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Diabetes: Definição, Tipos e Complicações

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ESCOLA TÉCNICA MUNICIPAL 
DE SETE LAGOAS 
 
ATIVIDADE DO CURSO TÉCNICO 
EM ENFERMAGEM 
PROFESSOR: Claudielena B. Gimenez 2º SEMESTRE 2021 COMPONENTE: Enfermagem Médica 
MÓDULO: III TURNO: Noturno DATA: 14/05/2021 
Aluno: LUCAS BATISTA DE FARIAS Nº18 
 
 
Responda aos seguintes tópicos: 
1- Definição de diabetes citando seus sinais e sintomas clássicos para suspeita 
diagnóstica. 
O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia 
(aumento da taxa de glicose na corrente sanguínea) persistente, decorrente de deficiência na 
produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações 
em longo prazo. Sinas e sintomas poliúria, polidipsia, perda ponderal acrescidos de glicemia 
casual ≥ 200 mg/dl. (Compreende-se por glicemia casual aquela realizada a qualquer hora do 
dia, independentemente do horário das refeições). 
 
2- Índices esperados de glicemia em situações de saúde e diabetes 
Glicemia normal em jejum < 100, 2 h após 75 g de glicose < 140. 
Tolerância à glicose diminuída em jejum ≥ 100 a < 126, 2 h após 75 g de glicose ≥ 140 a < 200. 
Diabetes mellitus em jejum ≥ 126 ≥ 200, 2 h após 75 g de glicose ≥ 200, casual ≥ 200 (com 
sintomas clássicos). 
 
3- Tipos de diabetes e suas características básicas. 
Diabetes Mellitus tipo 1 
 Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por 
exames laboratoriais. Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática. 
 Diabetes Mellitus tipo 2 que consiste na perda progressiva de secreção insulínica combinada 
com resistência à insulina. 
 DM gestacional: hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na 
ausência de critérios de DM prévio. 
 Outros tipos específicos de DM Monogênicos (MODY), Diabetes neonatal, secundário a 
endocrinopatias, secundário a doenças do pâncreas exócrino, secundário a infecções, 
secundário a medicamentos. 
DM: diabetes mellitus; MODY: Maturity-Onset. 
4- Complicações agudas do diabetes: hipoglicemia, hiperglicemia, cetoacidose diabética, 
citando sinais, sintomas e o tratamento de cada uma delas. 
Hipoglicemia: É a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas para valores abaixo 
de 70 mg/dL. Geralmente, a queda da glicemia leva a sintomas neuroglicopênicos (fome, 
tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão) e a manifestações de liberação 
do sistema simpático (sudorese, taquicardia, apreensão, tremor), Tratamento o paciente deve 
consumir de 15 g a 20 g de carboidratos simples. Essa medida equivale, por exemplo um copo 
de 200 ml de suco de laranja ou de refrigerante não dietético, uma colher de sopa de açúcar 
dissolvido em meio copo de água. 
Hiperglicemia: A hiperglicemia é a elevação da glicose no sangue, em geral acompanha-se 
também de altos níveis de açúcar na urina, causando excesso de urina e vontade frequente de 
urinar e por consequência, aumento da sede. O tratamento médico da hiperglicemia pode 
variar dependendo da causa. Pessoas com níveis de glicemia pouco elevados, como acontece 
no pré-diabetes, por exemplo, muitas vezes são reduzidos apenas com mudanças no seu estilo 
de vida. 
 
A cetoacidose: É uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou 
relativa deminsulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. Cetonemia 
(presença de corpos cetônicos no sangue, devido ao metabolismo intenso de gordura) e 
acidose metabólica. Os primeiros sintomas incluem, sede ou boca muito seca, Micção 
frequente, Glicose alta no sangue, altos níveis de cetonas na urina. O tratamento para 
cetoacidose diabética envolve geralmente uma combinação de várias abordagens para 
normalizar os níveis de açúcar e de insulina no sangue, Insulinoterapia, reposição de fluídos e 
Substituição de eletrólitos. 
 
5- Falar sobre diabetes gestacional 
A gestação consiste em condição diabetogênica, uma vez que a placenta produz hormônios 
hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, com consequente aumento 
compensatório na produção de insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir com 
disfunção das células β. Trata-se de uma intolerância a carboidratos de gravidade variável, que 
se iniciou durante a gestação atual, sem ter previamente preenchido os critérios diagnósticos 
de DM. O DM Gestacional traz riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o neonato, sendo 
geralmente diagnosticado no segundo ou terceiro trimestres da gestação. Pode ser transitório 
ou persistir após o parto, caracterizando-se como importante fator de risco independente para 
desenvolvimento futuro de DM2. 
 
6- Fatores de risco para o diabetes tipo II 
Idade maior que 40 anos, Histórico familiar (pais, filhos, irmãos, etc. ) de DM IMC maior que 27 
kg/m2; Aumento da RCQ(circunferência da cintura e do quadril para cálculo da RCQ – Relação 
Cintura-Quadril, (RQC normal: homens, até 1 metro; mulher, até 80 cm); Hipertensão Arterial; 
Presença de doença vascular aterosclerótica antes dos 50 anos; Histórico prévio de 
hiperglicemia e/ou glicosúria (presença de glicose na urina); Mães de recém-nascido com mais 
de 4 kg e histórico de DM Gestacional; Mulheres com antecedentes de abortos frequentes, 
partos prematuros, mortalidade perinatal, polidrâmnio (gestação com aumento da quantidade 
de líquido amniótico), diabetes gestacional; HDL-colesterol menor ou igual a 35 mg/dl; 
Triglicérides maior ou igual a 200 mg/dl; Uso de medicamentos diabetogênicos (Tabela 2); 
Sedentarismo.[ 
 
7- Citar a forma de tratamento para cada um dos tipos ( I e II) 
Tipo1: Insulinoterapia o tratamento medicamentoso depende da reposição desse hormônio, 
utilizando-se de esquemas e preparações variados e estabelecendo-se “alvos glicêmicos” pré e 
pós-prandiais para serem alcançados. 9,10 Em todas as faixas etárias, a reposição da insulina 
deve tentar atingir o perfil mais próximo possível do fisiológico. 
Tipo 2: Sulfonilureais , Metiglinidas, Biguanidas, Inibidores da glicosidade, glitazonas, gliptinas 
(inibidores da DPP-4). 
 
8- Citar complicações crônicas do diabetes e a definição de cada uma delas. 
Doença macrovascular: As doenças isquêmicas cardiovasculares são mais frequentes e mais 
precoces em indivíduos com diabetes, comparativamente aos demais. 
Doença microvascular e neuropática: O controle da hiperglicemia assume maior importância 
na prevenção das complicações microvasculares do que na prevenção das complicações 
macrovasculares. 
Retinopatia diabética: A retinopatia diabética é a primeira causa de cegueira adquirida após a 
puberdade. Embora a cegueira seja um evento raro (aproximadamente 20/100.000/ano) em 
pacientes com diabetes (GENZ et al., 2010), a perda de acuidade visual é comum após dez anos 
de diagnóstico, acontecendo em 20% a 40% dos pacientes mais idosos. 
Nefropatia diabética: A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes 
associada com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal 
causa de doença renal crônica em pacientes que ingressam em serviços de diálise. 
Neuropatia diabética: A neuropatia diabética apresenta um quadro variado, com múltiplos 
sinais e sintomas, dependentes de sua localização em fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou 
autonômicas. A neuropatia pode variar de assintomática até fisicamente incapacitante. 
Neuropatias sensitivo-motoras Polineuropatia simétrica distal: é a forma mais comum de 
neuropatia diabética periférica e apresenta três estágios: inicial, sintomático e grave. O estágio 
inicial é, em geral, assintomático, mas pode haver diminuição de sensibilidade. 
 
9- Fale sobre o uso de insulina e os cuidados de enfermagem para aplicação. 
O uso da insulina deve ser recomendado pelo endocrinologista de acordo com o tipode 
diabetes que a pessoa possui, podendo ser indicada a aplicação da injeção todos os dias antes 
das principais refeições, no caso da diabetes do tipo 1, ou quando os remédios antidiabéticos 
começam a não ter efeito, no caso da diabetes do tipo 2. 
Cuidados de enfermagem ao paciente educar e monitorar o paciente em uso de 
insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina, fornece esquema de rodízio ao paciente, 
instruir sobre como é realizada a aspiração das unidades de insulina e mesmo as complicações 
que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, assim como o armazenamento, 
conservação e transporte. Fornece informações sobre o uso dos instrumentos existentes para 
uso da insulina. Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a manusear o 
material e equipamento utilizado para tal. Nos casos em que o paciente não tem condições de 
realizar o procedimento em sua residência, o mesmo deve ser orientado a comparecer ao 
posto de saúde; 
 
 
10- Falar sobre o pé diabético: fisiopatologia, sinais e sintomas, prevenção e tratamento 
do pé diabético. 
Neuropatias sensitivo-motoras Poli neuropatia simétrica distal: é a forma mais comum de 
neuropatia diabética periférica e apresenta três estágios: inicial, sintomático e grave. O 
estágio inicial é, em geral, assintomático, mas pode haver diminuição de sensibilidade. O 
período sintomático é caracterizado por perda de sensibilidade, dormência e, muitas 
vezes, parestesias e/ou dor. O estágio grave apresenta envolvimento motor com limitação 
funcional e com potencial para ulceração nos pés. Prevenção cortar as unhas dos pés, 
escolher sapatos confortáveis (evitar sapatos com pontas finas e apertados), manter os 
pés sempre aquecidos, evitar andar descalço e não retirar calos ou 
cutículas. Tratamento é adaptado às queixas do doente e às causas subjacentes após 
avaliação por parte do médico. Os tratamentos são, habitualmente, estabelecidos pelo 
cirurgião vascular (médico especialista em cirurgia vascular) após exame minucioso dos 
pés. No caso do pé diabético infetado (com infeção), o doente deve ser medicado 
com antibiótico. Pode ser necessária drenagem de pus (veja imagem onde é visível a 
drenagem de pus num pé diabético neuropático).

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