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Especial EDIÇÃO Gui� Gestant� August 2021 Ômega 3 Vitamina E A Impo�tânci� d� um� bo� alimentaçã� Quando suplementar? Alimentos Fonte GODS Sumário 1. Introdução .................................................................... 03 2. Vitamina E ..................................................................... 04 2.1. Suplementação ........................................................ 06 2.2. Carência e Excesso ................................................. 07 2.3. Alimentos Fontes .................................................... 08 3. Ômega 3 ......................................................................... 10 3.1. Recomendações ...................................................... 11 3.2. Suplementação ........................................................ 12 3.3. Benefícios para Bebê ............................................. 14 3.4. Alimentos Fontes .................................................... 15 3.5. Carência e Excesso ................................................. 16 Introdução O guia para gestante apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre ingestão de alimentos que contêm Ômega 3 e Vitamina E, e suplementação desses nutrientes, com objetivo de promover conhecimento para todas as mulheres que estejam gestantes ou com pretensão de entrar no período gestacional. Almeja-se que este guia seja utilizado nas unidades de saúde, na casa das gestantes, em todo e qualquer espaço onde promovem atividades relacionadas à saúde gestacional, como centros comunitários, assistências sociais, sindicatos, locais de trabalho, etc... O foco desse material é promover a prevenção de eventuais consequências devido a necessidade desses nutrientes ou até mesmo o consumo excessivo, suas orientações poderão ser extremamente úteis para todas gestantes que estejam com carência ou excesso desses nutrientes. É imprescindível que nutricionistas adaptem as recomendações às condições especí�cas de cada pessoa. 02 03 GODS VITAMINA E Cientificamente conhecida como α- tocoferol, é um nutriente lipossolúvel responsável pela proteção das membranas celulares contra a peroxidação. Uma vez que as gorduras não são bem toleradas durante a gestação, por conta de sintomas como náuseas, vômitos e azia, pode ocorrer a diminuição da ingestão desses alimentos, o que leva à redução no consumo dessa vitamina. Ela é extremamente importante nos estágios iniciais da vida, desde a concepção até o desenvolvimento pós- natal. Durante a gestação, sua transferência placentária para o feto é limitada, tornando assim, o leite materno o responsável por suprir o recém-nascido com a necessidade dessa vitamina durante a lactação. Ela é extremamente importante nos estágios iniciais da vida, desde a concepção até o desenvolvimento pós-natal. 04 05 Suplementação de Vitamina E Carência e Excesso A suplementação da vitamina E não traz benefícios no período da gestação quando suplementada em gestantes saudáveis, sem deficiência dessa vitamina, e pode, eventualmente, ter efeitos danosos em função de efeitos pró-oxidativos. Na população neonatal, essa suplementação para redução de estresse oxidativo foi responsável pelo aumento de sepse e enterocolite necrotizante. Por isso, prevenir a possível deficiência de vitamina E de forma mais segura, seria através da suplementação materna, pois será liberada lentamente ao decorrer das mamadas, o que contribui para formação da reserva corpórea, já que a transferência placentária é limitada. Quanto ao excesso em recém-nascidos, em especial nos prematuros de muito baixo peso, tem sido relatada a ocorrência de enterocolite necrosante, insuficiência hepática, trombocitopenia e insuficiência renal, já a sua carência pode provocar a anemia hemolítica, a displasia broncopulmonar e disfunções neurológicas. 0706 Alimentos Fonte Vitamin� E As fontes mais comuns de vitamina E em alimentos naturais são: óleos vegetais de soja, canola, milho, girassol, linhaça, algodão, palma, gergelim, oliva, amendoim, gérmen de trigo; as margarinas de milho, soja e girassol; sementes como gergelim, girassol; as nozes, amêndoa, pecã, amendoim, castanha do Pará e grãos de cereais, milho e arroz. São considerados também fontes α-tocoferol, manga, mamão papaia, abacate, abóbora, ameixa seca, fígado, ovos e produtos lácteos. 0908 O Ômega-3 tem importante função na parte neurológica, formação da retina, desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. 3 Ômeg� Recomendações de Ômega 3 na Gestação As recomendações em relação ao consumo adequado de ácidos graxos essenciais são divergentes. Alguns autores afirmam que deve ser consumido cerca de 3% do total calórico ingerido; já outros autores afirmam ser até 10% da ingestão de energia composta por ácidos graxos poli-insaturados. (3). É sabido que crianças, principalmente, as mais jovens, não conseguem converter todo o DHA necessário ao seu desenvolvimento a partir do ácido alfa-linolênico devido à sua imaturidade enzimática. Nos seres humanos, o ácido alfa- linolênico (18:3n-3, AAL) é necessário para manter, sob condições normais, as funções cerebrais, as membranas celulares e a transmissão de impulsos nervosos. (2) Esses ácidos participam também da transferência de oxigênio atmosférico para o plasma sanguíneo, da síntese de hemoglobina e da divisão celular. 11 10 Suplementaçã� Na Gestação É importante no terceiro trimestre de gestação, é avaliando que a suplementação durante esse período seja mais benéfica para o desenvolvimento cerebral do que a suplementação no período pós-natal. Por esta razão, é muito importante ingerir as quantidades recomendadas de ómega- 3 durante a gravidez. Na amamentação, a concentração de DHA no leite materno depende das reservas da mãe, da ingestão e da síntese pelas glândulas mamárias, apesar de ser residual. A concentração no leite vai diminuindo à medida que a lactação prossegue, daí ser também necessário a suplementação durante a amamentação. A adequada ingestão de DHA é muito importante, especialmente nas crianças alimentadas exclusivamente por leite materno. Como alternativa à suplementação, podemos ter a fortificação de alimentos. Os ovos fortificados com ómega-3 são um exemplo disso. A elevada biodisponibilidade do ALA e do DHA no ovo leva ao aumento dos níveis de DHA nos consumidores, assim como a redução do rácio ómega-6/ómega-3. A fortificação do ovo é uma boa alternativa e um contributo significativo para se atingir a percentagem diária da ingestão recomendada para o DHA. Pessoas que não estão sob tratamento médico, e não tiveram a recomendação de um profissional de saúde para suplementar o ômega 3, recomenda-se que seu consumo seja feito por meio de alimentos naturalmente ricos nessa substância, e não por meio do consumo de suplementos alimentares. A recomendação de ingestão de lipídeos totais e ácidos graxos para a gestante assemelha-se ao sugerido a população geral, com a indicação de maior consumo de ômega 3. De acordo com Koletzko et al (2007), é recomendado durante a gestação, o consumo mínimo de 200mg/dia de DHA, quantidade a qual pode ser adquirida em uma ou duas porções por semana de peixes marinhos gordurosos, tais como arenque, cavala e principalmente, sardinha e salmão. Já Fao (2010), recomenda durante o período gestacional e de lactação, o consumo mínimo de 200mg/dia de DHA e 300mg/dia de DHA associado a EPA. Até o presente momento, não foram estabelecidas exigências quantitativas de valores quanto a ingestão de ácidos graxos do tipo ômega, principalmente ômega 3 e ômega 6, em gestantes, sendo admitido a variação entre 5:1 a 10:1 (SIMOPOULOS, 2002). Deve-se promover a ingestão de tais ácidos graxos do tipo ômega principalmente devido ao ao consumo inadequado de alimentos que servem como fonte de taisnutrientes na dieta, com a utilização suplementos alimentares, por exemplo, com óleos de peixes e/ou derivados, porém, o alto custo de tais complementos inviabiliza a utilização por gestantes de classes econômica menos favorecida (OLIVEIRA et al., 2015) (BOKOR et al., 2010. O consumo de Ômega-3 na gestação e no pós-natal tem influência positiva no desenvolvimento visual e do sistema nervoso do recém-nascido, influenciando também na inteligência e na intelectualidade do indivíduo na vida adulta. O Ômega-3 é importante também na prevenção e tratamento de diversas doenças com obesidade, doenças cardiovasculares, imunológicas, câncer de cólon, entre o outras; Indivíduos que não estão sob tratamento médico, e não tiveram a recomendação de um profissional de saúde para suplementar o ômega 3, recomenda-se que seu consumo seja feito por meio de alimentos naturalmente ricos nessa substância, e não por meio do consumo de suplementos alimentares. 1312 Esses ácidos podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal (óleo de canola, óleo de linhaça, nozes e vegetais de folha verde escura). Tanto o EPA quanto o DHA são encontrados em peixes (sardinha, hadoque, cavala, salmão, arenque entre outros). Mesmo considerando que o ácido alfa-linolênico, no ser humano, seja convertido em EPA e DHA, ainda não é conhecido qual porcentagem é convertida realmente, mas há estimativas de que seja bastante baixa, da ordem de 5% para EPA e 0,5% para DHA. (9,10). Em relação à concentração de Ômega-3, o consumo de peixe é altamente benéfico pelo fato de não haver necessidade de enzimas dessaturases, pois esse alimento já contém ácido eicosapentaenoico, substrato para produção de eicosanoides anti-inflamatórios (prostaglandinas 3, leucotrienos da série 5 e tromboxan). 14 15 ALIMENTOS FONTES Gestantes precisam ter mais cuidado com o consumo da suplementação que deve ser feita sob orientação médica ou de um nutricionista. O óleo, que é retirado da semente de linhaça, é extraído por meio de prensagem mecânica a frio é uma grande fonte de Ômega 3. As melhores fontes de ômega 3 são os peixes de água fria profunda, como a truta, o salmão e o atum. Outras fontes são o azeite de linhaça ou suas sementes, o abacate e o óleo de onagra, nozes, castanhas e pistaches são excelentes pois ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, como pressão alta, derrame e infarto. Além disso, os alimentos ricos em ômega 3 também promovem o bom funcionamento do cérebro, pois ajudam a melhorar a atenção, a memória e a concentração, assim como evitar doenças como a depressão. O consumo diário de ômega 3 durante a gravidez pode proporcionar diversos benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, já que esse nutriente favorece o desenvolvimento cerebral e visual do bebê, além de diminuir o risco de a mulher desenvolver depressão durante a gravidez e outras complicações. Benefícios para o bebê CARÊNCIA ÔMEGA 3 SIGA A ORIENTAÇÃO DO SEU OBSTETRA: Apesar de todos os benefícios que o ômega-3 na gestação proporciona, lembre-se sempre de que toda suplementação deve seguir orientação médica. EXESSO ÔMEGA 3 Podem causar o nascimento de prematuros, aparência da pele seca, com dificuldades de cicatrizar feridas, os níveis baixos de ômega também resultam em outras deficiências como: extremo cansaço, sem motivo aparente e que dificulta a produtividade diariamente; Aumento da probabilidade de desenvolver problemas cardíacos, principalmente agravando os casos de trombose; para organismos acometidos com patologias diversas a falta de ômega 3 influências para desenvolvimento de inflamações e infecções; maior chance de desenvolver obesidade. Pode diminuir a capacidade de coagulação sanguínea se consumido em excesso; pode levar à ocorrência de episódios hemorrágicos em determinados indivíduos. Isto ocorre devido às propriedades anticoagulantes do ômega 3. Ainda que o ômega 3 tenha o potencial de aumentar o HDL (colesterol bom) e reduzir os triglicérides, o excesso de ômega 3 no organismo está relacionado ao aumento do colesterol no sangue. https://www.youtube.com/watch?v=u0qepR80wQg 16 17 https://www.youtube.com/watch?v=u0qepR80wQg Angélica Soares | RA 3009814 Beatriz Fernandes Pinto | RA 2745582 Flávia Bejar| RA 2669758 Luana Campos | RA 2557065 Stefany Moreira | RA: 3254949 Rodrigo de Almeida | RA: 1432195
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