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NUTRI - TERAPIA NUTRICIONAL

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TERAPIA NUTRICIONAL - B (2023.SET)
1.1 - Terapia Nutricional: oral, enteral e parenteral
Ferramenta externa
1. 
Representa o conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do indivíduo por meio da nutrição enteral e parenteral. Este conceito é referente a:
C. 
Terapia nutricional.
Este é o conceito de terapia nutricional, ou seja, a terapia nutricional compreende um conjunto de procedimentos terapêuticos, com base no uso de nutrição enteral e de nutrição parenteral, implicando necessariamente a seleção, o preparo e a administração de fórmulas específicas, em local especialmente desenvolvido para este fim, sendo seu principal objetivo a recuperação do estado nutricional e a prevenção da desnutrição.
2. 
Trata-se de uma abordagem não invasiva para tratar a desnutrição ou atender pacientes em risco nutricional.
A. 
Uso de suplementos orais.
Utilizar suplementos nutricionais orais é uma forma não invasiva de buscar uma melhora na ingestão alimentar, fornecendo ao organismo um maior aporte de calorias e nutrientes, que irão colaborar para reduzir o risco nutricional ou auxiliar no combate a estados de depleção nutricional.
3. 
Refere-se a uma das indicações para a utilização de Terapia Nutricional Enteral: 
D. 
Ingestão por via oral inferior a 60% do preconizado.
Quando a ingestão por via oral não atinge 60% das necessidades nutricionais preconizadas para o paciente, há indicação do uso de nutrição enteral, justamente para evitar agravos à sua condição nutricional.
4. 
O uso de nutrição enteral pode ocasionar complicações aos pacientes, tais como: abscesso de septo nasal, sinusite aguda, rouquidão, fístula traqueoesofágica e ruptura de varizes esofágicas. Estas são consideradas:
B. 
Complicações mecânicas.
Estas ão complicações associadas à própria sonda, variando de acordo com o tipo e com a sua localização, podendo ocorrer erosão nasal e necrose, abscesso de septo nasal, sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite, esofagite, ulceração esofágica, estenose, fístula traqueoesofágica, ruptura de varizes esofágicas, obstrução da sonda, bem como saída ou migração acidental da sonda (tracionamento).
5. 
Caracteriza uma condição na qual há indicação para o uso de nutrição parenteral:
E. 
Paciente cirúrgico com desnutrição grave, em que a cirurgia não possa ser adiada.
Neste caso, é preciso nutrir rapidamente o paciente, de uma maneira que se garanta melhor absorção dos nutrientes oferecidos. Caso houvesse a possibilidade de adiamento da cirurgia, a nutrição enteral seria a primeira escolha para nutrir o paciente
1.2 - Fundamentos da Dietoterapia
Ferramenta externa
1. 
Selecione a alternativa que representa uma consideração fundamental na prática da dietoterapia.
A. 
A alimentação prescrita (dieta) deve ser o mais próximo possível do hábito alimentar do paciente.
É extremante importante que a dieta prescrita seja o mais próximo possível da alimentação habitual do paciente, pois isto irá facilitar a adesão ao tratamento dietoterápico.
2. 
Representam objetivos da dietoterapia:
B. 
Recuperar/manter o estado de saúde.
Estes representam um dos principais objetivos da dietoterapia, independente do indivíduo ao qual se destina.
3. 
Das alternativas que seguem, qual é a que se refere ao nível de assistência primário em nutrição?
C. 
Patologia de base sem cuidados dietoterápicos específicos e sem fatores de risco nutricional associados.
Os pacientes que são classificados no nível primário de assistência em nutrição apresentam patologia de base que não necessita de cuidados dietoterápicos específicos, além de não apresentarem, igualmente, fatores de risco nutricional.
4. 
A Resolução do CFN n° 600/2018 dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade.
Relativo à assistência nutricional e dietoterápica em hospitais e clínicas em geral, marque a alternativa correta
D. 
Em instituições onde há atendimento noturno, manter nutricionista para a assistência nutricional 24 (vinte e quatro) horas/dia ininterruptas, inclusive nos finais de semana e feriados.
A determinação está explícita na Resolução do CFN nº 600/2018, no anexo III, que define os parâmetros mínimos de referência para atuação do nutricionista.
5. 
Das alternativas listadas a seguir, qual é a que se refere às habilidades do nutricionista na área clínica?
E. 
Argumentação é importante para convencer o paciente a seguir o tratamento.
Para promover adesão do paciente ao tratamento dietoterápico, a argumentação é fundamental como habilidade a ser desenvolvida.
2.1 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia na Desnutrição Infantil (Marasmo e Kwashiorkor)
1. 
Qual alternativa descreve o marasmo?
C. 
Acomete, principalmente, crianças menores de 18 meses.
O marasmo mais frequentemente está associado a crianças menores de 18 meses, com ingestão alimentar inadequada, associada a infecções virais, bacterianas e parasitárias que produzem anorexia e reduzem a aceitação alimentar, levando à perda de peso.
2. 
É característica do Kwashiorkor:
A. 
Edema como resultado da baixa ingestão proteica.
O edema é resultado da ingestão proteica muito baixa, comparada ao teor de carboidratos da rotina alimentar, resultando em perda de nitrogênio.
3. 
São alterações encontradas em crianças desnutridas:
B. 
Níveis de insulina reduzidos.
No sistema hormonal, os níveis de insulina estão reduzidos, acarretando intolerância à lactose e à insulina.
4. 
Quando a criança desnutrida deve ser hospitalizada?
D. 
Quando o P/I for inferior a -3DP, associado à inapetência acentuada.
Quando o peso para a idade (P/I) for inferior a -3DP e houver inapetência associada e infecções, a criança deve ser encaminhada para internação o mais breve possível, a fim de recuperar seu estado nutricional e minimizar as consequências decorrentes desse problema de saúde.
5. 
Durante a fase de reabilitação, como deve ser a dieta do paciente desnutrido?
E. 
A criança deve estar apta para receber de 150 a 220Kcal/Kg/dia.
O fornecimento de energia de 150 a 220Kcal/Kg/dia e de 4 a 6g de proteína/Kg/dia garante a recuperação dos tecidos.
2.2 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Alergias e Intolerâncias Alimentares
Ferramenta externa
1. 
Quando há o diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca, qual o cuidado que o profissional de saúde deve ter com relação à exclusão do leite?
A. 
 Importante monitorar possíveis deficiências nutricionais.
Considerando-se que a dieta de eliminação pode causar desnutrição, é importante observar possíveis deficiências de vitamina (A, D, B1, B2, B5, B12) e minerais (cálcio, magnésio, selênio, zinco potássio e fósforo).
2. 
O diagnóstico de intolerância à lactose é realizado através do teste de tolerância à lactose (TTL). O que é possível afirmar com relação a esse teste?
E. 
A coleta da glicemia acontece no jejum, 30, 60 e 120 minutos. Quando o exame está alterado, o indivíduo tem má absorção de lactose.
O teste de tolerância à lactose utiliza a curva glicêmica, medida no jejum, 30, 60 e 120 minutos após a ingestão de 25 a 50g de lactose.
3. 
O que podemos afirmar com relação à terapia nutricional na intolerância à lactose?
D. 
 Uma pessoa com deficiência ontogenética da lactase pode tolerar uma quantidade de lactose por dia.
Normalmente, aceitam até 12,5g de lactose por dia (equivalente a 250ml de leite/dia), sem manifestações clínicas significativas.
4. 
Qual a diferença entre APLV e IL?
B. 
 Na APLV, tem-se uma reação de defesa do organismo e, na IL, tem-se a não absorção de um carboidrato.
A APLV é totalmente ligada às reações imunológicas, pois é o organismo defendendo-se de uma proteína não reconhecida por ele.
5. 
Com relação à doença celíaca, pode-se afirmar:
C. 
 A suscetibilidade ao glúten é variável entre os pacientes.
Por isso, atualmente, a legislação obriga a indústria e rotular como alimentos sem glúten quando o nível de prolamina detectado em sua composição é inferiora 10mg/100g.
3.1 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Endócrino: Diabetes Mellitus
1. 
Tipo de diabetes verificada entre 5 e 10% dos casos, caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, cujos principais sintomas são: polifagia, polidipsia, poliúria, perda de peso e muitos pacientes podem desenvolver cetoacidose.
C. 
Diabetes tipo 1.
O DM1 é o tipo menos prevalente de diabetes, podendo ser do tipo autoimune ou idiopático. As pessoas com DM1 apresentam a tríade clássica de sintomas, que são as “polis” (polifagia, poliúria e polidipsia), que podem estar associadas à perda de peso e fadiga. A cetoacidose também é frequentemente encontrada e acontece, muitas vezes, por ocasião do diagnóstico.
2. 
O diagnóstico de diabetes, por meio de glicose plasmática, pode ser definido a partir de quais parâmetros?
A. 
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL ou glicemia ≥ 200 mg/dL após 2 horas de ingestão de 75g de glicose (teste oral de tolerância à glicose), ou glicemia ≥ 200 mg/dL com a presença de sintomas clássicos.
Qualquer uma das três situações (isoladamente) é suficiente para definir o diagnóstico de diabetes.
3. 
Complicação microvascular crônica tardia é a mais frequente do diabetes e pode ser evidenciada no DM2, muitas vezes no momento do diagnóstico, enquanto que no DM1 geralmente aparece cinco anos ou mais após o diagnóstico.
E. 
Neuropatia diabética.
Das complicações crônicas microvasculares, o comprometimento do sistema nervoso periférico é uma das manifestações clínicas mais frequentes, afetando entre 40 e 50% dos indivíduos com DM2 e em menor frequência no DM1.
4. 
Relativo aos carboidratos na terapia nutricional do diabetes, é correto afirmar que:
D. 
A ingestão dietética de carboidratos para pessoas com diabetes segue recomendações semelhantes às definidas para a população em geral, respeitando concentrações entre 45 e 60% em relação ao VET proposto.
Não há necessidade de restringir a oferta de carboidratos na alimentação de pessoas com diabetes, visto que esse componente alimentar deve oferecer a maior parte da energia necessária às demandas.
5. 
As fibras representam um importante componente alimentar no controle glicêmico e metabólico. As fibras solúveis apresentam efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo dos lipídios, enquanto as insolúveis agem contribuindo para a saciedade e o controle de peso, além da preservação da saúde intestinal. Além disso, elas auxiliam na estabilização da glicemia, fazendo com que a glicose seja absorvida de maneira mais equilibrada. Atualmente, quais são as recomendações de consumo de fibras para a população com diabetes?
B. 
Um mínimo de 14 g/1.000 kcal (geral) e cerca de 30 a 50 g/dia para os indivíduos com DM2.
Devido aos efeitos benéficos e cientificamente comprovados do consumo de fibras, atualmente, as Associações Canadense e Americana de Diabetes recomendam um consumo maior de fibras para a população com DM2 comparada à população geral: cerca de 30 a 50 g por dia, sendo que a recomendação mínima é de 14 g/1.000 kcal (recomendação em geral para portadores de DM).
3.2 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Endócrino: Obesidade e Cirurgia da Obesidade
1. 
Hormônio que está diretamente envolvido na fisiopatologia da obesidade, sendo que a sua ausência provoca aumento considerável do apetite, induzindo ao ganho de peso. Selecione a alternativa correspondente a esta descrição.
C. 
Leptina.
Trata-se do hormônio produzido no tecido adiposo. A palavra que o origina, leptos, do latim, significa “magro”.
Tal hormônio reduz o apetite e está relacionada com o gasto energético, com o metabolismo de glicose e com a influência nas funções endócrinas do pâncreas. Altos níveis de leptina reduzem a ingestão alimentar, enquanto baixos níveis induzem a hiperfagia (ingestão excessiva de alimentos).
2. 
Refere-se ao principal objetivo da intervenção nutricional no tratamento clínico da obesidade:
D. 
Reduzir a gordura corporal para um nível que seja acompanhado de melhora no estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos e complicações.
Além disto, espera-se, como resultado, que os indivíduos alcancem e mantenham o peso adequado, com IMC dentro dos limites da normalidade. O objetivo primordial sempre deverá ser a melhora da condição clínica e a redução dos riscos associados à obesidade.
3. 
Representam valores calóricos de dietas para mulheres que frequentemente induzem à perda de peso, independentemente de sua composição em macronutrientes:
A. 
1.200 a 1.500 kcal/dia.
Estudos populacionais mostraram que estes valores, quando atribuídos à alimentação para o sexo feminino (adultas), resultaram em redução ponderal, independente do percentual de macronutrientes.
4. 
Trata-se de uma das indicações formais para a cirurgia bariátrica em indivíduos com 18 a 65 anos de idade:
E. 
IMC > 40 kg/m2, desde que haja comprovação e documentação de que os pacientes não conseguiram perder peso ou manter a perda de peso, apesar de cuidados médicos apropriados realizados regularmente há, pelo menos, dois anos.
Este valor de IMC representa a indicação clássica para a cirurgia bariátrica, sem a necessidade de outras condições/situações associadas.
5. 
No pós-operatório de cirurgia bariátrica, o protocolo de progressão da dieta alimentar depende do tipo de cirurgia realizada (técnica cirúrgica). Porém, como regra geral, deve-se observar:
B. 
Que o paciente realize pequenas refeições balanceadas, diversas vezes ao dia, sem a ingestão simultânea de líquidos.
Independente da técnica cirúrgica empregada, estas considerações devem ser seguidas para a progressão alimentar.
4.1 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Endócrino: Síndrome de Cushing
1. 
É possível afirmar sobre a Síndrome de Cushing:
C. 
c) Pode ter etiologias endógenas e exógenas.
A Síndrome de Cushing pode ser causada pelo uso de glicocorticoide exógeno ou pela produção endógena excessiva de esteroides suprarrenais, especialmente o cortisol.
2. 
Quais são as manifestações clínicas mais marcantes da Síndrome de Cushing em adultos?
D. 
d) Fáceis em lua-cheia e estrias violáceas (com mais de 1 cm de espessura).
Fáceis de lua-cheia e estrias violáceas com mais de 1 cm de espessura são manifestações que levam à avaliação laboratorial, para complementação do diagnóstico. Além disso, virilização, irregularidade menstrual, transtornos psiquiátricos, dislipidemia e diabetes são outras características que podem surgir.
3. 
São manifestações clínicas da Síndrome de Cushing características das crianças:
E. 
e) Ganho de peso e redução da velocidade de crescimento.
Em crianças, há ganho de peso com redução da velocidade de crescimento. E as estrias violáceas nem sempre estão presentes. Outro ponto de diferença entre crianças e adultos é que na faixa pediátrica a obesidade geralmente não é do tipo centrípeto, mas sim generalizada. O que eleva a suspeita de SC em crianças é a pubarca precoce.
4. 
Como é realizado o diagnóstico de Síndrome de Cushing?
A. 
a) Presença de manifestações clínicas e realização de exames laboratoriais (sendo dois ou mais resultados alterados).
Será realizado diagnóstico pela presença de manifestações clínicas que sugiram hipercortisolismo associadas a exames laboratoriais que confirmem a hipersecreção de cortisol. É necessário que dois ou mais testes estejam alterados para a realização do diagnóstico sindrômico.
5. 
Caso o paciente com diagnóstico de Síndrome de Cushing apresente hipertensão arterial concomitante, o que o nutricionista deve recomendar?
B. 
b) Orientar sobre a importância da leitura do rótulo dos alimentos industrializados para evitar alimentos com elevado teor de sódio.
A leitura dos rótulos é importante artifício para verificação da quantidade de sódio dos produtos, evitando-se a compra de alimentos com alto percentual de sódio (mais de 400 mg de sódio por 100 g ou 100 ml).
4.2 - Patologia da Nutrição e Dietoterapia nos Erros Inatos do Metabolismo (Fenilcetonúria e Galactosemia)1. 
O que fenilcetonúria e galactosemia possuem em comum?
B. 
 Ambas podem ser tratadas com dieta.
Na fenilcetonúria, a dieta consiste em oferecer fórmulas lácteas metabólicas isentas de fenilalanina, além da exclusão dos alimentos ricos em proteína de origem animal e vegetal. Já na galactosemia, oferta-se fórmula de isolado de soja e monitora-se o teor de galactose em alimentos.
2. 
São características da fenilcetonúria:
A. 
 O acúmulo de fenilalanina resulta em produtos que são eliminados do organismo.
A deficiência enzimática causa acúmulo de fenilalanina, resultando em heperfenilalaninemia e levando a anormalidades no metabolismo. Por via metabólica alternativa, são produzidos fenilcetoácidos (ácido fenilpirúvico, fenilático e fenilacético) excretáveis na urina (por isso o nome fenilcetonúria).
3. 
O que podemos afirmar sobre a terapia nutricional na fenilcetonúria?
C. 
 Além de oferecer fórmulas lácteas isentas de fenilalanina, deve-se monitorar a ingestão de alimentos fontes desse aminoácido.
Excluem-se alimentos ricos em proteína de origem animal e vegetal e aspartame. Frutas, vegetais e outros alimentos (com baixo teor de proteína) podem ser oferecidos, desde que se conheça exatamente o conteúdo de fenilalanina.
4. 
O que podemos afirmar sobre a galactosemia?
D. 
 As crianças que iniciam com sucção insuficiente, baixo ganho de peso e icterícia podem ser investigadas para galactosemia.
Além do baixo ganho de peso, icterícia e sucção insuficiente, outros sintomas como letargia, hipotonia, hipoglicemia e alterações hepatocelulares devem ser investigadas.
5. 
O que podemos afirmar sobre a terapia nutricional na galactosemia?
E. 
 Para que a restrição de galactose seja efetiva, a leitura dos rótulos é fundamental.
Para que a restrição de galactose seja efetiva, a leitura dos rótulos de alimentos industrializados é fundamental, principalmente na época da introdução da alimentação complementar.
Na indústria alimentícia e farmacêutica, o leite é adicionado a muitos produtos e em medicamentos. Alimentos que contenham lactose (descritos como leite seco sólido não gorduroso, caseína, soro de leite ou soro de leite sólido) devem ser excluídos. Alimentos que contenham lactato, ácido láctico e lactoalbumina são seguros para incluir na dieta.
Conteúdo Complementar
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Cardiovascular: HAS
1. 
Alguns cuidados devem ser tomados durante a medição da pressão arterial a fim de que se obtenha a medida mais correta possível. Fazem parte destas recomendações:
C. 
O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
Além disso, o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
2. 
Como é classificada a condição onde o paciente apresenta pressão arterial sistólica entre 121 e 139 mmHg e/ou pressão arterial diastólica entre 81 e 89 mmHg?
A. 
Pré-hipertensão.
Estes pacientes necessitam de acompanhamento periódico, pois têm maior chance de tornarem-se hipertensos
3. 
Na avaliação clínica do paciente, fazem parte do exame físico:
B. 
Dados antropométricos.
Como peso, altura e circunferência abdominal.
4. 
Sobre o controle de peso como parte do tratamento para HAS, podemos dizer que:
E. 
Mesmo pequenas reduções de peso podem impactar significativamente sobre a PA.
Além de melhorar outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como perfil lipídico, e intolerância à glicose.
5. 
Quais dos fatores dietéticos citados abaixo têm o seu consumo relacionado com aumento da pressão arterial?
D. 
Sódio.
O excesso do consumo de sódio aumenta a pressão arterial. Por isso, a dietoterapia baseia-se em dieta hipossódica, sendo que o fundamental é excluir, sobretudo, alimentos processados da dieta, além de controlar o sal que é adicionado à alimentação.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Cardiovascular: Síndrome Metabólica
1. 
A Síndrome Metabólica (SM) tem sido alvo de muitos estudos nos últimos anos. Ela pode ser definida como um grupo de fatores de risco inter-relacionados, de origem metabólica, que diretamente contribuem para o desenvolvimento de doença cardiovascular (DCV) e/ou diabetes do tipo 2. Quais são os dois principais fatores que estão relacionados ao surgimento da SM?
C. 
 Obesidade abdominal e resistência à insulina.
Ainda não está estabelecido se há uma causa única ou múltiplas causas para o desenvolvimento da SM, entretanto, sabe-se que a obesidade abdominal e a resistência à insulina parecem ter um papel fundamental na origem desta síndrome.
2. 
Dentre os critérios para a definição de SM, qual é considerado como fundamental e imprescindível para o diagnóstico e que deve estar presente?
B. 
 Circunferência abdominal acima dos valores preconizados.
Destes critérios, a circunferência abdominal representa condição fundamental para compor o diagnóstico da SM, associada a dois outros componentes. Ou seja, a presença de adiposidade central (ou visceral) é o ponto-chave para a definição de SM, justamente por ser esse o tipo de distribuição de gordura corporal que representa fator de risco cardiometabólico.
3. 
São considerados comportamentos básicos para a prevenção primária da SM:
D. 
 Alimentação adequada e atividade física.
A adoção precoce por toda a população de estilos de vida relacionados à manutenção da saúde, como alimentação adequada e prática regular de atividade física, preferencialmente desde a infância, é componente básico da prevenção da SM.
4. 
Quanto à abordagem nutricional na SM, O plano alimentar deve fornecer um valor energético (VET) compatível com a obtenção e/ou manutenção de peso corporal desejável. Ele deve ser individualizado e prever uma redução de peso sustentável, que corresponda a:
A. 
 5% a 10% de peso corporal inicial.
Estes são os percentuais que devem ser buscados como meta terapêutica para os indivíduos com sobrepeso ou obesidade.
5. 
Na conduta nutricional, além do controle do tipo de gorduras, limitação na ingestão de sal, maior aporte de fibras, frutas, verduras, legumes e cereais integrais, existem recomendações complementares de alimentação, que parecem auxiliar no controle da resistência à insulina e dos níveis pressóricos. Quais são essas recomendações complementares?
D. 
 Quanto à forma de preparo dos alimentos, preferir os grelhados, assados, cozidos no vapor ou até mesmo crus.
Esta é uma estratégia para reduzir a oferta calórica (utilização de menos gordura), que está incluída na dietoterapia da SM.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Cardiovascular: Dislipidemia
 
· 
1. 
São funções do colesterol:
B. 
Ser precursor da vitamina D.
Além de ser precursor de hormônios esteroides e ácidos biliares, entre outras funções.
2. 
Quantos átomos de carbono contém a cadeia do ácido graxo saturado mirístico?
E. 
14.
Sim, sendo encontrado no leite e seus derivados, por exemplo.
3. 
São fontes de ômega-3:
D. 
Peixes de águas muito frias e profundas.
Tais como: salmão, sardinha, cavala e arenque.
4. 
Qual o papel da lipoproteína HDL?
C. 
Participar do transporte reverso do colesterol.
Quando o colesterol presente nos tecidos periféricos é levado de volta ao fígado para sua reutilização.
5. 
São recomendações da AHA para o tratamento das hipercolesterolemias:
A. 
<7% das calorias totais da dieta devem advir dos AG saturados.
Enquanto a quantidade total de gordura da dieta não deve ultrapassar 35% das calorias da dieta.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Cardiovascular: Insuficiência Cardíaca e transplante cardíaco
· 
1. 
Representam as manifestações clínicas mais frequentes da IC:
B. 
Dispneia, edema e fadiga.
O paciente acometido por IC frequentemente apresenta esses sintomas.
2. 
Acomete as classes funcionais mais avançadas da IC e pode ser definida quando há uma perda maior que 6% do peso do corporal habitual, não intencional e não edematosa, envolvendo a depleção de massa corporal magra(incluindo órgãos vitais, como o próprio miocárdio) e uma diminuição da competência imunológica.
C. 
Caquexia cardíaca.
Considerada como uma síndrome de desnutrição grave, a caquexia cardíaca ocorre habitualmente em pacientes com insuficiência cardíaca em classe funcional III ou IV e envolve importante depleção de massa muscular, além de diminuir a capacidade imunológica.
Pode ser definida na presença de perda ponderal maior que 6% do peso do corporal habitual, ou perda de peso ≥ a 5% em período menor < 12 meses ou IMC < 20 kg/m2, associadas a pelo menos três dos seguintes critérios:
1) diminuição da força muscular, 2) fadiga, 3) anorexia, 4) redução do índice de massa livre de gordura e 5) anormalidades bioquímicas como inflamação, anemia ou redução da concentração sérica de albumina.
3. 
Quanto à conduta nutricional na IC, como deve ser a oferta calórica?
A. 
28 kcal/kg de peso para pacientes eutróficos e 32 kcal/kg de peso para pacientes em estado de depleção nutricional.
Esses valores proporcionam aporte calórico adequado para os pacientes com IC, sem falta ou excesso.
4. 
Representa uma das bases do tratamento dietético para pacientes com IC:
E. 
Restringir sódio.
A restrição de sódio continua sendo uma das bases do tratamento dietético dos pacientes com IC. Esta restrição é variável, dependendo da classe funcional da doença e da situação clínica do paciente. Como regra, utiliza-se de 2 a 3 g de sódio dia, principalmente nos estágios mais avançados da doença e na ausência de hiponatremia ou na dificuldade para alimentação com baixo teor de sódio.
5. 
No transplante cardíaco, o paciente pode apresentar diversas comorbidades, tais como: dislipidemia, diabetes, HAS, osteoporose e obesidade, que irão necessitar de intervenção nutricional específica, além daquelas destinadas ao pós-operatório propriamente dito. Essas comorbidades podem se desenvolver em decorrência de:
D. 
Uso de fármacos imunossupressores.
Destaca-se que o uso de fármacos (imunossupressores) para prevenir a rejeição ao enxerto acontecerá por toda a vida e são vários os efeitos adversos de tais medicamentos: sobrepeso/obesidade, retenção de líquidos, dislipidemias, resistência à insulina (intolerância à glicose), depleção de cálcio, zinco e vitamina D, fazendo com o paciente possa desenvolver diversas comorbidades no pós Tx (dislipidemia, diabetes, HAS, osteoporose, obesidade) em consequência do uso dos imunossupressores. Dessa forma, a dietoterapia precisará ser adaptada a essas novas condições, inclusive com medidas preventivas ao seu desenvolvimento.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Renal: Insuficiência Renal Crônica – Tratamento conservador e dialítico
1. 
Sobre a Insuficiência Renal Crônica (IRC), podemos dizer que:
A. 
Trata-se de uma síndrome clínica, que acontece em função da perda lenta e progressiva das funções renais.
Além disso, essa perda progressiva da função renal é irreversível.
2. 
Quais são as manifestações clínicas da síndrome urêmica sobre o sistema gastrintestinal?
C. 
Soluços, anorexia, náuseas, vômitos e hemorragia digestiva.
Além de epigastralgia, salivação, hálito urêmico e diarreia.
3. 
Quais as limitações do uso da contagem total de linfócitos como parâmetro do estado nutricional do paciente com IRC?
B. 
Está aumentada nas infecções agudas virais.
E também diminui nas doenças relacionadas à deficiência do sistema imunológico e com o uso de corticoides.
4. 
São características da dietoterapia no tratamento conservador da IRC:
D. 
De modo geral, as necessidades energéticas para pacientes nesta fase são muito semelhantes às de indivíduos saudáveis com atividade física leve.
A recomendação é de 35 kcal/kg/dia.
5. 
Sobre a conduta nutricional adequada no tratamento dialítico da IRC:
E. 
Pacientes em CAPD tem uma grande perda diária de proteínas, sendo necessária a prescrição de 1,3 g/kg/dia de proteína para diminuir a possibilidade de balanço nitrogenado negativo.
E 50% destas proteínas devem ser de alto valor biológico.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Renal: Síndrome Nefrótica e Nefrítica
1. 
A síndrome nefrítica é a condição clínica em que os glomérulos renais sofrem uma série de distúrbios que alteram a filtração do sangue e, como consequência, a composição da urina. Uma peculiaridade dessa síndrome que a diferencia da síndrome nefrótica é:
C. 
c) Inflamação dos glomérulos.
Uma peculiaridade dessa síndrome refere-se ao conjunto de sintomas característicos de inflamação dos glomérulos renais e justamente a presença de inflamação é que representa o diferencial no diagnóstico.
2. 
Na síndrome nefrótica, existe grande perda de proteína na urina (proteinúria), habitualmente em associação com níveis reduzidos de proteína no sangue. Além disso, há um aumento da concentração de colesterol sérico e presença de edema. Qual o valor de proteinúria é considerado para o diagnóstico da síndrome nefrótica em adultos?
A. 
a) Superior a 3,5 g nas 24 horas.
Este valor de proteinúria é indicativo de síndrome nefrótica no adulto.
3. 
A abordagem nutricional na síndrome nefrítica é composta, basicamente, por:
B. 
b) Restrição de proteínas e sódio.
Essa conduta é adotada sempre que necessário, até que a função renal seja reestabelecida. Porém, não existem valores específicos para tais restrições e os mesmos devem ser adaptados conforme a gravidade do quadro clínico (observar o nível de função renal).
4. 
Na síndrome nefrótica, a oferta calórica deve ser adequada para manter o equilíbrio energético e evitar o uso das proteínas para síntese e reparação tecidual. Qual deve ser o aporte calórico para adultos, quando se objetiva a manutenção de peso?
E. 
e) 30 a 35 kcal/kg/dia.
Para a manutenção do peso corporal são estimadas cerca de 30 a 35 kcal/kg/dia para adultos.
5. 
Quanto de proteína e de sódio, respectivamente, deve ser oferecido ao paciente adulto com síndrome nefrótica?
D. 
d) 0,8 a 1 g/kg peso seco/dia; 3 g ao dia.
Esses valores de proteína e sódio, respectivamente, são os preconizados para tratar a síndrome nefrótica no adulto, pois auxiliam na reversão do quadro clínico e preservam a função renal.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia nas Enfermidades do Sistema Pulmonar: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
1. 
É característico da bronquite crônica:
B. 
b) Pacientes com bronquite crônica geralmente são descritos como “inchados azulados”.
Isso se dá em função da cianose e do edema das extremidades.
2. 
Trata-se de um fator de risco individual para a DPOC:
D. 
d) Prematuridade.
Outros fatores individuais são: deficiência de alfa-1 antitripsina, deficiência de glutationa transferase, alfa-1 anqtiquimiotripsina, hiper-responsividade brônquica e desnutrição, por exemplo.
3. 
Sobre a antropometria do paciente com DPOC, podemos dizer que:
E. 
e) Para pacientes com DPOC, são sugeridos pontos de corte do IMC diferentes daqueles propostos pela Organização Mundial da Saúde para a população adulta em geral.
Para pacientes com DPOC, a eutrofia é estabelecida como aquela em que o IMC esteja entre 22 e 27 kg/m², a desnutrição é definida por um IMC < 22 kg/m², e a obesidade é definida por um IMC > 27 kg/m².
4. 
Qual a conduta nutricional adequada para pacientes com DPOC?
A. 
a) A suplementação nutricional só é indicada quando a alimentação oral for insuficiente.
Nesses casos, ela pode ser combinada com o uso de esteroides anabolizantes e fazer parte de um programa de reabilitação pulmonar.
5. 
Qual das alternativas consiste em uma estratégia nutricional para pacientes com sintoma de anorexia na DPOC?
C. 
c) Adicionar manteiga, margarina, maionese, creme de leite, entre outros, na alimentação.
O objetivo é aumentar o valor calórico dos alimentos.
Patologia da Nutrição e Dietoterapia na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
1. 
Qual é uma das características do estágio final na SIDA?
D. 
Contagem de células CD4 < 200 células/mm³.
Correto. E da sintomatologia fazem parte: doenças neurológicas, infecções oportunistas, tumores, etc.
2. 
Qual é uma das alterações metabólicasdecorrentes da SIDA?
A. 
Hipermetabolismo.
Correto. O aumento do gasto energético pode representar em um aumento da taxa metabólica basal de 9 a 12% em pacientes em condições estáveis e 29% naqueles com infecção secundária.
3. 
São características da lipodistrofia:
C. 
Aumento da gordura dorso cervical.
Correto. Sendo esta conhecida como “corcunda de búfalo”.
4. 
Na avaliação nutricional do paciente com SIDA, o exame físico corresponde a:
E. 
Avaliação da pele e das unhas.
Correto. Essa avaliação tem o objetivo de detectar indícios de deficiências nutricionais.
5. 
“Preferir alimentos mais condimentados com ervas e temperos, sem aumentar a quantidade de sal habitual” é uma orientação dietética para ser dada a pacientes que estão apresentando qual sintoma?
B. 
Pacientes com mudança de sensação do gosto.
Correto. Além disso, suco de laranja, limonada, picles, vinagre e limão também podem intensificar o sabor dos alimentos, por exemplo.

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