhidas ao acaso, de mais fácil acesso à pesquisadora. O critério de inclusão foi ter o farmacêutico responsável, corresponsável ou substituto como respondente. Nenhum outro colaborador respondeu às perguntas. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário sobre a prática farmacêutica. Cerca de 15 farmacêuticos concordaram em participar da pesquisa. 3. RESULTADOS Durante a coleta dos dados, apenas drogar 11 drogarias toparam participar da pesquisa. De um total de 11 drogarias participantes, responderam o questionário, 15 farmacêuticos responsáveis, corresponsáveis e farmacêuticos substitutos. Nove do sexo masculino e seis do sexo feminino, com idade média entre 30 e 40 anos e tempo de formado de cinco anos. Dos farmacêuticos entrevistados 90% gostam da área em que trabalha e o seu grau de satisfação é Bom como segue o questionário abaixo: PERGUNTAS SIM NÃO NÃO RESPONDERAM Questão 1: Você possui liberdade para atuar plenamente como Farmacêutico? 7 8 Questão 2: Você possui conhecimento sobre as habilidades técnicas da prática farmacêutica? 5 7 3 Questão 3: Você estaria apto a prática da atenção farmacêutica no seu dia a dia? 5 4 6 Questão 4: O estabelecimento estimula atividade relacionada à atenção farmacêutica? 5 10 Questão 5: Quanto à área de atuação você vê perspectiva de crescimento? 3 7 5 Questão 6: Acredita que a rotina de trabalho ou as atividades que desempenha causam malefícios a sua saúde? 8 6 1 Questão 7: Você se sente valorizado no ambiente de trabalho? 4 8 3 Questão 8: Você se sente satisfeito profissionalmente? 8 7 Questão 9: Você se sente reconhecido dentro da equipe multidisciplinar? 9 2 4 Questão 10: Depois de formado na área farmacológica você pretende fazer outros cursos de especialização? 6 4 5 Na pesquisa realizada demostrou que 60% dos farmacêuticos afirmam não possuir liberdade para atuar plenamente como farmacêutico. Essa limitação aconteceu pelo fato de assumirem atividades administrativas, principalmente gerenciamento, que demandam muito tempo e responsabilidades não necessariamente relacionadas à promoção da saúde, mas sim aos interesses empresariais. Filosofias de trabalho dessa natureza não permitem ao colaborador continuar seus estudos, seja no formato de pós-graduação ou educação continuada. Os farmacêuticos deram depoimentos contraditório sobre mudar de área de atuação e não acham sua área de atuação valorizada no Brasil. 4. CONCLUSÃO Algumas farmácias de Manaus não possuem estrutura adequada para ter a implantação da prática farmacêutica, alguns farmacêuticos não possuem o conhecimento para um acompanhamento fármaco terapêutico do paciente, que é um dos requisitos principal para a execução de tal prática. Diversos foram os obstáculos apresentados, no entanto o mais gritante foi o despreparo do profissional na área clínica. Outro desafio é conseguir deslocar o profissional estabilizado a sair da sua região de conforto e procurar uma especialização na área preferida. Sendo as vezes imprescindível se toma o estímulo aos acadêmicos e profissionais recém-formados no mercado, os quais ainda possuem o vigor pelo conhecimento e vislumbram propiciar à comunidade uma qualidade devida digna, através de um procedimento onde há contato pessoal que permita uma assistência qualificada. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA PESQUISA INÉDITA MOSTRA HÁBITOS DE CONSUMO NAS FARMÁCIAS DECAPITAIS. Disponível em: <https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/398pesquisa-inedita-mostra-habitos- de-consumo-nas-farmacias-de-capitais> Acesso em: 01/11/2022. SILVA, F. S. O farmacêutico e a farmácia comunitária. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/o-farmaceutico- e-a-farmacia-comunitaria/32493> Acesso em: 01/11/2022. FERNANDES, B. D.; FREITAS, R. R.; MELCHIORS, A. C. avaliação dos serviços farmacêuticos: indicadores de estrutura e processo em farmácias comunitárias. Rev Bras Pesq. Saúde. Vitória, 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/12447/8657> Acesso em:01/11/2022. TRAVERSO-YÉPEZ, M.A. Dilemas na promoção da saúde no Brasil: reflexões em torno da política nacional. Interface – Comunic., Saúde, Educ v.11. p.22338 2007. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php? pid=S141381232010000900029&script=sci_arttext> Acesso em: 01/11/2022. https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/12447/8657 MANAUS – AM 2022 RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada durante o mês de setembro de 2022 em 11 drogarias da cidade Manaus. As drogarias foram escolhidas ao acaso, de mais fácil acesso à pesquisadora. O critério de inclusão foi ter o farmacêutico responsável, corresponsável ou substituto como respondente. Nenhum outro colaborador respondeu às perguntas. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário sobre a prática farmacêutica. Cerca de 15 farmacêuticos concordaram em participar da pesquisa. 3. RESULTADOS Durante a coleta dos dados, apenas drogar 11 drogarias toparam participar da pesquisa. De um total de 11 drogarias participantes, responderam o questionário, 15 farmacêuticos responsáveis, corresponsáveis e farmacêuticos substitutos. Nove do sexo masculino e seis do sexo feminino, com idade média entre 30 e 40 anos e tempo de formado de cinco anos. Dos farmacêuticos entrevistados 90% gostam da área em que trabalha e o seu grau de satisfação é Bom como segue o questionário abaixo: Na pesquisa realizada demostrou que 60% dos farmacêuticos afirmam não possuir liberdade para atuar plenamente como farmacêutico. Essa limitação aconteceu pelo fato de assumirem atividades administrativas, principalmente gerenciamento, que demandam muito tempo e responsabilidades não necessariamente relacionadas à promoção da saúde, massim aos interesses empresariais. Filosofias de trabalho dessa natureza não permitem ao colaborador continuar seus estudos, seja no formato de pós-graduação ou educação continuada. Os farmacêuticos deram depoimentos contraditório sobre mudar de área de atuação e não acham sua área de atuação valorizada no Brasil. 4. CONCLUSÃO Algumas farmácias de Manaus não possuem estrutura adequada para ter a implantação da prática farmacêutica, alguns farmacêuticos não possuem o conhecimento para um acompanhamento fármaco terapêutico do paciente, que é um dos requisitos principal para a execução de tal prática. Diversos foram os obstáculos apresentados, no entanto o mais gritante foi o despreparo do profissional na área clínica. Outro desafio é conseguir deslocar o profissional estabilizado a sair da sua região de conforto e procurar uma especialização na área preferida. Sendo as vezes imprescindível se toma o estímulo aos acadêmicos e profissionais recém-formados no mercado, os quais ainda possuem o vigor pelo conhecimento e vislumbram propiciar à comunidade uma qualidade devida digna, através de um procedimento onde há contato pessoal que permita uma assistência qualificada. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA PESQUISA INÉDITA MOSTRA HÁBITOS DE CONSUMO NAS FARMÁCIAS DECAPITAIS. Disponível em: <https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/398pesquisa-inedita-mostra-habitos-de-consumo-nas-farmacias-de-capitais> Acesso em: 01/11/2022. SILVA, F. S. O farmacêutico e a farmácia comunitária. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/o-farmaceutico-e-a-farmacia-comunitaria/32493> Acesso em: 01/11/2022. FERNANDES, B. D.; FREITAS, R. R.; MELCHIORS, A. C. avaliação dos serviços farmacêuticos: indicadores de estrutura e processo em farmácias comunitárias. Rev Bras Pesq. Saúde. Vitória, 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/12447/8657> Acesso em:01/11/2022. TRAVERSO-YÉPEZ, M.A. Dilemas na promoção da saúde no Brasil: reflexões em torno da política nacional. Interface – Comunic., Saúde, Educ v.11. p.22338 2007. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232010000900029&script=sci_arttext> Acesso em: 01/11/2022.
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