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Eritroblastose fetal

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Estudo de Caso Genética
A doença hemolítica perinatal (DHPN), também conhecida como eritroblastose fetal
caracteriza-se por destruição das hemácias do feto ou recém-nascido (RN) por anticorpos
maternos que atravessam a placenta, levando à anemia fetal (Amin Jr J, Fonseca ALA,
Chaves Netto H, Junqueira JC. Rotinas atualizadas em medicina fetal: 6. Doença Hemolítica
Perinatal. J Bras Ginecol 1995; 105:177-82).
Considere uma gestante do segundo filho, cujo feto apresentou DHPN. Segundo relatos da
gestante, ela nunca precisou de transfusão sanguínea durante sua vida e, em sua primeira
gestação, embora ela não tenha tido acompanhamento pré-natal, foi considerada normal e
sem intercorrências. Determine os genótipos para o fator Rh da mãe e seus dois filhos.
Nesta situação, quais deveriam ser os procedimentos realizados pelo obstetra para evitar a
DHPN do segundo filho?
R:
Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema RH
do sangue materno e fetal. Para ocorrer a eritroblastose fetal a mãe deve ser RH negativo e
produzir anticorpos contra as hemácias de seu filho RH positivo.
A gestante analisada neste caso, possui:
● Genótipo para fator Rh negativo (rr) mãe
● Genótipo para fator Rh positivo (Rr) filhos.
A mãe analisada no estudo de caso, já foi sensibilizada pelo parto do primeiro filho, para
evitar a DHPN no segundo filho, o obstetra deve aplicar a injeção de imunoglobulina anti-rh,
na mãe Rh negativo. A administração da imunoglobulina anti-rh deve ocorrer entre a 28ª ou
a 34ª semana de gestação e até em 72 horas após o nascimento do bebê Rh positivo, caso
não se tenha feito a injeção durante a gravidez.
O obstetra deve realizar completos e eficientes exames pré-natais, testes laboratoriais
baseados em ultrassom Doppler e iniciar tratamento precoce, mais detalhado, seguro e
eficaz, podendo evitar complicações ou até mesmo a morte do bebê

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