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C � � � � C � � � � � � � É um ciclo de eventos onde entre a diástole e a sístole cardíaca temos o enchimento dos ventrículos e ejeção do sangue para as artérias. Para que haja enchimento das câmaras precisa sempre haver diferença de pressão,pois o sangue do ponto de maior pressão para o de menor pressão,a contração permite um bombeamento rápido e as válvulas permitem que o fluxo seja sempre unidirecional. O fluxo é sempre contínuo, pois tem maior pressão nas artérias causada pela bomba cardíaca e ao longo do sistema a pressão vai caindo. Como o fluido para do ponto de maior pressão para o de menor pressão o gradiente de pressão garante um fluxo contínuo. Enchimento Passivo O coração está relaxado (diástole ventricular) O sangue flui da veia pulmonares até os átrios e mantém uma maior pressão no átrio ligeiramente mais alta que a pressão ventricular, por isso as valvas atrioventricular estão abertas fazendo enchimento passivo do ventrículo (diástole ventricular) com 75% de enchimento quando nós estamos em repouso. Sístole atrial (enchimento adicional do ventrículo) No ecg fica na onda P (despolarização dos átrios, nodo atrial sofre despolarização, gera pa que se propaga ao longo das células). Como gera despolarização acontece a contração do átrio, aumentando a pressão e o sangue flui para o ventrículo fazendo o enchimento final do ventrículo. No exercício físico temos o aumento da frequência cardíaca - reduz o intervalo dos eventos do ecg no tempo - então o tempo de diástole diminui e o tempo de preenchimento passivo é menor por isso, durante o exercício a sístole atrial é mais importante pois a proporção que o átrio contribui para o enchimento ventricular é maior. Então, uma pessoa que ex: não tem uma contração atrial no mesmo ritmo do ventrículo ou ex: tem uma fibrilação atrial que impede a contração e redução do tamanho da câmera se torna um problema Sístole ventricular Após o intervalo do atraso da condução temos a despolarização dos ventrículos e o átrio já está repolarizando, relaxando e caindo a pressão. Início da contração ventricular: ao se contrair a câmara ventricular vai tendo uma compressão, comprimindo o fluido e aumentando a pressão ultrapassando a pressão atrial fazendo com que feche as valvas atrioventriculares se fechem (1 som cardíaco). Com isso a pressão aumenta muito, As valvas semilunares ainda estão fechadas pois a pressão da artéria aorta é maior que a do ventrículo e aí a pressão do ventrículo sobe mais ainda pois o fluido não tem para onde ir e o volume sanguíneo não se altera. (Contração isovolumétrica = volume igual, só altera a pressão) Essa contração do ventrículo chega a um ponto de pressão em que a pressão dentro do ventrículo é maior que a pressão na aorta levando a abertura das válvulas semilunares aórtica e pulmonar, e o sangue flui do ponto de maior pressão para o ponto de menor pressão para a aorta. A contração continua, então, a pressão do ventrículo continua aumentando, e aí a pressão da aorta cresce também pois o fluido está indo para ela. o volume do ventrículo começa a cair (Ejeção rápida do fluido para a aorta). Enquanto a pressão do ventrículo for maior que a da aorta terá a válvula semilunar aberta e ejeção do volume de sangue. Ejeção reduzida - final da sístole - redução gradual da pressão. No final da sístole ventricular, o coração não fica vazio, porém a pressão vai reduzindo, mas ainda tem ejeção de sangue pois a pressão ventricular ainda é maior que a da aorta, perdendo o volume sanguíneo. Relaxamento isovolumétrico - início da diástole, válvulas semilunares fecham-se e Atrioventriculares abrem-se: onda T, repolarização do ventrículo vai começar a relaxar e a pressão cai abaixo da aorta, levando ao fechamento das válvulas semilunares ( 2 som cardíaco). A pressão causada pela contração do ventrículo anteriormente vai diminuindo porém ainda é alta em relação a pressão do átrio (que foi aumentando devido ao fluxo contínuo de sangue porém é bem baixa) por isso nesse momento o coração possui as válvulas semilunares e AV fechadas pois a pressão do ventrículo ainda é maior que a do átrio (relaxamento isovolumétrica, volume não se altera) Quando a pressão do ventrículo fica abaixo que a do átrio teremos abertura das válvulas atrioventriculares onde o sangue flui do átrio para o ventrículo, levando a redução da pressão do sangue acumulado no átrio e recomeça o ciclo) Coração esquerdo e direto tem pressões diferentes, mas tem volume igual. Tipos de Volume 1. Volume diastólico final: volume de sangue no fim da diástole, volume de sangue no sangue antes dele se contrair que é o volume que tem para ejetar. 2. volume sistólico final: volume que sobra no coração após a sístole, entre 50 a 65 ml. 3. Volume sistólico: o que a gente ejeta a cada batimento ventricular a cada contração ventricular. Quando tem abertura de válvulas e possibilidade de passagem de fluxo terá alteração de volume, quando as válvulas estão fechadas terá alteração de pressão sem alteração de volume. Durante a diástole terá enchimento, o volume aumenta sem alterar tanto a pressão, o sangue chega na baixa pressão da circulação sistema . Contração atrial: o aumento do volume com leve aumento da pressão - volume diastólico final que é volume de enchimento do coração após o período de enchimento passivo e sístole atrial. início da contração da sístole ventricular: a válvula mitral se fecha e as semilunares ainda estão fechadas levando ao aumento da pressão da câmara sem alteração de volume, quando a pressão ventricular fica maior que a pressão aórtica a válvula semilunar se abre e tem ejeção. a pressão aumenta e o volume diminui quando a pressão do ventrículo que está relaxando diminui abaixo da pressão da aorta tem o fechamento da válvula semilunar levando a redução da pressão mas sem alteração de volume -relaxamento isovolumétrica - com válvula mitral fechada levando a redução da pressão sem alteração de volume . quando o ventrículo relaxa e sua pressão fica mais baixa que a pressão atrial tem abertura da valva atrioventricular e reiniciar o preenchimento ventricular Relação de pressão e volume no ciclo cardíaco Débito cardíaco: quantidade de sangue ejetada para o coração em um período de tempo. frequência cardíaca x volume sistólico A FC diminui por inervação parassimpática e aumenta por inervação simpática O volume sistólico depende da força de contração do miocárdio - contração mais forte - , ; depende de quanto de sangue tem ao final da diástole ,quanto de sangue tem para ejetar, dependendo do retorno venoso; contratilidade e volume diastólico final pode ser alterado por inervação simpática. DC pode ser alterado de acordo com o volume sistólico que depende do volume sistólico final e diastólico final Fatores que afetam o volume diastólico final: Quanto de sangue tem no ventrículo antes de começar a contração ventricular. 1. Pré-carga = pressão ventricular diastólica final: Grau de tensão do músculo quando irá iniciar a contração (pressao dentro do ventrículo. Quantidade de volume sanguíneo no ventrículo no final da diástole (o quanto conseguiu encher esse ventrículo) então o enchimento quanto maior for mais ele distende o ventrículo . se tiver uma pré carga aumenta = aumento do enchimento do ventrículo , a pressão aumentando durante a contração isovolumétrica segue a mesma mas tem mais sangue para ejetar e a ejeção fica aumentada. se aumenta o enchimento aumenta a ejeção - volume sistólico - levando ao maior volume diastólico final que distende a parede ventricular ,aumentando a força de contração. Conforme vai esticando o sarcômero gera espaço para deslizamento conseguindo gerar mais tensão até um certo ponto pois se ultrapassar pode ter pouca sobreposição dos filamentos finos de actina sobre os grossos de miosina e aí a miosina não alcança a actina se conseguir se ligar e deslizar. Estiramentoótimo quando a tensão gerada é a máxima . então quanto maior a pré carga maior a força de contração do coração e mais sangue ejeta, mais volume sistólico. levando ao aumento do retorno venoso -quantidade de sangue que volta pelas veias para os átrios - temos contração simpática do sistema venoso que ajuda a empurrar o sangue e aumentar o retorno venoso, as veias têm válvulas que impedem o retorno de sangue contra a gravidade e bombas geradas pela contração de musculatura esquelética em torno das grandes veias. no exercício físico a contração da musculatura no entorno das veias impulsiona o sangue para cima na direção do coração sem retorno por causa das válvulas, aumentando o retorno venoso durante o exercício; bomba respiratória: compressão das veias abdominais durante a inspiração levando a redução da pressão na caixa torácica e aumento da pressão abdominal. 2. Complacência ventricular:facilidade em que as paredes ventriculares se estiram e acomodam volume de sangue sem alterar a pressão. Em uma pessoa normal com ventrículo complacente chega volume e pouco se altera a pressão. se a pressão dentro do ventrículo aumentar muito a pressão do ventrículo fica maior que a do átrio e aí o sangue não flui do átrio para o ventrículo e esse ventrículo não se enche na diástole ventricular. se o ventrículo não for complacente o aumento do volume aumenta muito a pressão dentro do ventrículo reduzindo o enchimento , podendo causar. A isquemia m miocárdica doenças cardíacas e idade reduz a complacência 3. tempo de enchimento diastólico: 4.1 pois ele altera o volume diastólico final. Espera-se que com o aumento da FC o DC aumenta. mas caso tenha aumento da frequência cardíaca caso tenha um marcapasso ectópico levando ao aumento da FC sem enchimento ventricular adequado e aí o DC diminui. no exercício físico o DC não cai porque o aumento da frequência cardíaca quando ocorre por ativação simpática promove a sístole mais rápida, e ai a diástole fica maior tendo um enchimento maior do coração e o resultado é aumento do DC e da FC 4.2 Noradrenalina e Adrenalina reduzindo o tempo da sístole eles se ligam receptores do tipo beta 1 ativando segundos mensageiros, levando aumento da atividade da bomba de cálcio no retículo sarcoplasmático removendo o cálcio mais rapidamente do citosol das células , encurtando o tempo da sístole,pois está encurtando o tempo que o cálcio está permitindo a contração ventricular,reduz o tempo que dura o encurtamento do sarcômero mas a força de contração vai ser maior pois a entrada de cálcio vai ser maior , entra mais cálcio mas ele vai ser rapidamente removido ,reduzindo o tempo de contração aumentando o tempo de diástole e enchimento do ventrículo mesmo com FC aumentada. Fatores que afetam o DC pois afetam o volume sistólico final (o quanto de sangue que sobra no ventrículo depois da contração) 1. pós-carga: força contra o qual o músculo exerce sua força contrátil. quando o ventrículo contrai ele exerce força contra a pressão arterial , para ejetar o sangue o coração precisar de com pressão maior que a da artéria contra a qual ele ejeta sangue.então quanto tem aumento da pressão arterial tem aumento da pós carga (aumento da carga contra qual o ventrículo está tentando exercer sua força contrátil) se a pressão arterial aumenta até um certo ponto o DC não se altera mas a partir de uma certa pressão arterial vai ter uma queda muita grande do DC pois a ejeção fica diminuída. o aumento da pressão no ventrículo precisa ser maior (contrair mais) até conseguir abrir as valvas semilunares e quando tem abertura tem ejeção mais encurtada pois consegue manter a válvula aberta por menos tempo já que a pressão na aorta está aumentada reduzindo o volume sistólico final. sobrando mais sangue no coração 2. Contratilidade : habilidade de bombear sangue , quanto mais contrai o coração mais sangue ejetado e menor será o volume sistólico final menos sangue sobra no coração. Se tiver uma contratilidade aumentada ,com o mesmo volume diastólico final, ejeta mais sangue pois a contratilidade maior aumenta a pressão dentro do ventrículo e aí consegue ejetar por mais tempo antes do fechamento das valvas semilunares. aumenta a contratilidade com ativação simpática e agonista adrenérgica. quando a contratilidade é menor com o mesmo volume diastólico ele ejeta menos pois ele nao tem muita força de contração, pouca pressão reduz a contratilidade: barbitúricos e antagonistas adrenérgicos. 3.como o simpático faz isso: adrenalina e noradrenalina se ligam a receptores beta 1 vai ter a fosforilação de canais de cálcio voltagem dependentes que passam mais tempo abertos aumentando a entrada de cálcio pelo Líquido extracelular , essa entrada de cálcio promove o aumento da liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático e resultado é mais cálcio no sarcômero aumentado a força de contração e isso aumenta o volume sistólico, aumentando o Dc
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