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Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Ácido metilmalônico
	
	70-270 mmol/L
	
	↑: Deficiência de cobalamina, mas não de folato.
	Ácido úrico
	
	Mulheres: 2,5-5,6 mg/dL
Homens: 3,1-7,0 
mg/dL
	
	↑: Hiperuricemia
	Alanino- transaminase (ALT)
	
	7-41 U/L
	
	↑: Lesão hepática parenquimatosa. È mais específica que AST. Se o aumento for maior que 1000 U/L pode indicar hepatite viral, isquêmica ou pro acetaminofen.
	Albumina
	
	3,5-5,0 g/dL
	
	↓: Cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição e outros estados hipercatabólicos. 
	Aldolase
	
	Até 7,6 U/L
	
	↑: distrofias musculares e outras miopatias; IAM; Neoplasias;
	Aldosterona
	
	4-31 ng/dL
	
	↑: Hiperaldosteronismo primário ou secundário;
↓:hipoaldosteronismo (doença de Addison) e síndrome de Bartter.
	Alfa- fetoproteína
	
	≤ 15 mcg/L
	
	Marcador de hepatocarcinoma e alguns tumores testiculares.
	Antitrombina 
III
	
	22--39 mg/dL 70-130%
	
	↓: CIVD, SHU, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, trombose venosa, infecção e pré-eclâmpsia.
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Antígeno prostático específico (PSA)
	
	≤ 4ng/ml
	
	Usado no screening do CA de próstata. 
↑50ng/ml: 	Risco 	de 	metástase 	a distância. 
	Amilase
	
	28-100 U/L
	
	↑: Pancreatite ou tumor de pâncreas; IRC; Grandes queimados; CAD; abdome agudo. Macroamilasemia: amilase alta no soro e baixa na urina.
	ACTH
	
	6-76 pg/ml
	
	Se insuficiência supra-renal: valores baixos indicam ISR secundária; valores altos: ISR primária.
Se hipercortisolismo: valores altos indicam doença de Cushing e valores baixos indicam adenoma de supra-renal.
	Atividade de Renina
(atividade de geração de angiotensina I)
	
	0,5-2,1 ng/ml/h
	
	↑: Em causas secundárias de hiperaldosteronismo ou em causas primárias de hipoaldosteronismo. ↓: Hipo ou hiperaldosteronismo como hiporrêninêmico.
	Aspartato- transaminase (AST)
	
	12--38 U/L
	
	↑ : Lesão hepática parenquimatosa; Uma relação 2:1 AST:ALT indica diagnostico para doença hepática alcoólica ou evolução para cirrose, doença de Wilson ou hepatite por Dengue. Eleva-se também no IAM e na pancreatite aguda.
	Beta-HCG
	
	indetectável em não- gestantes
	
	Em presença indica gravidez, mas também pode estar associado a neoplasias trofoblásticas gestacionais e tumores de testículo. 
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Beta2- microglobulina
	
	<0,27 mg/dL
	
	↑: Patologias inflamatórias, como hepatites, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, sarcoidose, leucemias, linfomas, alguns tumores sólidos e patologias que diminuem a filtração glomerular.
 
	Bilirrubinas totais
	
	0,3-1,3 mg/dL
	
	Em caso de hiperbilirrubinemia, avaliar a fração dominante.
	Bilirrubina direta 
	
	0,1-0,4 mg/dL
	
	Icterícia associada ao aumento de BD significa em geral colestase ou lesão hepatocelular. 
	Bilirrubina indireta
	
	0,2-0,9
	
	Icterícia associada ao aumento de BI pode significar hemólise, eritropoese ineficaz ou síndrome de Gilbert.
	BNP (Peptídeo natriurético 
cerebral)
	
	Até 100 pg/ml
	
	↑ 1000 pg/ml: sugerem IVE, TEP ou cor pulmonale.
↑400 pg/ml: IVE como causa de dispneia
	Cálcio
	
	8,5-10 mg/dL
	
	↑: Hiperparatireoidismo primário ou terciário; malignididades; doenças granulomatosas; hipervitaminose D; Aumento de reabsorção óssea
(hipertireoidismo); sindrome leite-álcali.
 ↓: Hipoparatireoidismo, hipomagnesemia; deficiência de vitamina D; síndrome do osso faminto; quelantes do cálcio.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Calcitonina
	
	Mulheres: até 5pg/ml Homens: até 12 pg/ml
	
	↑: Carcinoma medular da tireoide
	CA-125
	
	≤ 35U/ml
	
	Marcador de câncer de endométrio, e, principalmente de ovários em pesquisa de recidivas pós-tratamento.
	CA 19-9
	
	≤ 37 U/ml
	
	Marcador utilizado, principalmente, no câncer de pâncreas. Níveis acima de 300 indicam que o tumor pode ser irressecável. Também pode aumentar no LES, AR, esclerodermia e cirrose.
	CA 15-3
	
	≤ 28U/ml
	
	Útil no segmento após tratamento de câncer de mama. Pode estar elevado também em câncer de pulmão, ovário, pâncreas e hepatopatias.
	CEA
	
	Não fumantes: até 
3,0 mcg/L
Fumantes: até 5,0 mcg/L
	
	Muito usado no segmento pós-tratamento de câncer colorretal.
	CH50
	
	170-330 U/ml
	
	Reflete 	a 	atividade 	do 	sistema complemento.
Estará diminuído em doenças que formem imunocomplexos (ex: LES, GNPE)
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	C3
	
	67-149 mg/dL
	
	Reflete a atividade da via alternada. Diminui na GNPE, LES e crioglobulinemias. Aumenta em processos infecciosos agudos.
	C4
	
	10-40 mg/dL
	
	Afeta atividade da via clássica. Reduzido em imunodeficiências genéticas relacionadas ao complemento.
	C1q
	
	10-25 mg/dL
	
	Mede atividade da via clássica, diminuindo no LES, na vasculite por AR, em algumas GN membranoproliferativas e na crioglobulinemia mista tipo II.
	Chumbo
	
	População geral ≤ 10 cmg/dL
População exposta ≤ 
40 mcg/dL
Tolerância máxima: 
≤60 mcg/dL 
	
	Dosar em pacientes com suspeita de intoxicação por chumbo e em indivíduos com exposição ocupacional. 
	CK total
	
	Mulheres: 26-140 U/L Homens:38-174 U/L
	
	Útil no diagnóstico e segmento de miopatias, como dermatomiosite, hipotiroidismo, doenças infecciosas com miopatia e miopatia induzida por estainas.
	CK-MB
	
	Até 25 U/i
	
	Se eleva nas primeiras 4-6h do IAM, atingindo pico em 12h. Sua elevação é considerada relevante se corresponder a ≥10% do valor da CK total.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Ceruloplasmina
	
	22-58 mg/dL
	
	Proteína sintetizada no fígado, responsável pelo transporte de cobre. ↑ : Aumentado em condições inflamatórias (infecciosas, reumatológicas e neoplásicas)
↓ : Doença de Wilson
	Cloro
	
	102-109 mmol/L
	
	↑ : Desidratação, ATR, perdas digestivas de HCO3, IRA, excesso de reposição.
↓ : Hiperidratação; perda por via gastrointestinal, acidose metabólica com ânion gap aumentado, nefropatias perdedoras de sódio e SIAD.
	Cobre total
	
	Mulheres: 85-155 mcg/dL
Homens: 70-140 mcg/dL
	
	↓ : Doença de Wilson
	Creatinina
	
	Mulheres: 0,6-1,2 mg/dL Homens: 0,7-1,4 mg/dL
	
	↑ : Insuficiência renal
	CK-MB massa
	
	Até 3,6 ng/mL
	
	Mais específico que a CK-MB no acompanhamento de IAM
	Cortisol sérico
	
	- Sem supressão prévia: 5-25 mcg/dL - Após supressão por dexametasona na noite anterior: < 5mcg/dL
	
		↑: 	Investigação 	para 	doença 	de
Cushing. 
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Colesterol total
	
	Desejável: inferior a 
200 mg/dL
Limítrofe: de 200 a 239 mg/dL
Elevada: superior a 239 
mg/dL
	
	Observar as frações.
	Colesterol LDL
	
	Ótimo: < 100 mg/dL Sub-ótimo: 100-129 mg/dL
Limítrofe: 130-159 mg/dL
	
	Deve-se levar em conta o risco cardiovascular do paciente para escolher o melhor resultado. 
	Colesterol VLDL
	
	<30 mg/dL
	
	Obtido pelo cálculo: Triglicérides/5
	Colesterol HDL
	
	≥: 40 mg/dL em homens
≥: 50 mg/dL em mulheres
	
	HDL ≥ 40 mg/dl é considerado protetor contra eventos
cardiovasculares. O exercício pode eleva-lo.
	Cobalamina (Vit. B12)
	
	200-900 pg/ml
	
	Mais específico que a CK-MB no acompanhamento de IAM
	D-dímero
	
	Até 500 ng/ml
	
	Útil na triagem diagnóstica para TEP/TVP em pacientes de baixo risco. ↑ : IAM,angina instável, CIVD e fibrinólise primária maciça; hematomas; cirurgias; pré-eclampsia.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Eritropoetina
	
	4,1-27 U/ml
	
	↑ : Causas secundárias de policetemia, como doença pulmonar ou síndrome neoplásica. ↓ : Insuficiência renal
	ECA
	
	9-67 U/L
	
	↑ : Histoplasmose, e principalmente, na sarcoidose. A normalização dos níveis indica sucesso no tratamento. Pode aparecer também em outras doenças granolomatosas.
	Fósforo
	
	2,5-4,3 mg/dL
	
	↑: Insuficiência renal. hipoparatireoidismo; hipercalcemia; hiper ou hipomagnesemia severas; acromegalia; acidose metabílica; rabdomiólise; hemólise severa.
↓ : Hiperparatireoidismo primário ou secundário; hiperglicemia; alcalose ou uso de catecolaminas; síndrome do osso faminto; SHU; hiperaldosteronismo; alcoolismo; hipomagnesemia.
	Fosfatase alcalina (FA)
	
	Mulheres: 35-105 U/L Homens: 40-129 U/L
	
	Fígado: Eleva-se na colestase, lesões hepáticas que ocupam espaço (metástase, tumores, granulomas, abcessos) ou doenças infiltrativas do fígado (amiloidose)
Osso: Aumenta muito na doença de Paget, osteomalácia e metástase ósseas e TU ósseos.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Folato
	
	2,5-20ng/mL
	
	↑ 4 ng/l: afastada a possibilidade de deficiencia
Entre 2-4 ng/ml: Faixa de incerteza
↓ 2ng/ml: deficiência de ácido fólico
	Ferro
	
	60-150 mcg/dL
	
	↑ : Hemocromatose idiopática, eritropoese ineficaz (talassemia, anemia megalobástica). Hepatite aguda grave.
↓ : Anemia ferropriva (geralmente <30 mcg/dL); anemia de doença crônica.
	Ferritina
	
	Mulheres: 10-150 ng/mL Homens: 29-248 
ng/mL
	
	Principal marcador sérico das reservas corporais de ferro. Aumentado na anemia 	inflamatória 	e 	na hemocromatose; reduzida na anemia ferropriva.
	Fibrinogênio
	
	200-400 mg/dL
	
	↑ : Condições inflamatórias; infecciosas, por se tratar de uma proteína de fase aguda, ↓ : CIVD; fibrinólise primária
	GAMA GT / GGT/ 
Gamaglutamil transpeptidase
	
	Mulheres: 8-41 U/L Homens: 40-129 U/L
	
	↑ : Eleva nas mesmas situações que a fosfatase alcalina, exceto em lesões ósseas. Pode servir como marcador de etilismo.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Globulina
	
	1,7-3,5 g/dL
	
	↑: Doenças autoimunes, calazar ou algumas doenças hematológicas, às custas da fração alfa-1, alfa-2, beta ou gama globulina.
	Gastrina
	
	<100 pg/ml
	
	↑ : Hipocloridria; Síndrome de 
Zollinger-Ellison (>1000 pg/ml)
	Giicemia de jejum
	
	70-125 mg/dL
	
	-Duas dosagens ≥ 126 ou uma dosagem > 200 + sintomas =
Diagnostico de DM
- Duas dosagens entre 100-126 estado pré-diabético
	Glicemia pós- prandial (2h 
após 75 g de glicose via oral)
	
	Até 140 mg/dL
	
	· Se ≥ 200: DM
· Se entre 140-199 = intolerância À glicose
	G6PD 
(eritrocítica)
	
	>100 mU/bilhão de eritrócito
	
	Abaixo do valor de referência indica deficiência de G6PD. Avaliar história de hemólise.
	Haptoglobina
	
	36-195 mg/dL
	
	↑: Estados inflamatórios e neoplasias
↓ : Hemólises
	Hemoglobina glicada (HbA1c)
	
	4,0-6,0%
	
	Aumentada 	no 	diabetes 	mal controlado. Níveis até 7% são tolerador no tratamento de DM.
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Homocistéina
	
	4,4-1,4 µmol/L
	
	↑: Deficiência de folato ou de vit. B12; Genética; sedentarismo; tabagismo e hipotireoidismo. Hiper-homocistéina é fator de risco independente para doença coronariana.
	Lactato
	
	Arterial (melhor): 0,5- 
1,6 mmol/L
Venoso: 0,63-2,44 mmol/L
	
	↑: Sepse, choque, isquemia mesentérica, insuficiência hepática, hipoxemia; acidose por antirretrovirais ou metformina; neoplasia maligna, acidose d-lática.
	LDH
	
	240-480 U/L
	
	Marcador inespecífico de lesão celular (hemólise, IAM, lesão hepática); Níveis acima de 1000 U/L em paciente HIV+ com infiltração pulmonar sugere pneumocistose. 
	Lipase
	
	<60 U/L
	
	Mais específica que amilase para lesão pancreática, no entanto, sempre usar as duas em conjunto. Se permamencr elevada >2 semanas após pancreatite aguda, pode sugerir pseudocisto. Pode aumentar em outras condições inflamatórias intra-abdominais. 
	Magnésio
	
	1,5-2,5 mg/dL
	
	↑: Insuficiência renal ou iatrogenia. ↓: Diarreias, diuréticos tiazídicos ou de alça, aminoglicosídeos, anfotericina B, etilismo crônico, síndrome do osso faminto.
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Mioglobina
	
	Até 90 mcg/L
	
	Primeira enzima a se elevar no IAM, mas é inespecífica, elevando-se em qualquer lesão muscular (incluindo rabdomiólise).
	Mucoproteínas
	
	Até mg/dL 
	
	Últimos marcadores a se elevarem na FR e só se normalizam com o fim da atividade da doença, não sofrendo efeito dos salicilatos. Também podem se elevar em outras condições inflamatórias e infecciosas. 
	Osmolaridade
	
	Osm efetiva: 275- 
290 mmol/L
Esm clássica: 280- 295 mmol/L
	
	Varia 	de 	maneira 	diretamente proporcional ao sódio e glicose. 
	Potássio
	
	3,5-4,5 mEq/L
	
	↑: Insuficiência renal; acidose; hiperaldosteronismo; insuficiência adrenal primária; drogas retentoras de potássio; hemólise maciça. 
↓: Alcalose metabólica; diarreia, fístulas digestivas ou vômitos; tiazídicos ou diuréticos de alça; ATR tipo I e II; hiperaldosteronismo; poliúria; hipomagnesemia; estenose da artéria renal; insulina; beta agonistas; hipotermia.
	pC02
	
	35-45 mmHg
	
	↑: dor, ansiedade, febre, sepse, hipóxia compensação de acidose metabólica, crise asmática, estimulando centro respiratório.
↓: obstrução de grandes ou pequenas vias aéreas, doenças neuromusculares, sedação, torpor
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Proteína C reativa
	
	Até 0,5 mg/dl
	
	↑: Processo infecciosa bacteriano. Funciona como marcador sérico de piora ou melhora do processo. Além disso, se eleva na febre reumática aguda e na vasculite. Se a elevação for crônica, pode indicar alto risco de eventos coronarianos.
	PTT
	
	26,3-39,4s
	
	Altera-se com uso heparina não fracionada, nas hemofilias, CIVD e na deficiência do complexo protrombínico.
	Produtos de degradação da fibrina (PDF)
	
	Até 5mcg/ml (Até 1mcg/ml em alguns laboratorios)
	
	↑: CIVD; fibrinólise primária, TVP/TEP, grandes coágulos, IAM, inflamação ou algumas doenças hepáticas. 
	Proteína C
	
	70-140% (total)
70-130% (funcional)
	
	↓: Primária, anticoagulante oral, insuficiência hepática, trombose venosa, infecção, neoplasias, CIVD, deficiência de vitamina K, SDRA, cirurgia, diálise, SHU, PTT e doença falciforme. 
	Proteína S
	
	70-40%
	
	↓: Pode ser primária ou adquirida, as principais causas são quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, CIVD, PTT, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, insuficiência renal e doença falciforme. 
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	Proteínas totais
	
	6,5-8,1 g/dL
	
	As proteínas totais representam o somatório da albumina e das globulinas. Uma relação albumina/globulina abaixo de 0,9 pode significar hiperglobulinemia.
	Resistência à proteína C 
ativada (fator V de Leiden)
	
	Tempo ≥ 120s ou relação >2,1
	
	Pacientes com tempo inferior a 120s têm resistência À proteina C ativada. Mais de 90% destes pacientes têm a mutação chamada fator V de Leiden.
	Sódio
	
	135-145 meq/L
	
	↑: Diabetes insipidus, uso de manitol, diuréticos de alça, hiperaldosteronismo. ↓: Uso de tiazídicos, hipovolemia, ICC, cirrose,SIAD, potomania.
	Somatomedina 
C (IGF-1)
	
	16-24 anos: 182-780 ng/ml
25-39: 114-492 ng/ml 40-54 anos: 90-360 ng/ml
>54 	anos: 	71-290 ng/ml
	
	Funciona como screening para acromegalia. Níveis elevados indicam prosseguimento da investigação.
	Saturação de transferrina 
(Ferro sérico/TBIC)
	
	30-40%
	
	↓: Se abaixo de 20% pode indicar anemia ferropriva. Além disso, pode diminuir na anemia da doença crônica e síndrome urêmica.
↑: Hemocromatose e talassemia
	Troponina I
	
	Até 0,5 ng/ml - pode variar de acordo com serviço
	
	Melhor marcador para IAM. Começa a subir após 4-6h do evento, mantendo-se elevado por mais de 1 semana.
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	TSH
	
	≥20 anos: 0,45-4,5 mUI/L
	
	Fundamental para avaliar disfunções tireoidianas. Se estiver alto pode indicar hipotireoidismo primário ou 
hipertireoidismo secundário. Se baixo, hipertireoidismo primário ou hipotireoidismo 2ªrio e 3ªrio.
	T4 livre
	
	0,7-1,5 ng/dl
	
	Teste mais fidedigno para medir a atividade hormonal tireoidiana, em relação ao T4 e T3 total.
	T3
		12 a 20 anos: 72- 214 ng/dL 	20 a 50 anos: 
70-200 ng/dL
		>50 anos: 40- 
180 ng/dL
	Útil no diagnóstico de hipo e hipertireoidismo, mas pode estar normal em até 30% dos casos. Deve ser solicitado quando o t4 estiver normal e houver suspeita de T3-toxicose.
	Teste de cortrosina
	
	Cortisol esperado: >18 mcg/dl
	
	Corresponde à dosagem do cortisol sérico 30-60min após a administração IM ou IV de 250ng de cosinotropina. Se a resposta for abaixo dos esperado, temos uma insuficiência supra-renal.
	Teste de supressão do 
GH
	
	Positivo se <1mcg/l
	
	O GH é dosado 1-2h após a administração de 75g de glicose por via oral. Teste positivo diagnóstica acromegalia.
	Triglicerídeos (TG)
	
	≤150 mg/dL
	
	Valores altos estão relacionados a um alto risco cardiovascular e valores > 400 associam-se a pancreatite aguda.
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	TBIC
	
	250-360 mcg/dl
	
	↑: Anemia ferropriva
↓: Anemia de doença crônica, hemocromatose, hipertireoidismo, desnutrição.
	TAP
	
	12,7-15,4s
	
	Avalia deficiências dos fatores da via extrínseca da coagulação. 
↑: CIVD, fibrinólise, primária, uso de cumarínicos.
	Tempo de coagulação
	
	5-10 min
	
	Método obsoleto, mas clássico que mede a atividade total dos fatores de coagulação, sem discriminar a via acometida. Baixa sensibilidade e especificidade. 
	Tempo de sangramento
	
	<7,1 min
	
	Prolongado nas trombocitopenias, nos distúrbios da função plaquetária e na fragilidade capilar.
	Tempo de trombina
	
	14,4-18,4s
	
	Útil na detecção (triagem) de disfibrinogenemias. Aumenta, portanto, na CIVD, fibrinólise, uso de heparina nãofracionada, doenças hepáticas,
paraproteinemias, útil na monitoração da terapia fibrinolítica. 
	Tireoglobulina
	
	Pessoas normais: 2-
70 ng/ml
Tireoidectomizados: 
< 1ng/ml
	
	Aumenta em tireoidites, CA de tireoide, hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Principal utilidade: segmento de CA pós-tireoidectomia.
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	Testosterona
	
	Homens: 240-816 ng/dl
Mulheres: 9-83 ng/dL
	
	A testosterona é solicitado na investigação de hipogonadismo em homens, e virilização/hirsutismo em mulheres.
	Ureia
	
	10-50 mg/dl
	
	Aumenta na insuficiência renal e pode subir em pacientes em dieta 
hiperproteica, com hemorragia digestiva e infecções.
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:
HEMOGRAMA NORMAL- Série vermelhaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Hemoglobina (Hb)
	
	12-17 g/dL
	
	↓Hb e Ht: anemias
↑: policitemia verdadeira ou espúria
	Hematócrito (Ht)
	
	36-50%
	
	Mesma interpretação acima.
	VCM
	
	80-100 fL
Anemia com VCM elevado: síndrome mielodisplásica, anemia megaloblástica, sideroblástica adquirida, hipotireoidismo, hepatopatias, etilismo crônico, AZT, anemia com reticulocitose marcante. Anemia com VCM normal: anemia ferropriva, inflamatoria, aplásica, endocrinopatias, Insuficiencia Renal Crônica (IRC), hepatopatia.
Anemia com VCM diminuido: anemia ferropriva avançada, inflamatória, sideroblástica hereditária, talassemias.
	HCM
	
	28-32 pg
	
	Anemias normocrômicas: ferropriva
(inicial), inflamatória, maioria das demais anemias.
↓Anemias hipocrômicas: ferropriva, inflamatória, sideroblástica, talassemias,
	CHCM
	
	32-35 g/dL
	
	Mesma interpretação acima.
	RDW
	
	10-14%
	
	↑: Aumentado principalmente em anemias ferroprivas e hemolíticas.
HEMOGRAMA NORMAL- PlaquetasLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Plaquetometria
	
	150.000- 
400.000/mm³
	
	↓: A diminuição de plaqueta é denominada de trombocitopenia. Pode indicar Púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), CIVD, SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas, dengue, CMV, hiperesplenismo, anemia megaloblástica, anemia aplásica.
↑: O aumento de plaquetas, chama-se trombocitose. Pode indicar doença mieloproliferativas, anemia ferropriva, doença de Still ou elevação acompanhando proteinas de fase aguda.
HEMOGRAMA NORMAL- Série branca
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Leucócitos totais
	
	5.000-11.000/mm³
	
	↓: A redução de leucócitos, chama-se leucopenia e pode indicar sepse, infecções virais como dengue, uso de alguns quimioterápicos.
↑: O aumento de leucócitos é chamado de leucocitose e pode indicar infecções, sepse, anemia falciforme e doença mieloproliferativa.
	Basófilos
	
	0-1%
	
	↑: O aumento de basófilos é chamado de basofilia e pode indicar LMC, leucemias basofílicas, algumas reações de hipersensibilidade e pós-esplenectomia.
HEMOGRAMA NORMAL- Série brancaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	
	Eosinófilos
	
	1-5%
	
	↓
↓SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas,↑estados de estresse como infecções e usotrombocitopênica trombótica (PTT), CIVD,de trombocitopenia. Pode indicar Púrpurade glicocorticóides.de trombocitopênica ::: A diminuição de plaqueta é denominadaeosinopenia A diminuição de eosinófilos é chamadaO aumento de eosinófilos é chamadoeosinofilia CMV, e hiperesplenismo, e pode pode idiopática, ser indicar causada púrpuraanemiaasma,por
Strauss, trombocitose. insuficiência 
dengue, de megaloblástica, anemia aplásica.processos ↑doença de Still ou elevação acompanhandohipereosinofilica idiopática.proteinas de fase aguda.mieloproliferativas, eosinofilica, : O aumento alérgicos, doença parasitoses Pode supra-renal, de plaquetas, de anemia angeite Hodkin, indicar intestinais,de ferropriva,chama-sesíndromeleucemiadoençaChurg-
	Neutrofilos
	
	Mielócitos: 0%
Metamielócitos: 0%
Bastões: 1-5%
Segmentados: 45- 
70%
	
	↑: O aumento de neutrofilos é chamado de neutrofilia e pode indicar infecções bacterianas, fúngicas e as vezes viral. Pode indicar também o uso de corticoide, AINE, exercício físico vigoroso, trauma e paraneoplasia.
Se o aumento for de bastões pode indicar infecções bacterianas e fúngicas agudas. ↓: A redução de neutrofilia é chamada de neutropenia e pode indicar quimioterapia, síndrome de felty, AR, LES, anemia plásica, anemia megaloblástica, drogas, neutropenia idiopática.
	Linfócitos
	
	20-45%
	
	O aumento de linfocitos é denominado de linfocitose e pode indicar infecções virais, tuberculose, coqueluche, tireotoxicose, insuficiência supra-renal, LLC.
A diminuição de linfocitos é chamada de linfopenia e pode indicarAIDS, diversas imunodeficiências congênitas, corticoterapia, anemia aplásica, LES, linfomas e sepse.
HEMOGRAMA NORMAL- Série branca
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Monócitos
	
	4-10%
	
	↓: 	A 	diminuição 	de 	monocitos 	é
denominada de monocitopenia. Pode indicar corticoterapia, estresse, infecções, anemia aplásica, leucemias agudas, terapia imunossupressora.
↑: O aumento de monócitos, chama-se monocitose. Pode indicar tuberculose, calazar, malária, doença de crown, sarcoidose, colagenoses, leucemias mielóides, síndromes mielodisplásicas, linfoma, endocardite bacteriana subaguda.
LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Pressão
	
	50-180 mmH²0
	
	A pressão estará aumentada em situações que cursem com hipertensão intracraniana como pseudotumor cerebri, tumores intracranianos, meningoencefalites, hemorragia subaracnóide.
	Hemácias
	
	0
	
	Podem estar presente após HSA ou em baixa contagem na neurossífilis.
	Leucócitos
	
	Até 5 
mononucleares/mm³
· Linfócito: 60-70%
· Monócitos: 30- 
50%
Neutrófilos: 0
+1000 células: meningite bacteriana ou neurossífilis
Linfócitos ou monócitos predominam na tuberculose, tumores, neurossífilis, meningites virais ou fúngicas, SGB, tromboses IC.
Predomínio de polimorfonucleares em meningites bacterianas ou inicio de TB meníngea.
LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE 
REFERÊNCI 
A
	
	INTERPRETAÇÃO
	Proteína total
	
	Lombar: 15- 
50mg/dL
Cisternal: 15- 
25 mg/dL
Ventricular: 6- 15 mg/dL
	
	↑: processos infecciosos intracranianos, tumores, abcessos, hemorragias. Se houver aumento de proteina, sem aumento de celularidade pode indica síndrome de Guillain-Barré.
	Albumina
	
	6,6-44,2 mg/dL
	
	Para avaliar a integridade da barreira hematoencefálica, é possível obter um índice dividindo a albumina do LCR, pela albumina sérica. Se o valor for
superior a 9 pode indicar fragilidade,
	IgG
	
	0,9-5,7 mg/dL
	
	↑: esclerose múltipla.
IgG aumentado no líquor em paciente com indice de albumina <9 é de origem intra-tecal e não sistêmica.
	Bandas 
oligoclonai s
	
	2 bandas que estejam no LCR, e não no sangue.
	
	Estão presente em 70-90% dos casos de esclerose múltipla, mas também podem ser encontradas em panencefalite esclerosante subaguda, encefalite por caxumba, em pacientes com infecção pelo HIV, meningite criptocócica, linfoma de Burkitt, neurossíflis, síndrome de Guillan-Barré, carcinomatose meningiana, toxoplasmose e meningoencefalites virais e bacterianas.
	Proteína básica da 
mielina
	
	<4mcg/L
	
	Pode ser usada no diagnóstico de esclerose múltipla, no entanto, não é específica.
	Glicose
	
	40-70 mg/dL
	
	Glicorraquia baixa ou < 0,3 vezes a glicose sérica é um dado importante no diagnóstico das meningites bacteriana, tuberculose e fúngica. 
LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE 
REFERÊNCI 
A
	
	INTERPRETAÇÃO
	Cloreto
	
	116-122 mEq/L
	
	A hipercloretorraquia pode ser encontrado nas meningoencefalites bacterianas, sobretudo na tuberculosa.
	Lactato
	
	10-20 mg/dL
	
	Utilizado no diagnóstico diferencial entre meningites e TCE, estando aumentado nas meningites, É importante que a perfusão cerebral esteja dentro da normalidade.
	LDH
	
	Até 10% da LDH sérica
	
	Diagnóstico diferencial entre acidente de punção e hemorragia intracraniana (estará aumentado), Também pode estar elevado no AVC, tumores do SNC e meningites.
EXAMES DE FEZES
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Volume
	
	100-200g/24h
	
	Em caso de volume acima de 400g, considera-se diarreia.
	Gorduras
	
	< 7g/d
	
	A presença de esteatorreia pode auxiliar o diagnóstico das síndromes de má absorção, como a doença celíaca, doença de Crohn, pancreatite crônica, fibrose cística do pâncreas e doença de Whipple.
	Coproporfi rinas
	
	400-1200 mcg/24h
	
	↑: coproporfirina hereditária, porfiria variegata, porfiria eritropoética, protoprofirina eritropoética e porfiria sintomática.
EXAME DE FEZESLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Urobilinogênio
	
	50-300 mg/24L
	
	↓: Icterícias obstrutivas
	Estercobilinogê nio
	
	++ a ++++
	
	↑: em uma crise de Porfiria Intermitente aguda chega a 10x do limite superior da normalidade.
	pH
	
	6,5-7,5
	
	↓: intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras.
↑: decomposição de proteínas
	Sangue oculto
	
	Negativo
	
	Avaliado no screening para Ca de cólon, mas pode ser positivo em úlcera péptica e angiodisplasis até a ancilostomíase.
	Leucócitos
	
	Negativo
	
	Presença de leucócito nas fezes podem indicar infecção bacteriana e diminuem a probabilidade de amebíase e gastroenterite viral. Também podem ser encontrados na tuberculose, câncer, retossigmoide gonocócica, retocolite ulcerativa inespecífica e retocolite do linfogranuloma venéreo.
	Eosinófilos
	
	Negativo
	
	Presente em parasitoses ou processos alérgicos intestinais.
	Alfa 1 anti- tripsina
	
	≤ 3mg/g de fezes secas
	
	↑: doenças que causam perda proteica intestinal, como doença celíaca, a doença de menétrie, linfoma de tubo digestivo e linfagiectasia intestinal.
EXAME DE FEZES
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Tripsina (atividade)
	
	Até 1 ano: > 1/80
1-4 anos: > 1/40
Após 4 anos: >1/80
	
	Atividade < 1/10 na fibrose cística; diminuída também na pancreatite crônica.
URINA TIPO 1
Coletar a primeira urina do dia ou 4h após a última micção. A amostra deve ser analisada imediatamente, pois após 2h o sedimento se degenera. A análise é dividia em três partes: exame físico, químico e do sedimento.
URINA TIPO 1 - Exame físicoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE 
REFERÊNCI 
A
	
	INTERPRETAÇÃO
	Aspecto
	
	Límpido
Turvação: piúria, excesso de células epiteliais, muco, fecalúria, precipitação de fosfatos (urina alcalina) ou ácido úrico (urina ácida)
	Densidade
	
	1.010 a 1.025
1.010 = isostenúria, indica que a densidade urinária é igual a densidade do plasma. 
< 1.010 a 1.003 = hipostenuria
Em ambos os casos pode indicar perda da capacidade de concentração urinária ou hiperidratação.
	Cor
	
	Incolor a amarelo escuro
Amarelo: urocromos endógenos. A intensidade da cor varia conforme o grau de hidratação.
Vermelho: hemácias, hemoglobina ou mioglobina,rifampicina, cloroquina, desferoxamina, fenolftaléina, ibuprofeno, doxorrubicina.
URINA TIPO 1 - Exame físico
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Cor
	
	Incolor a amarelo escuro
Laranja: fenazopiridina, sulfassalazina Castanho: 	bilirrubina, 	porfirina, nitrofurantoína, metronidazol.Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
Verde: azul de metileno
Branco: linfa, piúria maciça, propofol
Preto: alcaptonúria
Roxo: Chamada "purple bag syndrome." pode 	ocorrer 	em 	pacientes constipados ou cateterizados.
URINA TIPO 1 - Exame químico
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Ph
	
	4,5-8
	
	↓: A urina ácida indica dieta hiperproteica, acidose metabólica, respiratória ou infecção por germe não produtor de urease (E. coli)
↑: A urina tende a alcalinização em dietas pobres em carne, nas alcaloses metabólica e respiratórias, nas acidoses tubulares renais e infecções urinárias por germes produtores de urease (proteus sp.)
	Glicose
	
	2 a 20mg/100ml
	
	Glicosúria sem hiperglicemia indica lesão no túbulo proximal. a principal causa de hiperglicemia é o diabetes mellitus. 
	Corpos cetônicos
	
	Ausente
	
	Acetoacetato e beta-hidroxibutirato sáo encontrados na urina quando o organismo não consegue utilizar a glicose como principal fonte de energia, dependendo da utilização da reserva
de 	ácidos 	graxos. 	Exemplo: 	cetoacidose
diabética,desnutrição calórica
URINA TIPO 1 - Exame químicoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Proteínas
	
	Ausente
	
	Estima 	semi 	quantitativamente 	a
proteinúria, sendo pouco sensível. O teste não reconhece as fases iniciais da nefropatia diabética.
	Esterase leucocitária
	
	Ausente
	
	Esta enzima é liberada pela destruição de leucocitos na urina (indicativo de piúria). Nem sempre indica infecção, pode ser piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite, litíase ou tuberculose.
	Nitrito
	
	Ausente
	
	Indica a presença de enterobactérias no trato urinário, as quais convertem nitrato em nitrito.
	Bilirrubina
	
	Ausente
	
	Detecta somente a bilirrubina conjugada
(direta), então, discrimina o tipo de icterícia
(positivo em colestáticas e hepatocelulares) Será negativo nas icterícias hemoliticas.
	Urobilinogênio
	
	< 1mg/dL
	
	Sua ausência indica obstrução biliar. 
	Hemoglobina
	
	Ausente
	
	Hematúrias normalmente acompanham de hemoglobinúria, devido a lise de hemácias no trato urinário.
URINA TIPO 1 - Exame de sedimento
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Hemácias
	
	0-2 céls/ campo de 
400x ou
0-16/µL (homens)
0-27/µL (mulheres)
	
	É necessário definir se a hematúria é glomerular ou extraglomerular. A presença de dimorfismo eritrocitário (acantócitos) e os cilindros hemáticos indica que as hemácias passaram pelos glomérulos.
	Leucócitos
	
	0-4 céls/campo de 400x ou 0-27/µL
	
	Esta enzima é liberada pela destruição de leucocitos na urina (indicativo de piúria). Nem sempre indica infecção, pode ser piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite, litíase ou tuberculose.
	Cilindros
	
	 
Hialinos: até 5 por campo de pequeno aumento. Aumentam após exercícios vigorosos, febre e desidratação. Hemáticos: hematúria glomerularLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
Leucocitários: Em nefrites intersticiais se manifestam de maneira isolada e doenças glomerulares estão acompanhados de cilindro hemáticos. Epiteliais: Necrose tubular aguda, podem estar presentes nas glomerulonefrites.
Granulosos: O aspecto granular indica que houve tempo para os cilindros se degenerarem. 
Céreos: Indicam estágio avançado da degeneração de células do cilindro indicando pior prognóstico, um fluxo tubular extremamente baixo.
Graxos: A lipidúria causa infiltração das céls tubulares por gotículas de colesterol e posterior descamação.
URINA TIPO 1 - Exame de sedimentoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	
	Cristais
	
	
	 Ácido úrico: Presentes em urinas ácidas. Em quantidades elevadas podem indicar síndrome de lise tumoral. Cistina: Presentes em urinas ácidas. Em caso de cristais hexagonais são patognomônicos da cistinúria.
 Oxalato de cálcio: Não dependem do pH urinário. Em grande quantidade pode indicar intoxicação por etilenoglicol.
 Fosfato de cálcio: Se formam em urinas alcalinas. 
 Estruvita: Presente em urinas alcalinas. Patognomonico de ITU causado por
Proteus e Klebsiella.
	Células epiteliais
	
	Até 22/µL
	
	A presença de epitélio tubular indica necrose tubular aguda. A presença concomitante de cilindros epiteliais indica que as células observadas derivam do epitélio tubular. A presença de hematúria não-dismórfica reforça a hipótese de descamação do trato urinário.
	Bactérias
	
	Ausentes
	
	Sua presença pode indicar infecção urinária ou apenas contaminação.
	Muco
	
	Ausente
	
	Filamentos de muco são produzidos pelo trato urinário e pelo epitélio vaginal, se muito aumentados, podem indicar contaminação por secreção vaginal.
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	Acidez titulável
	
	200-500 mL de NaOH 0,1 N
	
	Estima o total de ácidos fixos produzidos pelo organismo em 24h.
↓: acidoses tubulares renais (ATR), alcaloses e dieta rica em frutas cítricas.
↑: acidoses (exceto ATR), hipocalemia e dietas hiperproteicas.
	Ácido aminolevulínico
	
	1,5-7,5 mg/dia
	
	↑: em uma crise de Porfiria Intermitente aguda chega a 10x do limite superior da normalidade.
	Ácido 5- hidroxiindolacé- 
tico (5-HIAA)
	
	2,0-9,0 mg/dia
	
	Metabólito da serotonina.
↓: depressão grave e doença de Hartnup
(perda de triptofano na urina, precursor de serotonina).
↑: junto com a serotonina detecta 2/3 dos tumores neuroendócrinos (exceção ao carcinoide do intestino grosso que só aumenta serotonina).
	Ácido homovanílico
	
	2,0-7,4 mg/dia
	
	↑: tumores do SNA simpático (feocromocitoma, neuroblastomas e ganglioneuromas).
	Ácido úrico
	
	250-750 mg/dia
	
	↓: gota crônica. 
↑: crise aguda de gota, anemia hemolítica, síndrome de lise tumoral, doenças linfoproliferativas, uso de diurético e nefrolitíase (> 800 em homens e > 750 em mulheres). 
	Ácido vanilmandélico
	
	2-7 mg/dia
	
	↑: feocromocitoma, neuroblastomas e ganglioneuromas. 
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	Aldosterona
	
	< 10 µg/dia
	
	Como é feito: paciente segue dieta hipersódica por 3 dias + 0,2 mg de Fludrocortisona 2x/dia; no 3º dia coleta urina 24h e a excreção deve estar abaixo do VR. NÃO fazer em pacientes hipocalêmicos. ↑: hiperaldosteronismo (hiperplasia adrenal, síndrome de Conn). 
	Alumínio
	
	5-30 µg/dia
	
	Intoxicação em nefropatas causa osteomalácia e disfunção neuromuscular. Nos olhos pode causar necrose de córnea e na pele dermatite eczematosa.
	Arsênico
	
	5-50 µg/dia
	
	Intoxicação por pesticidas ou exposição ocupacional, pode-se observar linhas de Mees (linhas brancas transversas nas unhas).
	Cádmio
	
	< 2 µg/g de creatinina
	
	Exposição à ligas metálicas ou baterias a base de níquel-cádmio.
	Cálcio
	
	Homem: 50-300 mg/dia
Mulher: 50-250 mg/dia
	
	↓: hipovitaminose D, hipoparatireoidismo e uso de tiazídicos.
↑: 5 % da população, principal distúrbio relacionado com nefrolitíase, além de doenças ósseas (Paget, metástases,
hiperparatireoidismo, mieloma), sarcoidose, intoxicação por vit D, acromegalia, uso de corticoides e diuréticos de alça.
	Chumbo
	
	< 50 µg/g de creatinina
	
	↑: mineração, fabricação de tintas e cerâmicas.
Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	Catecolaminas fracionadas
	
	Epinefrina: 4-20 µg/dia 
Norepinefrina: 23- 
106 µg/dia
Dopamina: 190-450 µg/dia
	
	Dx de feocromocitoma. Cuidados: não ingerir alimentos ou bebidas com cafeína 2 dias antes, evitar tabagismo, consumo de frutas e alguns medicamentos
(descongestionantes nasais, tetraciclina, levodopa, clonidina, bromocriptina, teofilina, βbloqueadores, iMAO, haloperidol e compostos com vit B).
	Cloro
	
	110-250 mEq/dia
	
	↓: dieta hipossódica, diarreia e vômito, fístulas gastrointestinais, síndrome de Cushing.
↑: dieta hipersódica, hipocalemia, diuréticos, teofilina, síndrome de Bartter.
	Cobre
	
	3-35 µg/dia
	
	↑: 	doença 	de 	Wilson 	(uso 	no acompanhamento 	da 	resposta terapêutica), hepatite crônica e cirrose biliar primária. 
	Cortisol livre
	
	20-70 µg/dia
	
	Níveis 	bem 	correlacionados 	com hipercortisolismo.
	Creatinina
	
	800-1800 mg/dia
	
	↓: miopatias em fase avançada, IRC, hipertireoidismo.
↑: 	 	diabetes, 	hipotireoidismo, 	dieta hiperproteica.
	Cromo
	
	0,04-1,5 µg/L
	
	↓: deficiência causa resistência à insulina e DM (altera função do receptor de insulina).
↑: intoxicação aguda pode causar insuficiência renal, hepática e encefalopatia. Intoxicação crônica relacionada com maior risco de câncer. 
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	Fósforo
	
	340-1300 mg/dia
	
	↓: hipoparatireoidismo.
↑: 	 	hiperparatireoidismo, 	síndrome 	de Fanconi, doença de Paget, diuréticos.
	Hidroxiprolina
	
	24-87 mg/dia
	
	↓: desnutrição e estado de hipometabolismo ósseo, como hipotireoidismo e distrofias musculares. 
↑: condições que aumentam reabsorção óssea, como hipertireoidismo,doença de Paget e osteomielite.
	Iodo
	
	> 100 µg/L
	
	· Deficiência nutricional leve: 50-100 µg/L- Deficiência nutricional moderada: 20-49 µg/L
· Deficiência nutricional grave: < 20 µg/L
	Magnésio
	
	6-10 mEq/dia
	
	↓: baixa ingesta oral, síndromes de máabsorção intestinal e hipoparatireoidismo.
↑: alcoolismo, diuréticos, Bartter. 
	Manganês
	
	0-10 µg/L
	
	↑: causa encefalopatia (demência), parkinsonismo e cirrose hepática. Exposição em indústria siderúrgica, fertilizantes e mineração.
	Mercúrio
	
	0-5 µg/g de creatinina
	
	↑: síndrome com adinamia, fraqueza, anorexia, perda da capacidade de concentração, tremores, diarreias e escurecimento da gengiva.
	Metanefrinas totais
	
	< 1000 µg/dia
	
	Melhor para screening de feocromocitoma junto com catecolaminas fracionadas e ácidos homovanílico e vanilmandélico (↑especificidade).
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	Oxalato
	
	14-47 mg/dia
	
	↑: pode ser idiopático ou intestinal (quadro de esteatorreia, como na doença de
Crohn), maior incidência de nefrolitíase e, se muito aumentados, intoxicação por etilenoglicol e vit C.
	Piridinolina/ desoxipiridino- 
lina
	
	Valor para mulheres na pré-menopausa:
Piridinolina: 22-89 nmol/mol de 
creatinina
Desoxipiridinolina: 4- 
21 nmol/mol de creatinina
	
	↑: indica que o osso está enfraquecendo. O melhor exame para diagnóstico de osteoporose é a densitometria, mas a monitoração do tratamento é melhor com os marcadores de reabsorção óssea. 
	Potássio
	
	25-125 mEq/dia
	
	↓: Addison, IRC avançada.
↑: hiperaldosteronismo, Cushing, doenças tubulointersticiais renais. 
	Selênio
	
	75-120 µg/L
	
	↓: nutrição parenteral prolongada (sempre repor) e escassez endêmica em certas regiões. Doença de Keshan (cardiomiopatia) que acomete jovens de origem asiática.
↑: intoxicação exógena por suplementos nutricionais (encefalopatia, convulsões). 
	Serotonina
	
	50-200 ng/mL
	
	↑: pode ser solicitada junto com 5hidroxiindolacético para diagnóstico de tumores carcinoides.
	Sódio
	
	40-220 mEq/dia
	
	↓: desidratação, dieta hipossódica. ↑: diurético, Addison, hipotireoidismo, SIADH, Bartter, Gitelmann.
	Ureia
	
	12.000-35.000 mg/dia
	
	Não serve para avaliar função renal. Utilidade: avaliar taxa de excreção do nitrogênio.
	Zinco
	
	266-846 µg/L
	
	↓: origem alimentar, pode causar: oligospermia, alopécia, dermatite, diarreia e encefalopatia.
↑: intoxicação em indústria de baterias e alguns produtos (cimento dental, cosméticos e tintas). Quadro agudo: dor em MMII, edema e hemorragia pulmonar. 
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	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Cor
	
	Amarelo citrino
	
	· Sanguinolento: acidente de punção, câncer. OBS: em derrames relacionados ao asbesto, o derrame hemorrágico pode ser benigno. 
· Leitoso: quilotórax (lesão no ducto torácico) ou pseudo-quilotórax (pleurites crônicas). 
· Marrom: ruptura de abscesso pulmonaramebiano (pasta de anchova). 
· Verde-escuro: bile no espaço pleural (ruptura no ducto hepático).
= Amarelo-esverdeado: característico de artrite reumatoide. 
	pH
	
	~7,6
	
	- Transudatos varia de 7,40-7,55 e exsudato de 7,30-7,45. < 7,30 (acidose) em empiema. < 7,15 indica necessidade de drenagem da cavidade pleural. 
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
URINA DE 24H
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
URINA DE 24H
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
URINA DE 24H
	ADA 
(adenosina deaminase)
	
	- 
	
	Diagnóstico de TB pleural (principalmente quando não consegue comprovação microbiológica: BAAR, cultura e biópsias). 
< 40 exclui TB. ↑ em derrames relacionados a leucemia e linfoma.
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	EXAME
	Glicose
	
	Igual ao plasma
	
	Relação glicose do líquido/glicose do plasma < 0,5 indica consumo por células metabolicamente ativas (empiema, neoplasias, pleurites autoimunes - LES, AR) e derrame pleural associado com ruptura do esôfago. 20% das tuberculoses pleurais diminuem glicose no líquido. 
	Colesterol
	
	-
	
	Pode ser usado para diferenciar transudato de exsudato. Valores > 45 mg/dL aumentam a especificidade de exsudato.
	Proteínas
	
	~15% do valor plasmático
	
	· Transudato: relação proteína do líquido/proteína do plasma < 0,5.
· Exsudato: relação > 0,5. 
	LDH
	
	-
	
	LDH líquido/LDH soro > 0,6 é critério para exsudato. Quanto maior o LDH, maior o nível de inflamação (dosagem ajuda no acompanhamento da resposta à terapia).
	Amilase
	
	Menor que o soro
	
	- Relação amilase pleural/amilase soro > 1 ou amilase no líquido acima do limite superior da normalidade para o soro: pancreatite aguda, fístula pancreatopleural (em ambas são níveis altos), metástases pleurais e ruptura de esôfago
(nas duas últimas entra-se amilase salivar). 
	Gradiente de albumina soro- ascite
	
	-
	
	· GASA ≥ 1,1 g/dL = hipertensão portal
· GASA < 1,1 g/dL = provável doença peritoneal (neoplasia, TB).
LÍQUIDO PLEURALLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	Interferon- gama
	
	-
	
	Praticamente patognomônico de TB pleural. 
	Celularidade
	
	Variável. Mais importante do que o 
valor, é a contagem diferencial das células.
	
	· Eosinofilia: eosinófilos > 10% do total, indica processo benigno, como a presença de ar ou sangue no espaço pleural.
· Células mesoteliais: comum em transudato. Podem estar aumentadas na TB pleural, mas se > 5% forem células mesoteliais a possibilidade se torna remota. 
· Valores totais: > 50.000 céls/µL são típicos de derrames parapneumônicos complicados.
· Neutrófilos e linfócitos: nas agressõespleurais, os neutrófilos predominam nos primeiros dias e os linfócitos daí em diante.
	Citologia oncótica
	
	Negativa
	
	Positividade varia com o tipo de tumor. A maioria dos adenocarcinomas tem citologia positiva. Nas doenças linfoproliferativas a positividade é menor (25% na doença de Hodgkin).
LÍQUIDO ASCÍTICO
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Proteína total
	
	-
	
	> 1g/dL sugere PBS
	Glicose
	
	Igual ao plasma
	
	< 50 mg/dL sugere PBS (com frequência é indetectável)
LÍQUIDO ASCÍTICOLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	Aspecto
	
	Límpido
	
	· Turvação: depende do número de células . 
· Leitoso: TG > 200 mg/dL (geralmente > 1000) por obstrução linfática por câncer ou na cirrose sem câncer.
· Hemorrágico: 	se 	heterogêneo 	com coagulação do sangue no tubo, provável acidente de punção; caso difuso e sem coagulação, provável neoplasia. 
· Marrom: paciente muito ictérico. Se bilirrubina do líquido > plasma, considerar ruptura de vesícula biliar ou úlcera duodenal perfurada.
	Celularidade
	
	Zero
	
	≥ 250 polimofonucleares/mL e cultura do líquido ascítico positiva caracteriza peritonite bacteriana espontânea. Como a cultura demora para ficar pronta e a sobrevida depende do tratamento precoce, considerar celularidade para início de antibioticoterapia. 
	Citologia oncótica
	
	Negativo
	
	Carcinomatose peritoneal (metástase) apresenta praticamente 100% de positividade.
LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária.
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária.
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	LDH
	
	40% do plasma
	
	> limite superior da normalidade no soro sugere PBS
	Amilase
	
	40% do plasma
	
	> 40% do plasma sugere PBS. Valores muito altos (> 2000 U/L) sugere pancreatite.
LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite tuberculosa.Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	BAAR
	
	Negativo↓sensibilidade, não fazer.
	Cultura
	
	Negativo
	
	Se fazer de grandes volumes (>1L) aumenta sensibilidade, porém a maioria só processa amostra de 50 mL.
	Celularidade
	
	Zero
	
	Predomínio de mononucleares.
	ADA 
(adenosina deaminase)
	
	-
	
	Útil em pacientes sem cirrose e sem hipertensão portal (níveis falsamente baixos).
OBS: método padrão-ouro é peritoneoscopia com biópsia e cultura das lesões.
LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes inúteis
Lactato, pH, colesterol, marcadores tumorais.
LÍQUIDO ARTICULARLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	EXAME
	
	VALOR DE REFERÊNCIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Viscosidade
	
	Alta viscosidade
	
	Processo inflamatório: torna-se mais fluído (intensa atividade proteolítica). Se francamente purulento (artrite séptica), pode voltar a ter viscosidade aumentada.
	Celularidade
	
	Acelular
	
	· Bacteriana: 	50.000-150.000 	céls/mL, sempre com > 75% de polimorfonucleares. - Gota: variável, geralmente < 50.000 céls/mL 	com 	predomínio 	de polimorfonucleares.
· Viral: varia com a etiologia (normal ou muito elevada).
· Eosinofilia: 	infecção 	parasitária, neoplasia, alergia, doença de Lyme.
· Hemorragia: hemofilia, anticoagulação, escorbuto e tumores articulares.
	Microscopia de luz polarizada
	
	Ausência de cristais
	
	· Urato monossódico (gota): forma de agulha, 	forte 	birrefringência 	negativa. Pode-se encontrar cristais em 70% dos pacientes no período intercrítico. 
· Pirofosfato de cálcio (pseudo-gota): forma de retângulo ou quadrado, fraca birrefringência positiva.
· Colesterol: processos inflamatórios crônicos (artrite reumatoide), formato de placas poligonais. 
· Gorduras neutras: cristais com formatode cruz maltesa, ocorrem nas fraturas ósseas com extensão para cavidade articular.
	Biópsia
	
	-
	
	Padrão-ouro para o diagnóstico de artrite tuberculosa.
MicroalbuminúriaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com
	MÉTODO
	
	MICROALBUMIN ÚRIA
	
	INTERPRETAÇÃO
	Urina de 24h
	
	30-300 mg/dia
	
	Já foi considerado método padrão-ouro. Sua desvantagem é o erro de coleta
(coleta incompleta),
	Amostra 
isolada ("spot" urinário)
	
	> 30 mg/g ou 0,03 
mg/mg
	
	É medida a relação albumina/creatinina. Atual método padrão-ouro. Um resultado positivo deve ser confirmado com mais duas coletas que devem ser feitas ao longo de 3 a 6 meses. Se 2 das 3 amostras forem positivas, indica microalbuminúria persistente.
	Urina de 1h ou 
2h
	
	20-200 µL/min
	
	Apesar de fidedigno, o spot urinário ainda é preferido.

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