Buscar

Livro - Texto - Unidade III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

96
Unidade III
Unidade III
5 GFSI, CODEX ALIMENTARIUS E NORMAS ISO 26000, 56000 E 27001
5.1 Iniciativa Global de Segurança Alimentar (GFSI)
A GFSI foi criada em 2000 para ajudar a resolver o problema global da segurança alimentar. É uma 
iniciativa marcante do Fórum de Bens de Consumo (Consumer Goods Forum – CGF), uma rede global da 
indústria cujo objetivo é apoiar a melhoria de vida.
Os requisitos de benchmarking são criados por consenso de especialistas e membros, com base 
em padrões internacionalmente reconhecidos, como ISO e Codex Alimentarius. Eles formam um 
entendimento compartilhado e amplamente aceito do que constitui um programa robusto de certificação 
de segurança de alimentos.
Os programas de certificação privada podem obter o reconhecimento da GFSI através do benchmarking 
de suas regras de governança e do conteúdo de seu padrão. Os padrões de propriedade do governo 
podem ser reconhecidos por meio do benchmarking de seu padrão.
O reconhecimento da GFSI oferece um passaporte para o mercado global, tanto para os proprietários 
de programas de certificação (certification program owners – CPOs) reconhecidos quanto para as 
empresas que eles certificam. Para serem reconhecidos pela GFSI, os proprietários de programas de 
certificação devem verificar se atendem aos requisitos de benchmarking, um dos documentos mais 
amplamente aceitos no mundo para programas de segurança alimentar.
Os requisitos de benchmarking da GFSI foram criados pela primeira vez em 2001, por um grupo de 
varejistas motivados pela necessidade de harmonizar os padrões de segurança alimentar em toda a 
cadeia de suprimentos global. 
Esses requisitos são frequentemente atualizados com informações de especialistas em segurança de 
alimentos em todo o mundo. Eles não constituem um padrão de segurança alimentar por si sós, nem as 
empresas de alimentos podem ser auditadas ou certificadas por eles. Para essas funções, a GFSI conta 
com seus CPOs reconhecidos.
A GFSI não fornece certificação de segurança de alimentos. Em vez disso, reconhece vários programas 
de certificação que atendem a seus requisitos de benchmarking. Os varejistas e outros compradores em 
todo o mundo confiam na certificação reconhecida pela GFSI como uma marca dos mais altos padrões 
em segurança de alimentos, permitindo que as empresas de alimentos que possuem esses certificados 
acessem todos os cantos do mercado global.
97
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
A equivalência técnica é uma categoria do processo de benchmarking da GFSI dedicada aos padrões 
de propriedade do governo. Ela reconhece a equivalência do conteúdo da norma ao escopo relevante 
dos requisitos de benchmarking da GFSI. Diferentemente do reconhecimento da GFSI, a equivalência 
técnica não inclui a avaliação da governança e do gerenciamento operacional do programa. 
A acreditação refere-se ao processo pelo qual um organismo de autoridade reconhece formalmente 
a competência de um organismo de certificação para fornecer serviços de certificação. 
Um dos principais requisitos da GFSI é que os organismos de certificação que trabalham com 
programas de certificação reconhecidos por ela sejam credenciados de acordo com a ISO/IEC 17065 ou a 
ISO/IEC 17021. Esses padrões abordam questões como prevenção de conflitos de interesse, gerenciamento 
de informações do cliente e pessoal qualificado. 
Além disso, os organismos de certificação devem ser avaliados pelos membros do Fórum Internacional 
de Acreditação (International Accreditation Forum – IAF) e pelos signatários do Reconhecimento 
Multilateral (Multilateral Recognition Arrangements – MLA) da IAF. 
Isso fornece uma estrutura comprovada de verificações que melhora significativamente o rigor e a 
consistência do processo de auditoria e certificação. Para obter a certificação reconhecida pela GFSI, as 
empresas devem ser submetidas com sucesso à auditoria de terceiros, por um programa operado por um 
proprietário de programas de certificação reconhecido pela GFSI.
Kitakawa (2013) observa: 
Ao contrário que muitos imaginam a GFSI – Global Food Safety Initiative 
não é uma certificação, mas uma entidade que reconhece as normas de 
certificação aceitas por grandes empresas da área de alimentos e redes 
de varejo globais. A GFSI é uma fundação sem fins lucrativos, gerenciada 
pelo The Consumer Goods Forum e criada em maio de 2000, após frequentes 
casos relatados sobre doenças veiculadas por alimentos. A necessidade 
de reforçar a segurança na cadeia, aliada à preocupação em fortalecer a 
confiança dos consumidores, reduzir custos redundantes em auditorias e 
melhorar a eficiência na avaliação dos seus fornecedores, impulsionou um 
grupo de varejistas internacionais, como Carrefour, Tesco, ICA, Metro, Migros, 
Ahold, Walmart e Delhaize, a aderir à redução do número de auditorias para 
seus fornecedores que cumprem requisitos de uma norma reconhecida 
pela GFSI. Atualmente, além dessas redes de varejo, declararam a aceitação 
global das normas reconhecidas pela GFSI importantes organizações, 
como McDonald’s, Cargill, Mondelez, Danone, Nestlé, PepsiCo, Unilever, 
Coca-Cola, Auchan, Aeon, US Foods, Cofco, Tyson, entre outros. O principal 
trabalho e grande contribuição da GFSI é o processo de benchmarking, o 
qual reconhece a equivalência das certificações através da comparação 
de requisitos de sistema de gestão, controles de produto e processo, boas 
práticas de fabricação, análise de riscos, entre outros, realizada de forma 
98
Unidade III
independente e imparcial, garantindo que todas as normas reconhecidas, 
mesmo não sendo iguais, tenham seus fundamentos equivalentes. As 
normas aprovadas são: 
– Global Aquaculture Alliance – Seafood – Processing Standard 
issue 2 – August 2012
– GLOBALG.A.P – Integrated Farm Assurance Scheme – version 4, and 
Produce Safety Standard – version 4 
– FSSC 22000 – Food Safety System Certification – issue October 2011 
– GRMS – Global Red Meat Standard – 4th edition, version 4.1 
– CanadaGAP Scheme – version 6, options B and C, and Program Management 
Manual – version 3 
– SQF Code – 7th edition, level 2 
– BRC Global Standard for Food Safety – issue 6, and Global Standard for 
Packaging and Packaging Material – issue 4 
– IFS Food Standard – version 6.
 Saiba mais
Para saber mais sobre a GFSI, acesse: 
https://mygfsi.com/
5.2 Codex Alimentarius
Conforme dados da Anvisa (2016), 
o Codex Alimentarius é um programa conjunto da Organização das Nações 
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial 
da Saúde (OMS), criado em 1963, com o objetivo de estabelecer normas 
internacionais na área de alimentos, incluindo padrões, diretrizes e guias 
sobre boas práticas e de avaliação de segurança e eficácia. Seus principais 
objetivos são proteger a saúde dos consumidores e garantir práticas leais de 
comércio entre os países. Atualmente, participam do Codex Alimentarius 
187 países-membros e a União Europeia, além de 238 observadores 
99
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
(57 organizações intergovernamentais, 165 organizações não governamentais 
e 16 organizações das Nações Unidas).
O Brasil é membro do Codex Alimentarius desde a década de 1970 e é um dos países da América 
Latina que têm maior tradição de participação nos trabalhos do programa. O país foi indicado no 
período de 1991 a 1995 para ser o coordenador do Comitê Regional da FAO/OMS para a América Latina 
e o Caribe (CCLAC) e em seguida foi eleito membro do Comitê Executivo da Comissão do Codex Alimentarius 
(CCEXEC), como representante geográfico para a América Latina e o Caribe (de 1995 a 2003).
 Saiba mais
Saiba mais sobre o Codex Alimentarius acessando este site:
http://www.fao.org/fao-who-codexalimentarius/en/
Em setembro de 2015, líderes mundiais reuniram-se na sede da ONU, em Nova York, e decidiram um 
plano de metas para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz 
e a prosperidade: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável,a qual contém um conjunto de 
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas que indicam os caminhos a serem trilhados 
e as medidas a serem adotadas para promover o seu alcance. 
Figura 30 – Metas de desenvolvimento sustentável
100
Unidade III
Os 17 objetivos são assim descritos:
Objetivo 1: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em 
todos os lugares.
Para a ONU, a erradicação de todas as formas de pobreza é um dos 
maiores desafios para o desenvolvimento sustentável. Por isso, uma das 
metas presentes no objetivo 1 da Agenda 2030 é que os países construam 
parcerias que viabilizem a mobilização de recursos para a criação de 
programas e políticas que erradiquem a pobreza em todos os sentidos, para 
que a população vulnerável possa ter condições mínimas de sobrevivência 
e seja possível reduzir à metade a proporção de pessoas que vivem em 
situação de pobreza.
Objetivo 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria 
da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Segundo a ONU, há mais de 500 milhões de pessoas em situação de 
desnutrição no planeta. Por isso, uma das metas do objetivo 2 é que, até 
2030, os países desenvolvam programas e políticas que possam dobrar a 
produtividade dos pequenos agricultores, incluindo mulheres e povos 
indígenas, de modo a aumentar a renda de suas famílias.
Objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para 
todos, em todas as idades.
Entre as metas do objetivo 3 da Agenda 2030, estão não apenas a redução 
da mortalidade neonatal, da obesidade e a erradicação de doenças como o 
HIV, a tuberculose e a malária, mas também a conscientização quanto ao 
uso de álcool e drogas e o esclarecimento cada vez maior em torno da saúde 
mental e da importância do bem-estar psicológico e físico.
Objetivo 4: assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e 
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
O objetivo 4 envolve todos os níveis educacionais, desde a primeira 
infância até a vida adulta, e tem como uma de suas metas garantir que a 
educação seja viável para todas e todos, sem discriminação de gênero. Isso 
é importante pelo fato de que as meninas são as principais prejudicadas 
em seu desenvolvimento educacional, pois, em comparação aos meninos, 
a educação delas costuma ficar em segundo plano. Além disso, muitas 
são obrigadas a abandonar os estudos em função de casamentos e 
gestações precoces.
101
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Objetivo 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as 
mulheres e meninas.
O objetivo 5 está no centro das discussões atuais da sociedade: a igualdade 
de gênero. Assim, visando à erradicação de todas as formas de violência 
contra meninas e mulheres, uma das metas da Agenda 2030 é viabilizar 
que meninas e mulheres recebam os mesmos incentivos e oportunidades 
educacionais, profissionais e de participação política que meninos e homens, 
bem como o igual acesso a serviços de saúde e segurança.
Objetivo 6: assegurar disponibilidade e gestão sustentável da água e 
saneamento para todos.
Você sabia que, segundo a ONU, a escassez de água afeta mais de 40% da 
população mundial? Para permitir que todas as pessoas tenham acesso à 
água potável, a Agenda 2030 prevê como meta uma gestão mais responsável 
dos recursos hídricos, incluindo a implementação de saneamento básico em 
todas as regiões vulneráveis e a proteção dos ecossistemas relacionados à 
água, como rios e florestas.
Objetivo 7: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço 
acessível à energia, para todos.
Para a Agenda 2030, é importante não apenas que todas as pessoas tenham 
acesso à energia (atualmente, mais de 15% da população mundial não 
tem acesso à eletricidade), mas que a energia fornecida também seja limpa 
e barata, para que não haja prejuízos ao meio ambiente durante a sua 
produção e também não haja dificuldades de acesso pelas pessoas de baixa 
renda e em situação de vulnerabilidade.
Objetivo 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e 
sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.
Apesar de estarmos no século XXI, violações aos direitos trabalhistas como 
o trabalho escravo ainda são uma realidade. Além disso, o desemprego é 
crescente, afetando principalmente os jovens sem formação. Para mudar esse 
cenário, a Agenda 2030 tem entre suas metas apoiar “o empreendedorismo, 
a criatividade e a inovação, e incentivar a formalização e o crescimento 
das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a 
serviços financeiros”.
Objetivo 9: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e 
sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.
102
Unidade III
Para que esse objetivo seja alcançado, a Agenda 2030 prevê entre suas 
metas que os países aumentem os incentivos para as pesquisas científicas, 
o acesso à internet e também promovam uma maior democratização no 
acesso às novidades tecnológicas de produção, para que os países de menor 
desenvolvimento possam ter um crescimento na sua capacidade produtiva.
Objetivo 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
Quando se fala em reduzir desigualdades, não se trata apenas de promover 
uma melhor distribuição de renda dentro das nações ou de romper com os 
privilégios comerciais de nações ricas em relação às mais pobres. Quando 
se fala em reduzir desigualdades, se fala, também, em estreitar os laços 
entre as pessoas que ocupam os territórios do planeta, sejam elas nativas 
ou imigrantes. A xenofobia é um problema grave, causador de diversas 
violências, e que faz com que várias pessoas se vejam marginalizadas e com 
menos oportunidades somente por serem de um território ou etnia diferente.
Objetivo 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, 
seguros, resilientes e sustentáveis.
Segundo a ONU, até 2030, haverá em todo mundo 41 megalópoles com 
mais de 10 milhões de habitantes. Porém, o ritmo atual de ocupação urbana, 
além de não ser inclusivo, pois nem todas as pessoas têm acesso à moradia, é 
extremamente desorganizado, o que faz com que pessoas estejam alocadas 
em espaços inadequados, seja por serem áreas de risco de desabamentos 
e alagamentos, seja por sofrerem com a falta de saneamento básico, 
iluminação, entre outras condições de infraestrutura. Por isso, uma das metas 
da Agenda 2030 é que todos os países viabilizem uma urbanização inclusiva 
e sustentável, e a capacidade para o planejamento e a gestão participativa, 
integrada e sustentável dos assentamentos humanos, em todos os países
Objetivo 12: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
No ritmo atual, consumimos muito mais recursos naturais do que deveríamos. 
Isso tem como consequência o fato de que, nos próximos anos, poderemos 
sofrer não só com a já temida falta de água, mas também com a falta de 
outros recursos, como alimentos, minerais, energia etc. Pensando nisso, a 
Agenda 2030 estabelece como uma das metas “reduzir substancialmente 
a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reúso”.
Objetivo 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima 
e seus impactos.
103
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Apesar de termos conseguido avanços importantes na preservação do 
planeta, como frear o aumento do buraco na camada de ozônio, ainda 
estamos com um desempenho negativo em outras tarefas, como o aumento 
do desmatamento e da poluição do ar, o que tem influência direta no 
aquecimento do planeta. De acordo com a ONU, se medidas não forem 
tomadas, a temperatura global poderá aumentar em até 3 graus até o fim 
do século XXI. Por isso, uma das metas da Agenda 2030 é aumentar os 
investimentos dos países no desenvolvimento de tecnologias que permitam 
reduzir o desgaste do planeta.
Objetivo 14: conservar e usar sustentavelmente os oceanos, os mares e os 
recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
De acordo com a ONU, há 13mil pedaços de plástico em cada quilômetro 
quadrado do oceano. Esse é um dado grave que mostra como muitos países 
têm sido displicentes quanto à preservação dos recursos marinhos. Por isso, 
uma das metas do objetivo 14 da Agenda 2030 é aumentar a conscientização 
quanto à poluição dos oceanos. Mais: a Agenda 2030 também prevê que, 
em 2020 – isso mesmo, 2020! –, haja o fim de todas as práticas ilegais de 
pescaria que prejudicam o ecossistema marinho.
Objetivo 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos 
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater 
a desertificação, deter e reverter a degradação da terra, e deter a perda 
de biodiversidade.
Nos últimos anos, vários desastres ambientais têm ocorrido em diversas 
regiões do planeta, como vazamentos de substâncias químicas, incêndios, 
entre outros. Por isso, uma das metas do objetivo 15 da Agenda 2030 é 
aumentar a mobilização para reverter as consequências dessas degradações 
e também para prevenir novos desastres.
Objetivo 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o 
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e 
construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
As instituições executivas, legislativas e judiciárias também são um dos alvos 
da Agenda 2030. Em seu objetivo 16, a Agenda prevê que os países combatam 
a corrupção, a impunidade, as práticas abusivas e discriminatórias, a tortura, 
bem como todas as formas de restrição das liberdades individuais.
Objetivo 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria 
global para o desenvolvimento sustentável.
104
Unidade III
Para que todos esses objetivos se tornem realidade, é importante que haja 
relações de parceria e cooperação entre as nações. Por isso, uma das metas 
da Agenda 2030 é que os países em melhores condições financeiras ajudem 
os “países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de 
longo prazo, por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o 
financiamento, a redução e a reestruturação da dívida, conforme apropriado, 
e tratar da dívida externa dos países pobres altamente endividados para 
reduzir o superendividamento” (CONHEÇA…, 2017).
 Lembrete
O Codex Alimentarius é uma normalização de alimentos estabelecida 
pela ONU através da FAO e da OMS, criado em 1963, com a finalidade 
de proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas equitativas no 
comércio regional e internacional de alimentos.
Os padrões do Codex garantem que os alimentos sejam saudáveis e possam ser comercializados. 
Os 188 membros do Codex negociaram recomendações baseadas na ciência em todas as áreas 
relacionadas à segurança e à qualidade dos alimentos. Os textos do Codex sobre segurança alimentar 
são uma referência para a solução de disputas comerciais na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Exemplo de aplicação
Leia o texto apresentado a seguir.
Supermercado é condenado a indenizar cliente por intoxicação alimentar
A Distribuidora de Alimentos Fartura S/A (Super Mercadinhos São Luiz) foi condenada a pagar 
R$ 5 mil para enfermeira que sofreu intoxicação alimentar, após consumir alimento vendido pelo 
estabelecimento, localizado em Crato (a 527 km de Fortaleza). A decisão é da 1ª Turma Recursal do 
Fórum Professor Dolor Barreira.
 Segundo os autos, no dia 23 de abril de 2012, por volta das 19h, a cliente comprou porções de 
sushi na lanchonete do supermercado para comer com as duas filhas menores. No dia seguinte, elas 
começaram a sentir dores abdominais, calafrios, náuseas, vômito, diarreia, e se dirigiram ao hospital. 
A enfermeira e a filha mais velha foram liberadas para continuar o tratamento em casa. A mais nova, 
no entanto, continuou hospitalizada até o dia 26. 
Sentindo-se prejudicada, a consumidora ingressou com ação na Justiça requerendo indenização 
por danos morais. Alegou que, no mesmo período, vários casos semelhantes ocorreram com pessoas 
que também consumiram sushi e sashimi no estabelecimento. Muitas encontravam-se sob cuidados 
médicos ou internadas com sintomas de intoxicação alimentar. 
105
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Na defesa, a empresa alegou que a cliente não demostrou o nexo de causalidade e a existência 
real de ação ou omissão ilícita que causasse dano moral. Pleiteou a improcedência do pedido. No dia 
10 de outubro de 2013, o juiz Ângelo Bianco Vettorazzi, do Juizado Especial Cível e Criminal de Crato, 
condenou a empresa ao pagamento de R$ 5 mil de danos morais. Resta demonstrado que a autora e 
suas filhas consumiram nas dependências da lanchonete da promovida alimentos contaminados, o que 
ocasionou intoxicação alimentar, disse. 
Objetivando a reforma da sentença, a empresa interpôs recurso (n. 036.2012.929.102-1) no Fórum 
Dolor Barreira. Defendeu que não concorreu para a configuração do suposto dano. Sustentou que não 
há nos autos qualquer comprovação dos alegados danos morais experimentados. 
Ao julgar o caso nessa segunda-feira (21/7), a 1ª Turma Recursal manteve a sentença do Juizado, 
acompanhando o voto do relator, juiz Epitacio Quezado Cruz Junior. Tendo em vista a vasta documentação 
acostada aos autos, resta comprovado as alegações da recorrida [cliente], bem como as consequências 
danosas à sua saúde e à de suas filhas pelo fato de terem consumido alimentos contaminados, os quais 
foram comercializados pela recorrente [empresa]. 
O magistrado considerou ainda que o valor da indenização não merece redução, pois está de acordo 
com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Fonte: Jurisway (2014).
Você consegue imaginar o prejuízo que a empresa teve, além dos custos de advogados para 
sua defesa?
5.3 ISO 26000
A norma internacional ISO 26000, com diretrizes sobre responsabilidade social, foi lançada 
em novembro de 2010, em Genebra, Suíça. O lançamento da versão em português da norma – 
ABNT NBR ISO 26000 – ocorreu em dezembro do mesmo ano, em São Paulo.
A ABNT NBR ISO 26000 (2010, p. 4) define responsabilidade social deste modo:
Responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e 
atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento 
ético e transparente que: contribua para o desenvolvimento sustentável, 
inclusive a saúde e o bem-estar da sociedade; leve em consideração as 
expectativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a 
legislação aplicável e seja consistente com as normas internacionais de 
comportamento, e esteja integrada em toda a organização e seja praticada 
em suas relações.
106
Unidade III
A norma ISO 26000, portanto, tem como objetivo orientar organizações, de qualquer porte, a 
incorporarem diretrizes socioambientais em seus processos decisórios e a se responsabilizarem pelo 
impacto de suas ações na sociedade e no meio ambiente.
Para isso, as organizações precisam buscar a construção da responsabilidade social a partir de uma 
mobilização interna, seguindo princípios como:
• Accountability: condição de responsabilizar-se por decisões e atividades e prestar contas dessas 
decisões e atividades aos órgãos de governança de uma organização, a autoridades legais e, de 
modo mais amplo, às partes interessadas da organização.
 Observação
Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para 
o português como “responsabilidade com ética” e que remete à obrigação 
e à transparência. Esse termo pode ser relacionado com responsabilização, 
fiscalização e controle social.
• Transparência: franqueza sobre decisões e atividades que afetam a sociedade, a economia 
e o meio ambiente, e disposição de comunicá-las de forma clara, precisa, tempestiva, 
honesta e completa.
• Comportamento ético: comportamento que esteja de acordo com os princípios aceitos de uma 
conduta moral e correta no contexto de uma situação específica e que seja consistente com 
normas internacionais de comportamento.
• Respeito e consideração aos interesses dos stakeholders: funcionários,gestores, fornecedores, 
clientes, Estado e entidades de classe, ou seja, indivíduo ou grupo que tem interesse em quaisquer 
decisões ou atividades de uma organização.
• Cumprimento das leis e normas internacionais: expectativas de comportamento organizacional 
socialmente responsável oriundas do direito internacional consuetudinário, dos princípios 
geralmente aceitos de leis internacionais ou de acordos intergovernamentais que sejam 
universalmente ou praticamente universalmente reconhecidos.
• Universalidade dos direitos humanos: através de negociação, consulta ou, simplesmente, troca de 
informações entre representantes de governos, empregadores e trabalhadores sobre assuntos 
de interesse comum relacionados a políticas econômicas e sociais.
107
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Figura 31 – Responsabilidade social é primordial para todas as empresas.
Um dos grandes diferenciais da norma está no seu processo de construção. Sua elaboração levou 
cinco anos para ser concluída e contou com grande participação social, envolvendo 91 países-membros 
da ISO e cerca de quinhentas pessoas, entre integrantes de governos, organizações e sociedade civil.
5.3.1 Vantagens da ISO 26000
Embora seja de uso voluntário e sem fins de certificação, a ISO 26000 pode trazer vários benefícios 
para as organizações que a adotarem, como: 
• vantagem competitiva; 
• capacidade de atrair e manter trabalhadores ou sócios, clientes ou usuários; 
• melhor relacionamento com empresas, governos, mídia, fornecedores, clientes e comunidade 
em que atuam.
Isso implica um comportamento transparente e ético que contribua para o desenvolvimento 
sustentável, esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja consistente com as normas 
internacionais. Também implica que a responsabilidade social esteja integrada em toda a organização, 
seja praticada em suas relações e leve em conta os interesses das partes envolvidas.
 Lembrete
A responsabilidade social empresarial é um conjunto de ações e 
iniciativas tomadas pelas empresas buscando, de maneira completamente 
voluntária, contribuir com questões de ética, o meio ambiente e a sociedade.
108
Unidade III
De acordo com Hamze (s.d.), 
o conceito de responsabilidade social empresarial foi utilizado no 
Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em 
1998, estabelecendo que “se trata de comprometimento permanente 
dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o 
desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a qualidade 
de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da 
sociedade como um todo”. São ressaltadas, nesse momento, a seriedade 
da ética e a transparência nas relações com todos os seus públicos, a 
preservação do meio ambiente, o respeito à diversidade e a promoção da 
redução das desigualdades sociais.
 Saiba mais
Para conhecer mais sobre responsabilidade social, sugerimos que acesse 
o site do Instituto Ethos:
https://www.ethos.org.br/
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado na agenda de transparência e combate à corrupção. 
O papel das empresas como atores políticos tem sido fundamental para o avanço dessa agenda, que teve 
conquistas concretas, como a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Acesso à Informação e, mais recentemente, 
a Lei de Conflito de Interesses e a Lei Anticorrupção, conhecida também como Lei da Empresa Limpa.
A boa gestão nessas áreas pressupõe um monitoramento constante sobre os ativos e passivos 
econômicos e socioambientais da empresa e de sua cadeia de valor, cuja responsabilidade sobre problemas 
pode recair na empresa. É preciso lembrar que hoje, mais do que os acionistas e o governo, é a sociedade 
que está acompanhando, cada vez com maior interesse, as ações das empresas, seu funcionamento, o 
tratamento dispensado aos empregados, a origem dos insumos para a produção, e assim por diante.
5.4 ISO 56000
Publicada em julho de 2019, a ISO 56002 defende que a cultura de inovação aconteça constantemente 
na indústria, visando garantir uma gestão de inovação eficiente. Essa norma serve como direção para 
o desenvolvimento da gestão voltada para a indústria 4.0, e trabalha com alguns pilares, tendo como 
destaque um pilar de suma importância, que é a colaboração.
No século XX a competição entre os profissionais era o foco nas empresas, tornando-se a principal 
forma de conquistar espaço no mercado. Já no século XXI esse cenário mudou completamente, 
mostrando que o foco principal precisa ser a colaboração, pois torna o caminho até o objetivo desejado 
mais rápido e eficaz, possibilitando uma melhora considerável nos resultados.
109
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Conforme o site Administradores.com, “dados internos da Fiesp/Ciesp apontam que apenas 2% das 
empresas brasileiras estão aptas para migrar para a indústria 4.0 atualmente. Nos EUA e na Europa, o 
índice sobe para 50%” (ISO…, 2018).
A norma possui seis pilares que sustentam seu funcionamento e servem como critério para a 
criação e a certificação da inovação. O primeiro deles é a liderança visionária, que garante líderes antenados 
e preocupados com o futuro da inovação na empresa. A gestão de insights é o segundo pilar, que visa 
entender, avaliar e testar as ideias de melhoria propostas, garantindo seu desenvolvimento.
A gestão de riscos é o pilar que analisa incertezas, riscos e ameaças sem comprometer a inovação. 
O quarto pilar é a cultura adaptativa, que exige a adaptação da empresa em relação às mudanças 
no mercado, tornando-as oportunidades. A colaboração é o pilar de maior importância dentro 
da norma, e permite a participação de todos os colaboradores no desenvolvimento da inovação 
em diversas áreas.
O propósito é o sexto e último pilar. Ele renova as missões empresariais e abre espaço para objetivos 
maiores que mercado ou segmento, tendo como foco principal a parte institucional da empresa.
A norma leva em conta alguns aspectos básicos de gestão, como controle de documentos, análise de 
indicadores e suporte da alta direção.
Vejamos como uma matéria do site Administradores.com apresenta os seis princípios básicos 
para a inovação:
Liderança visionária: os líderes de uma organização precisam ser 
inspiradores e visionários. Quando a liderança tem a mentalidade voltada 
para inovação, ela é capaz de direcionar as pessoas e criar processos que 
viabilizem esse futuro emergente. Os líderes precisam estar focados e 
motivados com o futuro, antenados sobre inovação.
Gestão de insights: com a implementação da norma, a empresa passa a 
ter uma política de gestão para novas ideias. Quando um colaborador ou 
consumidor tem um insight (intuição) de melhoria, independentemente de 
ser em um processo, produto ou serviço, existe um procedimento para tratar 
essa ideia, testá-la e fazê-la seguir adiante para ser implementada. A ideia 
não morre sem antes ser ouvida.
Domínio das incertezas: gestão de riscos é indispensável em todas as 
empresas, mas cada uma tem sua própria forma de pensar os perigos, 
ameaças e oportunidades. Com a inovação, é possível fazer uma análise 
diferente sobre vulnerabilidades e, a partir disso, identificar melhorias.
Cultura adaptativa: resiliência e flexibilidade são habilidades cada dia mais 
exigidas pelo mercado. Quando analisamos essa norma, a cultura adaptativa 
110
Unidade III
é um dos maiores benefícios. Trata-se de criar um comportamento de 
adaptabilidade, em que é possível identificar as demandas do mercado, 
olhar as tendências e as oportunidades.
Espírito colaborativo: ainda permeando a cultura, o próximo grande 
benefício fala sobre desenvolver a capacidade de estar aberto para a 
colaboração. Trata-se de um hábito em que as pessoas podem falar 
abertamente e também aprendem a ouvir. Criar esse canal de diálogo é 
indispensável para fazer florescer a inovação.
Propósito massivo transformador: a razão de existir de uma empresa vai 
muito além de satisfazer aos desejos de seus acionistas. Os consumidores 
atuais querem entenderos propósitos das marcas, e esses precisam ser 
massivos e transformadores. O processo de gestão da ISO vai direcionar para 
que isso aconteça e para que a missão vá muito além de ser a maior de seu 
segmento ou lucrar mais (ISO..., 2018).
Todas as orientações são genéricas e se aplicam a:
• todos os tipos de organização, independentemente de setor ou tamanho – o foco está nas 
organizações estabelecidas, com o entendimento de que tanto as organizações temporárias 
quanto as startups podem se beneficiar aplicando essas diretrizes no todo ou em parte;
• todos os tipos de inovação – por exemplo, produto, serviço, processo, modelo e método –, variando 
de incremental a radical;
• todos os tipos de abordagem – por exemplo, inovação interna e aberta, atividades de inovação 
orientadas para o usuário, o mercado, a tecnologia e o design.
Não descreve atividades detalhadas dentro da organização, mas fornece orientação em um nível 
geral. Não prescreve quaisquer requisitos ou ferramentas ou métodos específicos para atividades 
de inovação.
5.5 ISO 27001
A ISO 27001, atualizada em 2013, define os requisitos para a certificação de um Sistema de Gestão 
da Segurança da Informação (SGSI). Nos dias atuais, uma das coisas de maior valor para as empresas 
são as suas informações. Não é à toa que as informações podem significar a ascensão ou a ruína de uma 
empresa. Por isso a certificação ISO 27001 é tão importante. Ela propõe o desenvolvimento de um SGSI, 
impactando assim diretamente nas tomadas de decisão dentro da empresa por conta da qualidade das 
informações analisadas no momento da decisão.
111
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Figura 32 – Segurança da informação é essencial para as empresas
A implementação dessa norma está dividida em cinco grandes etapas. A partir delas, há uma série de 
requisitos que se especificam para alcançar o máximo de soluções possível. As etapas são as seguintes:
• Entendimento do contexto da organização: avaliam-se os possíveis riscos a que a empresa pode 
estar submetida, bem como as características e as necessidades da organização, para estabelecer 
quais são as políticas e os objetivos internos de segurança da informação.
• Avaliação de riscos: avaliam-se todos os processos internos da organização e os riscos 
relacionados à segurança da informação, e cria-se uma classificação de riscos para todos os 
pontos identificados.
• Controles operacionais: faz-se o tratamento de risco, com a finalidade de controlar e/ou eliminar 
os riscos identificados.
• Análise da eficácia: avalia-se o desempenho.
• Melhoria contínua: colocam-se em prática ações corretivas. 
Assim, uma empresa com essa certificação garante ao mercado que se preocupa com a disponibilidade, 
a confidencialidade e a integridade da informação, ou seja, que é uma organização a que se pode 
oferecer informações com segurança de que estão sendo bem geridas.
5.5.1 Vantagens da ISO 27001
Entre as suas principais vantagens, podemos citar:
112
Unidade III
• identificar riscos e definir controles para gerenciá-los ou eliminá-los;
• oferecer flexibilidade para adaptar os controles a todas as áreas ou a áreas selecionadas de 
sua empresa;
• ganhar a confiança das partes interessadas e dos demais potenciais clientes, que sabem que seus 
dados estão protegidos;
• demonstrar conformidade e obter o status de fornecedor preferencial;
• atender às expectativas mais sensíveis, mostrando conformidade;
• reduzir os custos com tomadas de decisão bem direcionadas e com a diminuição de riscos e danos 
que causam gastos desnecessários;
• proporcionar vantagem no mercado, já que produz confiança nos potenciais clientes;
• favorecer a organização interna, pois, ao implementar um SGSI, há um grande auxílio ao 
crescimento da empresa pelos novos modos de tomada de decisão.
Relativamente à segurança de dados, ela está atrelada aos aspectos de confidencialidade, integridade 
e disponibilidade da informação armazenada ou que trafega por meios eletrônicos ou não. Ou seja, o 
acesso da informação deve ser permitido somente às pessoas autorizadas, e a informação deve ser 
confiável, autêntica e disponível.
 Lembrete
A ISO 27001 de 2013 define os requisitos para a certificação de um 
SGSI. A adoção das medidas de segurança da informação deve estar apta 
a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações 
acidentais ou ilícitas, principalmente no contexto da Lei Geral de Proteção 
de Dados (LGPD) no Brasil.
Cada norma da série ISO 27000 é projetada com determinado foco. Por exemplo, se você quiser 
construir os alicerces da segurança da informação em sua organização e definir sua estrutura, deverá 
usar a ISO 27001; se quiser implementar controles, deverá usar a ISO 27002; se quiser realizar avaliação 
de riscos e tratamento de riscos, deverá usar a ISO 27005.
6 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO 
Fundada em 1919 pelos países industrializados – como parte do Tratado de Versalhes, que pôs 
fim à Primeira Guerra Mundial –, a fim de dar resposta aos problemas desses países, a Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) rapidamente encontrou uma forma criativa de se adaptar ao drástico 
aumento do número dos seus membros nas duas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial. 
113
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Durante o período da Guerra Fria, a organização manteve a sua universalidade, reafirmando os seus 
valores fundamentais. O fim da Guerra Fria e a aceleração do processo de globalização forçaram a OIT a 
reformular, mais uma vez, a sua missão, os seus programas e os seus métodos de trabalho. 
Desde 1919, graças à sua estrutura tripartite, que reúne os governos dos países-membros e 
organizações de empregadores e trabalhadores, a OIT desenvolveu um sistema de normas internacionais 
que abrange todas as matérias relacionadas com o trabalho.
A OIT se constituiu em um fórum onde os governos e os parceiros sociais dos seus países-membros 
podem discutir livremente as suas experiências e comparar políticas nacionais.
Essas normas assumem a forma de convenções e recomendações internacionais sobre o trabalho. 
As convenções da OIT são tratados internacionais sujeitos a ratificação pelos Estados-membros da 
organização. São tratados internacionais que definem padrões e pisos mínimos a serem observados 
e cumpridos por todos os países que os ratificam. A ratificação de uma convenção ou protocolo da 
OIT por qualquer um de seus Estados-membros é um ato soberano e implica sua incorporação total 
ao sistema jurídico, legislativo, executivo e administrativo do país em questão, tendo, portanto, um 
caráter vinculante.
As recomendações não têm caráter vinculante em termos legais e jurídicos. Uma recomendação 
frequentemente complementa uma convenção, propondo princípios reitores mais definidos sobre a 
forma como esta poderia ser aplicada. Existem também recomendações autônomas, que não estão 
associadas a nenhuma convenção, e que podem servir como guias para a legislação e as políticas públicas 
dos Estados-membros. Tanto as convenções como as recomendações pretendem ter um impacto real 
sobre as condições e as práticas de trabalho em todo o mundo.
Até hoje, a OIT adotou mais de 180 convenções e mais de 190 recomendações sobre um vasto leque 
de matérias sobre liberdade sindical e negociação coletiva, igualdade de tratamento e de oportunidades, 
abolição do trabalho forçado e do trabalho infantil, promoção do emprego e da formação profissional, 
segurança social, condições de trabalho, administração e inspeção do trabalho, prevenção de acidentes 
do trabalho, proteção da maternidade, proteção de trabalhadores migrantes e de outras categorias de 
trabalhadores, como marítimos, enfermeiros e trabalhadores agrícolas.
As Normas Internacionais do Trabalho influenciam consideravelmente a legislação, as políticas 
e as decisões judiciais adotadas em nível nacional, bem como as disposições das convenções 
coletivas de trabalho.
Independentemente de um país ter ou não ratificado determinadaconvenção, as normas 
fornecem orientações sobre o funcionamento das instituições e os mecanismos nacionais no domínio 
do trabalho, bem como sobre a adoção de boas práticas em matéria de trabalho e de emprego. 
Por conseguinte, as Normas Internacionais do Trabalho têm um impacto sobre a legislação e as práticas 
nacionais que ultrapassa largamente a simples adaptação da legislação às obrigações impostas por uma 
convenção ratificada.
114
Unidade III
No site da OIT ([s.d.]d), consta o seguinte:
O preâmbulo da Constituição da OIT é muito claro quando identifica como 
elemento fundamental da justiça social “a proteção dos trabalhadores contra 
doenças gerais ou profissionais e contra acidentes do trabalho”. A obrigação 
da organização em promover condições de trabalho seguras foi reafirmada 
na Declaração da Filadélfia de 1944 e novamente com a Declaração de 2008 
sobre Justiça Social para uma Globalização Justa, que as reconhece como 
elementos-chave da Agenda para o Trabalho Digno.
O reconhecimento internacional reforçou-se com a adoção da Agenda 2030 
para o Desenvolvimento Sustentável, adotada em 2015. Com o ODS 8, 
relativo ao trabalho digno e ao crescimento econômico, a comunidade 
internacional compromete-se a proteger os direitos laborais e a promover 
ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores e 
trabalhadoras, incluindo migrantes.
Esta preocupação global com esta área faz todo o sentido! Basta olharmos 
para os números para termos uma noção da tragédia:
– De acordo com as estatísticas da OIT, a cada 15 segundos, morre um/a 
trabalhador/a em virtude de acidente de trabalho ou de doença relacionada 
com a sua atividade profissional. Ou seja, 6.300 mortes por dia num total de 
2,3 milhões de mortes por ano.
– 313 milhões de trabalhadores e trabalhadoras sofrem lesões profissionais 
não fatais todos os anos, ou seja, 860.000 pessoas são feridas no trabalho 
todos os dias.
É entendimento da OIT que a única forma eficaz de fazer face a novos e 
antigos riscos passa pelo enquadramento dos dispositivos legais e das 
atividades numa forte cultura de segurança.
Este conceito traduz-se numa cultura em que o direito a trabalhar num 
ambiente seguro e saudável é respeitado em todos os níveis e em que governos, 
empregadores e trabalhadores colaboram ativamente para assegurá-lo, 
através da definição de um sistema de direitos, responsabilidades e deveres, 
assim como da atribuição da máxima importância ao princípio da prevenção.
6.1 Mecanismos de controle da OIT
A aplicação das Normas Internacionais do Trabalho é objeto de permanente controle por parte da OIT. 
Cada país-membro é obrigado a apresentar periodicamente um relatório sobre as medidas adotadas, 
no plano jurídico e na prática, com vista a aplicar cada uma das convenções por si ratificadas.
115
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Simultaneamente, deverá enviar cópias desse relatório às organizações de empregadores e de 
trabalhadores, que também têm o direito de apresentar informações. Os relatórios dos governos são 
inicialmente examinados pela Comissão de Peritos para a Aplicação das Convenções e Recomendações, 
órgão constituído por vinte personalidades eminentes nos campos jurídico e social, que são independentes 
dos respectivos governos e nomeadas a título pessoal. 
A comissão apresenta um relatório anual à Conferência Internacional do Trabalho, que é atentamente 
examinado pela Comissão da Conferência para a Aplicação das Convenções e Recomendações, um órgão 
tripartite constituído por representantes dos governos, dos empregadores e dos trabalhadores.
Paralelamente a esses mecanismos de controle regulares, as organizações de empregadores e de 
trabalhadores podem instaurar processos contenciosos, designados como reclamações, contra um 
país-membro, com fundamento na não aplicação de uma convenção por este ratificada. 
Se a reclamação for considerada admissível pelo Conselho de Administração da OIT, este nomeia 
um Comitê Tripartite para examinar a questão. Esse comitê apresenta posteriormente um relatório ao 
Conselho de Administração com as suas conclusões e recomendações.
Além disso, qualquer país-membro pode apresentar uma queixa junto ao Bureau Internacional do 
Trabalho contra qualquer outro país-membro que, em sua opinião, não tenha assegurado, de forma 
satisfatória, a aplicação de uma convenção que ambos tenham ratificado. 
Nesse caso, o Conselho de Administração pode criar uma Comissão de Inquérito para analisar 
a questão e apresentar um relatório sobre o assunto. Esse processo pode ser igualmente iniciado 
oficiosamente pelo próprio Conselho de Administração ou no seguimento de uma queixa apresentada 
por um delegado à Conferência Internacional do Trabalho. 
Se necessário, a Comissão de Inquérito formula recomendações sobre as medidas a adotar. Se os 
governos não aceitarem essas recomendações, podem submeter o caso ao Tribunal Internacional de Justiça.
6.2 Liberdade sindical: mecanismos de controle especiais
Em 1950, a OIT estabeleceu um procedimento especial no domínio da liberdade sindical, baseado nas 
queixas apresentadas por governos ou pelas organizações de empregadores ou de trabalhadores contra 
um país-membro, mesmo que este não tenha ratificado as convenções em causa. 
Esse procedimento é possível porque, ao aderirem à OIT, os países-membros comprometem-se a 
respeitar o princípio da liberdade de associação consagrado na própria Constituição da organização. 
O mecanismo estabelecido nesse domínio comporta dois órgãos distintos.
O primeiro é a Comissão de Investigação e de Conciliação, que exige a aprovação dos governos 
interessados. O procedimento seguido por essa comissão é semelhante ao da Comissão de Inquérito, e 
os seus relatórios são publicados. Até à data, foram constituídas seis comissões dessa natureza.
116
Unidade III
O segundo órgão é o Comitê da Liberdade Sindical. Esse comitê tripartite é nomeado pelo Conselho 
de Administração entre os seus próprios membros. Desde a sua criação, o Comitê da Liberdade Sindical 
examina processos relativos a vários aspectos da liberdade sindical, nomeadamente detenção e 
desaparecimento de sindicalistas, interferência nas atividades sindicais, legislação não conforme com os 
princípios da liberdade sindical etc. 
Através da Declaração da OIT de 1998, os países-membros da organização reafirmaram o seu 
compromisso de respeitar, promover e realizar, de boa-fé, os princípios relativos aos direitos fundamentais 
no trabalho, ou seja, a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito de negociação 
coletiva, a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório, a abolição efetiva do 
trabalho infantil e a eliminação da discriminação em matéria de emprego e de profissão.
A Declaração, relativa aos direitos fundamentais no trabalho, sublinha que todos os Estados-membros 
têm a obrigação de respeitar os princípios fundamentais nela consagrados, tenham ou não ratificado as 
convenções da OIT correspondentes.
Ela reconhece ainda a obrigação da OIT de ajudar os seus membros a alcançar esses objetivos, em 
resposta às necessidades que estabeleceram e expressaram, utilizando todos os seus recursos, incluindo 
a mobilização de recursos externos e incentivando o apoio de outras organizações internacionais.
A Declaração ressalta que as normas do trabalho não poderão ser usadas para fins comerciais 
protecionistas e que nada nela e no seu acompanhamento poderá ser invocado ou utilizado para tal 
fim; além disso, a vantagem comparativa de qualquer país não poderá ser de qualquer modo posta em 
causa com base na Declaração e no seu acompanhamento.
A Conferência Internacional do Trabalho estabeleceu um mecanismo de acompanhamento da 
Declaração, anexado a ela própria. Esse acompanhamento prevê uma revisão anual dos esforços 
desenvolvidos pelos países que ainda não tenham ratificado uma ou mais das convenções relacionadas 
com as quatro categorias de direitos fundamentais, a ser realizadade acordo com os procedimentos 
estabelecidos pelo Conselho de Administração.
6.3 Convenções fundamentais da OIT
O Conselho de Administração da OIT qualificou como fundamentais oito convenções, que tratam 
de questões consideradas como princípios e direitos fundamentais no trabalho: liberdade sindical e 
reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, eliminação de toda e qualquer forma de 
trabalho forçado ou obrigatório, abolição efetiva do trabalho infantil e eliminação da discriminação 
em matéria de emprego e de profissão. Veja a seguir quais são as chamadas convenções fundamentais.
• N. 29: convenção sobre o trabalho forçado. Aprovada na 14ª reunião da Conferência Internacional 
do Trabalho (1930). Exige a supressão do trabalho forçado ou obrigatório, sob todas as suas 
formas. Encontram-se previstas algumas exceções, como o serviço militar, o trabalho de pessoas 
condenadas em tribunal sob vigilância adequada, e casos de força maior, como situações de 
guerra, incêndios e terremotos.
117
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
• N. 87: convenção sobre a liberdade sindical e a proteção do direito sindical. Aprovada na 
31ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1948). Garante a todos os trabalhadores 
e empregadores o direito de, sem autorização prévia, constituírem organizações da sua escolha e 
de nelas se filiarem, e estabelece um conjunto de garantias para o livre funcionamento dessas 
organizações sem interferência das autoridades públicas.
• N. 98: convenção sobre o direito de organização e de negociação coletiva. Aprovada na 32ª reunião 
da Conferência Internacional do Trabalho (1949). Entrou em vigor no plano internacional em 
18 de julho de 1951. Prevê a proteção contra atos de discriminação antissindical e a proteção das 
organizações de trabalhadores e de empregadores contra atos de ingerência de umas em relação 
às outras, bem como medidas destinadas a promover a negociação coletiva.
• N. 100: convenção relativa à igualdade de remuneração. Aprovada na 34ª reunião da Conferência 
Internacional do Trabalho (1951). Entrou em vigor no plano internacional em 23 de maio de 1953. 
Apela à igualdade de remuneração entre homens e mulheres por um trabalho de igual valor.
• N. 105: convenção sobre a abolição do trabalho forçado. Aprovada na 40ª reunião da Conferência 
Internacional do Trabalho (1957). Entrou em vigor no plano internacional em 17 de janeiro de 1959. 
Proíbe o recurso a qualquer forma de trabalho forçado ou obrigatório como medida de coerção 
ou de educação política, sanção pela expressão de opiniões políticas ou ideológicas, método de 
mobilização da mão de obra, medida disciplinar do trabalho, punição pela participação em greves 
ou medida de discriminação.
• N. 111: convenção sobre a discriminação (emprego e profissão). Aprovada na 42ª reunião da 
Conferência Internacional do Trabalho (1958). Entrou em vigor no plano internacional em 
15 de junho de 1960. Apela à adoção de uma política nacional destinada a eliminar a discriminação 
no acesso ao emprego, nas condições de formação e de trabalho, com fundamento em raça, cor, 
sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, bem como a promover a 
igualdade de oportunidades e de tratamento em matéria de emprego e de profissão.
• N. 138: convenção sobre a idade mínima de admissão ao emprego. Aprovada na 58ª reunião da 
Conferência Internacional do Trabalho (1973). Entrou em vigor no plano internacional em 19 de 
junho de 1976. Visa à abolição do trabalho infantil, estipulando que a idade mínima de admissão 
ao emprego não poderá ser inferior à idade de conclusão da escolaridade obrigatória.
• N. 182: convenção sobre as piores formas de trabalho das crianças. Aprovada na 87ª reunião da 
Conferência Internacional do Trabalho (1999). Aprovada pelo Brasil pelo Decreto Legislativo n. 178, 
de 14 de dezembro de 1999. Exige a adoção de medidas imediatas e eficazes para assegurar a 
proibição e a eliminação das piores formas de trabalho das crianças, nomeadamente escravatura 
e práticas análogas, recrutamento forçado de crianças com vista à sua utilização em conflitos 
armados, utilização de crianças para fins de prostituição, produção de material pornográfico e 
qualquer atividade ilícita, bem como trabalhos que sejam suscetíveis de prejudicar a saúde, a 
segurança ou a moralidade das crianças.
118
Unidade III
Cabe lembrar que as convenções da OIT são tratados multilaterais abertos, com força normativa, 
que dependem da adesão e ratificação dos Estados-membros, e que visam à universalização 
das normas de proteção ao trabalho através da incorporação de tais normas ao direito interno dos 
países-membros, definindo os ritos de aprovação, adesão, ratificação e vigência das convenções e 
recomendações, estabelecendo diretrizes na forma de convenções ou recomendações trabalhistas, 
aprovadas em Assembleias Gerais, realizadas pelo menos uma vez por ano, com a participação dos 
países-membros da organização.
6.4 Convenções ratificadas pelo Brasil
Uma das funções fundamentais da OIT é a elaboração, adoção, aplicação e promoção das Normas 
Internacionais do Trabalho, sob a forma de convenções, protocolos, recomendações, resoluções e 
declarações. Todos esses instrumentos são discutidos e adotados pela Conferência Internacional 
do Trabalho (CIT), órgão máximo de decisão da OIT, que se reúne uma vez por ano. A seguir, a lista de 
convenções ratificadas pelo Brasil.
Convenção 3
Emprego das mulheres antes e depois do parto (proteção à maternidade)
Adoção pela OIT: convocada em Washington pelo governo dos Estados Unidos da 
América, em 29 de outubro de 1919
Ratificação pelo Brasil: 26 de abril de 1934 
Promulgação: Decreto n. 423, de 12 de novembro de 1935
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 103 em 
26 de julho de 1961
Convenção 4
Trabalho noturno das mulheres 
Adoção pela OIT: convocada em Washington pelo governo dos Estados Unidos da 
América, em 29 de outubro de 1919
Ratificação pelo Brasil: 26 de abril de 1934
Promulgação: Decreto n. 423, de 12 de novembro de 1935
119
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Status: não está em vigor
Nota: denunciada em 12 de maio de 1937
Convenção 5
Idade mínima de admissão nos trabalhos industriais
Adoção pela OIT: convocada em Washington pelo governo dos Estados Unidos da 
América, em 29 de outubro de 1919
Ratificação pelo Brasil: 26 de abril de 1934
Promulgação: Decreto n. 423, de 12 de novembro de 1935
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 138 em 
28 de junho de 2001
Convenção 6
Trabalho noturno de menores na indústria
Adoção pela OIT: convocada em Washington pelo governo dos Estados Unidos da 
América, em 29 de outubro de 1919
Ratificação pelo Brasil: 26 de abril de 1934 
Promulgação: Decreto n. 423, de 12 de novembro de 1935
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 7
Idade mínima para a admissão de menores no trabalho marítimo (revista em 1936)
Adoção pela OIT: aprovada na 22ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1936)
Ratificação pelo Brasil: 8 de junho de 1936 
Promulgação: Decreto n. 1.397, de 19 de janeiro de 1937
120
Unidade III
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 58 em 9 de janeiro 
de 1974
Convenção 11
Direito de sindicalização na agricultura 
Adoção pela OIT: aprovada na 3ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1921), entrou em vigor no plano internacional em 11 de maio de 1923
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 12
Indenização por acidente de trabalho na agricultura
Adoção pela OIT: aprovada na 3ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1921), entrou em vigor no plano internacional em 26 de fevereiro de 1923
Ratificação pelo Brasil:25 de abril de 1957
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 14
Repouso semanal na indústria 
Adoção pela OIT: aprovada na 3ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1921), entrou em vigor no plano internacional em 19 de junho de 1923
121
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 16
Exame médico de menores no trabalho marítimo 
Adoção pela OIT: aprovada na 3ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1921), entrou em vigor no plano internacional em 20 de novembro de 1922
Ratificação pelo Brasil: 8 de junho de 1936
Promulgação: Decreto n. 1.398, de 19 de janeiro de 1937
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 19
Igualdade de tratamento (indenização por acidente de trabalho)
Adoção pela OIT: aprovada na 7ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1925), entrou em vigor no plano internacional em 8 de setembro de 1926
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 21
Inspeção dos emigrantes a bordo dos navios 
Adoção pela OIT: aprovada na 8ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1926), entrou em vigor no plano internacional em 29 de dezembro de 1927
122
Unidade III
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965
Promulgação: Decreto n. 58.816, de 14 de junho de 1966
Status: em vigor
Nota: deixada de lado (não é pertinente no contexto atual)
Convenção 22
Contrato de engajamento de marinheiros 
Adoção pela OIT: aprovada na 9ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1926), entrou em vigor no plano internacional em 4 de abril de 1928
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965
Promulgação: Decreto n. 58.817, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 26
Métodos de fixação de salários mínimos
Adoção pela OIT: aprovada na 11ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1928), entrou em vigor no plano internacional em 14 de junho de 1930
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 29
Trabalho forçado ou obrigatório
Adoção pela OIT: aprovada na 14ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1930), entrou em vigor no plano internacional em 1º de maio de 1932
123
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 41
Trabalho noturno das mulheres (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 18ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1934)
Ratificação pelo Brasil: 8 de junho de 1936
Promulgação: Decreto n. 1.396, de 19 de janeiro de 1937
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 89 em 24 de abril 
de 1957
Convenção 42
Indenização por enfermidade profissional (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 18ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1934), entrou em vigor no plano internacional em 17 de junho de 1936
Ratificação pelo Brasil: 8 de junho de 1936 
Promulgação: Decreto n. 1.361, de 12 de janeiro de 1937
Status: em vigor
Nota: instrumento desatualizado
Convenção 45
Indenização por enfermidade profissional (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 19ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1935), entrou em vigor no plano internacional em 30 de maio de 1937
124
Unidade III
Ratificação pelo Brasil: 22 de setembro de 1938 
Promulgação: Decreto n. 3.233, de 3 de novembro de 1938
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 52
Férias remuneradas
Adoção pela OIT: aprovada na 20ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1936), entrou em vigor no plano internacional em 22 de setembro de 1939
Ratificação pelo Brasil: 22 de setembro de 1938 
Promulgação: Decreto n. 3.232, de 3 de novembro de 1938
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 132 em 23 de setembro 
de 1998
Convenção 53
Certificados de capacidade dos oficiais da marinha mercante
Adoção pela OIT: aprovada na 21ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1936), entrou em vigor no plano internacional em 19 de março de 1939
Ratificação pelo Brasil: 12 de outubro de 1938 
Promulgação: Decreto n. 3.343, de 30 de novembro de 1938
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 58
Idade mínima no trabalho marítimo (revista)
125
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Adoção pela OIT: aprovada na 22ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1936), entrou em vigor no plano internacional em 11 de abril de 1939.
Ratificação pelo Brasil: 12 de outubro de 1938 
Promulgação: Decreto n. 1.397, de 19 de janeiro de 1937
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 138 em 26 de junho 
de 2001
Convenção 80 
Revisão dos artigos finais
Adoção pela OIT: aprovada na 29ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1946), entrou em vigor no plano internacional em 28 de março de 1947
Ratificação pelo Brasil: 13 de abril de 1948 
Promulgação: Decreto n. 25.696, de 24 de outubro de 1948
Status: em vigor
Convenção 81
Inspeção do trabalho na indústria e no comércio
Adoção pela OIT: aprovada na 30ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1947), entrou em vigor no plano internacional em 7 de abril de 1950
Ratificação pelo Brasil: 11 de outubro de 1989 
Promulgação: Decreto n. 10.088, de 5 de novembro de 2019
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 88
Organização do serviço de emprego 
126
Unidade III
Adoção pela OIT: aprovada na 31ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1948), entrou em vigor no plano internacional em 10 de agosto de 1950
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 89
Trabalho noturno das mulheres na indústria (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 31ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1948), entrou em vigor no plano internacional em 27 de fevereiro de 1951
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de maio de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 91
Férias remuneradas dos marítimos (revista) 
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 14 de março de 1967
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 66.875, de 16 de julho de 1970
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 146 em 24 de 
setembro de 1998
127
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 92
Alojamento de tripulação a bordo (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 29 de janeiro de 1953
Ratificação pelo Brasil: 8 de junho de 1954 
Promulgação: Decreto n. 36.378, de 22 de outubro de 1954
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 93
Salários, duração de trabalho a bordo e tripulação (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1949)
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965
Promulgação: Decreto Legislativo n. 20, de 30 de abril de 1965
Status: não está em vigor
Nota: instrumento desatualizado
Convenção 94
Cláusulas de trabalho em contratos com órgãos públicosAdoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 20 de setembro de 1952
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.818, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
128
Unidade III
Convenção 95
Proteção do salário
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 24 de setembro de 1952
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 96
Escritórios remunerados de empregos (revista)
Adoção pela OIT: 18 de agosto de 1949
Ratificação pelo Brasil: 21 de junho de 1957
Status: não está em vigor
Nota: denunciada pelo Brasil, deixou de vigorar em 14 de janeiro de 1973
Convenção 97
Trabalhadores migrantes (revista) 
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 22 de janeiro de 1952
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.819, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
129
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 98
Direito de sindicalização e de negociação coletiva
Adoção pela OIT: aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1949), entrou em vigor no plano internacional em 18 de julho de 1951
Ratificação pelo Brasil: 18 de novembro de 1952 
Promulgação: Decreto n. 33.196, de 29 de junho de 1953
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 99
Métodos de fixação de salário mínimo na agricultura
Adoção pela OIT: aprovada na 34ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1951), entrou em vigor no plano internacional em 23 de agosto de 1953
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 100
Igualdade de remuneração de homens e mulheres trabalhadores por trabalho de igual valor
Adoção pela OIT: aprovada na 34ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1951), entrou em vigor no plano internacional em 23 de maio de 1953
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 41.721, de 25 de junho de 1957
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
130
Unidade III
Convenção 101
Férias remuneradas na agricultura
Adoção pela OIT: aprovada na 35ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1952), entrou em vigor no plano internacional em 24 de julho de 1954
Ratificação pelo Brasil: 25 de abril de 1957 
Promulgação: Decreto n. 4.721, de 25 de junho de 1957
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 132 em 23 de 
setembro de 1998
Convenção 102
Normas mínimas da seguridade social 
Adoção pela OIT: aprovada na 35ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1952), entrou em vigor no plano internacional em 27 de abril de 1955
Ratificação pelo Brasil: 15 de junho de 2009 
Promulgação: Decreto Legislativo n. 269, de 19 de setembro de 2008
Status: em vigor
Nota: aceita as partes II-X
Convenção 103
Amparo à maternidade (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 35ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1952), entrou em vigor no plano internacional em 7 de junho de 1958
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.820, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: com exceção dos trabalhos a que se refere o art. 7, § 1, b) e c).
131
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 104
Abolição das sanções penais no trabalho indígena 
Adoção pela OIT: aprovada na 38ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1955), entrou em vigor no plano internacional em 7 de junho de 1958
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.821, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: deixado de lado (não é pertinente no contexto atual)
Convenção 105
Abolição do trabalho forçado 
Adoção pela OIT: aprovada na 40ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1957), entrou em vigor no plano internacional em 17 de janeiro de 1959
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.822, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 106 
Repouso semanal no comércio e nos escritórios
Adoção pela OIT: aprovada na 40ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1957), entrou em vigor no plano internacional em 4 de março de 1959
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.823, de 14 de julho de 1965
Status: em vigor
Nota: o governo declarou que a convenção se aplica também a pessoas empregadas nos 
estabelecimentos especificados no art. 3, § 1, a), c) e d)
132
Unidade III
Convenção 107
Populações indígenas e tribais 
Adoção pela OIT: aprovada na 40ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1957), 
entrou em vigor no plano internacional em 2 de junho de 1959
Ratificação pelo Brasil: 18 de junho de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.824, de 14 de julho de 1966
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 169 em 25 de julho 
 de 2002
Convenção 108
Documentos de identidade dos marítimos
Adoção pela OIT: aprovada na 41ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1958), entrou em vigor no plano internacional em 19 de fevereiro de 1961
Ratificação pelo Brasil: 5 de novembro de 1963 
Promulgação: Decreto n. 58.825, de 14 de julho de 1966
Status: não está em vigor
Nota: denunciada, como resultado da ratificação da Convenção n. 185 em 21 de janeiro 
de 2010
Convenção 109
Salários, duração do trabalho a bordo e lotações (revista)
Adoção pela OIT: aprovada na 41ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1958)
Ratificação pelo Brasil: 30 de novembro de 1966 
Promulgação: Decreto Legislativo n. 70, de 16 de julho de 1965
Status: não entrou em vigor
133
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 110
Condições de emprego dos trabalhadores em fazendas
Adoção pela OIT: aprovada na 42ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (1958)
Ratificação pelo Brasil: 1º de março de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.826, de 14 de julho de 1966
Status: não está em vigor
Nota: denunciada em 28 de agosto de 1970
Convenção 111
Discriminação em matéria de emprego e ocupação 
Adoção pela OIT: aprovada na 42ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1958), entrou em vigor no plano internacional em 15 de junho de 1960
Ratificação pelo Brasil: 26 de novembro de 1965 
Promulgação: Decreto n. 62.150, de 19 de janeiro de 1968
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 113
Exame médico dos pescadores
Adoção pela OIT: aprovada na 43ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1959), entrou em vigor no plano internacional em 7 de novembro de 1961
Ratificação pelo Brasil: 1º de março de 1965 
Promulgação: Decreto n. 58.827, de 14 de julho de 1966
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
134
Unidade III
Convenção 115
Proteção contra as radiações 
Adoção pela OIT: aprovada na 44ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1960), entrou em vigor no plano internacional em 17 de junho de 1962
Ratificação pelo Brasil: 5 de setembro de 1966 
Promulgação: Decreto n. 62.151, de 19 de janeiro de 1968
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 116
Revisão dos artigos finais 
Adoção pela OIT: aprovada na 45ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1961), entrou em vigor no plano internacional em 5 de fevereiro de 1962
Ratificação pelo Brasil: 5 de setembro de 1966 
Promulgação: Decreto n. 62.152, de 19 de janeiro de 1968
Status: em vigor
Convenção 117
Objetivos e normas básicas da política socialAdoção pela OIT: aprovada na 46ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1962), entrou em vigor no plano internacional em 25 de abril de 1964
Ratificação pelo Brasil: 24 de março de 1969 
Promulgação: Decreto n. 66.496, de 27 de abril de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
135
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 118
Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social
Adoção pela OIT: aprovada na 46ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1962), entrou em vigor no plano internacional em 25 de abril de 1964
Ratificação pelo Brasil: 24 de março de 1969 
Promulgação: Decreto n. 66.497, de 27 de abril de 1970
Status: em vigor
Convenção 119
Proteção das máquinas
Adoção pela OIT: aprovada na 47ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1963), entrou em vigor no plano internacional em 21 de abril de 1965
Ratificação pelo Brasil: 16 de abril de 1992 
Promulgação: Decreto n. 1.255, de 24 de setembro de 1994
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 120
Higiene no comércio e nos escritórios 
Adoção pela OIT: Aprovada na 48ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1964), entrou em vigor no plano internacional em 29 de março de 1966
Ratificação pelo Brasil: 24 de março de 1969
Promulgação: Decreto n. 66.498, de 27 de abril de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
136
Unidade III
Convenção 122
Política de emprego 
Adoção pela OIT: Aprovada na 49ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1965), entrou em vigor no plano internacional em 17 de julho 1966
Ratificação pelo Brasil: 24 de março de 1969 
Promulgação: Decreto n. 66.499, de 27 de abril de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 124
Exame médico dos adolescentes para o trabalho subterrâneo nas minas
Adoção pela OIT: aprovada na 49ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1965), entrou em vigor no plano internacional em 13 de dezembro de 1967
Ratificação pelo Brasil: 21 de agosto de 1970 
Promulgação: Decreto n. 67.342, de 5 de outubro de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 125
Certificados de capacidade dos pescadores
Adoção pela OIT: aprovada na 50ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1966), entrou em vigor no plano internacional em 15 de julho de 1969
Ratificação pelo Brasil: 21 de agosto de 1970 
Promulgação: Decreto n. 67.341, de 5 de outubro de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
137
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 126
Alojamento a bordo dos navios de pesca 
Adoção pela OIT: aprovada na 50ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1966), entrou em vigor no plano internacional em 6 de novembro de 1968
Ratificação pelo Brasil: 12 de abril de 1994
Promulgação: Decreto n. 2.420, de 16 de dezembro de 1997
Status: em vigor
Convenção 127
Peso máximo das cargas
Adoção pela OIT: aprovada na 51ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1967), entrou em vigor no plano internacional em 10 de março de 1970
Ratificação pelo Brasil: 21 de agosto de 1970 
Promulgação: Decreto n. 67.339, de 5 de outubro de 1970
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 131
Fixação de salários mínimos, especialmente nos países em desenvolvimento
Adoção pela OIT: aprovada na 54ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1970), entrou em vigor no plano internacional em 29 de abril de 1972
Ratificação pelo Brasil: 4 de maio de 1983 
Promulgação: Decreto n. 89.686, de 22 de maio de 1984
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
138
Unidade III
Convenção 132
Férias remuneradas (revista) 
Adoção pela OIT: aprovada na 54ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1970), entrou em vigor no plano internacional em 30 de junho de 1973
Ratificação pelo Brasil: 23 de setembro de 1998
Promulgação: Decreto n. 3.197, de 5 de outubro de 1999
Status: em vigor
Nota: duração especificada das férias: 30 dias; aceitou as disposições do art. 15, § 1, a) e b)
Convenção 133
Alojamento a bordo de navios (disposições complementares) 
Adoção pela OIT: aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1970), em complemento à Convenção n. 92, de 1949, sobre alojamento de tripulação a 
bordo (revisão), também ratificada pelo Brasil; a Convenção n. 133 entrou em vigor no plano 
internacional em 27 de agosto de 1991
Ratificação pelo Brasil: 16 de abril de 1992 
Promulgação: Decreto n. 1.257, de 29 de setembro de 1994
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
Convenção 134
Prevenção de acidentes do trabalho dos marítimos 
Adoção pela OIT: aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro de 1973
Ratificação pelo Brasil: 25 de julho de 1996 
Promulgação: Decreto n. 3.251, de 17 de novembro de 1999
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
139
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 135
Proteção de representantes de trabalhadores
Adoção pela OIT: aprovada na 56ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1971), entrou em vigor no plano internacional em 30 de junho de 1973
Ratificação pelo Brasil: 18 de maio de 1990 
Promulgação: Decreto n. 131, de 22 de maio de 1991
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 136
Proteção contra os riscos da intoxicação pelo benzeno
Adoção pela OIT: aprovada na 56ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1971), entrou em vigor no plano internacional em 27 de julho de 1973
Ratificação pelo Brasil: 24 de março de 1993 
Promulgação: Decreto n. 1.253, de 27 de setembro de 1994
Status: em vigor
Nota: instrumento pendente de revisão
Convenção 137
Trabalho portuário
Adoção pela OIT: aprovada na 58ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1973), entrou em vigor no plano internacional em 24 de junho de 1975
Ratificação pelo Brasil: 12 de agosto de 1994 
Promulgação: Decreto n. 1.574, de 31 de junho de 1995
Status: em vigor
Nota: instrumento em situação provisória
140
Unidade III
Convenção 138
Idade mínima para admissão 
Adoção pela OIT: aprovada na 58ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1973), entrou em vigor no plano internacional em 19 de junho de 1976
Ratificação pelo Brasil: 28 de junho de 2001 
Promulgação: Decreto n. 4.134, de 15 de fevereiro de 2002
Status: em vigor
Nota: idade mínima especificada: 16 anos
Convenção 139
Prevenção e controle de riscos profissionais causados por substâncias ou 
agentes cancerígenos
Adoção pela OIT: aprovada na 59ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1974), entrou em vigor no plano internacional em 10 de junho de 1976
Ratificação pelo Brasil: 27 de junho de 1990
Promulgação: Decreto n. 157, de 2 de junho de 1991
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 140
Licença remunerada para estudos 
Adoção pela OIT: aprovada na 59ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1974), entrou em vigor no plano internacional em 23 de setembro de 1976
Ratificação pelo Brasil: 16 de abril de 1992 
Promulgação: Decreto n. 1.258, de 29 de setembro de 1994
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
141
NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
Convenção 141
Organizações de trabalhadores rurais 
Adoção pela OIT: aprovada na 60ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1975), entrou em vigor no plano internacional em 24 de novembro de 1977
Ratificação pelo Brasil: 27 de setembro de 1994 
Promulgação: Decreto n. 1.703, de 17 de dezembro de 1995
Status: em vigor
Nota: instrumento atualizado
Convenção 142
Desenvolvimento de recursos humanos
Adoção pela OIT: aprovada na 60ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho 
(1975), entrou em vigor no plano internacional em 19 de julho de 1977
Ratificação pelo Brasil: 24 de novembro de 1981 
Promulgação:

Continue navegando