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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
FARMÁCIA 
 
 
 
INTRODUÇÃO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF) 
 
 
POSTAGEM 3 
ATIVIDADE 3 – EXAME 
ARTIGO DE REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
ANA KARINA B.B. DE MENEZES RA:0413070 
ALINE RENATA ROCHA PAULA RA: 2195755 
KASSIELEN FERNANDES DO CARMO CANOSSA RA: 2158002 
VANESSA DE FÁTIMA NUNES RA: 0407927 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO: ERCÍLIA/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
DATA: 12/2022 
 
RESUMO 
Os serviços farmacêuticos são atividades realizadas em farmácias e drogarias por 
profissionais qualificados direcionados aos clientes, afim de proporcionar aos 
pacientes um acompanhamento eficiente durante o tratamento farmacológico ou não 
farmacológico. Até o início do século XX, o farmacêutico também conhecido como 
boticário, era respeitado por seu conhecimento, dedicando-se essencialmente a 
manipulação dos medicamentos e por ser o profissional de saúde mais próximo e 
acessível a população, revolucionarias mudanças aconteceram na área em que se 
entende como farmácia com o grande avanço tecnológico e seguindo o avanço da 
medicina. As farmácias, hoje em dia dividida em classes, seguem novos parâmetros 
e normações muito mais rígidas que visam evitar a maleficência, e em contrapartida 
promover a beneficência da população como um todo. Com base em tais 
transformações, abordamos os mais importantes temas a serem ressaltados como 
dispensação, aspectos legais, cuidados especiais, intercambialidade de 
medicamentos e órgãos reguladores de tais leis, que, se não seguidas, implicam 
criminosamente no funcionamento do estabelecimento e coloca em risco a atuação 
profissional do farmacêutico responsável. 
Palavras-chave: Farmácia; Farmacêutico; Saúde; Drogarias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A Farmácia comunitária (Drogarias) submeteu-se a muitas mudanças na última 
década. A expressão farmácia comunitária vem do inglês ‘Community Pharmacy’. 
Assim é conhecida popularmente nos países da língua inglesa. O termo é aceito, 
também, entre os países de língua espanhola, onde se fala “farmácia comunitária”. A 
farmácia comunitária (Drogaria) é fundamental em nossa vida, pois ela é a porta de 
acesso da população para os medicamentos. Farmácias comunitárias referem-se aos 
estabelecimentos do comércio varejista privado tendo o farmacêutico como 
responsável técnico, atendendo às exigências da Lei n° 5.991/73 do Ministério da 
Saúde². Dentro do contexto histórico, podemos observar as antigas boticas que se 
transformaram no que hoje são farmácias e drogarias, cujos responsáveis eram os 
boticários, profissionais que manipulavam substâncias conforme necessidade do 
paciente em meados do século XIX e início do século XX. Neste tempo, o farmacêutico 
exercia um papel importante na comunidade a qual ele estava inserido, tanto na 
dispensação dos seus produtos, quanto na prescrição destes (BARROS, 2015). 
O farmacêutico tem uma grande importância, pois esse profissional vai desde 
o atendimento e orientação ao cliente até as responsabilidades burocráticas e legais. 
Onde o farmacêutico juntamente com o proprietário irá responder legalmente pelas 
atividades da empresa, inclusive criminalmente. Caso alguma atividade ou produto 
não estejam em conformidade com a legislação vigente. Os farmacêuticos que atuam 
em farmácias comunitárias (Drogarias) são profissionais que fazem que faz parte do 
dia a dia de uma comunidade. Com o exercício fundamental para a manutenção da 
saúde dos cidadãos, ele atende desde simples demandas como aplicação de 
injetáveis até auxílio na escolha dos medicamentos mais apropriados. Além de 
atender as demandas das receitas, tirar dúvidas quanto a possíveis efeitos colaterais 
e ou indicar ao paciente a necessidade de retorno ao consultório médico (SANTOS, 
2021). 
É necessário destacar que, neste trabalho, o termo “Farmácia comunitária” 
(Drogarias), exclui as farmácias de manipulação e as farmácias públicas, refere-se 
somente às farmácias de drogaria. Nelas, o atendimento ao cliente acontece no nível 
de atenção primária à saúde, com a responsabilidade técnica, legal e privativa de 
farmacêutico. Sendo assim, a farmácia comunitária ocupa um espaço importante no 
cenário da saúde pública brasileira. Nelas, o usuário busca através do consumo de 
produtos, prescritos ou não, o restabelecimento da sua saúde. Entretanto, mesmo que 
o medicamento seja de importância fundamental para o paciente, tornando-se um 
componente estratégico na terapêutica e na manutenção de melhores condições de 
vida do paciente, é fundamental que nunca se esqueça da necessidade de fornecer à 
sociedade informações seguras que minimizem o risco à saúde, que pode ser 
causado se o medicamento não for utilizado de modo adequado, efetivo e seguro. A 
presença e a ação de um farmacêutico nestes estabelecimentos se fundamentam no 
fato de que o uso racional do medicamento requer a aplicação de um conhecimento 
técnico-científico aprofundado sobre as suas características intrínsecas, pelas 
reações e interações adversas que podem desencadear, e sobre as doenças para as 
quais são úteis (SARTOR, 2014). 
As farmácias comunitárias (drogarias) são consideradas estabelecimentos de 
saúde e de interesse público, com o sério dever de assegurar a continuidade dos 
cuidados já prestados pelos médicos ou especialistas. O termo “dispensação” apesar 
de parecer simples, no quesito relacionado à dispensação de medicamentos, envolve 
grandes processos de ética legais e seguem regulamentações muito especificas 
geralmente atribuídas a órgãos legais, com inovações constantes, são necessários 
cuidados específicos com relação a medicamentos de controle especial, gestantes, 
idosos e crianças. Abordaremos por conseguintes tais temas relacionados as 
farmácias comunitárias (OLIVEIRA, 2017). O objetivo deste trabalho é falar um pouco 
sobre as farmácias comunitárias, mais conhecidas como Drogarias. Vamos citar 
alguns pontos como a dispensação de medicamentos, caracterizar alguns cuidados 
que devemos ter com alguns pacientes especiais, diferenciação e intercambialidade 
entre medicamentos e sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos 
Controlados (SNGPC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
A metodologia utilizada neste trabalho se baseia em uma revisão bibliográfica 
através de busca em bases de dados como Scielo, PubMed e em sites oficiais como 
ANVISA, e etc. 
A pesquisa bibliográfica é compreendida como etapa de levantamento de 
bibliografias publicadas sobre determinado tema, com o objetivo de aproximar o 
pesquisador com o material escrito. Almeja-se a resolução de problemas inerentes ao 
tema pesquisado. O intuito é contribuir na resolução ou simplesmente amenizar um 
determinado problema, facilitando aos novos pesquisadores com uma nova fonte de 
pesquisa (PIZZANI et al.,2012). 
Nesse sentido, para estruturação desse trabalho foi realizado uma revisão 
baseada em evidências e experiências, utilizando termos como serviços 
farmacêuticos, farmácias e drogarias. Como critério para inclusão, foram 
considerados artigos e publicações desde o ano de 2007 até 2020, afim de aproximar 
o estudo o máximo possível dos dias atuais 
REVISÃO DA LITERATURA 
Nos últimos quinze anos A Prática Farmacêutica tem passado por grandes 
transformações, onde se estabelece que a prática farmacêutica deve possuir uma 
filosofia apropriada em uma estrutura organizada dentre o qual se envolvem atitudes 
éticas quanto aos processos que trarão o benefício e o bem estar ao paciente, em 
destaque está a dispensações dos medicamentos (Angonesi, Daniela, Pereira Rennó, 
Marcela Unes, 2011). 
A dispensações de medicamentos relaciona-se com o ato de assegurar que o 
medicamento de boa qualidade seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na 
quantidade adequada, que sejam fornecidas as informações suficientes para uso 
correto e que seja embalado de forma a preservara qualidade do produto, de forma 
simples, a dispensação segue um parâmetro mais amplo que vai além de apenas 
entregar a caixa de medicamento ao paciente. Consiste em orientá-lo quanto ao uso 
e armazenamento de maneira mais clara e adequada possível (LIMA, 2020). 
O processo de dispensações exige uma grande atenção por parte do 
farmacêutico, que deve admitir passos básicos para um bom atendimento que 
podemos interferir definitivamente no processo de adesão terapêutica através da 
orientação farmacêutica e do acompanhamento do uso dos medicamentos e seus 
efeitos desejados e/ou indesejados. Dentre os processos de atendimento sugere-se: 
➢ Não agir com superioridade; 
➢ Não mostrar “comoção”, nem se envolver emocionalmente; 
➢ Evitar orientações demasiadamente simplistas ou demasiadamente 
➢ rebuscadas ou cientificas; 
➢ Controlar o tempo da entrevista, mas sem apressar o paciente; 
➢ Enfatizar os pontos principais. 
A prática de dispensações de medicamentos não pode ser considerada apenas 
como uma troca de prescrições médicas por mercadorias, pois, tão 
importante quanto o medicamento a informação de como utilizá-lo cumpre um papel 
de alta importância e nunca deve ser omitida. O termo dispensação foi conceituado 
legalmente no Brasil em 1993, e tem sido negligenciada como objetivo de reflexão 
teórica Nacional e Internacionalmente, resultando em um entendimento simplista de 
entrega de medicamentos, atendimentos a Normas legais ou mera burocracia, 
refletido na prática observada nas farmácias com a publicação da política nacional de 
assistência farmacêutica, a normatização das atividades das farmácias pela Agencia 
nacional de vigilância sanitária (ANVISA) começa aproximar-se das necessidades da 
sociedade, buscando sobre exceder o simples fornecimento de medicamentos para a 
promoção do uso racional dos medicamentos onde se exige alguns aspectos legais 
(www.soielo.br/pdf,pag.2). 
Diante tais aspectos técnicos e legais relacionadas a dispensação de 
medicamentos, ressalta-se a dispensação de medicamentos sujeitos a controle 
especial e antimicrobianos, guardados sob chave ou outro dispositivo que ofereça 
segurança, em local exclusivo para esse fim, sob responsabilidade do farmacêutico. 
Ainda, a dispensação deve ser feita exclusivamente por farmacêuticos, sendo proibido 
a delegação dessa atividade a outros funcionários do estabelecimento (FRANÇA, 
2022) em adjunto a tal responsabilidade existente outras tais como: 
➢ Análise do receituário; 
➢ Atenção aos tipos de receituário compatíveis as medicações dispensadas; 
➢ Validade do receituário; 
➢ Quantidades máximas permitidas a dispensação; 
➢ Intercambialidade de medicamentos; 
➢ Escrituração ao sistema nacional de gerenciamento de produtos controlados 
(SNGPC), dentre outros. 
O sistema nacional de gerenciamento de produtos controlados (SNGPC) 
tem posse de uma abrangente responsabilidade de monitorar a dispensação de 
medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas, otimizando o processo 
de escrituração e promovendo favorecimento dinâmico as ações da vigilância 
sanitária. Os farmacêuticos precisam tomar uma atenção redobrada quando se fala 
em alguns pacientes especial como: Idosos: com o envelhecimento o organismo sofre 
algumas mudanças que acabam modificando os efeitos dos medicamentos, tais como 
(BISSON, 2007) com isso sempre os farmacêuticos devem questionar o uso se está 
sendo acompanhado, se está tomando as doses certas, se não está tendo algum 
efeito colateral, isso e muito importante ter esse feedback. 
Gestantes e lactantes: por estar passando por uma fase gestacional ou de 
lactante o organismo sofre algumas reações e precisamos ficar atento por se 
tratar de 2 pessoas mãe e bebê nunca se auto medicar, sempre orientar em procurar 
o médico e orientar de como usar o medicamento prescrito doses e horários, Crianças: 
principalmente nos primeiros anos de vidas tem uma reação bem diferentes aos 
medicamentos do que adultos pois estão sujeitas as intoxicações, com isso deve ser 
orientado a seguir as informações prescritas dose e períodos de uso. (Conselho 
Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2014). 
Com a diferenciação de intercambialidade as farmácias tiveram acesso a 
implantação dos genéricos ou similares com isso ela pode oferecer ao paciente a 
medicação que foi prescrita com um custo-benefício menor por se tratar de opções de 
laboratórios do mesmo medicamento e com isso a uma concorrência entre os 
laboratórios e tendo o valor do medicamento acessível para o paciente (NETO, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
O farmacêutico também tem como responsabilidade fazer a dispensação de 
medicamentos, sendo eles controlados ou não, orientando o paciente sobre como é 
feita a utilização do medicamento e para que ele foi prescrito. Essa atenção deve ser 
redobrada em caso de pacientes especiais como idosos, gestantes e crianças. O 
farmacêutico também deve se atentar ao dispensar medicamentos de controle 
especial, se atentar as receitas para cada tipo de medicação e ao o lançamento 
correto no SNGPC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANGONESI, Daniela; RENNÓ, Marcela Unes Pereira. Dispensação farmacêutica: 
proposta de um modelo para a prática. Ciência & Saúde 
BARROS, Wesley de Marce Rodrigues; DE CARVALHO, Tatiana Mello; RAMOS, 
Sandra Mara. ATENÇÃO FARMACÊUTICA: dificuldades encontradas para 
implantação em farmácias e drogarias. Revista Presença, v. 1, n. 1, p. 123-135, 
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BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia clínica & atenção farmacêutica. Manole, 
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LIMA, Rodrigo Queiroz et al. Intercambialidade entre medicamentos de referência 
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NETO, Luiz de Souza Lima et al. Processo de intercambialidade entre os 
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OLIVEIRA, Naira Villas Boas Vidal de et al. Atuação profissional dos farmacêuticos 
no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e 
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SANTOS, Daniel Santana; DE JESUS MORAIS, Yolanda. O farmacêutico clínico na 
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