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AULA-06-SAÚDE DO IDOSO (PÉ DIABETICO)

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UNIVERSIDADE POTIGUAR-RN 
ESCOLA DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
SAÚDE DO IDOSO
DOCENTE: 
Fabiano Batista
Especialista: Nefrologia, Urgência e Emergência.
Mestrando em Biotecnologia.
fabiano.batista@unp.br
fabianobatista.silva.16
(84) 99950-1198
mailto:fabiano.batista@unp.br
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Pré-teste Defina diabetes Diferencie os tipos de diabetes (I e II)
 Quais os fatores de risco para diabetes?
 Quais os sintomas da diabetes?
 Como é feito o diagnóstico de diabetes?
 Quais os níveis normais de glicemia?
 Quais os sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia?
 Quais as complicações da diabetes?
 Qual o tratamento?
 Como prevenir?
 Quais orientações são importantes dar ao paciente?
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 O que é Diabetes Mellitus?
 É uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue
(hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na
ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas
chamadas células beta.
 A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para
as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para
as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na
sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que
chamamos de hiperglicemia.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Classificação do Diabetes
 Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2
 Diabetes tipo 1
 Resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo
imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo
contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Em geral costuma
acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em
qualquer faixa etária.
 Sintomas: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante,
cansaço e fraqueza. Os sintomas podem evoluir para desidratação severa,
sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Diabetes tipo 2
 Cerca de 90% dos pacientes diabéticos, a insulina é produzida pelas
células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada,
caracterizando um quadro de resistência insulínica.
 Sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações
visuais. - podem demorar vários anos até se apresentarem.
 Evoluir: Quadro grave de desidratação e coma.
 Ao contrário do Diabetes Tipo 1
 Aumento de peso e obesidade.
 Adultos a partir dos 50 anos.
 Desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças.
 Aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de
atividade física.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Exame físico (utilizando recursos materiais)
 EXAME FÍSICO
MONOFILAMENTO de Semmes-Weinstein é um meio rápido e fiável de
rastreamento: trata-se de fios de nylon calibrados, de tal forma que
aplicados sobre a pele do paciente a sua concavidade corresponda a
uma força.
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 DIAPASÃO GRADUADO A 128HZ
 Pesquisa de distúrbios da sensibilidade vibratória. A desmielinização
provoca um disfuncionamento da condução rápida, uma alteração da
sensibilidade discriminativa, o teste com o diapasão pode ajudar a
identificar essa alteração.
Parte óssea dorsal da falange 
distal do hálux.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Avaliação da sensibilidade térmica dos pés:
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Áreas para analise de pressão plantar
Sensação de pressão plantar:
Áreas para analise de pressão plantar
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 Sensibilidade motora:
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 Força muscular:
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 Avaliação vascular dos pés:
 Presença de pulso tibial posterior
 Presença de pulso pedioso
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 Enchimento capilar:
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 Edema:
 Sem edema
 Edema unilateral
 Edema bilateral
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 Avaliação da mobilidade:
Marcha normal
Marcha alterada
 Distribuição peso normal
 Distribuição peso alterada
 Avaliação da dor:
 Ausente
 Dor ao caminhar
 Dor em repouso
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 DIABETES MELLITUS
Assistência de enfermagem ao pé diabético
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 A hiperglicemia crônica atinge:
Vasos sanguíneos -Vasculopatia - DVP
 Nervos- neuropatia
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Pé isquêmico - DVP
 Pele é fria e pálida podendo chegar à 
cianose
 Os pulsos são diminuídos ou ausentes.
 A dor a princípio ocorre ao caminhar
(claudicação), podendo chegar a dor em
repouso.
 As úlceras ocorrem preferencialmente
em regiões marginais do pé, submetidas
à pressão contínua.
 Perda de pêlos
Assistência de enfermagem ao pé diabético
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 Pé neuropático
Pulsos palpáveis
Temperatura normal,
 Coloração da pele normal ou avermelhada,
podendo observar-se veias distendidas sobre o pé
quando em repouso.
Sensibilidade está diminuída
Reflexos profundos ausentes,
Pele é ressecada, podendo haver rachaduras.
Perda da musculatura interóssea e alterações
articulares, ocasionando dedos em garras, queda
das cabeças dos metatarsos e outras
deformidades.
Pé neuropático
Assistência de enfermagem ao pé diabético
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Além do nervo sural, o nervo fibular é um
dos primeiros a serem acometidos no
decorrer da progressão da neuropatia
diabética, sendo esse responsável pela
inervação do músculo tibial anterior, motor
primário da flexão de tornozelo ocorrendo o
desenvolvimento do “pé caído”. Pode-se
inferir que diabéticos portadores da
neuropatia apresentam diminuição da
função do tornozelo, fundamentalmente
decorrente do acometimento do nervo
fibular.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
 Sistematização da abordagem realizada ao portador de DM, de acordo
com a classificação do grau de risco para o desenvolvimento de úlceras
nos pés, recomendado pelo Ministério da Saúde, 2001.
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 PASSOS IMPORTANTES
PARA O CUIDADO COM OS PÉS:
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Exames para diagnóstico
 Exame de glicemia em jejum (FPG)
 Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl,
confirma o pré-diabetes. Isso significa
que o indivíduo está mais propenso a
desenvolver o diabetes tipo 2.
 Glicemia igual ou superior a 126 mg/dl,
confirmada por repetição do teste em
outro dia, é diagnóstico de diabetes.
Teste oral de tolerância à glicose 
(TOTG)
 Este exame requer jejum de pelo menos
8 horas para que a primeira coleta de
sangue seja realizada.
 A segunda coleta será realizada após 2
horas da ingestão de um líquido com 75
gramas de glicose diluídas em água.
 Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl
confirma o pré-diabetes, também
chamado de intolerância à glicose. Isso
significa que o individuo está mais
propenso a desenvolver o diabetes tipo
2.
 Glicemia igual ou superior a 200mg/dl,
confirmada por repetição do teste em
outro dia, é diagnóstico de diabetes.
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 Glicemia Pós-Prandial
 Determinação dos níveis de glicose no
sangue, duas horas após ingestão
calórica.
 Coleta-se a glicemia em jejum e após
duas horas da refeição.
 Valores de referência
 De um modo geral, a glicose medida
duas horas após a ingestão calórica,
deve ser mantida abaixo de 180mg/dL.
 Hemoglicoteste (HGT) 
 Glicemia capilar: 
 É verificada por meio de uma
gota de sangue obtida por
punção capilar, aplicada em
uma tira reagente com o uso de
um monitor.
 Valores de referência em jejum
 70 a 100 ( normal)
 100a 125 (alterada). Necessário teste 
de tolerância a glicose para confirmação
 >= 126 (diabetes)
 Diabetes
 Pós prandial: >= 180g/dl
 TOTG: >= 140 G/dl
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 Complicações Agudas;
 Hiperglicemia (>100 mg/dl)
 Fatores: estresse, redução de
exercícios, inadequações de
medicamentos, infecções, drogas
 Hipoglicemia (<70 mg/dl)
 Fatores: desequilíbrio atividade física,
dieta, dose de insulina.
 Cetoacidose diabética: corpos cetônicos
liberados pela respiração e pelo rim.
 Complicações crônicas
 Complicações vasculares
 Retinopatia (perda de visão)
 Nefropatia (insuficiência renal)
 Cardiopatias (IAM, IC, Arritmia, 
Angina)
 Doença vascular periférica 
(úlceras, amputações)
 Pé Diabético:Ulceração, 
infecção, destruição de tecidos 
profundos
 Profissional: realizar
exame específico dos
pés: alterações
vasculares, sensibilidade,
calos, feridas, micoses.
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 TRATAMENTO
 Educação em saúde:
 Atividade física; Dieta;
Medicação; Insulinoterapia;
Cuidados com os pés;
Automonitorização
 Educação em saúde
 “ Educação em diabetes se tornou
não só um elemento do tratamento,
mas o próprio tratamento dessa
condição” (Elliot Jolin, 1996)
 Objetivo: promover o autocuidado.
 Fornecer informações corretas que
permitam uma reflexão a fim de
produzir mudanças de atitudes ou
reforços para manutenção de
comportamentos benéficos.
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 Atividade física 
 Aumenta a queima de glicose
 Colabora na redução do peso
 Aumenta ação dos hipoglicemiantes
orais e insulina
 Reduz fatores de risco
cardiovasculares
Melhora circulação sanguínea dos
membros inferiores
 Dieta
 Adequação da dose de insulina
com a dieta de carboidratos
 Plano nutricional balanceado
 Fazer refeições em horários
regulares
 Aumentar carboidratos antes de
exercícios longos
 Evitar ingestão de bebidas
alcoólicas
 Controle de ingestão de açúcar
e gorduras
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Orientações importantes
 Uso de roupas e calçados
adequados
 Cuidado com os pés
 Intensidade e periodicidade
 30 minutos por dia (5 dias por
semana)
 Pacientes insulinodependentes
(adequar local de aplicação,
dose e atividade física)
 Terapia medicamentosa
 Tipo I: Insulina
 Tipo II: sem controle glicêmico com dieta
e atividade física: antidiabético oral, ou
Insulina, ou antidiabético oral + insulina.
 Orientações: Respeitar horários
 Insulina
 Indicada para diabetes tipo I, Gestantes e Diabetes 
tipo II sem controle com hipoglicemiantes orais. 
 Insulina últra-rápida (1 a 5 min.) Transparente 
 Insulina regula (R): (Rápida 0,5 a 1 h) Transparente.
 Insulina lenta (NPH): Lenta (2 a 4 h) Leitosa 
 Insulina ultra-lenta: (6-10 h) Leitosa
Assistência de enfermagem ao pé diabético
 Orientações importantes:
 Armazenamento porta da geladeira
(2-8º C)
 Nunca congelar
 Tirar 30 min antes de usar
 Observar coloração do frasco
 Realizar a técnica SC
adequadamente (não contaminar;
dose correta; descarte adequado)
 Realizar rodízio de aplicação (3 cm)
 Água morna, massagem, atividade
física aceleram a absorção.
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 Automonitorização (observar 
variações de glicemia)
 Orientar paciente a
reconhecer sinais de
hiperglicemia/hipoglicemia.
 Estratégias para mudança de 
comportamento
 Individualizar o tratamento
 Construir o desejo de mudança
 Estabelecer processo colaborativo e não
prescritivo
 Considerar e aceitar mudanças gradativas
 Focalizar os comportamento e não
resultados
 Resolver os problemas passo a passo
 Dar reforço aspectos positivos
 Fazer perguntas e ouvir respostas
 Admitir flexibilidade no plano terapêutico
 Usar estratégias positivas (contrato,
suporte familiar)
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