Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipagem sanguínea na gestação Tipagem Sanguínea - Tipagem sanguínea é um teste realizado por profissionais de saúde para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh que um indivíduo possui. - É um procedimento largamente utilizado nas transfusões de sangue e centros de hemoterapia Tipagem Sanguínea e Gestação - Nos casos em que a gestante é Rh negativo e o pai da criança, Rh positivo; há o risco de desenvolvimento da eritroblastose fetal em um parto futuro. - Identifica mulheres que tenham sangue com fator Rh negativo (A-, B-, AB- ou O-) e que estejam grávidas de bebês com sangue Rh positivo (A+, B+, AB+ ou O+). - Assim, tal exame, que verifica o tipo sanguíneo da mãe (sistema ABO e fator Rh), é muito importante. - Em caso positivo, alguns procedimentos serão adotados, tal como o uso da vacina anti rh, geralmente ministrada logo após o parto. - Toda gestante com fator Rh negativo que está grávida de um bebê com fator Rh positivo deve receber injeção de imunoglobulina no terceiro trimestre e dentro das primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir o sistema imunológico da mãe de produzir anticorpos permanentes contra o fator Rh. - Mulheres que têm fator Rh positivo no sangue não precisam se preocupar com esse tipo de complicação na gravidez. OBSERVAÇÃO - Eritroblastose fetal é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. - O fator Rh, também chamado de fator Rhesus, é uma proteína que pode ser encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos, que são células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio no corpo. Como acontece - O agente Rh é uma proteína sanguínea que pode ou não estar presente no sangue humano. - No primeiro caso, diz-se que a pessoa possui Rh (Rh positivo); no outro, Rh – (Rh negativo). - Para que isso ocorra é preciso que o Rh da mãe seja negativo, e o Rh do pai seja positivo. - Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso”. - Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe, mas essa incompatibilidade de Rh não causa problemas numa primeira gravidez. - O risco ocorre caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo também, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. - Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/eritroblastose-fetal.htm Diagnóstico - Para saber se existe incompatibilidade sanguínea no início do pré-natal, o Obstetra pede o exame de tipagem sanguínea da mãe. Tratamento - Em caso positivo, a mulher precisa tomar uma dose de 300 mg de gamaglobulina Anti-Rh (D), um concentrado de anticorpos que combate os antígenos Rh. - A aplicação deve ser feita por via intramuscular após 72 horas do parto do primeiro filho, após aborto espontâneo ou induzido ou gravidez ectópica. - Como os anticorpos da imunoglobulina destroem as células Rh positivas do feto, a mãe não produzirá anticorpos anti-Rh. - Desse modo, na gestação seguinte, o feto não desenvolverá eritroblastose. - Administrar outra dose de imunoglobulina na 28ª semana de gestação pode representar uma medida adicional de segurança. - Caso não seja tratado ou acompanhado, existe o risco do desenvolvimento da Eritroblastose fetal, que causa uma anemia profunda, icterícia e às vezes até a morte do bebê (Icterícia nuclear), durante a gestação ou após o parto. Recomendações: - Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar; - Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue; - Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. - Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho. Teste de Coombs - O Teste de Coombs pode ser direto ou indireto. - O direto verifica se há presença de anticorpos nas hemácias. - O indireto verifica se há anticorpos no soro. - Ele serve para detectar possíveis incompatibilidades do organismo contra determinado fator RH através dos anticorpos anti-D presentes na corrente sanguínea da mãe. Entendendo - Na formação do bebê, ocorre a interação do sangue do bebê com o sangue da mãe. - O coombs direto e indireto é um teste laboratorial sanguíneo que tem um papel muito importante na saúde de bebês de casais de fator RH (sanguíneo positivo ou negativo), pois pode detectar anticorpos no organismo materno, sendo vital para o crescimento saudável da criança intra útero antes mesmo da sua concepção Para que Serve o Coombs Indireto e Direto - Todos nós humanos temos diferentes tipos de sangue. Tipo A, B, AB ou O e, além dessa variação de tipagem, ainda existem os fatores positivo e negativo. - Na verdade, o que levaremos em consideração não é o tipo do sangue, mas sim o RH positivo ou negativo dos pais da criança e do bebê. - O risco existe para a gravidez quando a mulher RH negativo recebe um gameta do parceiro que é RH positivo e gera, então, um bebê com fator RH positivo. - A incompatibilidade do Rh negativo da mãe com o RH positivo do bebê pode fazer com o que o corpo crie anticorpos contra esse fator RH diferenciado, podendo expulsar o bebê ou causar problemas como a eritroblastose fetal. - A eritroblastose fetal atinge o segundo filho, pois o primeiro não teria riscos já que não teria anticorpos suficientes para ultrapassar a placenta. - Entretanto, na segunda gravidez, esses anticorpos presentes no corpo da mãe ultrapassam a placenta e destroem as células vermelhas do sangue do bebê, cujas consequências serão graves, podendo até mesmo levá-lo à morte. - Para evitar esse problema, a criança deve receber uma transfusão de sangue fator RH negativo para evitar maiores complicações, como anemias graves. Este acontecimento não é incomum e, por isso, o Coombs foi elaborado. - O direto verifica se há presença de anticorpos nas hemácias. - O indireto verifica se há anticorpos no soro - Ele serve para detectar possíveis incompatibilidades do organismo contra determinado fator RH através dos anticorpos anti-D presentes na corrente sanguínea da mãe. https://www.trocandofraldas.com.br/vacinas-gravidez-principais-tomar/ Importância do Teste de Coombs na Gestação - O coombs direto e indireto é um teste sanguíneo que tem um papel muito importante na saúde de bebês de casais de fator RH (sanguíneo positivo ou negativo), pois pode detectar anticorpos no organismo materno, sendo vital para o crescimento saudável da criança intra útero antes mesmo da sua concepção. - O Coombs positivo significa que a gestante teve contato com sangue Rh positivo. - Isso pode acontecer especialmente em casos de sangramento, abortos, em procedimentos invasivos (amniocentese, etc), ou durante o terceiro trimestre, no parto, ou, é claro, em transfusões de sangue. - O teste de coombs é um tipo de exame de sangue que avalia a presença de anticorpos específicos que atacam as células vermelhas do sangue, provocando a sua destruição e podendo levar ao surgimento de um tipo de anemia conhecida como hemolítica. - O coombs positivo significa que a gestante teve contato com sangue Rh positivo. - Isso pode acontecer especialmente em casos de sangramento, abortos, em procedimentos invasivos (amniocentese, etc), ou durante o terceiro trimestre, no parto, ou, é claro, em transfusões de sangue. - Geralmente, quando há positivação do coombs numa primeira gestação, a chance de acometimento grave daquele feto é menor. - Em compensação, numa próxima gestação, os anticorpos já estão mais "agressivos", e podem provocar uma anemiano bebê (que pode tornar-se até bastante grave). - A paciente com sangue Rh negativo, que engravida de parceiro Rh positivo, deve ser avaliada pelo obstetra. - Caso o coombs seja negativo e continue negativo durante a evolução da gravidez, a gestante deve receber uma injeção preventiva com 28 semanas e após o parto (caso o bebê seja Rh positivo). - Se a paciente já apresenta o coombs positivo, deve ser acompanhada por um obstetra especializado, e existem exames e tratamentos específicos.
Compartilhar