Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Ácido metilmalônico 70-270 mmol/L ↑: Deficiência de cobalamina, mas não de folato. Ácido úrico Mulheres: 2,5-5,6 mg/dL Homens: 3,1-7,0 mg/dL ↑: Hiperuricemia Alanino- transaminase (ALT) 7-41 U/L ↑: Lesão hepática parenquimatosa. È mais específica que AST. Se o aumento for maior que 1000 U/L pode indicar hepatite viral, isquêmica ou pro acetaminofen. Albumina 3,5-5,0 g/dL ↓: Cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição e outros estados hipercatabólicos. Aldolase Até 7,6 U/L ↑: distrofias musculares e outras miopatias; IAM; Neoplasias; Aldosterona 4-31 ng/dL ↑: Hiperaldosteronismo primário ou secundário; ↓:hipoaldosteronismo (doença de Addison) e síndrome de Bartter. Alfa- fetoproteína ≤ 15 mcg/L Marcador de hepatocarcinoma e alguns tumores testiculares. Antitrombina III 22--39 mg/dL 70-130% ↓: CIVD, SHU, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, trombose venosa, infecção e pré-eclâmpsia. BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Antígeno prostático específico (PSA) ≤ 4ng/ml Usado no screening do CA de próstata. ↑50ng/ml: Risco de metástase a distância. Amilase 28-100 U/L ↑: Pancreatite ou tumor de pâncreas; IRC; Grandes queimados; CAD; abdome agudo. Macroamilasemia: amilase alta no soro e baixa na urina. ACTH 6-76 pg/ml Se insuficiência supra-renal: valores baixos indicam ISR secundária; valores altos: ISR primária. Se hipercortisolismo: valores altos indicam doença de Cushing e valores baixos indicam adenoma de supra-renal. Atividade de Renina (atividade de geração de angiotensina I) 0,5-2,1 ng/ml/h ↑: Em causas secundárias de hiperaldosteronismo ou em causas primárias de hipoaldosteronismo. ↓: Hipo ou hiperaldosteronismo como hiporrêninêmico. Aspartato- transaminase (AST) 12--38 U/L ↑ : Lesão hepática parenquimatosa; Uma relação 2:1 AST:ALT indica diagnostico para doença hepática alcoólica ou evolução para cirrose, doença de Wilson ou hepatite por Dengue. Eleva-se também no IAM e na pancreatite aguda. Beta-HCG indetectável em não- gestantes Em presença indica gravidez, mas também pode estar associado a neoplasias trofoblásticas gestacionais e tumores de testículo. BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Beta2- microglobulina <0,27 mg/dL ↑: Patologias inflamatórias, como hepatites, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, sarcoidose, leucemias, linfomas, alguns tumores sólidos e patologias que diminuem a filtração glomerular. Bilirrubinas totais 0,3-1,3 mg/dL Em caso de hiperbilirrubinemia, avaliar a fração dominante. Bilirrubina direta 0,1-0,4 mg/dL Icterícia associada ao aumento de BD significa em geral colestase ou lesão hepatocelular. Bilirrubina indireta 0,2-0,9 Icterícia associada ao aumento de BI pode significar hemólise, eritropoese ineficaz ou síndrome de Gilbert. BNP (Peptídeo natriurético cerebral) Até 100 pg/ml ↑ 1000 pg/ml: sugerem IVE, TEP ou cor pulmonale. ↑400 pg/ml: IVE como causa de dispneia Cálcio 8,5-10 mg/dL ↑: Hiperparatireoidismo primário ou terciário; malignididades; doenças granulomatosas; hipervitaminose D; Aumento de reabsorção óssea (hipertireoidismo); sindrome leite-álcali. ↓: Hipoparatireoidismo, hipomagnesemia; deficiência de vitamina D; síndrome do osso faminto; quelantes do cálcio. BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Calcitonina Mulheres: até 5pg/ml Homens: até 12 pg/ml ↑: Carcinoma medular da tireoide CA-125 ≤ 35U/ml Marcador de câncer de endométrio, e, principalmente de ovários em pesquisa de recidivas pós-tratamento. CA 19-9 ≤ 37 U/ml Marcador utilizado, principalmente, no câncer de pâncreas. Níveis acima de 300 indicam que o tumor pode ser irressecável. Também pode aumentar no LES, AR, esclerodermia e cirrose. CA 15-3 ≤ 28U/ml Útil no segmento após tratamento de câncer de mama. Pode estar elevado também em câncer de pulmão, ovário, pâncreas e hepatopatias. CEA Não fumantes: até 3,0 mcg/L Fumantes: até 5,0 mcg/L Muito usado no segmento pós-tratamento de câncer colorretal. CH50 170-330 U/ml Reflete a atividade do sistema complemento. Estará diminuído em doenças que formem imunocomplexos (ex: LES, GNPE) Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO C3 67-149 mg/dL Reflete a atividade da via alternada. Diminui na GNPE, LES e crioglobulinemias. Aumenta em processos infecciosos agudos. C4 10-40 mg/dL Afeta atividade da via clássica. Reduzido em imunodeficiências genéticas relacionadas ao complemento. C1q 10-25 mg/dL Mede atividade da via clássica, diminuindo no LES, na vasculite por AR, em algumas GN membranoproliferativas e na crioglobulinemia mista tipo II. Chumbo População geral ≤ 10 cmg/dL População exposta ≤ 40 mcg/dL Tolerância máxima: ≤60 mcg/dL Dosar em pacientes com suspeita de intoxicação por chumbo e em indivíduos com exposição ocupacional. CK total Mulheres: 26-140 U/L Homens:38-174 U/L Útil no diagnóstico e segmento de miopatias, como dermatomiosite, hipotiroidismo, doenças infecciosas com miopatia e miopatia induzida por estainas. CK-MB Até 25 U/i Se eleva nas primeiras 4-6h do IAM, atingindo pico em 12h. Sua elevação é considerada relevante se corresponder a ≥10% do valor da CK total. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Ceruloplasmina 22-58 mg/dL Proteína sintetizada no fígado, responsável pelo transporte de cobre. ↑ : Aumentado em condições inflamatórias (infecciosas, reumatológicas e neoplásicas) ↓ : Doença de Wilson Cloro 102-109 mmol/L ↑ : Desidratação, ATR, perdas digestivas de HCO3, IRA, excesso de reposição. ↓ : Hiperidratação; perda por via gastrointestinal, acidose metabólica com ânion gap aumentado, nefropatias perdedoras de sódio e SIAD. Cobre total Mulheres: 85-155 mcg/dL Homens: 70-140 mcg/dL ↓ : Doença de Wilson Creatinina Mulheres: 0,6-1,2 mg/dL Homens: 0,7-1,4 mg/dL ↑ : Insuficiência renal CK-MB massa Até 3,6 ng/mL Mais específico que a CK-MB no acompanhamento de IAM Cortisol sérico - Sem supressão prévia: 5-25 mcg/dL - Após supressão por dexametasona na noite anterior: < 5mcg/dL ↑: Investigação para doença de Cushing. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Colesterol total Desejável: inferior a 200 mg/dL Limítrofe: de 200 a 239 mg/dL Elevada: superior a 239 mg/dL Observar as frações. Colesterol LDL Ótimo: < 100 mg/dL Sub-ótimo: 100-129 mg/dL Limítrofe: 130-159 mg/dL Deve-se levar em conta o risco cardiovascular do paciente para escolher o melhor resultado. Colesterol VLDL <30 mg/dL Obtido pelo cálculo: Triglicérides/5 Colesterol HDL ≥: 40 mg/dL em homens ≥: 50 mg/dL em mulheres HDL ≥ 40 mg/dl é considerado protetor contra eventos cardiovasculares. O exercício pode eleva-lo. Cobalamina (Vit. B12) 200-900 pg/ml Mais específico que a CK-MB no acompanhamento de IAM D-dímero Até 500 ng/ml Útil na triagem diagnóstica para TEP/TVP em pacientes de baixo risco. ↑ : IAM,angina instável, CIVD e fibrinólise primária maciça; hematomas; cirurgias; pré-eclampsia. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Eritropoetina 4,1-27 U/ml ↑ : Causas secundárias de policetemia, como doença pulmonar ou síndrome neoplásica. ↓ : Insuficiência renal ECA 9-67 U/L ↑ : Histoplasmose, e principalmente, na sarcoidose. A normalização dos níveis indica sucesso no tratamento. Pode aparecer também em outras doenças granolomatosas. Fósforo 2,5-4,3 mg/dL ↑: Insuficiência renal. hipoparatireoidismo; hipercalcemia; hiper ou hipomagnesemia severas; acromegalia; acidose metabílica; rabdomiólise; hemólise severa. ↓ : Hiperparatireoidismo primário ou secundário; hiperglicemia; alcalose ou uso de catecolaminas; síndrome do osso faminto; SHU; hiperaldosteronismo; alcoolismo; hipomagnesemia. Fosfatase alcalina (FA) Mulheres: 35-105 U/L Homens: 40-129 U/L Fígado: Eleva-se na colestase, lesões hepáticas que ocupam espaço (metástase, tumores, granulomas, abcessos) ou doenças infiltrativas do fígado (amiloidose) Osso: Aumenta muito na doença de Paget, osteomalácia e metástase ósseas e TU ósseos. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Folato 2,5-20ng/mL ↑ 4 ng/l: afastada a possibilidade de deficiencia Entre 2-4 ng/ml: Faixa de incerteza ↓ 2ng/ml: deficiência de ácido fólico Ferro 60-150 mcg/dL ↑ : Hemocromatose idiopática, eritropoese ineficaz (talassemia, anemia megalobástica). Hepatite aguda grave. ↓ : Anemia ferropriva (geralmente <30 mcg/dL); anemia de doença crônica. Ferritina Mulheres: 10-150 ng/mL Homens: 29-248 ng/mL Principal marcador sérico das reservas corporais de ferro. Aumentado na anemia inflamatória e na hemocromatose; reduzida na anemia ferropriva. Fibrinogênio 200-400 mg/dL ↑ : Condições inflamatórias; infecciosas, por se tratar de uma proteína de fase aguda, ↓ : CIVD; fibrinólise primária GAMA GT / GGT/ Gamaglutamil transpeptidase Mulheres: 8-41 U/L Homens: 40-129 U/L ↑ : Eleva nas mesmas situações que a fosfatase alcalina, exceto em lesões ósseas. Pode servir como marcador de etilismo. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Globulina 1,7-3,5 g/dL ↑: Doenças autoimunes, calazar ou algumas doenças hematológicas, às custas da fração alfa-1, alfa-2, beta ou gama globulina. Gastrina <100 pg/ml ↑ : Hipocloridria; Síndrome de Zollinger-Ellison (>1000 pg/ml) Giicemia de jejum 70-125 mg/dL -Duas dosagens ≥ 126 ou uma dosagem > 200 + sintomas = Diagnostico de DM - Duas dosagens entre 100-126 estado pré-diabético Glicemia pós- prandial (2h após 75 g de glicose via oral) Até 140 mg/dL · Se ≥ 200: DM · Se entre 140-199 = intolerância À glicose G6PD (eritrocítica) >100 mU/bilhão de eritrócito Abaixo do valor de referência indica deficiência de G6PD. Avaliar história de hemólise. Haptoglobina 36-195 mg/dL ↑: Estados inflamatórios e neoplasias ↓ : Hemólises Hemoglobina glicada (HbA1c) 4,0-6,0% Aumentada no diabetes mal controlado. Níveis até 7% são tolerador no tratamento de DM. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Homocistéina 4,4-1,4 µmol/L ↑: Deficiência de folato ou de vit. B12; Genética; sedentarismo; tabagismo e hipotireoidismo. Hiper-homocistéina é fator de risco independente para doença coronariana. Lactato Arterial (melhor): 0,5- 1,6 mmol/L Venoso: 0,63-2,44 mmol/L ↑: Sepse, choque, isquemia mesentérica, insuficiência hepática, hipoxemia; acidose por antirretrovirais ou metformina; neoplasia maligna, acidose d-lática. LDH 240-480 U/L Marcador inespecífico de lesão celular (hemólise, IAM, lesão hepática); Níveis acima de 1000 U/L em paciente HIV+ com infiltração pulmonar sugere pneumocistose. Lipase <60 U/L Mais específica que amilase para lesão pancreática, no entanto, sempre usar as duas em conjunto. Se permamencr elevada >2 semanas após pancreatite aguda, pode sugerir pseudocisto. Pode aumentar em outras condições inflamatórias intra-abdominais. Magnésio 1,5-2,5 mg/dL ↑: Insuficiência renal ou iatrogenia. ↓: Diarreias, diuréticos tiazídicos ou de alça, aminoglicosídeos, anfotericina B, etilismo crônico, síndrome do osso faminto. BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO:Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Mioglobina Até 90 mcg/L Primeira enzima a se elevar no IAM, mas é inespecífica, elevando-se em qualquer lesão muscular (incluindo rabdomiólise). Mucoproteínas Até mg/dL Últimos marcadores a se elevarem na FR e só se normalizam com o fim da atividade da doença, não sofrendo efeito dos salicilatos. Também podem se elevar em outras condições inflamatórias e infecciosas. Osmolaridade Osm efetiva: 275- 290 mmol/L Esm clássica: 280- 295 mmol/L Varia de maneira diretamente proporcional ao sódio e glicose. Potássio 3,5-4,5 mEq/L ↑: Insuficiência renal; acidose; hiperaldosteronismo; insuficiência adrenal primária; drogas retentoras de potássio; hemólise maciça. ↓: Alcalose metabólica; diarreia, fístulas digestivas ou vômitos; tiazídicos ou diuréticos de alça; ATR tipo I e II; hiperaldosteronismo; poliúria; hipomagnesemia; estenose da artéria renal; insulina; beta agonistas; hipotermia. pC02 35-45 mmHg ↑: dor, ansiedade, febre, sepse, hipóxia compensação de acidose metabólica, crise asmática, estimulando centro respiratório. ↓: obstrução de grandes ou pequenas vias aéreas, doenças neuromusculares, sedação, torpor Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Proteína C reativa Até 0,5 mg/dl ↑: Processo infecciosa bacteriano. Funciona como marcador sérico de piora ou melhora do processo. Além disso, se eleva na febre reumática aguda e na vasculite. Se a elevação for crônica, pode indicar alto risco de eventos coronarianos. PTT 26,3-39,4s Altera-se com uso heparina não fracionada, nas hemofilias, CIVD e na deficiência do complexo protrombínico. Produtos de degradação da fibrina (PDF) Até 5mcg/ml (Até 1mcg/ml em alguns laboratorios) ↑: CIVD; fibrinólise primária, TVP/TEP, grandes coágulos, IAM, inflamação ou algumas doenças hepáticas. Proteína C 70-140% (total) 70-130% (funcional) ↓: Primária, anticoagulante oral, insuficiência hepática, trombose venosa, infecção, neoplasias, CIVD, deficiência de vitamina K, SDRA, cirurgia, diálise, SHU, PTT e doença falciforme. Proteína S 70-40% ↓: Pode ser primária ou adquirida, as principais causas são quadros inflamatórios agudos, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, uso de anticoagulante oral, CIVD, PTT, síndrome nefrótica, gestação, uso de estrógenos, insuficiência renal e doença falciforme. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Proteínas totais 6,5-8,1 g/dL As proteínas totais representam o somatório da albumina e das globulinas. Uma relação albumina/globulina abaixo de 0,9 pode significar hiperglobulinemia. Resistência à proteína C ativada (fator V de Leiden) Tempo ≥ 120s ou relação >2,1 Pacientes com tempo inferior a 120s têm resistência À proteina C ativada. Mais de 90% destes pacientes têm a mutação chamada fator V de Leiden. Sódio 135-145 meq/L ↑: Diabetes insipidus, uso de manitol, diuréticos de alça, hiperaldosteronismo. ↓: Uso de tiazídicos, hipovolemia, ICC, cirrose,SIAD, potomania. Somatomedina C (IGF-1) 16-24 anos: 182-780 ng/ml 25-39: 114-492 ng/ml 40-54 anos: 90-360 ng/ml >54 anos: 71-290 ng/ml Funciona como screening para acromegalia. Níveis elevados indicam prosseguimento da investigação. Saturação de transferrina (Ferro sérico/TBIC) 30-40% ↓: Se abaixo de 20% pode indicar anemia ferropriva. Além disso, pode diminuir na anemia da doença crônica e síndrome urêmica. ↑: Hemocromatose e talassemia Troponina I Até 0,5 ng/ml - pode variar de acordo com serviço Melhor marcador para IAM. Começa a subir após 4-6h do evento, mantendo-se elevado por mais de 1 semana. BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com TSH ≥20 anos: 0,45-4,5 mUI/L Fundamental para avaliar disfunções tireoidianas. Se estiver alto pode indicar hipotireoidismo primário ou hipertireoidismo secundário. Se baixo, hipertireoidismo primário ou hipotireoidismo 2ªrio e 3ªrio. T4 livre 0,7-1,5 ng/dl Teste mais fidedigno para medir a atividade hormonal tireoidiana, em relação ao T4 e T3 total. T3 12 a 20 anos: 72- 214 ng/dL 20 a 50 anos: 70-200 ng/dL >50 anos: 40- 180 ng/dL Útil no diagnóstico de hipo e hipertireoidismo, mas pode estar normal em até 30% dos casos. Deve ser solicitado quando o t4 estiver normal e houver suspeita de T3-toxicose. Teste de cortrosina Cortisol esperado: >18 mcg/dl Corresponde à dosagem do cortisol sérico 30-60min após a administração IM ou IV de 250ng de cosinotropina. Se a resposta for abaixo dos esperado, temos uma insuficiência supra-renal. Teste de supressão do GH Positivo se <1mcg/l O GH é dosado 1-2h após a administração de 75g de glicose por via oral. Teste positivo diagnóstica acromegalia. Triglicerídeos (TG) ≤150 mg/dL Valores altos estão relacionados a um alto risco cardiovascular e valores > 400 associam-se a pancreatite aguda. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com TBIC 250-360 mcg/dl ↑: Anemia ferropriva ↓: Anemia de doença crônica, hemocromatose, hipertireoidismo, desnutrição. TAP 12,7-15,4s Avalia deficiências dos fatores da via extrínseca da coagulação. ↑: CIVD, fibrinólise, primária, uso de cumarínicos. Tempo de coagulação 5-10 min Método obsoleto, mas clássico que mede a atividade total dos fatores de coagulação, sem discriminar a via acometida. Baixa sensibilidade e especificidade. Tempo de sangramento <7,1 min Prolongado nas trombocitopenias, nos distúrbios da função plaquetária e na fragilidade capilar. Tempo de trombina 14,4-18,4s Útil na detecção (triagem) de disfibrinogenemias. Aumenta, portanto, na CIVD, fibrinólise, uso de heparina nãofracionada, doenças hepáticas, paraproteinemias, útil na monitoração da terapia fibrinolítica. Tireoglobulina Pessoas normais: 2- 70 ng/ml Tireoidectomizados: < 1ng/ml Aumenta em tireoidites, CA de tireoide, hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Principal utilidade: segmento de CA pós-tireoidectomia. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Testosterona Homens: 240-816 ng/dl Mulheres: 9-83 ng/dL A testosterona é solicitado na investigação de hipogonadismo em homens, e virilização/hirsutismo em mulheres. Ureia 10-50 mg/dl Aumenta na insuficiência renal e pode subir em pacientes em dieta hiperproteica, com hemorragia digestiva e infecções. EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO BIOQUÍMICA SÉRICA E COAGULAÇÃO: HEMOGRAMA NORMAL- Série vermelhaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Hemoglobina (Hb) 12-17 g/dL ↓Hb e Ht: anemias ↑: policitemia verdadeira ou espúria Hematócrito (Ht) 36-50% Mesma interpretação acima. VCM 80-100 fL Anemia com VCM elevado: síndrome mielodisplásica, anemia megaloblástica, sideroblástica adquirida, hipotireoidismo, hepatopatias, etilismo crônico, AZT, anemia com reticulocitose marcante. Anemia com VCM normal: anemia ferropriva, inflamatoria, aplásica, endocrinopatias, Insuficiencia Renal Crônica (IRC), hepatopatia. Anemia com VCM diminuido: anemia ferropriva avançada, inflamatória, sideroblástica hereditária, talassemias. HCM 28-32 pg Anemias normocrômicas: ferropriva (inicial), inflamatória, maioria das demais anemias. ↓Anemias hipocrômicas: ferropriva, inflamatória, sideroblástica, talassemias, CHCM 32-35 g/dL Mesma interpretação acima. RDW 10-14% ↑: Aumentado principalmente em anemias ferroprivas e hemolíticas. HEMOGRAMA NORMAL- PlaquetasLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Plaquetometria 150.000- 400.000/mm³ ↓: A diminuição de plaqueta é denominada de trombocitopenia. Pode indicar Púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), CIVD, SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas, dengue, CMV, hiperesplenismo, anemia megaloblástica, anemia aplásica. ↑: O aumento de plaquetas, chama-se trombocitose. Pode indicar doença mieloproliferativas, anemia ferropriva, doença de Still ou elevação acompanhando proteinas de fase aguda. HEMOGRAMA NORMAL- Série branca EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Leucócitos totais 5.000-11.000/mm³ ↓: A redução de leucócitos, chama-se leucopenia e pode indicar sepse, infecções virais como dengue, uso de alguns quimioterápicos. ↑: O aumento de leucócitos é chamado de leucocitose e pode indicar infecções, sepse, anemia falciforme e doença mieloproliferativa. Basófilos 0-1% ↑: O aumento de basófilos é chamado de basofilia e pode indicar LMC, leucemias basofílicas, algumas reações de hipersensibilidade e pós-esplenectomia. HEMOGRAMA NORMAL- Série brancaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Eosinófilos 1-5% ↓ ↓SHU, proteses valvares, LES, HIV, drogas,↑estados de estresse como infecções e usotrombocitopênica trombótica (PTT), CIVD,de trombocitopenia. Pode indicar Púrpurade glicocorticóides.de trombocitopênica ::: A diminuição de plaqueta é denominadaeosinopenia A diminuição de eosinófilos é chamadaO aumento de eosinófilos é chamadoeosinofilia CMV, e hiperesplenismo, e pode pode idiopática, ser indicar causada púrpuraanemiaasma,por Strauss, trombocitose. insuficiência dengue, de megaloblástica, anemia aplásica.processos ↑doença de Still ou elevação acompanhandohipereosinofilica idiopática.proteinas de fase aguda.mieloproliferativas, eosinofilica, : O aumento alérgicos, doença parasitoses Pode supra-renal, de plaquetas, de anemia angeite Hodkin, indicar intestinais,de ferropriva,chama-sesíndromeleucemiadoençaChurg- Neutrofilos Mielócitos: 0% Metamielócitos: 0% Bastões: 1-5% Segmentados: 45- 70% ↑: O aumento de neutrofilos é chamado de neutrofilia e pode indicar infecções bacterianas, fúngicas e as vezes viral. Pode indicar também o uso de corticoide, AINE, exercício físico vigoroso, trauma e paraneoplasia. Se o aumento for de bastões pode indicar infecções bacterianas e fúngicas agudas. ↓: A redução de neutrofilia é chamada de neutropenia e pode indicar quimioterapia, síndrome de felty, AR, LES, anemia plásica, anemia megaloblástica, drogas, neutropenia idiopática. Linfócitos 20-45% O aumento de linfocitos é denominado de linfocitose e pode indicar infecções virais, tuberculose, coqueluche, tireotoxicose, insuficiência supra-renal, LLC. A diminuição de linfocitos é chamada de linfopenia e pode indicarAIDS, diversas imunodeficiências congênitas, corticoterapia, anemia aplásica, LES, linfomas e sepse. HEMOGRAMA NORMAL- Série branca EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Monócitos 4-10% ↓: A diminuição de monocitos é denominada de monocitopenia. Pode indicar corticoterapia, estresse, infecções, anemia aplásica, leucemias agudas, terapia imunossupressora. ↑: O aumento de monócitos, chama-se monocitose. Pode indicar tuberculose, calazar, malária, doença de crown, sarcoidose, colagenoses, leucemias mielóides, síndromes mielodisplásicas, linfoma, endocardite bacteriana subaguda. LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Pressão 50-180 mmH²0 A pressão estará aumentada em situações que cursem com hipertensão intracraniana como pseudotumor cerebri, tumores intracranianos, meningoencefalites, hemorragia subaracnóide. Hemácias 0 Podem estar presente após HSA ou em baixa contagem na neurossífilis. Leucócitos Até 5 mononucleares/mm³ · Linfócito: 60-70% · Monócitos: 30- 50% Neutrófilos: 0 +1000 células: meningite bacteriana ou neurossífilis Linfócitos ou monócitos predominam na tuberculose, tumores, neurossífilis, meningites virais ou fúngicas, SGB, tromboses IC. Predomínio de polimorfonucleares em meningites bacterianas ou inicio de TB meníngea. LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCI A INTERPRETAÇÃO Proteína total Lombar: 15- 50mg/dL Cisternal: 15- 25 mg/dL Ventricular: 6- 15 mg/dL ↑: processos infecciosos intracranianos, tumores, abcessos, hemorragias. Se houver aumento de proteina, sem aumento de celularidade pode indica síndrome de Guillain-Barré. Albumina 6,6-44,2 mg/dL Para avaliar a integridade da barreira hematoencefálica, é possível obter um índice dividindo a albumina do LCR, pela albumina sérica. Se o valor for superior a 9 pode indicar fragilidade, IgG 0,9-5,7 mg/dL ↑: esclerose múltipla. IgG aumentado no líquor em paciente com indice de albumina <9 é de origem intra-tecal e não sistêmica. Bandas oligoclonai s 2 bandas que estejam no LCR, e não no sangue. Estão presente em 70-90% dos casos de esclerose múltipla, mas também podem ser encontradas em panencefalite esclerosante subaguda, encefalite por caxumba, em pacientes com infecção pelo HIV, meningite criptocócica, linfoma de Burkitt, neurossíflis, síndrome de Guillan-Barré, carcinomatose meningiana, toxoplasmose e meningoencefalites virais e bacterianas. Proteína básica da mielina <4mcg/L Pode ser usada no diagnóstico de esclerose múltipla, no entanto, não é específica. Glicose 40-70 mg/dL Glicorraquia baixa ou < 0,3 vezes a glicose sérica é um dado importante no diagnóstico das meningites bacteriana, tuberculose e fúngica. LCR- Líquido cefalorraquidianoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCI A INTERPRETAÇÃO Cloreto 116-122 mEq/L A hipercloretorraquia pode ser encontrado nas meningoencefalites bacterianas, sobretudo na tuberculosa. Lactato 10-20 mg/dL Utilizado no diagnóstico diferencial entre meningites e TCE, estando aumentado nas meningites, É importante que a perfusão cerebral esteja dentro da normalidade. LDH Até 10% da LDH sérica Diagnóstico diferencial entre acidente de punção e hemorragia intracraniana (estará aumentado), Também pode estar elevado no AVC, tumores do SNC e meningites. EXAMES DE FEZES EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Volume 100-200g/24h Em caso de volume acima de 400g, considera-se diarreia. Gorduras < 7g/d A presença de esteatorreia pode auxiliar o diagnóstico das síndromes de má absorção, como a doença celíaca, doença de Crohn, pancreatite crônica, fibrose cística do pâncreas e doença de Whipple. Coproporfi rinas 400-1200 mcg/24h ↑: coproporfirina hereditária, porfiria variegata, porfiria eritropoética, protoprofirina eritropoética e porfiria sintomática. EXAME DE FEZESLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Urobilinogênio 50-300 mg/24L ↓: Icterícias obstrutivas Estercobilinogê nio ++ a ++++ ↑: em uma crise de Porfiria Intermitente aguda chega a 10x do limite superior da normalidade. pH 6,5-7,5 ↓: intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras. ↑: decomposição de proteínas Sangue oculto Negativo Avaliado no screening para Ca de cólon, mas pode ser positivo em úlcera péptica e angiodisplasis até a ancilostomíase. Leucócitos Negativo Presença de leucócito nas fezes podem indicar infecção bacteriana e diminuem a probabilidade de amebíase e gastroenterite viral. Também podem ser encontrados na tuberculose, câncer, retossigmoide gonocócica, retocolite ulcerativa inespecífica e retocolite do linfogranuloma venéreo. Eosinófilos Negativo Presente em parasitoses ou processos alérgicos intestinais. Alfa 1 anti- tripsina ≤ 3mg/g de fezes secas ↑: doenças que causam perda proteica intestinal, como doença celíaca, a doença de menétrie, linfoma de tubo digestivo e linfagiectasia intestinal. EXAME DE FEZES EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Tripsina (atividade) Até 1 ano: > 1/80 1-4 anos: > 1/40 Após 4 anos: >1/80 Atividade < 1/10 na fibrose cística; diminuída também na pancreatite crônica. URINA TIPO 1 Coletar a primeira urina do dia ou 4h após a última micção. A amostra deve ser analisada imediatamente, pois após 2h o sedimento se degenera. A análise é dividia em três partes: exame físico, químico e do sedimento. URINA TIPO 1 - Exame físicoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCI A INTERPRETAÇÃO Aspecto Límpido Turvação: piúria, excesso de células epiteliais, muco, fecalúria, precipitação de fosfatos (urina alcalina) ou ácido úrico (urina ácida) Densidade 1.010 a 1.025 1.010 = isostenúria, indica que a densidade urinária é igual a densidade do plasma. < 1.010 a 1.003 = hipostenuria Em ambos os casos pode indicar perda da capacidade de concentração urinária ou hiperidratação. Cor Incolor a amarelo escuro Amarelo: urocromos endógenos. A intensidade da cor varia conforme o grau de hidratação. Vermelho: hemácias, hemoglobina ou mioglobina,rifampicina, cloroquina, desferoxamina, fenolftaléina, ibuprofeno, doxorrubicina. URINA TIPO 1 - Exame físico EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Cor Incolor a amarelo escuro Laranja: fenazopiridina, sulfassalazina Castanho: bilirrubina, porfirina, nitrofurantoína, metronidazol.Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Verde: azul de metileno Branco: linfa, piúria maciça, propofol Preto: alcaptonúria Roxo: Chamada "purple bag syndrome." pode ocorrer em pacientes constipados ou cateterizados. URINA TIPO 1 - Exame químico EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Ph 4,5-8 ↓: A urina ácida indica dieta hiperproteica, acidose metabólica, respiratória ou infecção por germe não produtor de urease (E. coli) ↑: A urina tende a alcalinização em dietas pobres em carne, nas alcaloses metabólica e respiratórias, nas acidoses tubulares renais e infecções urinárias por germes produtores de urease (proteus sp.) Glicose 2 a 20mg/100ml Glicosúria sem hiperglicemia indica lesão no túbulo proximal. a principal causa de hiperglicemia é o diabetes mellitus. Corpos cetônicos Ausente Acetoacetato e beta-hidroxibutirato sáo encontrados na urina quando o organismo não consegue utilizar a glicose como principal fonte de energia, dependendo da utilização da reserva de ácidos graxos. Exemplo: cetoacidose diabética,desnutrição calórica URINA TIPO 1 - Exame químicoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Proteínas Ausente Estima semi quantitativamente a proteinúria, sendo pouco sensível. O teste não reconhece as fases iniciais da nefropatia diabética. Esterase leucocitária Ausente Esta enzima é liberada pela destruição de leucocitos na urina (indicativo de piúria). Nem sempre indica infecção, pode ser piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite, litíase ou tuberculose. Nitrito Ausente Indica a presença de enterobactérias no trato urinário, as quais convertem nitrato em nitrito. Bilirrubina Ausente Detecta somente a bilirrubina conjugada (direta), então, discrimina o tipo de icterícia (positivo em colestáticas e hepatocelulares) Será negativo nas icterícias hemoliticas. Urobilinogênio < 1mg/dL Sua ausência indica obstrução biliar. Hemoglobina Ausente Hematúrias normalmente acompanham de hemoglobinúria, devido a lise de hemácias no trato urinário. URINA TIPO 1 - Exame de sedimento EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Hemácias 0-2 céls/ campo de 400x ou 0-16/µL (homens) 0-27/µL (mulheres) É necessário definir se a hematúria é glomerular ou extraglomerular. A presença de dimorfismo eritrocitário (acantócitos) e os cilindros hemáticos indica que as hemácias passaram pelos glomérulos. Leucócitos 0-4 céls/campo de 400x ou 0-27/µL Esta enzima é liberada pela destruição de leucocitos na urina (indicativo de piúria). Nem sempre indica infecção, pode ser piúria estéril: nefrite intersticial, glomerulite, litíase ou tuberculose. Cilindros Hialinos: até 5 por campo de pequeno aumento. Aumentam após exercícios vigorosos, febre e desidratação. Hemáticos: hematúria glomerularLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Leucocitários: Em nefrites intersticiais se manifestam de maneira isolada e doenças glomerulares estão acompanhados de cilindro hemáticos. Epiteliais: Necrose tubular aguda, podem estar presentes nas glomerulonefrites. Granulosos: O aspecto granular indica que houve tempo para os cilindros se degenerarem. Céreos: Indicam estágio avançado da degeneração de células do cilindro indicando pior prognóstico, um fluxo tubular extremamente baixo. Graxos: A lipidúria causa infiltração das céls tubulares por gotículas de colesterol e posterior descamação. URINA TIPO 1 - Exame de sedimentoLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Cristais Ácido úrico: Presentes em urinas ácidas. Em quantidades elevadas podem indicar síndrome de lise tumoral. Cistina: Presentes em urinas ácidas. Em caso de cristais hexagonais são patognomônicos da cistinúria. Oxalato de cálcio: Não dependem do pH urinário. Em grande quantidade pode indicar intoxicação por etilenoglicol. Fosfato de cálcio: Se formam em urinas alcalinas. Estruvita: Presente em urinas alcalinas. Patognomonico de ITU causado por Proteus e Klebsiella. Células epiteliais Até 22/µL A presença de epitélio tubular indica necrose tubular aguda. A presença concomitante de cilindros epiteliais indica que as células observadas derivam do epitélio tubular. A presença de hematúria não-dismórfica reforça a hipótese de descamação do trato urinário. Bactérias Ausentes Sua presença pode indicar infecção urinária ou apenas contaminação. Muco Ausente Filamentos de muco são produzidos pelo trato urinário e pelo epitélio vaginal, se muito aumentados, podem indicar contaminação por secreção vaginal. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Acidez titulável 200-500 mL de NaOH 0,1 N Estima o total de ácidos fixos produzidos pelo organismo em 24h. ↓: acidoses tubulares renais (ATR), alcaloses e dieta rica em frutas cítricas. ↑: acidoses (exceto ATR), hipocalemia e dietas hiperproteicas. Ácido aminolevulínico 1,5-7,5 mg/dia ↑: em uma crise de Porfiria Intermitente aguda chega a 10x do limite superior da normalidade. Ácido 5- hidroxiindolacé- tico (5-HIAA) 2,0-9,0 mg/dia Metabólito da serotonina. ↓: depressão grave e doença de Hartnup (perda de triptofano na urina, precursor de serotonina). ↑: junto com a serotonina detecta 2/3 dos tumores neuroendócrinos (exceção ao carcinoide do intestino grosso que só aumenta serotonina). Ácido homovanílico 2,0-7,4 mg/dia ↑: tumores do SNA simpático (feocromocitoma, neuroblastomas e ganglioneuromas). Ácido úrico 250-750 mg/dia ↓: gota crônica. ↑: crise aguda de gota, anemia hemolítica, síndrome de lise tumoral, doenças linfoproliferativas, uso de diurético e nefrolitíase (> 800 em homens e > 750 em mulheres). Ácido vanilmandélico 2-7 mg/dia ↑: feocromocitoma, neuroblastomas e ganglioneuromas. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Aldosterona < 10 µg/dia Como é feito: paciente segue dieta hipersódica por 3 dias + 0,2 mg de Fludrocortisona 2x/dia; no 3º dia coleta urina 24h e a excreção deve estar abaixo do VR. NÃO fazer em pacientes hipocalêmicos. ↑: hiperaldosteronismo (hiperplasia adrenal, síndrome de Conn). Alumínio 5-30 µg/dia Intoxicação em nefropatas causa osteomalácia e disfunção neuromuscular. Nos olhos pode causar necrose de córnea e na pele dermatite eczematosa. Arsênico 5-50 µg/dia Intoxicação por pesticidas ou exposição ocupacional, pode-se observar linhas de Mees (linhas brancas transversas nas unhas). Cádmio < 2 µg/g de creatinina Exposição à ligas metálicas ou baterias a base de níquel-cádmio. Cálcio Homem: 50-300 mg/dia Mulher: 50-250 mg/dia ↓: hipovitaminose D, hipoparatireoidismo e uso de tiazídicos. ↑: 5 % da população, principal distúrbio relacionado com nefrolitíase, além de doenças ósseas (Paget, metástases, hiperparatireoidismo, mieloma), sarcoidose, intoxicação por vit D, acromegalia, uso de corticoides e diuréticos de alça. Chumbo < 50 µg/g de creatinina ↑: mineração, fabricação de tintas e cerâmicas. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Catecolaminas fracionadas Epinefrina: 4-20 µg/dia Norepinefrina: 23- 106 µg/dia Dopamina: 190-450 µg/dia Dx de feocromocitoma. Cuidados: não ingerir alimentos ou bebidas com cafeína 2 dias antes, evitar tabagismo, consumo de frutas e alguns medicamentos (descongestionantes nasais, tetraciclina, levodopa, clonidina, bromocriptina, teofilina, βbloqueadores, iMAO, haloperidol e compostos com vit B). Cloro 110-250 mEq/dia ↓: dieta hipossódica, diarreia e vômito, fístulas gastrointestinais, síndrome de Cushing. ↑: dieta hipersódica, hipocalemia, diuréticos, teofilina, síndrome de Bartter. Cobre 3-35 µg/dia ↑: doença de Wilson (uso no acompanhamento da resposta terapêutica), hepatite crônica e cirrose biliar primária. Cortisol livre 20-70 µg/dia Níveis bem correlacionados com hipercortisolismo. Creatinina 800-1800 mg/dia ↓: miopatias em fase avançada, IRC, hipertireoidismo. ↑: diabetes, hipotireoidismo, dieta hiperproteica. Cromo 0,04-1,5 µg/L ↓: deficiência causa resistência à insulina e DM (altera função do receptor de insulina). ↑: intoxicação aguda pode causar insuficiência renal, hepática e encefalopatia. Intoxicação crônica relacionada com maior risco de câncer. Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Fósforo 340-1300 mg/dia ↓: hipoparatireoidismo. ↑: hiperparatireoidismo, síndrome de Fanconi, doença de Paget, diuréticos. Hidroxiprolina 24-87 mg/dia ↓: desnutrição e estado de hipometabolismo ósseo, como hipotireoidismo e distrofias musculares. ↑: condições que aumentam reabsorção óssea, como hipertireoidismo,doença de Paget e osteomielite. Iodo > 100 µg/L · Deficiência nutricional leve: 50-100 µg/L- Deficiência nutricional moderada: 20-49 µg/L · Deficiência nutricional grave: < 20 µg/L Magnésio 6-10 mEq/dia ↓: baixa ingesta oral, síndromes de máabsorção intestinal e hipoparatireoidismo. ↑: alcoolismo, diuréticos, Bartter. Manganês 0-10 µg/L ↑: causa encefalopatia (demência), parkinsonismo e cirrose hepática. Exposição em indústria siderúrgica, fertilizantes e mineração. Mercúrio 0-5 µg/g de creatinina ↑: síndrome com adinamia, fraqueza, anorexia, perda da capacidade de concentração, tremores, diarreias e escurecimento da gengiva. Metanefrinas totais < 1000 µg/dia Melhor para screening de feocromocitoma junto com catecolaminas fracionadas e ácidos homovanílico e vanilmandélico (↑especificidade). Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com Oxalato 14-47 mg/dia ↑: pode ser idiopático ou intestinal (quadro de esteatorreia, como na doença de Crohn), maior incidência de nefrolitíase e, se muito aumentados, intoxicação por etilenoglicol e vit C. Piridinolina/ desoxipiridino- lina Valor para mulheres na pré-menopausa: Piridinolina: 22-89 nmol/mol de creatinina Desoxipiridinolina: 4- 21 nmol/mol de creatinina ↑: indica que o osso está enfraquecendo. O melhor exame para diagnóstico de osteoporose é a densitometria, mas a monitoração do tratamento é melhor com os marcadores de reabsorção óssea. Potássio 25-125 mEq/dia ↓: Addison, IRC avançada. ↑: hiperaldosteronismo, Cushing, doenças tubulointersticiais renais. Selênio 75-120 µg/L ↓: nutrição parenteral prolongada (sempre repor) e escassez endêmica em certas regiões. Doença de Keshan (cardiomiopatia) que acomete jovens de origem asiática. ↑: intoxicação exógena por suplementos nutricionais (encefalopatia, convulsões). Serotonina 50-200 ng/mL ↑: pode ser solicitada junto com 5hidroxiindolacético para diagnóstico de tumores carcinoides. Sódio 40-220 mEq/dia ↓: desidratação, dieta hipossódica. ↑: diurético, Addison, hipotireoidismo, SIADH, Bartter, Gitelmann. Ureia 12.000-35.000 mg/dia Não serve para avaliar função renal. Utilidade: avaliar taxa de excreção do nitrogênio. Zinco 266-846 µg/L ↓: origem alimentar, pode causar: oligospermia, alopécia, dermatite, diarreia e encefalopatia. ↑: intoxicação em indústria de baterias e alguns produtos (cimento dental, cosméticos e tintas). Quadro agudo: dor em MMII, edema e hemorragia pulmonar. LÍQUIDO PLEURALLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Cor Amarelo citrino · Sanguinolento: acidente de punção, câncer. OBS: em derrames relacionados ao asbesto, o derrame hemorrágico pode ser benigno. · Leitoso: quilotórax (lesão no ducto torácico) ou pseudo-quilotórax (pleurites crônicas). · Marrom: ruptura de abscesso pulmonaramebiano (pasta de anchova). · Verde-escuro: bile no espaço pleural (ruptura no ducto hepático). = Amarelo-esverdeado: característico de artrite reumatoide. pH ~7,6 - Transudatos varia de 7,40-7,55 e exsudato de 7,30-7,45. < 7,30 (acidose) em empiema. < 7,15 indica necessidade de drenagem da cavidade pleural. EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO URINA DE 24H EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO URINA DE 24H EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO URINA DE 24H ADA (adenosina deaminase) - Diagnóstico de TB pleural (principalmente quando não consegue comprovação microbiológica: BAAR, cultura e biópsias). < 40 exclui TB. ↑ em derrames relacionados a leucemia e linfoma. LÍQUIDO PLEURALLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME Glicose Igual ao plasma Relação glicose do líquido/glicose do plasma < 0,5 indica consumo por células metabolicamente ativas (empiema, neoplasias, pleurites autoimunes - LES, AR) e derrame pleural associado com ruptura do esôfago. 20% das tuberculoses pleurais diminuem glicose no líquido. Colesterol - Pode ser usado para diferenciar transudato de exsudato. Valores > 45 mg/dL aumentam a especificidade de exsudato. Proteínas ~15% do valor plasmático · Transudato: relação proteína do líquido/proteína do plasma < 0,5. · Exsudato: relação > 0,5. LDH - LDH líquido/LDH soro > 0,6 é critério para exsudato. Quanto maior o LDH, maior o nível de inflamação (dosagem ajuda no acompanhamento da resposta à terapia). Amilase Menor que o soro - Relação amilase pleural/amilase soro > 1 ou amilase no líquido acima do limite superior da normalidade para o soro: pancreatite aguda, fístula pancreatopleural (em ambas são níveis altos), metástases pleurais e ruptura de esôfago (nas duas últimas entra-se amilase salivar). Gradiente de albumina soro- ascite - · GASA ≥ 1,1 g/dL = hipertensão portal · GASA < 1,1 g/dL = provável doença peritoneal (neoplasia, TB). LÍQUIDO PLEURALLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME Interferon- gama - Praticamente patognomônico de TB pleural. Celularidade Variável. Mais importante do que o valor, é a contagem diferencial das células. · Eosinofilia: eosinófilos > 10% do total, indica processo benigno, como a presença de ar ou sangue no espaço pleural. · Células mesoteliais: comum em transudato. Podem estar aumentadas na TB pleural, mas se > 5% forem células mesoteliais a possibilidade se torna remota. · Valores totais: > 50.000 céls/µL são típicos de derrames parapneumônicos complicados. · Neutrófilos e linfócitos: nas agressõespleurais, os neutrófilos predominam nos primeiros dias e os linfócitos daí em diante. Citologia oncótica Negativa Positividade varia com o tipo de tumor. A maioria dos adenocarcinomas tem citologia positiva. Nas doenças linfoproliferativas a positividade é menor (25% na doença de Hodgkin). LÍQUIDO ASCÍTICO EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Proteína total - > 1g/dL sugere PBS Glicose Igual ao plasma < 50 mg/dL sugere PBS (com frequência é indetectável) LÍQUIDO ASCÍTICOLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME Aspecto Límpido · Turvação: depende do número de células . · Leitoso: TG > 200 mg/dL (geralmente > 1000) por obstrução linfática por câncer ou na cirrose sem câncer. · Hemorrágico: se heterogêneo com coagulação do sangue no tubo, provável acidente de punção; caso difuso e sem coagulação, provável neoplasia. · Marrom: paciente muito ictérico. Se bilirrubina do líquido > plasma, considerar ruptura de vesícula biliar ou úlcera duodenal perfurada. Celularidade Zero ≥ 250 polimofonucleares/mL e cultura do líquido ascítico positiva caracteriza peritonite bacteriana espontânea. Como a cultura demora para ficar pronta e a sobrevida depende do tratamento precoce, considerar celularidade para início de antibioticoterapia. Citologia oncótica Negativo Carcinomatose peritoneal (metástase) apresenta praticamente 100% de positividade. LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária. VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite bacteriana secundária. EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO LDH 40% do plasma > limite superior da normalidade no soro sugere PBS Amilase 40% do plasma > 40% do plasma sugere PBS. Valores muito altos (> 2000 U/L) sugere pancreatite. LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes especiais para peritonite tuberculosa.Licenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO BAAR Negativo↓sensibilidade, não fazer. Cultura Negativo Se fazer de grandes volumes (>1L) aumenta sensibilidade, porém a maioria só processa amostra de 50 mL. Celularidade Zero Predomínio de mononucleares. ADA (adenosina deaminase) - Útil em pacientes sem cirrose e sem hipertensão portal (níveis falsamente baixos). OBS: método padrão-ouro é peritoneoscopia com biópsia e cultura das lesões. LÍQUIDO ASCÍTICO - Testes inúteis Lactato, pH, colesterol, marcadores tumorais. LÍQUIDO ARTICULARLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com EXAME VALOR DE REFERÊNCIA INTERPRETAÇÃO Viscosidade Alta viscosidade Processo inflamatório: torna-se mais fluído (intensa atividade proteolítica). Se francamente purulento (artrite séptica), pode voltar a ter viscosidade aumentada. Celularidade Acelular · Bacteriana: 50.000-150.000 céls/mL, sempre com > 75% de polimorfonucleares. - Gota: variável, geralmente < 50.000 céls/mL com predomínio de polimorfonucleares. · Viral: varia com a etiologia (normal ou muito elevada). · Eosinofilia: infecção parasitária, neoplasia, alergia, doença de Lyme. · Hemorragia: hemofilia, anticoagulação, escorbuto e tumores articulares. Microscopia de luz polarizada Ausência de cristais · Urato monossódico (gota): forma de agulha, forte birrefringência negativa. Pode-se encontrar cristais em 70% dos pacientes no período intercrítico. · Pirofosfato de cálcio (pseudo-gota): forma de retângulo ou quadrado, fraca birrefringência positiva. · Colesterol: processos inflamatórios crônicos (artrite reumatoide), formato de placas poligonais. · Gorduras neutras: cristais com formatode cruz maltesa, ocorrem nas fraturas ósseas com extensão para cavidade articular. Biópsia - Padrão-ouro para o diagnóstico de artrite tuberculosa. MicroalbuminúriaLicenciado para - Maria Eduarda da Silva Vasconcellos - 20800415760 - Protegido por Eduzz.com MÉTODO MICROALBUMIN ÚRIA INTERPRETAÇÃO Urina de 24h 30-300 mg/dia Já foi considerado método padrão-ouro. Sua desvantagem é o erro de coleta (coleta incompleta), Amostra isolada ("spot" urinário) > 30 mg/g ou 0,03 mg/mg É medida a relação albumina/creatinina. Atual método padrão-ouro. Um resultado positivo deve ser confirmado com mais duas coletas que devem ser feitas ao longo de 3 a 6 meses. Se 2 das 3 amostras forem positivas, indica microalbuminúria persistente. Urina de 1h ou 2h 20-200 µL/min Apesar de fidedigno, o spot urinário ainda é preferido.
Compartilhar