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Etapas e Estágios da Despesa. AFO. ORÇAMENTO PÚBLICO

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Etapas e Estágios da Despesa
Etapas e Estágios da Despesa
MCASP. Etapas da Despesa Orçamentária: Planejamento e Execução
♦ Para realizar uma despesa pública, a autoridade competente deve proceder, sucessivamente, às etapas de fixação, programação financeira, empenho, liquidação e pagamento;
♦ O planejamento da despesa é composto por quatro fases: fixação da despesa, descentralização de créditos orçamentários, programação orçamentária e financeira e licitação;
♦ A realização de despesa é composta por três fases: empenho, liquidação e pagamento;
MCASP. ESTÁGIOS DA ETAPA DE “PLANEJAMENTO DA DESPESA”
4.4.1. Planejamento 
A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação.
 
1) Fixação da Despesa
♦ CUIDADO! Se a banca falar em "legislação em vigor", "de acordo com a Lei n. 4320/64", entenda que ela está se referindo apenas aos estágios de EXECUÇÃO (Empenho, Liquidação e Pagamento). Portanto, quando a questão afirma que a fixação da despesa é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor, entenda que essa abordagem não é a mais correta conforme preconiza a Lei nº 4.320/1964, porquanto, como dissemos, essa lei prevê apenas os estágios de EXECUÇÃO da despesa. É o MCASP que faz essa distinção entre fases de fixação/planejamento e execução da despesa.
♦ A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idealizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, NÃO é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.
♦ Até a fase de FIXAÇÃO, nenhum dos estágios da despesa pública terá sido executado (realizado), até porque a FIXAÇÃO é o primeiro estágio!
	
♦ São estágios da Despesa: FELP
1.Fixação (publicação da LOA)
2.Empenho
3.Liquidação
4.Pagamento
♦ No caso de o Poder Legislativo ter aprovado a lei orçamentária anual antes do início do exercício financeiro, nenhum dos estágios da despesa pública terá sido EXECUTADO até o momento da fixação da despesa.
♦ O Estágio Fixação da despesa ocorre na Etapa de Planejamento a qual é composta pelos seguintes estágios: fixação, descentralização de créditos orçamentários, programação orçamentária / financeira e licitação. Em seguida, há a Etapa de Execução composta pelos seguintes estágios: empenho, liquidação e pagamento. A fase de Fixação não se encontra na Etapa de Execução, mas sim na Etapa de Planejamento. Portanto, até a fase da licitação, há apenas o planejamento da despesa pública. Assim, conclui-se que a execução da despesa inicia-se com a fase de empenho;
4.4.1.1. Fixação da Despesa 
A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. 
A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo. 
Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. 
O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.
LRF, Art. 16
Da Despesa Pública
SEÇÃO I
Da Geração da Despesa
LRF, Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.
LRF, Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:
I – adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;
II – compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.
§ 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.
§ 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4o As normas do caput constituem condição prévia para:
I – empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou
execução de obras;
II – desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o
do art. 182 da Constituição.
 
2) Descentralizações ou Movimentações de Créditos Orçamentários
♦ Execução orçamentária ≠ Execução Financeira;
♦ Crédito Orçamentário ≠ Recurso Financeiro
“Crédito orçamentário (SOF) é limite de cartão de crédito; já o recurso financeiro (STN) é o dinheiro com o qual irei pagar a fatura do cartão”.
Execução orçamentária relaciona-se com realização do orçamento aprovado (CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO); já execução financeira relaciona-se com pagamento de obrigações já contraídas (RECURSO FINANCEIRO).
♦ Diferença entre Provisão e Destaque: são movimentações de créditos orçamentários.
Provisão == > Interno
Destaque == > Externo
♦ Diferença entre Repasse e Sub-repasse: são movimentações de recursos financeiros
Sub-repasse == > interno
Repasse == > externo 
4.4.1.2. Descentralizações de Créditos Orçamentários 
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. 
As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois: 
a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e 
b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. 
Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque. 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 
A execução de despesas da competência de órgãos e unidades do ente da Federação poderá ser descentralizada ou delegada, no todo ou em parte, a órgão ou entidade de outro ente da Federação, desde que não haja legislação contrária e demonstre viabilidade técnica.
Tendo em vista o disposto no art. 35 da Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, a execução de despesas mediante descentralização a outro ente da Federação processar-se-á de acordo com os mesmosprocedimentos adotados para as transferências voluntárias, ou seja, com realização de empenho, liquidação e pagamento na unidade descentralizadora do crédito orçamentário e inclusão na receita e na despesa do ente recebedor dos recursos-objeto da descentralização, identificando-se como recursos de convênios ou similares. 
Ressalte-se que ao contrário das transferências voluntárias realizadas aos demais entes da Federação que, via de regra, devem ser classificadas como operações especiais, as descentralizações de créditos orçamentários devem ocorrer em projetos ou atividades. Assim, nas transferências voluntárias devem ser utilizados os elementos de despesas típicos destas, quais sejam 41 – Contribuições e 42 – Auxílios, enquanto nas descentralizações de créditos orçamentários devem ser usados os elementos denominados típicos de gastos, tais como 30 – Material de Consumo, 39 – Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, 51 – Obras e Instalações, 52 – Equipamentos e Material Permanente, etc.
3) Programação Orçamentária e Financeira 
♦ É na “Programação Orçamentária e Financeira” que se pode ter bloqueio de recurso numa possível frustração de receita == > Limitação De Empenho e Movimentação Financeira;
4.4.1.3. Programação Orçamentária e Financeira 
A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando ao ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. 
Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com objetivo de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados. 
A LRF definiu procedimentos para auxiliar a programação 
orçamentária e financeira nos arts 8º e 9º: 
LRF, Art. 8º, Caput. Poder Executivo. Programação Financeira e Cronograma De Execução Mensal De Desembolso
LRF. Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas 
LRF, Art. 8º, Caput. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea “c” do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 
LRF, Art. 8º, Parágrafo único. Recursos Legalmente Vinculados a Finalidade Específica
LRF, Art. 8º, Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
♦ A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a limitação de empenho não implica a desvinculação dos recursos previamente vinculados a finalidade específica.
LRF, Art. 9º. Limitação de Empenho e Movimentação Financeira
LRF, Art. 9º, Caput. Poderes e Ministério Público ‘Por Ato Próprio’
LRF, Art. 9º, Caput. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os PODERES e o MINISTÉRIO PÚBLICO promoverão, POR ATO PRÓPRIO e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
♦ A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, o referido ato NÃO pode ser publicado em qualquer momento da execução, a critério do Poder Executivo, mas ao final de um bimestre, por ato próprio dos Poderes e do Ministério Público;
♦ A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, NÃO cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.
LRF, Art. 9º, § 1º. Restabelecimento da Receita Prevista Integral ou Parcial. Recomposição Proporcional
LRF, Art. 9º, § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que PARCIAL, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma PROPORCIONAL às reduções efetivadas.
♦ A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a Recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, não depende do restabelecimento INTEGRAL da receita, pois pode ser PARCIAL;
LRF, Art. 9º, § 2º. Não serão objeto de limitação as despesas (...)
LRF, Art. 9º, § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 
♦ A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, é vedada a limitação de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente;
LRF, Art. 9º, § 3º. Ação do Poder Executivo na Inércia dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público
LRF, Art. 9º, § 3º. No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 
LRF, Art. 9º, § 4º
LRF, Art. 9º, § 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. 
LRF, Art. 9º, § 5º
LRF, Art. 9º, § 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.
4) Licitação. Processo de Licitação e Contratação 
4.4.1.4. Processo de Licitação e Contratação
 
O processo de licitação compreende um conjunto de procedimentos administrativos que objetivam adquirir materiais, contratar obras e serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como fazer concessões de serviços públicos com as melhores condições para o Estado, observando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e de outros que lhe são correlatos. 
A Constituição Federal de 1988 estabelece a observância do processo de licitação pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme disposto no art. 37, inciso XXI: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...]
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
A Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabelecendo normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações.
MCASP. ESTÁGIOS ETAPA DE EXECUÇÃO OU REALIZAÇÃO DA DESPESA 
♦ Quando o CESPE tratar dos estágios dadespesa, devemos considerar que se refere apenas à fase da EXECUÇÃO. Ex.: O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentária para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa.
♦ A realização de despesa é composta por três fases: empenho, liquidação e pagamento;
4.4.2. Execução 
A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. 
 5) Empenho 
♦ Empenho é ato ADMINISTRATIVO que CRIA a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
♦ Empenho é ato ADMINISTRATIVO – (NÃO contábil) - que CRIA – (NÃO registra) - a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
Empenho de Despesa. Lei 4320/64, Art. 58
CAPÍTULO III
Da Despesa
Lei 4320/64, Art. 58. O Empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)
♦ Na liquidação de uma despesa, NÃO ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira. A redução do crédito disponível ocorre no momento do EMPENHO da despesa. Enquanto que a redução da disponibilidade financeira ocorrerá no momento do PAGAMENTO. Geralmente, considerando apenas as óticas orçamentária e patrimonial, os lançamentos (que estão simplificados, para fins didáticos) são os seguintes:
Exemplo de despesa em que o fato gerador ocorre no momento da liquidação:
♦ “Pendente ou não de Implemento De Condição”: No caso de Amortização Da Dívida, não há pendência de condição, pois a obrigação já foi contraída; já no caso de uma construção, precisa-se de uma licitação. Nesse caso, há implemento de condição que é a licitação;
Exemplo de pendência: processo licitatório (ainda vai acontecer!).
Na licitação, precisa-se de crédito orçamentário. Porém, há caso em que uma licitação vai ser concluída e não há crédito orçamentário, por causa de limitação de empenho (bloqueio de recurso: frustração de arrecadação. Com isso, Na etapa de planejamento pode ocorrer o PRÉ-EMPENHO que resguarda o crédito da licitação antes de ela ser concluída. Esse pré-empennho não está na fase de execução, está na fase de planejamento.
♦ CUIDADO! Se a banca falar em "legislação em vigor", "de acordo com a Lei n. 4320/64", entenda que ela está se referindo apenas aos estágios de EXECUÇÃO (Empenho, Liquidação e Pagamento). Portanto, quando a questão afirma que a fixação da despesa é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor, entenda que essa abordagem não é a mais correta conforme preconiza a Lei nº 4.320/1964, porquanto, como dissemos, essa lei prevê apenas os estágios de EXECUÇÃO da despesa. É o MCASP que faz essa distinção entre fases de fixação/planejamento e execução da despesa.
♦ A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idealizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, NÃO é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.
♦ O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentária para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa;
♦ O Empenho é uma obrigação Potencial (não é efetiva; efetiva é na liquidação!) e consome Crédito Orçamentário;
♦ O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem correspondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado;
Decreto Lei 200/67, Art. 80. Ordenador Da Despesa
♦ O Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
Lei nº 4.320/1964, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Já o Decreto Lei 200/67 determina que o ORDENADOR DE DESPESAS é a autoridade competente de cujos atos resultem em emissão de empenho.
Decreto Lei 200/67, Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ORDENADOR DA DESPESA, o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de Contas.
 
§ 1° ORDENADOR DE DESPESAS é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda.
O EMPENHO é o primeiro estágio da execução da despesa, seguido da liquidação e pagamento. Antes da execução ocorre a fase do planejamento da despesa, assim a banca deveria ter afirmado que o empenho é o primeiro estágio da fase de execução da despesa. Dessa forma, quando o CESPE tratar dos estágios da despesa, devemos considerar que refere-se apenas à fase da execução.
♦ O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentária para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa.
4.4.2.1. Empenho 
Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. 
Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores). 
Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades. 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
♦ Os empenhos aplicáveis às despesas relacionadas ao consumo de energia elétrica e os aplicáveis aos compromissos decorrentes de aluguéis classificam-se, respectivamente, em estimativos e globais.
EX.: No exercício de 2016, uma escola pública do DF recebeu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros. A primeira providência que o executor de despesas terá de tomar será solicitar ao setor financeiro o empenho ESTIMATIVO considerando o total da despesa com gêneros necessária a abastecer a escola com merenda durante o ano letivo.
a. Empenho Ordinário
Os empenhos podem ser classificados em: 
a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
b. Empenho Estimativo
b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
c. Global:
c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras devalor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de ALUGUÉIS. 
Nota de Empenho
MCASP. É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de empenho, visto que representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário disponível e suficiente para atender a despesa objeto do contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato.
♦ Toda Despesa é empenhada, mas nem toda Despesa tem Nota de Empenho;
Tipos de Empenho (Original, De Reforço e De Anulação) )
♦ Quando o valor do empenho original for insuficiente, não é necessária a anulação, basta fazer um empenho de reforço para complementar o valor inicial, conforme disciplinado pelo autor Augustinho Paludo, no livro Orçamento Público, AFO e LRF (4ª edição) ed. Elsevier: Os empenhos ainda podem ser classificados como: empenho ORIGINAL, DE REFORÇO e DE ANULAÇÃO:
 
- Original é o primeiro empenho, emitido em nome do ente público ou do fornecedor de bens ou serviços, para atender a uma despesa específica.
 
- De reforço são os empenhos emitidos posteriormente ao original, com a finalidade de complementar-lhe o valor inicial, e são utilizados para reforçar empenhos de despesas estimativas.
 
- De anulação são os empenhos também emitidos posteriormente, que se destinam à anulação total ou parcial dos empenhos originais, ou, eventualmente, dos empenhos de reforços. Essa anulação pode ser parcial ou total. Uma vez anulado o empenho do exercício, o saldo orçamentário correspondente estará disponível para novo compromisso; se o empenho anulado for do exercício anterior o saldo não retorna e considera-se o valor correspondente como recomposição de saldo a impactar positivamente o superávit financeiro ao final do exercício.
Ex.: No exercício de 2016, uma escola pública do DF recebeu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente. No caso de o valor empenhado ser insuficiente para atender as despesas com a merenda escolar, o executor de despesas deverá providenciar o REFORÇO do empenho.
♦ Tipos de Empenho:
- Empenho Insuficiente --> Reforço
- Empenho Excedente ----> Anulação Parcial
- Empenho Incorreto ou Objeto Não Cumprido ---> Anulação Total
♦ Se o pagamento de uma despesa que foi empenhada pelo valor estimado ocorrer no exercício seguinte e se o valor pago for superior ao valor inscrito, o empenho NÃO deverá ser cancelado, mas REFORÇADO;
OBS.: Pagamento no Novo Exercício Financeiro
♦ No novo exercício Financeiro:
- O valor já empenhado entrará como RESTOS A PAGAR;
- O valor que excedeu entrará no novo exercício como DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
♦ Quando o valor a ser pago for superior ao valor inscrito: a diferença deverá ser paga como despesas de exercícios anteriores;
♦ Quando o valor a pagar for inferior ao valor inscrito: a diferença deverá ser cancelada;
Em Liquidação
4.4.2.2. Em Liquidação 
O PCASP incluiu a fase da execução da despesa – “em liquidação”, que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro. 
Quanto aos demais lançamentos no sistema orçamentário e de controle, permanecem conforme a Lei nº 4.320/1964. 
O passivo financeiro é calculado a partir das contas crédito empenhado a liquidar e contas do passivo que representem obrigações independentes de autorização orçamentária para serem realizadas. Ao se iniciar o processo de execução da despesa orçamentária, caso se tenha ciência da ocorrência do fato gerador, a conta crédito empenhado a liquidar deve ser debitada em contrapartida da conta crédito empenhado em liquidação no montante correspondente à obrigação já existente no passivo. 
Natureza da informação: orçamentária 
D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar 
C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação 
Caso esse procedimento não seja feito, o passivo financeiro será contado duplamente, pois seu montante será considerado tanto na conta crédito empenhado a liquidar (tendo em vista a liquidação muitas vezes ocorrer somente depois de certo prazo de ocorrido o fato gerador) quanto na conta de obrigação anteriormente contabilizada no passivo exigível (o passivo exigível é afetado imediatamente com a ocorrência do fato gerador). 
Tal inclusão de fase torna possível o processo de convergência às normas contábeis internacionais, IPSAS. Isso demonstra-se com a desvinculação do reconhecimento do fato gerador da execução orçamentária, empenho ou liquidação da despesa. 
6) Liquidação Da Despesa. Lei 4320/64, Art. 63. 
4.4.2.3. Liquidação 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: 
Lei 4320/64, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
II - a importância exata a pagar;
III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
♦ O estágio de liquidação da despesa pública consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
♦ O estágio de liquidação da despesa pública NÃO consiste no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de condição. Esse é o conceito de EMPENHO!
♦ A liquidação, penúltimo estágio da despesa pública, somente ocorre depois de concluídos todos os estágios anteriores.
♦ Pessoa jurídica que tenha prestado serviço ao poder público terá direito ao pagamento correspondente independentemente da realização do estágio de liquidação da despesa. ♦ Quem cria a obrigação de pagamento é o EMPENHO, não a liquidação. O Empenho cria para o Estado a obrigação de pagamento, e uma garantia ao credor. A liquidação objetiva a verificação da importância a ser paga e a quem ser paga. Quem cria a obrigação e o direito é o EMPENHO, e não a liquidação!
♦ O pagamento é o último estágio da despesa pública e só será realizado após a regular liquidação da despesa.
♦ Há uma obrigação efetiva de pagamento na liquidação: ♦ Pessoa jurídica que tenha prestado serviço ao poder público terá direito ao pagamento correspondente independentemente da realização do estágio de liquidação da despesa. ♦ Quem cria a obrigação de pagamento é o EMPENHO, não a liquidação. O Empenho cria para o Estado a obrigação de pagamento, e uma garantia ao credor. A liquidação objetiva a verificação da importância a ser paga e a quem ser paga. Quem cria a obrigação e o direito é o EMPENHO, e não a liquidação!
♦ O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem correspondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado;
♦ O pagamento é o último estágio da despesa pública e só será realizado após a regular liquidação da despesa.
7) Pagamento. Lei 4320/64, Art. 64. 
♦ No Pagamentohá a movimentação financeira;
♦ No pagamento de uma despesa, ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira!
♦ O pagamento é o último estágio da despesa pública e só será realizado após a regular liquidação da despesa;
♦ O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem correspondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado;
♦ Empenho é ato ADMINISTRATIVO que CRIA a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
♦ Empenho é ato ADMINISTRATIVO – (NÃO contábil) - que CRIA – (NÃO registra) - a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
4.4.2.4. Pagamento 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. 
Lei 4320/64, Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.
Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)
♦ Há uma obrigação efetiva de pagamento na LIQUIDAÇÃO: ♦ Pessoa jurídica que tenha prestado serviço ao poder público terá direito ao pagamento correspondente independentemente da realização do estágio de liquidação da despesa. ♦ Quem cria a obrigação de pagamento é o EMPENHO, não a liquidação. O Empenho cria para o Estado a obrigação de pagamento, e uma garantia ao credor. A liquidação objetiva a verificação da importância a ser paga e a quem ser paga. Quem cria a obrigação e o direito é o EMPENHO, e não a liquidação! ♦ O pagamento é o último estágio da despesa pública e só será realizado após a regular liquidação da despesa.
EX.: O decano de administração de uma universidade federal decidiu pela necessidade da contratação de serviço continuado de brigadista para melhorar a segurança patrimonial e dos usuários do campus universitário.
Nessa situação hipotética, se, depois de decorrido o primeiro mês de execução contratual, a empresa contratada apresentar nota fiscal de fatura cobrando pelo pagamento dos serviços prestados, então o pagamento dessa fatura constituirá o terceiro estágio da execução orçamentária.
♦ Na liquidação de uma despesa, NÃO ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira. A redução do crédito disponível ocorre no momento do EMPENHO da despesa. Enquanto que a redução da disponibilidade financeira ocorrerá no momento do PAGAMENTO. Geralmente, considerando apenas as óticas orçamentária e patrimonial, os lançamentos (que estão simplificados, para fins didáticos) são os seguintes:
Exemplo de despesa em que o fato gerador ocorre no momento da liquidação:
No novo exercício Financeiro
♦ No novo exercício Financeiro:
- O valor já empenhado entrará como RESTOS A PAGAR;
- O valor que excedeu entrará no novo exercício como DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
♦ Quando o valor a ser pago for superior ao valor inscrito: a diferença deverá ser paga como despesas de exercícios anteriores;
♦ Quando o valor a pagar for inferior ao valor inscrito: a diferença deverá ser cancelada;
Decreto Lei 200/67, Art. 80. Ordenador Da Despesa
Decreto Lei 200/67, Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ORDENADOR DA DESPESA, o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de Contas.
 
§ 1° ORDENADOR DE DESPESAS é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda.
O EMPENHO é o primeiro estágio da execução da despesa, seguido da liquidação e pagamento. Antes da execução ocorre a fase do planejamento da despesa, assim a banca deveria ter afirmado que o empenho é o primeiro estágio da fase de execução da despesa. Dessa forma, quando o CESPE tratar dos estágios da despesa, devemos considerar que refere-se apenas à fase da execução.
♦ O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentária para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa;
Lei 4320/64, Art. 64. Ordem De Pagamento. Despacho 
Lei 4320/64, Art. 64. A ordem de pagamento é o DESPACHO exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.
♦ O estágio de pagamento da despesa caracteriza-se pelo DESPACHO por meio do qual a autoridade competente determina que a despesa seja PAGA - NÃO liquidada!
♦ A ordem de pagamento da despesa caracteriza-se pelo DESPACHO por meio do qual a autoridade competente determina que a despesa seja paga.
Lei 4320/64, Art. 65. Tesouraria ou Pagadoria
Lei 4320/64, Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
QUESTÕES
1. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, é vedada a limitação de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.
2. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.
3. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, não cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.
4. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, não cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.
5. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, depende do restabelecimento integral da receita.
6. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, não depende do restabelecimento integral da receita, pois pode ser parcial.
7. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a limitação de empenho implica a desvinculação dos recursos previamente vinculados a finalidade específica.
8. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, a limitação de empenho não implica a desvinculação dos recursos previamente vinculados a finalidade específica.
9. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, é vedada a limitação de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.
10. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, o referido ato pode ser publicado em qualquer momento da execução, a critério do Poder Executivo.
11. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, o referido ato não pode ser publicado em qualquer momento da execução, a critério do Poder Executivo, mas ao final de um bimestre, por ato próprio dos Poderes e do Ministério Público.
12. A respeito do ato de limitação de empenho decorrente do acompanhamento da execução orçamentária, assinale a opção correta.
A Cabe ao Poder Executivo definir os critérios de limitação de empenho.
B A recomposição das dotações, objeto do ato de limitação, depende do restabelecimento integral da receita.
C A limitação de empenho implica a desvinculação dos recursos previamente vinculados a finalidade específica.
D É vedada a limitação de despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente.
E O referido ato pode ser publicado em qualquer momento da execução, a critério do Poder Executivo.
13. A realização de despesa é composta por quatro fases: licitação, empenho, liquidaçãoe pagamento.
14. A realização de despesa é composta por três fases: empenho, liquidação e pagamento.
15. O planejamento da despesa é composto por quatro fases: fixação da despesa, descentralização de créditos orçamentários, programação orçamentária e financeira e licitação.
16. A Lei de Responsabilidade Fiscal só trata de metas de resultados para as despesas públicas, uma vez que as receitas públicas estão fora do controle dos órgãos públicos.
17. No caso de o Poder Legislativo ter aprovado a lei orçamentária anual antes do início do exercício financeiro, nenhum dos estágios da despesa pública terá sido executado até o momento da fixação da despesa.
18. O decano de administração de uma universidade federal decidiu pela necessidade da contratação de serviço continuado de brigadista para melhorar a segurança patrimonial e dos usuários do campus universitário.
Nessa situação hipotética, se, depois de decorrido o primeiro mês de execução contratual, a empresa contratada apresentar nota fiscal de fatura cobrando pelo pagamento dos serviços prestados, então o pagamento dessa fatura constituirá o segundo estágio da execução orçamentária.
19. O decano de administração de uma universidade federal decidiu pela necessidade da contratação de serviço continuado de brigadista para melhorar a segurança patrimonial e dos usuários do campus universitário.
Nessa situação hipotética, se, depois de decorrido o primeiro mês de execução contratual, a empresa contratada apresentar nota fiscal de fatura cobrando pelo pagamento dos serviços prestados, então o pagamento dessa fatura constituirá o terceiro estágio da execução orçamentária.
20. Se o pagamento de uma despesa que foi empenhada pelo valor estimado ocorrer no exercício seguinte e se o valor pago for superior ao valor inscrito, o empenho deverá ser cancelado.
21. Se o pagamento de uma despesa que foi empenhada pelo valor estimado ocorrer no exercício seguinte e se o valor pago for superior ao valor inscrito, o empenho NÃO deverá ser cancelado, mas reforçado.
22. A liquidação, último estágio da despesa pública, somente ocorre depois de concluídos todos os estágios anteriores.
23. A liquidação, penúltimo estágio da despesa pública, somente ocorre depois de concluídos todos os estágios anteriores.
24. Pessoa jurídica que tenha prestado serviço ao poder público terá direito ao pagamento correspondente independentemente da realização do estágio de liquidação da despesa.
25. Pessoa jurídica que tenha prestado serviço ao poder público terá direito ao pagamento correspondente independentemente da realização do estágio de liquidação da despesa. ♦ Quem cria a obrigação de pagamento é o empenho, não a liquidação. O Empenho cria para o Estado a obrigação de pagamento, e uma garantia ao credor. A liquidação objetiva a verificação da importância a ser paga e a quem ser paga. Quem cria a obrigação e o direito é o empenho, e não a liquidação.
26. O decano de administração de uma universidade federal decidiu pela necessidade da contratação de serviço continuado de brigadista para melhorar a segurança patrimonial e dos usuários do campus universitário. Nessa situação hipotética, após a realização da licitação, o primeiro estágio da execução orçamentária consistirá na assinatura do contrato entre a universidade e a empresa vencedora da licitação.
27. O pagamento é o último estágio da despesa pública e só será realizado após a regular liquidação da despesa.
28. Os empenhos aplicáveis às despesas relacionadas ao consumo de energia elétrica e os aplicáveis aos compromissos decorrentes de aluguéis classificam-se, respectivamente, em
A estimativos e globais.
B estimativos e ordinários.
C globais e estimativos.
D ordinários e estimativos.
E ordinários e globais.
29. Os empenhos aplicáveis às despesas relacionadas ao consumo de energia elétrica e os aplicáveis aos compromissos decorrentes de aluguéis classificam-se, respectivamente, em estimativos e globais.
30. Para realizar uma despesa pública, a autoridade competente deve proceder, sucessivamente, às etapas de
A fixação, programação financeira, pagamento, empenho e liquidação.
B programação financeira, empenho, fixação, liquidação e pagamento.
C fixação, empenho, programação financeira, liquidação e pagamento.
D programação financeira, fixação, empenho, pagamento e liquidação.
E fixação, programação financeira, empenho, liquidação e pagamento.
31. Para realizar uma despesa pública, a autoridade competente deve proceder, sucessivamente, às etapas de fixação, programação financeira, empenho, liquidação e pagamento.
32. Em um contrato de prestação de serviços firmado entre empresa privada e órgão da administração pública direta, a autoridade competente, após as verificações pertinentes, certificou, na nota fiscal apresentada pela empresa, a prestação do serviço, mediante ateste. 
As informações apresentadas nessa situação hipotética se referem ao estágio de execução da despesa orçamentária denominado
A empenho.
B liquidação.
C pagamento.
D dotação.
33. Em um contrato de prestação de serviços firmado entre empresa privada e órgão da administração pública direta, a autoridade competente, após as verificações pertinentes, certificou, na nota fiscal apresentada pela empresa, a prestação do serviço, mediante ateste. 
As informações apresentadas nessa situação hipotética se referem ao estágio de execução da despesa orçamentária denominado liquidação.
34. O empenho de despesa impõe ao Estado uma obrigação de pagamento, ainda que o bem correspondente não tenha sido fornecido ou o serviço correspondente não tenha sido prestado.
35. No exercício de 2016, uma escola pública do DF recebeu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A primeira providência que o executor de despesas terá de tomar será solicitar ao setor financeiro o empenho estimativo considerando o total da despesa com gêneros necessária a abastecer a escola com merenda durante o ano letivo.
36. No exercício de 2016, uma escola pública do DF recebeu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
No caso de o valor empenhado ser insuficiente para atender as despesas com a merenda escolar, o executor de despesas deverá providenciar a anulação total do empenho e elaborar outro empenho no valor adequado.
37. No exercício de 2016, uma escola pública do DF recebeu dotação orçamentária para a execução do programa de merenda escolar. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para a aquisição de gêneros alimentícios necessários à elaboração das refeições a serem servidas aos alunos daquela escola. A SEE/DF providenciou licitação para a escolha da empresa que irá fornecer os gêneros.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente. No caso de o valor empenhado ser insuficiente para atender as despesas com a merenda escolar, o executor de despesas deverá providenciar o reforço do empenho.
38. O empenho, primeiro estágio da despesa pública, consiste em reserva de dotação orçamentária para um fim específico e deve ser assinado pelo ordenador da despesa.
39. O estágio de pagamento da despesa caracteriza-se pelo despacho por meio do qual a autoridade competente determina que a despesa seja liquidada.
40. A ordem de pagamento da despesa caracteriza-se pelo despacho por meio do qual a autoridade competente determina que a despesa seja paga.41. A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idealizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.
42. A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idealizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo, não é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.
43. O estágio de liquidação da despesa pública consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
44. O estágio de liquidação da despesa pública consiste no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de condição.
45. O estágio de liquidação da despesa pública consiste
A na transferência dos valores arrecadados à conta específica do tesouro, responsável pela administração e pelo controle da arrecadação.
B no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de condição.
C no procedimento administrativo realizado para verificar a ocorrência do fato gerador de determinado tributo e determinar a matéria tributável.
D na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta.
E na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
46. Na liquidação de uma despesa, ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira.
47. No pagamento de uma despesa, ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira.
48. Na liquidação de uma despesa, não ocorre redução do crédito disponível orçamentário e da disponibilidade financeira. A redução do crédito disponível ocorre no momento do empenho da despesa. Enquanto que a redução da disponibilidade financeira ocorrerá no momento do pagamento.
49. Empenho é ato contábil que registra a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
50. Empenho é ato administrativo que cria a obrigação do Estado de efetuar pagamento a terceiro, pendente ou não de implemento de condições.
GABARITO
1 CERTO. 2 ERRADO. 3 CERTO. 4 CERTO. 5 ERRADO. 6 CERTO. 7 ERRADO. 8 CERTO. 9 CERTO. 10 ERRADO. 11 CERTO. 12D. 13 ERRADO. 14 CERTO. 15 CERTO. 16 ERRADO. 17 CERTO. 18 ERRADO. 19 CERTO. 20 CERTO. 21 CERTO. 22 ERRADO. 23 CERTO. 24 CERTO. 25 CERTO. 26 ERRADO. 27 CERTO. 28A. 29 CERTO. 30E. 31 CERTO. 32B. 33 CERTO. 34 CERTO. 35 CERTO. 36 ERRADO. 37 CERTO. 39 ERRADO. 40 CERTO. 41 ERRADO. 42 CERTO. 43 CERTO. 44 ERRADO. 45E. 46 ERRADO. 47 CERTO. 48 CERTO. 49 ERRADO. 50 CERTO.

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