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Semana 2 - Falar como um designer de UX

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Semana 2
Boas-vindas à semana 2
Olá. Que bom ver você de novo. Acabamos de aprender por que o design de UX é importante, as responsabilidades de um designer de UX iniciante e como seguir uma carreira em design de UX. A seguir, temos muitos materiais interessantes para abordar. Vamos começar apresentando os termos e estruturas comuns de design de UX. Vamos pensar sobre o design centrado no usuário e como ele é aplicado. Apresentaremos as ferramentas de design de UX populares e aprenderemos como designers de UX pensam em várias plataformas, de aplicativos móveis a dispositivos de hardware. Em primeiro lugar, gostaria de compartilhar um pouco sobre mim. Meu caminho até o Google não foi simples. Comecei minha carreira em setores como animação e jogos, e passei para o design de UX mais tarde. Então, já estive no seu lugar. Sei o que é aprender novas habilidades e entrar no mundo do design pela primeira vez.
Amo ensinar e compartilhar meu conhecimento porque isso me permite ajudar outras pessoas a superar obstáculos que eu já enfrentei. Boa sorte ao longo do programa.
Definir o usuário, o usuário final e a experiência do usuário
Vamos começar identificando a diferença entre o usuário e o usuário final.
No campo do design de experiência do usuário, um dos termos mais importantes é "usuário". Um usuário é qualquer pessoa que usa um produto. Além disso, o usuário final é o público específico para o qual um designer de UX cria algo. Como designers de UX, nosso objetivo é pensar sobre os problemas e necessidades da perspectiva do usuário final e projetar uma experiência para atender a essas necessidades. Pense assim: um filme de animação sobre carros falantes é desenvolvido pensando em crianças de cinco a sete anos. Essas crianças são os usuários finais do filme, mas adultos e adolescentes também estarão na plateia. Portanto, eles também são usuários.
A experiência do usuário é como uma pessoa, o usuário, se sente quando interage com um produto. Você acha que todas as pessoas do cinema tiveram a mesma experiência com o filme? Provavelmente não, mas se os usuários finais, crianças de cinco a sete anos, mantiverem o foco, rirem muito e aplaudirem no final, poderemos dizer que foi uma boa experiência do usuário. Por outro lado, se essas crianças não quiserem assistir ao filme novamente, elas provavelmente tiveram uma experiência do usuário negativa.
Quando se trata de avaliar a experiência do usuário, há algumas questões-chave que precisam ser examinadas. O produto é fácil de usar? O produto é equitativo? O produto agrada o usuário? O produto resolve o problema do usuário? Responder sim a isso é o objetivo de uma boa experiência do usuário, como já vimos. E essas são perguntas que os designers de UX estão constantemente fazendo para criar ótimas experiências do usuário. Como designer de UX, você se concentrará no usuário final, pensando no que é melhor para ele e equilibrando com as necessidades comerciais. Os membros da sua equipe podem priorizar outras metas para um produto, como vendas ou marketing. E algumas partes interessadas podem se esquecer de que não são o usuário final. É por isso que você, como designer de UX, precisa priorizar o usuário final. Por exemplo, imagine que você está desenvolvendo um brinquedo para crianças. Seus colegas de equipe de vendas e marketing podem tentar encorajar os pais a comprar o brinquedo, mas, em última análise, você precisa desenvolvê-lo para a criança, que é o seu usuário final. Agora que você sabe o significado de termos-chave, como usuário, usuário final e experiência do usuário, é hora de passar para as estruturas.
Definir o usuário, o usuário final e a experiência do usuário
Vamos começar identificando a diferença entre o usuário e o usuário final.
No campo do design de experiência do usuário, um dos termos mais importantes é "usuário". Um usuário é qualquer pessoa que usa um produto. Além disso, o usuário final é o público específico para o qual um designer de UX cria algo. Como designers de UX, nosso objetivo é pensar sobre os problemas e necessidades da perspectiva do usuário final e projetar uma experiência para atender a essas necessidades. Pense assim: um filme de animação sobre carros falantes é desenvolvido pensando em crianças de cinco a sete anos. Essas crianças são os usuários finais do filme, mas adultos e adolescentes também estarão na plateia. Portanto, eles também são usuários.
A experiência do usuário é como uma pessoa, o usuário, se sente quando interage com um produto. Você acha que todas as pessoas do cinema tiveram a mesma experiência com o filme? Provavelmente não, mas se os usuários finais, crianças de cinco a sete anos, mantiverem o foco, rirem muito e aplaudirem no final, poderemos dizer que foi uma boa experiência do usuário. Por outro lado, se essas crianças não quiserem assistir ao filme novamente, elas provavelmente tiveram uma experiência do usuário negativa.
Quando se trata de avaliar a experiência do usuário, há algumas questões-chave que precisam ser examinadas. O produto é fácil de usar? O produto é equitativo? O produto agrada o usuário? O produto resolve o problema do usuário? Responder sim a isso é o objetivo de uma boa experiência do usuário, como já vimos. E essas são perguntas que os designers de UX estão constantemente fazendo para criar ótimas experiências do usuário. Como designer de UX, você se concentrará no usuário final, pensando no que é melhor para ele e equilibrando com as necessidades comerciais. Os membros da sua equipe podem priorizar outras metas para um produto, como vendas ou marketing. E algumas partes interessadas podem se esquecer de que não são o usuário final. É por isso que você, como designer de UX, precisa priorizar o usuário final. Por exemplo, imagine que você está desenvolvendo um brinquedo para crianças. Seus colegas de equipe de vendas e marketing podem tentar encorajar os pais a comprar o brinquedo, mas, em última análise, você precisa desenvolvê-lo para a criança, que é o seu usuário final. Agora que você sabe o significado de termos-chave, como usuário, usuário final e experiência do usuário, é hora de passar para as estruturas.
Priorizar o usuário
Olá. Neste vídeo, vamos explicar o design centrado no usuário. Por que é importante que os designs sejam centrados no usuário? Porque o usuário compra e usa o seu produto. Além disso, também é importante resolver problemas que as pessoas realmente enfrentam, em vez de tentar resolver problemas pessoais seus. Ao focar nos problemas reais dos usuários, você reduz o impacto do viés do designer. Larry Page, um dos fundadores do Google, destacou como o design centrado no usuário é importante ao dizer: "Não há substituto a assistir e ouvir pessoas reais em primeira mão." No Google, levamos isso a sério. A declaração do Larry se transformou em um dos principais valores do Google hoje: nosso foco é o usuário, e todo o resto vem depois.
O design centrado no usuário prioriza o próprio usuário. Focar no usuário significa considerar sua história, emoções e os insights que você reuniu sobre ele. Para manter nosso foco no usuário, o processo de design centrado no usuário tem quatro etapas: entender, especificar, projetar e avaliar. Seguir essa estrutura nos ajuda a criar produtos que as pessoas realmente querem usar. Primeiro, entenda como o usuário interage com seu produto ou com produtos semelhantes. Para realmente entender o usuário final, é necessário muita pesquisa, e vamos falar mais sobre isso posteriormente. Em seguida, especifique as necessidades do usuário final. Com base na sua pesquisa, você definirá melhor qual é o problema do usuário final que é mais importante resolver. Em seguida, projete soluções para o problema do usuário final. É aqui que você terá ideias sobre como será o produto e realmente começará a criá-lo.
Por fim, avalie seu design de acordo com as necessidades do usuário final. Seu design resolve o problema do usuário final? Você descobrirá isso neste momento, testando seu produto com pessoas reais. E é importante ter em mente ao longodo processo que a iteração é a chave. Iteração significa fazer algo de novo, complementando as versões anteriores e fazendo ajustes. Vamos pensar em um exemplo de design centrado no usuário no mundo real. Há cinco anos, lançamos o Google Fotos como um espaço para armazenar fotos e mantê-las organizadas. Com o tempo, percebemos que os usuários também queriam revisitar memórias e reviver momentos preciosos. Para que os usuários pudessem fazer isso de maneira fácil, usamos o processo de design centrado no usuário para reformular o Google Fotos. Agora, os usuários podem pesquisar facilmente para encontrar suas memórias.
Agora você entende a importância do design centrado no usuário e por que os designers sempre priorizam o usuário. A seguir, vamos conhecer duas outras estruturas que são populares entre designers de UX. Vejo você lá.
Estruturas importantes no design de UX
Olá mais uma vez! Agora que você aprendeu sobre usuários, usuários finais, experiência do usuário e o processo de design centrado no usuário, estamos prontos para analisar outras estruturas comuns da experiência do usuário e seus propósitos. Uma estrutura é o que fundamenta e apoia o problema que você está tentando resolver. Você pode pensar em estruturas como o contorno de um projeto. Existem muitas estruturas de design de UX, e, ao longo do tempo, elas evoluem ou se tornam obsoletas devido ao mutável mundo da tecnologia.
Já discutimos o processo de design centrado no usuário. Agora, vamos ver duas outras estruturas que você pode usar: a estrutura dos cinco elementos e a estrutura de design thinking. Os cinco elementos do design de UX são uma estrutura de etapas que um designer segue para transformar uma ideia em um produto funcional. Essa estrutura é composta por, adivinhe, cinco elementos: estratégia, escopo, estrutura, esqueleto e superfície. Cada elemento se refere a uma camada específica da criação da experiência do usuário, e cada camada depende daquela que está abaixo dela. A camada inferior é a estratégia. É nela que você definirá as necessidades do usuário e os objetivos comerciais. A próxima camada é o escopo. Nela você determinará o que está criando. Você decidirá sobre os recursos e conteúdo do produto.
A terceira camada é a estrutura. Você descobrirá como organizar seu design e como o usuário vai interagir com ele. A próxima camada é o esqueleto, que é um tipo de formato. Assim como o formato dos nossos ossos molda a pele, essa camada ajuda a detalhar como o design funciona, mas, assim como nossos ossos, o usuário não verá esse funcionamento interno. Em vez disso, você verá a superfície, que é o nível superior da experiência do usuário. A superfície é a aparência do produto para o usuário. Para recapitular, temos estratégia, escopo, estrutura, esqueleto e superfície. Juntas, essas camadas formam a estrutura dos cinco elementos.
Uma segunda estrutura comum é o design thinking. O design thinking é uma maneira de criar soluções funcionais e acessíveis que atendam a um problema real do usuário. O design thinking tem cinco etapas: empatia, definição, idealização, protótipo e teste. A primeira etapa é a empatia, que consiste em descobrir o que os usuários finais realmente precisam e aprender a pensar e a sentir como eles. Você pode realizar pesquisas, entrevistas ou sessões de observação para ter uma imagem clara de quem são seus usuários finais e os desafios que eles enfrentam.
A próxima etapa é a definição do problema, que é feita escrevendo uma frase sobre ele. A definição do problema é uma descrição clara da necessidade do usuário que precisa ser atendida. A definição do problema deve ser baseada na pesquisa sobre o usuário e serve para concentrar a equipe em um objetivo claro. Vamos falar mais sobre as definições de problema posteriormente. Depois de definir o problema, podemos começar a idealizar ou fazer um brainstorm de soluções. Seu objetivo deve ser apresentar o maior número de ideias possível. Ao focar na quantidade de ideias, não na qualidade, é mais provável que você encontre soluções inovadoras. Eventualmente, precisamos nos limitar a ideias que possam virar protótipos. Um protótipo é uma versão reduzida de um produto que mostra as funções importantes. Você deve ter um objetivo claro em mente para o protótipo.
E, por fim, testamos os protótipos com os usuários. O teste prioriza os usuários e permite que eles forneçam feedback antes de o produto ser criado. Com base no feedback dos usuários, você pode fazer alterações e melhorias ou ter uma ideia completamente nova. Agora você já conhece três das estruturas mais usadas no design de UX, o design centrado no usuário, a estrutura dos cinco elementos e a estrutura de design thinking. Adaptar qualquer uma dessas estruturas para atender às necessidades específicas de design é muito importante. Dependendo de qual empresa, equipe ou projeto em que você trabalhar, você não usará a mesma estrutura todas as vezes. A seguir, Shabi falará sobre o design inclusivo. Aproveite.
Pense como um designer – saiba mais sobre diferentes estruturas de design
A maioria dos designers de UX segue uma estrutura ou processo específico de abordagem de trabalho, que guia desde a primeira ideia até o lançamento final de um produto. Como um lembrete, uma estrutura define a base que enquadra e fundamenta o problema que você quer resolver, como uma espécie de contorno do projeto. Cada designer e equipe são diferentes, então é útil conhecer bem cada estrutura antes de começar o design.
Processo de design centrado no usuário
Cada fase do processo de design centrado no usuário é focada nos usuários e em suas necessidades. O processo é iterativo, o que significa que os designers retornam a determinadas fases repetidas vezes para refinar os designs e criar o melhor produto possível para o público-alvo.
Aqui estão as principais etapas do processo de design centrado no usuário: 
· Entender como é a experiência dos usuários com o produto ou com produtos semelhantes. Você quer saber como os usuários vão interagir com seu design, assim como o ambiente ou contexto em que o produto será usado. Para entender isso, é necessário realizar muitas pesquisas, por exemplo, observar usuários em ação e conduzir entrevistas, conforme veremos mais tarde.
· Especificar as necessidades do usuário. Com base na sua pesquisa, você precisa descobrir quais são os principais problemas do usuário que precisam ser resolvidos. 
· Projetar soluções voltadas aos problemas do usuário. Desenvolva muitas ideias de design que possam resolver os problemas identificados do usuário. Em seguida, comece a projetar essas ideias de verdade! 
· Avaliar as soluções que você projetou de acordo com as necessidades do usuário. Pergunte a si mesmo: “O design que criei resolve o problema do usuário?”. Para responder a essa pergunta, você deve testar o produto que projetou com pessoas reais e coletar feedback.
Cinco elementos do design da experiência do usuário
Os cinco elementos do design da experiência do usuário são uma estrutura de etapas que designers de UX seguem para transformar uma ideia em um produto funcional. Os cinco elementos são, de baixo para cima: estratégia, escopo, estrutura, esqueleto e superfície. Pense neles como um conjunto de cinco camadas, em que cada camada depende da que está abaixo dela.
· Estratégia: a camada de baixo é a estratégia, na qual se estabelece a base das suas metas de design. Essas metas são baseadas nas necessidades do usuário e nos objetivos comerciais do produto.
· Escopo: a próxima camada é o escopo, em que é determinado o tipo de produto que você está construindo. Nessa etapa, você considera o tipo de recursos e o conteúdo que deseja incluir no produto.
· Estrutura: a camada intermediária é a estrutura. Aqui, você descobre como organizar seu design e como quer que os usuários interajam com o produto.
· Esqueleto: o esqueleto é o layout do produto. Assim como os ossos dão forma à pele, o esqueleto detalha como o design funciona. Além disso, assim como um esqueleto, os usuários não conseguirão ver as dinâmicasinternas do seu produto. 
· Superfície: a camada superior, a superfície, representa a aparência do produto do ponto de vista do usuário. A superfície representa a interface que os usuários visualizam e com a qual interagem. Pense na superfície como as roupas ou a maquiagem que você usa e que o mundo exterior consegue ver.
Quer saber mais? Veja este artigo sobre os cinco elementos da experiência do usuário, desenvolvido originalmente por Jesse James Garrett. Se você quiser se aprofundar nos cinco elementos, o livro de Garrett também é uma opção.
Processo de design thinking 
O design thinking é uma abordagem de solução de problemas centrada no usuário. Ele ajuda designers a criarem soluções funcionais e acessíveis voltadas a um problema real do usuário. O processo de design envolve cinco fases: empatia, definição, idealização, protótipo e teste.
· Durante a fase de empatia, o objetivo é entender as necessidades dos usuários e como eles pensam e se sentem. Isso envolve muita pesquisa com os usuários, como a realização de pesquisas, entrevistas e sessões de observação, para que você possa compreender claramente quem são seus usuários e os desafios que eles enfrentam.
· Na fase de definição, você cria uma definição clara do problema ou uma descrição do que o usuário precisa que seu design faça, com base nas descobertas da sua pesquisa. Isso fará com que sua equipe tenha um objetivo claro para o design do produto.
· Depois de definir o problema do usuário e estabelecer por que é importante resolvê-lo, é hora da fase de idealização. O objetivo da idealização é chegar ao maior número possível de soluções de design. 
· Depois de ter uma ideia de como resolver o problema, você tem tudo de que precisa para a fase de protótipo. Um protótipo é um modelo inicial que demonstra a funcionalidade do produto. 
· Durante a fase de teste, os usuários enviam feedback sobre seus designs, antes que o produto seja construído por engenheiros e lançado ao público. Você pode usar esse feedback para fazer alterações e aprimorar os designs quantas vezes forem necessárias. 
Dependendo do feedback da fase de teste, pode ser necessário voltar ao início do processo de design, apresentar novas ideias de soluções ou desenvolver novos protótipos. Eventualmente, a meta do processo de design thinking, como de qualquer estrutura de design, é implementar o design, ou seja, construí-lo e compartilhá-lo com o mundo. Para mais detalhes sobre as cinco fases do processo de design, veja nosso guia Processo de design de UX: tudo que você precisa saber, do Adobe XD Ideas.
Pense como um designer: Lean UX e Double Diamond
Agora que você conhece três estruturas populares usadas por designers de UX, é hora de explorar mais duas: Lean UX e Double Diamond. Talvez você prefira uma estrutura específica ou sua equipe pode acabar usando uma abordagem diferente, dependendo do projeto. Cada designer e cada equipe são diferentes, mas é importante ter uma base sólida em muitas abordagens diferentes antes de começar a projetar. Aqui vamos nós!
Lean UX 
O processo de Lean UX tem como foco reduzir o desperdício de tempo e de recursos, além de produzir um produto viável o mais rápido possível. O processo é iterativo, ou seja, a equipe continua atualizando e fazendo revisões no produto à medida que reúne pesquisas sobre o usuário e feedback das partes interessadas.
O processo de Lean UX é dividido em três etapas: 
· Pensar. Explore os problemas que os usuários estão enfrentando e considere como você poderia resolvê-los com seu design. Essa etapa envolve reunir pesquisas, para que você possa ter uma ideia clara dos usuários e como o produto os ajudará. 
· Fazer. Comece a projetar o produto criando esboços, wireframes e protótipos. Você também criará um produto mínimo viável, ou MVP (na sigla em inglês), que é um protótipo simples dos designs que você pode testar com o público-alvo. Prepare-se para voltar e atualizar seu protótipo conforme coleta feedback!
· Verificar. Descubra como os usuários reagem ao seu design e busque feedback das partes interessadas no projeto. Faça os ajustes necessários nos designs e repita as três etapas novamente se necessário.
Essas etapas devem ser repetidas quantas vezes forem necessárias, até que sua equipe alcance o produto final desejado. O processo Lean UX incentiva a produtividade e a colaboração. As equipes de Lean UX costumam ser multifuncionais, ou seja, você trabalhará ao lado de, por exemplo, engenheiros e pesquisadores de UX. 
Existem seis princípios que você deve ter em mente ao usar o processo de Lean UX: 
· Avance. Concentre-se apenas nos elementos e recursos de design que movem o processo de design em direção a um objetivo específico. Não se distraia com aqueles elementos que "seria bom ter". 
· Tenha curiosidade: Lean UX significa usar feedback de usuários e partes interessadas para revisar e melhorar seus projetos. Busque feedback continuamente para entender por que determinadas escolhas de design funcionam ou não.
· Teste ideias no mundo real. O Lean UX incentiva designers a testar ideias (via protótipos, por exemplo) fora da sala de conferências e com usuários em potencial.
· Externalize suas ideias. Em vez de debater internamente e analisar se uma ideia vai ou não funcionar, transforme suas ideias em algo físico, visível e testável enquanto elas ainda estão frescas na sua mente. Assim, você receberá feedback sobre seus projetos nos estágios iniciais, o momento mais útil para descobrir diversas perspectivas e feedback. 
· Reformule as entregas como resultados. Concentre-se em criar produtos utilizáveis e agradáveis que os usuários realmente querem e de que precisam. Sempre tenha em mente que você está projetando para os usuários em primeiro lugar, não para as partes interessadas do projeto.
· Seja radicalmente transparente. Mantenha a honestidade com todos da equipe (e espere o mesmo em troca), porque vocês dependerão das percepções uns dos outros. Assim, todos podem tomar decisões informadas sobre como seguir em frente, evitando o desperdício de tempo e energia.
O processo de Lean UX tem como ponto central a abertura ao feedback e revisões constantes pautadas na colaboração.
Double Diamond 
Double Diamond é um processo de UX mais tradicional, que divide o design de UX em duas fases principais (ou “diamantes”): pesquisa e design. Cada fase tem duas etapas. Quando combinadas, estas são as quatro etapas:
· Descobrir o problema. Reúna informações sobre os possíveis problemas que os usuários estão enfrentando. 
· Definir o problema. Filtre os dados e concentre-se no problema principal que seu produto pretende resolver.
· Desenvolver soluções para o problema. Comece projetando seu produto como um trabalho em andamento. É aqui que wireframes e protótipos entram em jogo.
· Entregar o produto. Revise e teste seu produto para prepará-lo para o lançamento.
Desafio: [Pesquisa] 1. Descobrir - concentre-se no usuário, 2. Definir - comunique-se (de maneira visual e inclusiva), [Design] 3. Desenvolver - colabore, 4. Entregar - itere.
Como muitas das estruturas de design discutidas, o Double Diamond é iterativo, não linear. Cada sprint faz com que a equipe tenha novos insights, que são usados para melhorar o design do produto. Assim, o processo começa novamente com uma nova iteração. 
O processo Double Diamond também incentiva o trabalho em equipe em toda a organização, para que a equipe de design não se concentre apenas no design. Para ter sucesso, toda a equipe precisa saber incorporar princípios e métodos de design, estratégias de engajamento do usuário e princípios de liderança. Prepare-se para assumir várias funções e responsabilidades, conforme necessário.
Existem quatro princípios que informam o processo Double Diamond: 
· Foco no usuário. Como em todo design de UX, o usuário é a prioridade.
· Comunicação. Comunique-se visualmente, por imagens e decisões de design que complementam o texto. Você também deve se certificar de que a comunicação do projeto seja equitativa e acessível. Você aprenderá mais sobre isso nesta partedo programa.
· Colaboração. Um dos recursos exclusivos do processo Double Diamond é que ele incentiva a colaboração criativa e a cocriação com outros membros da equipe. 
· Iteração. Aceite que o design é um trabalho em constante desenvolvimento e que não será concluído imediatamente. A mágica está na revisão. A cada iteração, você oferece ao usuário uma nova experiência.
Ambas as estruturas de Lean UX e Double Diamond são úteis para designers de UX iniciantes. Mesmo que sua equipe não siga um desses processos, vale muito a pena entender como cada um funciona e por que ele é utilizado. 
Lembre-se de que o Certificado de Design de UX do Google foi criado com o processo de design em mente. Cada curso segue estas etapas: empatia, definição, idealização, protótipo e teste. Continue o ótimo trabalho!
Design voltado ao Próximo Bilhão de Usuários
Olá, é bom ter você de volta. A experiência do usuário não apenas foca na experiência dos usuários existentes; ela também dá atenção especial a pessoas que estão prestes a se tornar usuários da Internet. São as pessoas de todo o mundo que estão entrando online pela primeira vez. Você sabia que, globalmente, existe um bilhão de pessoas que acabaram de começar a usar a Internet? Chamamos essas pessoas de o próximo bilhão de usuários, ou PBU. Neste vídeo, vamos explicar por que entender o próximo bilhão de usuários é crucial para designers de UX e como compreender a mentalidade de pessoas que são novas na Internet.
Para começar, vamos analisar os grandes problemas enfrentados pelo próximo bilhão de usuários e o que esses problemas significam para nós como designers. O primeiro grande problema é o custo. As pessoas podem não ser capazes de pagar por celulares caros com telas grandes e muito espaço de armazenamento. O próximo problema é a conectividade. Os usuários podem não ter acesso constante ou ilimitado à Internet. A alfabetização digital também é uma questão crucial. As pessoas podem não estar familiarizadas com certos padrões de design, elementos de chamada para a ação ou ícones que para nós são comuns. Por exemplo, elas podem não saber o que significa deslizar em uma tela sensível ao toque. Elas podem nem saber o que é uma tela sensível ao toque. Isso pode afetar a confiança e a disposição da pessoa a explorar novas tecnologias. E o último problema a considerar é a alfabetização em geral. Alguns usuários não conseguem ler. Outros podem precisar mudar o idioma, dependendo do que estão tentando fazer. Vamos verificar cada um desses quatro desafios mais detalhadamente. Vamos começar pelo custo. Por exemplo, pessoas com menos recursos tendem a comprar dispositivos menos caros, com pouca RAM e armazenamento limitado. Quando um celular tem pouca RAM, isso significa que o celular pode carregar páginas da web mais lentamente, e as pessoas podem ter problemas para baixar arquivos. Para resolver esse problema, é pouco provável que uma empresa baixe seu preço padrão. Em vez disso, cabe a nós, designers de UX, com muita ajuda de engenheiros, descobrir como melhorar o armazenamento sem aumentar o preço. A capacidade de desativar aplicativos temporariamente é uma maneira de engenheiros e designers de UX fazerem isso.
A seguir, vamos discutir a conectividade. Boa parte do nosso próximo bilhão de usuários não tem acesso contínuo à Internet. Isso pode acontecer por acabarem os dados que eles compraram ou porque a cobertura de rede é inconsistente ou esporádica. Os designers de UX devem tentar encontrar maneiras de fazer a experiência offline ser tão rica quanto a experiência online. Por exemplo, dando aos usuários a capacidade de carregar vídeos offline e se certificando de que esse recurso e essa experiência sejam bem projetados. Vamos passar para a alfabetização digital. É importante mencionar que seus usuários podem não saber como usar um celular, baixar um app ou configurar uma conta. Sem uma orientação clara, eles podem apenas usar a parte do app que já conhecem, ou pior, parar de usar o app. Ao projetar para o próximo bilhão de usuários, mantenha a simplicidade. Considere coisas como tutoriais em vídeo para ajudar novos usuários a entender como instalar e usar um app e explorar novos recursos com maior confiança. Finalmente, há a questão da alfabetização em geral. Alguns usuários não conseguem ler ou digitar, enquanto outros podem querer mudar o idioma do dispositivo, dependendo do que estiverem tentando fazer. Por exemplo, um usuário pode querer ler em hindi, mas digitar com o teclado inglês. Projetar uma opção de teclado multilíngue e usar ícones entendidos universalmente, como um ícone com um símbolo de moeda para um app bancário, são apenas algumas formas importantes de como designers de UX facilitam as coisas para o próximo bilhão de usuários. Além desses quatro desafios comuns, há muito mais que você precisa considerar no design voltado ao próximo bilhão de usuários. Por exemplo, se você mora nos Estados Unidos, no Canadá ou na Europa Ocidental, pode ter certas inclinações de design, como deixar espaço em branco para fazer um documento parecer menos confuso, ou projetar pensando em idiomas com leitura da esquerda para a direita.
Agora você compreende os problemas enfrentados pelo próximo bilhão de usuários. Nosso objetivo é fazer com que todos os usuários sintam que a experiência foi feita para eles, não importa quem sejam, onde moram, quanto ganham ou que formação têm. Entender o contexto do usuário de maneira abrangente é um ponto importante para começar, e você já está no caminho certo.
Akhil – Uma perspectiva sobre o Próximo Bilhão de Usuários
Meu nome é Akhil e sou designer de UX no Google. Sou da equipe do Next Billion Users, o próximo bilhão de usuários. Nós projetamos produtos para usuários que estão entrando online pela primeira vez. No meu trabalho, preciso garantir que as pessoas consigam interagir perfeitamente com a tecnologia. Um exemplo disso seria, digamos, que você queira enviar uma mensagem de texto para sua mãe e o celular é capaz de enviar uma mensagem de texto. Meu trabalho é preencher essa lacuna e garantir que você consiga dizer para o celular enviar a mensagem de texto para sua mãe. Agora, se for bem feito, você não terá dificuldades.
Um ponto intrigante do design de UX é que, se o design é bom, você não percebe. Você só percebe quando é ruim. Há cerca de um bilhão de usuários que entrarão online em países como Índia, Indonésia, Brasil, México. Esses usuários têm restrições ligeiramente diferentes em comparação a usuários para os quais normalmente criamos. Um deles é que muitos desses usuários utilizam dispositivos de baixo custo. O que isso significa? Isso pode significar que eles não têm espaço de armazenamento suficiente no celular, então, não podem instalar um app muito grande. Esse é um exemplo de uso de um dispositivo com baixo armazenamento. Às vezes, eles não têm acesso aos dados ou têm acesso a dados fragmentados. Você precisa ter certeza de que seu app funciona tão bem offline quanto online. Outro exemplo pode ser a alfabetização. Muitos desses usuários não são alfabetizados ou não falam inglês, e boa parte da Internet é voltada a pessoas que falam inglês. Essa é outra coisa para pensar. Como fazemos interfaces multilingues? Ou como fazemos interfaces que não dependam da linguagem para alguém que não sabe ler? Um exemplo interessante seria o ícone de música. Algo tão simples como um ícone de música, que consideramos básico. A nota musical é algo que muitas pessoas não entendem ou não sabem o que significa. Acreditamos que a razão disso seja porque o ícone de música segue uma iconografia de música clássica muito ocidental. Uma vez que muitos usuários não estão expostos a isso, eles não sabem de fato o que esse ícone significa.
Acho que, quando a tecnologia é criada corretamente, ela pode ser uma ferramenta muito eficaz para coisas como orientar para ir até um lugar, encontrar um parceiro, buscar informações ou aprender uma nova habilidade. Eu não acho que o acesso a essas coisas deveria ser baseado em quanto tempo você já passouusando uma tecnologia. Muitos dos nossos usuários que estão online pela primeira vez não se sentem confiantes com a tecnologia. Então, não projetar pensando neles e não ajudá-los a ter acesso à Internet e à tecnologia é um grande desserviço a eles.
Conheça as plataformas
Olá mais uma vez! Acabamos de aprender as vantagens de usar ferramentas de design. Agora, vamos falar sobre as razões pelas quais designers de UX precisam pensar em diferentes plataformas quando criam experiências do usuário.
Uma plataforma é o meio que os usuários usam para interagir com seu produto, como um desktop, web e aplicativos para celular, tablets, portáteis, TVs, telas inteligentes e muito mais. É importante projetar pensando em várias plataformas, porque os usuários querem que o produto tenha um visual e sensação similares, independentemente da plataforma que estejam usando. No passado, os designers de UX podiam se concentrar em criar um site apenas para um computador desktop. Mas hoje os usuários podem acessar o mesmo site em várias plataformas, como celular, smartwatch e TV.
Agora, designers de UX precisam planejar para um número quase infinito de dispositivos e tamanhos de tela diferentes. Mesmo que os designers de UX precisem pensar em várias plataformas, é importante focar em uma plataforma primeiro quando você cria um novo produto. A plataforma selecionada deve ser aquela que atende melhor às necessidades dos usuários finais. Mais tarde, você pode projetar para outras plataformas. Além de ter uma experiência do usuário consistente entre plataformas, também é importante ter uma identidade de marca consistente.
Nesse caso, a identidade da marca refere-se ao visual e à voz de uma empresa. Por exemplo, o Google Search deve ter o mesmo visual e sensação no computador desktop e no celular. E é importante ter em mente que algumas funcionalidades existem apenas em certas plataformas. Pense em um assistente de voz que permite que você faça perguntas ou controle seu celular com a voz. Muito inteligente, não é? No início, apenas celulares tinham assistentes de voz. Se o produto que você projetasse exigisse o uso de um assistente de voz, a única plataforma em que ele funcionaria seria em um celular. Mas, atualmente, assistentes de voz são integrados a muitas outras plataformas, como computadores desktop, TVs e até geladeiras.
Hoje, existem mais plataformas do que nunca, o que nos dá ainda mais oportunidades para projetar recursos para nossos usuários. É definitivamente um momento emocionante para ser um designer de UX. A seguir, vamos nos aprofundar no design para a web, aplicativos móveis e web móvel.
Design para plataformas diferentes
Já começamos a pensar sobre como projetar para várias plataformas. Agora, está na hora de aprender como os usuários interagem com diferentes dispositivos. Primeiro, vamos discutir o comportamento do usuário com celulares e computadores desktop. Em seguida, passaremos a considerações de design voltado para dispositivos móveis. Vamos começar com uma visão geral do contexto atual. Há uma grande diferença no tempo que os usuários passam em celulares em comparação com computadores desktop. Uma sessão em um dispositivo móvel dura em média 72 segundos, enquanto uma sessão de desktop dura em média 150 segundos, mais que o dobro do tempo. Por que isso é importante? Porque nos diz que as pessoas usam dispositivos diferentes de maneiras diferentes. Os usuários de dispositivos móveis tendem a ter objetivos e a se concentrar em concluir uma única tarefa. Em celulares, gestos como tocar e deslizar ajudam os usuários a se mover pela tela. Faça você o teste. Da próxima vez em que estiver usando um celular, pense sobre seus próprios comportamentos.
Lembra-se do próximo bilhão de usuários que discutimos anteriormente? À medida que esses usuários ficam online, eles acessam a Internet principalmente de dispositivos móveis. Isso significa que a quantidade de tráfego na web para desktops, em comparação com o tráfego na web para dispositivos móveis, continuará mudando. É importante que designers de UX considerem as limitações de conectividade dos usuários de dispositivos móveis, como velocidades de processamento mais lentas e carregamento mais demorado. Para sermos inclusivos, precisamos projetar para todos os tipos de celular, desde os mais baratos até os mais caros. Os usuários interagem com os dispositivos de maneiras diferentes. Agora, vamos examinar as diferenças de design que precisam ser consideradas com base nos dispositivos para os quais projetamos. Primeiro, vamos falar sobre capacidade de resposta. No passado, a maioria dos sites para celular era uma miniversão do site para desktop, o que muitas vezes tornava os sites para celular difíceis de usar. Agora, quase todos os sites usam web design responsivo. O web design responsivo permite que um site mude automaticamente, dependendo do tamanho do dispositivo. Por exemplo, a página inicial de um site pode ter várias colunas quando um usuário acessa em um computador desktop. Com o web design responsivo, quando um usuário acessa o mesmo site em um celular, as várias colunas são condensadas automaticamente em uma única coluna para caber melhor em uma tela menor. Todo o conteúdo ainda está lá e a usabilidade é muito melhor. A navegação na Internet em computadores desktop existe há mais tempo do que em dispositivos móveis. Mas, como o uso de dispositivos móveis está crescendo, designers tiveram que começar a focar no design para dispositivos móveis. Vamos pensar sobre algumas práticas recomendadas do design voltado à experiência do usuário de dispositivos móveis.
Primeiro, os botões de chamada para a ação devem ser colocados em destaque, permitindo que o usuário conclua facilmente a tarefa desejada, como entrar em uma lista de e-mail ou adicionar um item ao carrinho de compras. Em segundo lugar, menus de navegação devem ser curtos e simples. Queremos simplificar a experiência do usuário no celular. Portanto, as opções do menu devem destacar apenas as principais funções do produto. Terceiro, use gestos que os usuários já fazem, como tocar e deslizar. Os gestos devem ser intuitivos e familiares para os usuários. Quarto, projete para ambas as direções em que o celular pode ser segurado. Precisamos considerar a exibição vertical do modo retrato do celular e a visão horizontal do modo paisagem. Queremos que os usuários tenham uma experiência eficiente, independentemente de como seguram o celular. Quinto, reduza a confusão visual. Os celulares têm telas menores, por isso, é importante manter a experiência visual simples.
Ufa! Foram muitas informações novas para assimilar. Lembre-se desta lição principal: usuários se comportam de maneira diferente dependendo do dispositivo. Designers de UX ajudam a fazer essa transição ocorrer da maneira mais perfeita possível. É uma grande responsabilidade, mas também é muito divertido. A seguir, Shabi voltará para falar com você sobre como projetar responsivamente para atender às necessidades dos usuários.
Como projetar experiências entre plataformas e os Quatro Cs
Ao projetar um novo produto ou recurso, é importante pensar sobre os diferentes tipos de plataforma em que o design será disponibilizado. Para lembrar, uma plataforma é o meio pelo qual os usuários utilizam seu produto. Algumas plataformas comuns são:
· Computadores desktop
· Laptops
· Celulares
· Tablets
· Portáteis, como relógios inteligentes
· TVs
· Telas inteligentes
A experiência de um produto pode envolver inúmeras plataformas diferentes, mas computadores desktop, laptops e celulares são as plataformas mais usadas para interagir com aplicativos e sites. São nelas que você passará mais tempo durante este programa de certificação. Para ajudar você a começar, neste texto você aprenderá sobre as principais considerações relacionados ao design para plataformas diferentes.
Tamanho da tela 
Ao projetar para várias plataformas, a primeira coisa que devemos considerar é como ajustar os elementos de design e recursos para caber em diferentes tamanhos de tela. Por exemplo, vocêprojeta para desktops e laptops, há muito espaço na tela. Mas, ao projetar para telas menores, como celulares, você precisa decidir cuidadosamente quais partes do design priorizará, incluindo o espaço limitado. Ou seja, toda palavra, ícone e imagem contam!
Nos primeiros cinco cursos deste programa de certificação, você projetará um aplicativo para celular. No sexto curso do programa, você criará um site responsivo, que muda automaticamente dependendo do tamanho da tela do dispositivo. Isso significa que você aprenderá muito mais sobre como projetar para diferentes tamanhos de tela posteriormente no programa de certificação; portanto, fique atento.
Interação
Além do tamanho da tela, você também precisa considerar a maneira como os usuários interagem com cada plataforma e como essas interações podem afetar suas decisões de design. 
Ao desenvolver seus designs em cada ponto, também é fundamental considerar a acessibilidade. Diferentes grupos de pessoas vão interagir com seu produto de maneiras diferentes, por exemplo, usando um leitor de tela, closed caption ou um dispositivo de troca. Para começar, vale a pena tentar usar algumas dessas tecnologias para entender como pessoas com deficiência podem interagir com seu produto em diferentes plataformas. 
Layout de conteúdo
No mundo do design de UX, os layouts definem como as informações são organizadas na tela. Por exemplo, ao projetar para computadores desktop ou laptop, você tem a vantagem de trabalhar com um tamanho padrão familiar: o modo paisagem (horizontal). A tela é ampla, o conteúdo pode ser disposto em colunas e há muito mais flexibilidade de design. 
Em contraste, o conteúdo para celular costuma ser apresentado no modo retrato (vertical), que é ideal para rolagem. Além disso, os celulares geralmente permitem que os usuários usem o modo paisagem (horizontal) girando o dispositivo. Para implementar isso, é necessário se esforçar mais nos seus designs, mas os usuários terão uma gama mais ampla de opções.
Considere o layout do conteúdo em mais algumas plataformas: os tablets combinam a experiência do usuário de desktop e de celular, ou seja, você pode incorporar aspectos de layouts de conteúdo de desktop e celular nos designs. Os smartwatches tendem a ter telas quadradas ou retangulares compactas, oferecendo muito pouco espaço digital para distribuir o conteúdo. 
Funcionalidade
Existem muitos motivos pelos quais os usuários podem escolher uma plataforma em vez de outra, mas a funcionalidade e o tipo de tarefa a ser realizada são grandes incentivos. Seus designs para cada plataforma provavelmente vão variar de acordo com como e quando os usuários precisarão do produto.
Os quatro Cs do design para várias plataformas
Para que seu design tenha sucesso em todas as plataformas, você precisa oferecer aos usuários uma boa experiência, independente da plataforma que eles usam! Como designer de UX, seu trabalho é garantir que os designs levem em consideração e aproveitem ao máximo os recursos exclusivos de cada plataforma. Ao preparar o design para várias plataformas, é útil ter em mente os quatro Cs: consistência, continuidade, contexto e complementaridade. 
Consistência
Consistência: a maioria das empresas tem diretrizes específicas de design que precisam ser seguidas para manter a consistência com a identidade da marca, ou seja, a aparência visual e a voz da empresa. Ao projetar um produto, é essencial permanecer fiel às diretrizes de marca da empresa para manter a consistência entre as plataformas e impulsionar o conhecimento da marca. Um design consistente ajuda a melhorar a experiência do usuário e a gerar confiança, porque é possível que os usuários esperem que o design seja familiar em todas as plataformas e produtos.
Continuidade
Continuidade: para fornecer aos usuários uma experiência perfeita entre as plataformas, os designers de UX também precisam priorizar a continuidade. No design, continuidade significa que os usuários podem manter o progresso de uma plataforma para a outra. A experiência do usuário em cada plataforma pode ser um pouco diferente, mas a funcionalidade do produto ainda deve estar conectada. Sem continuidade, os usuários poderão ficar frustrados se o progresso da experiência não for transferido entre as plataformas.
Contexto
Contexto: também é importante considerar o contexto de cada plataforma para a qual você projeta. Isso significa pensar sobre quando e como os usuários preferem interagir com determinados recursos em diferentes plataformas.
Complementariedade
Complementariedade: uma maneira de criar uma ótima experiência do usuário entre plataformas é garantir que o design de cada plataforma acrescente algo novo para o usuário. A melhor maneira de criar designs UX complementares é considerar como cada plataforma pode enriquecer de maneira única a experiência geral do usuário.
Exemplos de experiências entre plataformas
Agora que você já aprendeu a projetar para várias plataformas, veja alguns exemplos reais de produtos com excelentes experiências de usuário entre plataformas. 
YouTube 
Para várias pessoas, o YouTube é a principal fonte de horas intermináveis de conteúdo em vídeo. A experiência de visualização do YouTube em dispositivos móveis complementa e transita perfeitamente para um navegador de desktop. 
WebMD
O WebMD é um site de atenção à saúde em que usuários podem aprender sobre sintomas, diagnósticos e tratamentos relacionados a uma ampla variedade de condições médicas. O “Verificador de sintomas” do WebMD permite que os usuários cliquem em certas áreas de um diagrama corporal para ver uma lista de possíveis sintomas associados a essas partes do corpo. 
Airbnb
O Airbnb é uma plataforma de aluguel online em que os usuários podem anunciar seu próprio espaço para alugar ou reservar uma estadia no espaço de outra pessoa. A experiência do usuário do Airbnb em um computador desktop é prática e semelhante a outros sites de aluguel, em que você pode filtrar sua pesquisa com base nas suas necessidades. O aplicativo móvel integra perfeitamente esses mesmos recursos e permite a continuidade durante todo o processo de reserva.
Design universal, design inclusivo e design focado na equidade
Olá. Sou Shabi, designer de interação no Google. Meu papel se concentra no escalonamento da acessibilidade em todos os sistemas de design do Google. Depois do ensino médio, eu não tinha muita certeza do tipo de carreira que seria ideal para mim. Eu tinha interesse em tecnologia, mas não tinha um conhecimento técnico, então, tinha medo de não me sair bem no campo. Mas, eventualmente, percebi o enorme impacto que os avanços em tecnologia tinham na sociedade e na minha vida. Eu queria aproveitar esse poder para afetar positivamente as vidas das pessoas ao meu redor, especialmente aquelas que tendem a ser marginalizadas ou esquecidas.
Durante meu estágio em design de UX, eu trabalhei em produtos para pessoas com dor crônica. Percebi como era importante e impactante considerar as necessidades de pessoas com deficiência, e como eu queria criar produtos para ajudá-las. Então, continuei pesquisando e criando empatia com pessoas com deficiência para entender como eu poderia elevá-las com meu trabalho. É uma paixão que eu quero compartilhar com você durante este programa.
Até agora, você aprendeu sobre design centrado no usuário, que tem como foco atender às necessidades dos usuários. Como mencionamos antes, há muitas estruturas de design de UX e essas estruturas mudam ao longo do tempo. Neste vídeo, vamos conversar sobre mais três maneiras de colocar o usuário em primeiro lugar nos seus projetos: o design universal, o design inclusivo, e o design focado em equidade. Vamos começar do início. Quando designers começaram a considerar como incluir uma gama ainda mais ampla de pessoas em seus designs, eles chamaram isso de design universal. Design universal é o processo de criar um produto para usuários com a maior gama de habilidades e na maior diversidade de situações. Pense nisso como uma abordagem de tamanho único. Designers propõem uma soluçãopara todos. O problema é que, quando você se concentra em criar uma solução para todos, os designs ficam menos eficazes. Muitas vezes, é difícil alcançar qualquer objetivo com seu produto quando ele é voltado a tantos usuários.
É como quando você vai a uma loja que vende um chapéu em apenas um tamanho. O rótulo pode dizer "Tamanho único", mas o chapéu não vai caber em muitas pessoas. O design universal tinha o mesmo problema. Mesmo que tivesse a intenção de ser inclusivo, ele excluía muita gente. Acontece que o tamanho único não é uma boa solução. Como designers de UX perceberam que o design universal não atendia às necessidades de todos os usuários, a abordagem para incluir pessoas começou a mudar. Designers começaram a pensar sobre o conceito de design inclusivo, que tem como foco encontrar soluções para atender necessidades diferentes.
O design inclusivo envolve fazer escolhas de design que levam em conta identificadores pessoais, como habilidade, raça, nível socioeconômico, idioma, idade e gênero. O design inclusivo engloba pesquisadores e designers de populações tradicionalmente excluídas do processo, para que essas pessoas possam fornecer perspectivas únicas durante todas as fases do processo de design. Se o design universal é uma solução de tamanho único, o design inclusivo pode ser descrito como uma solução para um, ampliada para muitos. Com o design inclusivo, a solução é voltada para um tipo de usuário, e o benefício da solução pode ser ampliado a muitos outros tipos de usuário. Nosso objetivo como designers é criar experiências que sejam acessíveis a usuários com a mais ampla gama de habilidades. Em outras palavras, ninguém deve ser excluído de usar um produto que nós criamos porque não consideramos essa pessoa na hora de criá-lo. No design inclusivo, não existe normal. Não há uma pessoa comum ou público-alvo para basear o design.
Por exemplo, ao projetar, focamos nas necessidades de pessoas que são cegas e surdas ainda mais do que nas necessidades de pessoas que dependem da visão e da audição para se comunicar. Então, à medida que criamos mais versões de um produto, projetamos para outros grupos excluídos, como pessoas com deficiências físicas ou cognitivas. Projetar produtos, dispositivos, serviços ou ambientes para pessoas com deficiência é o que chamamos de acessibilidade. Acessibilidade é apenas um aspecto do design inclusivo. Vamos explorar a acessibilidade em mais detalhes depois. Mas tenha em mente que a ideia de "resolver para um, ampliar para muitos", só beneficia o grupo para o qual o design foi criado e os usuários existentes. Muitos grupos ainda são deixados de fora. Com o tempo, designers de UX perceberam que o design inclusivo nem sempre era suficiente, e é nesse ponto que estamos hoje, em que o design focado em equidade se tornou uma nova meta do setor.
O design focado em equidade leva a ideia de design inclusivo um passo adiante. Ele pede para os designers se concentrem em projetar para grupos que têm sido historicamente sub-representados ou ignorados da criação de produtos. O objetivo do design focado em equidade é elevar grupos historicamente excluídos. Para projetar com a equidade como meta, primeiro precisamos saber a diferença entre igualdade e equidade. As duas palavras são parecidas, mas na realidade são dois conceitos diferentes. Igualdade significa fornecer a mesma quantidade de oportunidade e apoio para todos os segmentos da sociedade. Em outras palavras, todos recebem a mesma coisa. Equidade significa fornecer diferentes níveis de oportunidade e apoio para cada pessoa, para alcançar resultados justos. Para entender melhor a diferença entre igualdade e equidade, veja esta ilustração. A ilustração à esquerda representa igualdade, porque cada pessoa recebe a mesma caixa para ficar em pé, mas, como cada pessoa tem uma altura diferente, a pessoa mais alta tem uma visão melhor. A ilustração à direita representa a equidade, porque cada pessoa recebe o que precisa. A pessoa mais baixa recebe a pilha mais alta de caixas para ficar em pé.
Vamos ver como isso se relaciona ao design. O design focado em equidade é um conceito mais novo em UX, e nós o discutimos frequentemente no Google. Em vez de criar produtos para grupos de pessoas que atualmente são excluídos, que é o objetivo do design inclusivo, o design focado em equidade busca criar produtos que atendam às necessidades de grupos de indivíduos específicos que foram excluídos no passado. Então, como isso funciona no mundo real?
Comece identificando um produto que você quer criar. Depois, pense nos grupos que não foram contemplados por produtos desse tipo no passado. Por fim, crie seu design priorizando os grupos que você identificou como sub-representados. E é importante ter em mente que o design focado em equidade não resolve todos os problemas, assim como o design inclusivo e o design universal também não. O ponto principal é que todas essas abordagens diferentes servem para resolver problemas de sub-representação e criar designs em busca de um futuro mais equitativo.
Esses problemas são enormes, mas extremamente importantes. Muitas vezes, escolas e empresas consideram a acessibilidade, o design inclusivo e o design focado na equidade métodos a serem considerados durante o processo de design, mas não uma exigência. Mas eu acredito firmemente que todo designer deve conhecer o básico de acessibilidade e por que é necessário criar produtos para pessoas sub-representadas e excluídas. Ao longo da sua carreira, você terá mais prática e entenderá melhor como implementar essas ideias. Veremos algumas aplicações disso em breve.
A importância da acessibilidade
Olá. Anteriormente, apresentamos o design inclusivo como um método para tomar decisões de design que consideram identificadores pessoais como habilidade, raça, nível socioeconômico, idioma, idade e gênero. Um dos principais elementos do design inclusivo é o design voltado à acessibilidade. Neste vídeo, vamos explorar o conceito de acessibilidade. Primeiro, vamos revisar o que significa acessibilidade no campo do design de UX. Depois, vamos discutir quantas pessoas têm deficiência em todo o mundo. Por fim, vamos analisar três maneiras de pensar sobre deficiências.
Vamos recapitular. O termo "acessibilidade" se refere ao design de produtos, dispositivos, serviços ou ambientes para pessoas com deficiências. No setor, também é chamado de a11Y e é algo que deve nortear todo o nosso trabalho. Como tenho certeza de que você está se perguntando, o 11 no meio se refere ao número de letras entre a primeira letra da palavra "accessibility" (acessibilidade) e a última letra. Vamos pensar em termos mais gerais. Quais são alguns dos grupos de pessoas que estamos considerando quando pensamos em acessibilidade? Na academia e no setor de tecnologia, tendemos a pensar sobre acessibilidade em quatro grandes categorias: pessoas com deficiência motora; pessoas surdas ou com deficiência auditiva; pessoas com deficiências cognitivas, como deficiências de desenvolvimento, de aprendizagem ou intelectuais; e pessoas com deficiência visual. Também é importante ter em mente que algumas pessoas têm deficiências simultâneas, por exemplo, uma deficiência motora ou cognitiva pode contribuir para dificuldades de fala. É fácil presumir que a acessibilidade significa apenas resolver uma necessidade específica, como mobilidade, mas a acessibilidade vai muito além disso. A acessibilidade envolve tornar as coisas acessíveis para todas as pessoas, mesmo que elas não tenham uma deficiência óbvia. Talvez você se surpreenda ao descobrir que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo têm alguma deficiência. Isso mesmo, 1 bilhão. Isso em uma população global de 7,8 bilhões. Isso significa que 13% de todas as pessoas do mundo têm alguma deficiência. Nos EUA, um em cada quatro adultos se identifica como pessoa com deficiência. Em outras palavras, pessoas com necessidades de acessibilidade são uma grande porcentagem da população, e deixaremos de ajudar muitos usuários se não criarmos produtos acessíveis.
Mas osdados demográficos podem ser enganosos; há muito mais pessoas com deficiência do que as estatísticas apontam. Na comunidade de pessoas com deficiência, e como designers de UX, nosso foco é o modelo social da deficiência, que define uma deficiência como sendo causada pela maneira como a sociedade é organizada ou como os produtos são projetados, em vez da habilidade ou diferença de uma pessoa. Como designers, precisamos levar em conta as deficiências que são permanentes, temporárias ou situacionais em nossos designs. Uma pessoa com deficiência permanente pode ter perda permanente de audição, visão ou olfato. Outra pessoa pode ter uma deficiência temporária, como um braço quebrado ou perda de audição após um concerto barulhento. Também precisamos considerar as dificuldades situacionais. Dificuldades situacionais muitas vezes não são consideradas deficiências do ponto de vista legal, mas ainda precisam ser resolvidas. Um exemplo de uma dificuldade situacional é quando você está dirigindo em uma estrada escura tarde da noite. Sua visão provavelmente não é tão nítida como seria à luz do dia, então é uma dificuldade situacional. Outro exemplo é se você estiver visitando um país do qual não fala o idioma, sua audição passa a ter uma limitação situacional.
Como designers de UX, precisamos manter todos esses tipos de deficiência em mente ao projetar recursos ou novos produtos.
Pense em recursos de produto inclusivos que aumentem a ampliação, como uma fonte ampliada. Ou recursos que ajudam todos a entender vídeos, como closed captions. Esses recursos foram projetados para melhorar a experiência de pessoas com deficiência, mas são usados por diversas pessoas e, às vezes, os produtos que são originalmente adotados pela comunidade de pessoas com deficiência podem atingir um público mais amplo. Por exemplo, quando a máquina de escrever foi inventada, há centenas de anos, ela era um dispositivo incrivelmente útil para pessoas cegas. No entanto, a maioria das pessoas que não tinham deficiência não entendiam por que ela era necessária, já que elas podiam simplesmente escrever com caneta e tinta. Mais tarde, a máquina de escrever ficou mais popular e, claro, muito mais tarde, inspirou o design dos computadores. Esta é a principal lição: se fizermos o design de um produto mais fácil para pessoas com deficiência, ele muitas vezes se tornará uma experiência melhor para todos.
O design voltado à acessibilidade não é um obstáculo, mas uma forma de levar nossos produtos ao maior número possível de usuários.
Vamos explicar como você pode aplicar princípios de acessibilidade nos seus designs ao longo do restante do programa. Vamos explorar melhor a ideia de design focado em equidade posteriormente.
Design para acessibilidade
Você está começando a entender a importância da acessibilidade ou de projetar produtos, dispositivos, serviços ou ambientes para pessoas com deficiência. Para aprofundar seu conhecimento, você pode verificar esta série de três partes com pesquisadores de UX do Google sobre a construção de produtos globalmente acessíveis. Você pode ler esses artigos opcionais ou não, mas eles fornecem informações úteis sobre como criar um design voltado à acessibilidade.
· A Parte 1 (Conscientização é tudo) descreve como aumentar sua conscientização sobre problemas de acessibilidade e confirmar suposições sobre os usuários. 
· A Parte 2 (O contexto é importante) investiga por que é fundamental considerar a logística durante o processo de design para expandir a usabilidade e a utilidade do aplicativo. 
· A Parte 3 (Torne a inclusão o padrão) discute como designers de UX podem tomar decisões táticas para criar aplicativos inclusivos. 
Designs acessíveis permitem que usuários com diversas habilidades naveguem, entendam e usem seu produto. Comece a se familiarizar com os princípios de design que priorizam a acessibilidade consultando o Guia de acessibilidade para materiais do Google. Não se preocupe se os tópicos descritos no guia forem avançados ou pouco familiares. Cada um deles será abordado em mais detalhes à medida que você progride neste programa de certificação! Por enquanto, basta desenvolver uma base para projetar com a acessibilidade em mente.
A importância do design focado na equidade
Começamos a discutir o design voltado à acessibilidade. Mas, como falei, há outro fator importante para ser inclusivo: o design focado na equidade. Neste vídeo, discutiremos o design focado na equidade, especificamente no que diz respeito a raça e gênero. Mas tenha em mente que esta conversa vai além de apenas raça e gênero, envolvendo habilidade, idade e nível socioeconômico. Vamos explorar como isso se aplica ao campo de UX. O design focado na equidade envolve pensar em todos os aspectos de um produto para se certificar de que ele seja acessível e justo para todos os gêneros, raças e habilidades. Além disso, os designs precisam considerar especificamente grupos sub-representados e excluídos. Em formulários de candidatura e censo, gênero e raça precisam receber atenção especial, porque geralmente envolvem a coleta de dados sensíveis dos usuários. Você já deve ter ouvido falar sobre a importância de usar pronomes neutros nesse tipo de formulário, mas esse é só o começo. Ao projetar esses formulários, você também deve considerar se determinadas perguntas precisam mesmo ser incluídas. Reflita sobre por que você está coletando essas informações e se elas são realmente necessárias.
Por exemplo, é provável que um formulário de candidatura não precise perguntar sobre identidade de gênero. Se a pergunta precisa estar no formulário, como no caso de um censo que coleta dados sobre a população, pense cuidadosamente sobre o texto e se certifique de que não seja enviesado, a favor do que é considerado a norma culturalmente aceita. Por exemplo, imagine que você tem um formulário que pede para o entrevistado selecionar o gênero. Um formulário oferece três opções: masculino, feminino e outro. O segundo oferece uma ampla gama de opções: masculino, feminino, gênero não conforme, não binário e um campo em branco para escrever uma resposta. O segundo formulário tem muito mais chances de fazer com que todos se sintam incluídos, além de provavelmente coletar dados mais precisos. O gênero não conforme significa ter uma identidade de gênero que não se conforma às normas de gênero da sociedade. E não binário significa ter uma identidade de gênero que não é inteiramente masculina ou feminina. Outro exemplo de como a equidade afeta o gênero são os banheiros públicos. Se uma empresa oferece banheiro masculino e feminino, cada um com o mesmo número de cabines, isso seria um exemplo de igualdade. No entanto, esse design não é equitativo. Por um lado, pessoas que se identificam como mulheres costumam precisar de mais tempo, o que significa que esses banheiros são mais cheios. Além disso, pessoas que se identificam como gênero não conforme ou não binárias acabam não sendo incluídas. No entanto, banheiros neutros em questão de gênero são um exemplo de espaço físico projetado para tratar todas as pessoas com equidade. Todos, independentemente da identidade de gênero, têm a mesma oportunidade de usar cada banheiro.
Vamos revisar exemplos de como isso ocorre na indústria de tecnologia. Quando assistentes de voz foram apresentados pela primeira vez no Google, eles foram treinados principalmente com vozes masculinas de falantes nativos de inglês. Por isso, os assistentes de voz facilmente entendiam e reagiam a vozes masculinas. No entanto, tinham dificuldade para entender vozes femininas, pelo tom mais alto, e vozes de pessoas com sotaques fortes. Quando o produto foi lançado, os usuários ficavam muito frustrados quando o assistente não conseguia entendê-los. Esse exemplo destaca como realizar testes com um conjunto diverso de usuários pode de fato melhorar um produto. Outro aspecto importante do design voltado à equidade é o uso de imagens inclusivas.
Imagine que você está projetando um app e precisa criar uma ilustração para servir de foto de perfil fictícia enquantoo usuário ainda não adicionou sua própria foto de perfil à conta. Como será essa ilustração? Como designer, você automaticamente criaria uma imagem parecida com você? Ou pensaria em uma representação mais inclusiva? Para representar várias pessoas por meio de ícones, ilustrações e fotos, é necessário analisar tudo o que projetamos com lentes críticas. Avatares como esses usados em perfis de conta também devem levar em consideração idade, raça e gênero, entre outras coisas. Às vezes, designers incluem conscientemente um avatar que questiona especificamente a imagem dominante do que seria um usuário, para que o produto seja mais inclusivo e equitativo. O design inclusivo e voltado à equidade são princípios com implicações infinitas, e este vídeo é apenas um ponto de partida para você usar como base. À medida que avançamos no programa e discutirmos a pesquisa sobre o usuário, exploraremos preconceitos e outros fatores que afetam o design voltado à equidade. A seguir, veremos outro grupo de usuários que o design deve considerar: o próximo bilhão de usuários.
Tecnologia assistiva
Oi, que bom ver você de novo. Anteriormente, discutimos o conceito de acessibilidade. Agora, vamos explorar as várias tecnologias assistivas que podem empoderar qualquer pessoa com deficiência. O termo tecnologia assistiva, ou TA, é usado para descrever qualquer produto, equipamento e sistema que melhora a aprendizagem, o trabalho e a vida diária de pessoas com deficiência. Neste vídeo, examinaremos vários tipos de tecnologias assistivas, incluindo modificação de cor, controle por voz, leitores de tela e texto alternativo. Em seguida, vamos explorar algumas considerações de design que devemos ter em mente ao projetar pensando na acessibilidade. Vamos começar. Primeiro, é importante ressaltar que há muitas pessoas que não se identificam como com deficiência, mas que usam tecnologias assistivas. Isso porque as TAs facilitam nossas vidas e ajudam a fornecer uma melhor experiência do usuário. Quando pensamos em tecnologia assistiva, podemos pensar em computadores, tablets e smartphones. Mas as TAs englobam vários dispositivos, como próteses, dispositivos apontadores, cadeiras de roda elétricas, elevadores elétricos, rastreamento ocular, rastreadores de cabeça e muito mais. As TAs também podem abranger algo mais rudimentar, como um porta-lápis. O porta-lápis não apenas evita que o lápis role, mas também torna o lápis mais fácil de segurar, o que pode ser essencial para pessoas com algumas deficiências motoras. Compreender como as pessoas com deficiência usam seu produto é um ponto crítico do processo de design de UX. Primeiro, vamos examinar a modificação de cor.
Modificação de cor, como o modo de alto contraste ou o modo escuro em um dispositivo, aumenta o contraste das cores em uma tela. Um texto preto em um fundo branco ou um texto branco em fundo escuro são exemplos de alto contraste. O alto contraste torna a interface mais fácil de ver para pessoas com baixa visão.
A modificação de cor também ajuda pessoas que sentem cansaço visual ao olhar telas no escuro ou ao meio-dia, quando o sol gera um brilho intenso.
Muitas pessoas usam isso porque é mais confortável para os olhos. A seguir, vamos ver o controle de voz e dispositivos de acesso com interruptor.
Ambos ajudam pessoas com destreza limitada e podem ser uma alternativa para um teclado ou mouse. O controle de voz permite aos usuários navegar e interagir com botões e telas em seus dispositivos usando apenas a voz. Muitos dispositivos têm configurações com esse recurso. Um interruptor é um dispositivo de tecnologia assistiva que substitui um teclado de computador ou um mouse. Os interruptores permitem que os usuários controlem um computador ou smartphone. Existem muitos tipos de dispositivo de acesso com interruptor, mas todos facilitam o uso de tecnologias por pessoas com capacidade motora limitada. A seguir, leitores de tela. Leitores de tela são uma das tecnologias assistivas mais comuns para pessoas com visão limitada. O software funciona em dispositivos móveis e Web e lê qualquer texto na tela em voz alta. Os leitores de tela também leem qualquer elemento interativo, como botões, além de texto invisível, como nomes de botões e texto alternativo para imagens. O texto alternativo ajuda a traduzir uma interface de usuário visual em uma interface de usuário baseada em texto. Essencialmente, ele usa palavras para descrever qualquer imagem significativa para alguém que não consegue vê-la. O texto alternativo também é muito útil para pessoas com conexão lenta. Se o seu dispositivo não consegue manter uma conexão com a Internet, pode ser difícil carregar um arquivo ou imagem grande.
O texto alternativo é útil para dar contexto quando uma imagem não carrega.
Como disse antes, você não precisa ter uma deficiência para se beneficiar da tecnologia assistiva. A transcrição de fala é um ótimo exemplo. Com a transcrição de fala, um usuário pode compor um texto falando no celular ou computador. A gravação de voz é convertida automaticamente em texto. Muitas pessoas acham mais fácil enviar mensagens de texto falando nos dispositivos, porque isso permite uma experiência sem o uso das mãos e reduz a quantidade de energia mental necessária para digitar. Vou mostrar para você.
[SOM] Aqui, estou usando o recurso de transcrição de fala do meu dispositivo móvel. Legal, né? Há vários aspectos de design a serem levados em consideração para atender às necessidades de todos os usuários. Mais tarde, quando construirmos wireframes, veremos exatamente como incorporar a acessibilidade aos seus projetos. Tudo bem, por enquanto é isso.
Você aprendeu os termos e estruturas comuns de UX, o que é o design centrado no usuário, as ferramentas que designers de UX usam e como designers de UX trabalham em várias plataformas. Além disso, você entendeu melhor como são o design inclusivo e o design focado na equidade. Você praticou como pensar como um designer, uma habilidade essencial que você continuará desenvolvendo ao longo do programa.
Elise – A importância da tecnologia assistiva
Meu nome é Elise e sou gestora de acessibilidade e inclusão de engenharia corporativa. O trabalho que fazemos afeta a maioria dos produtos do Google, porque criamos o material interno que ajuda a garantir que os produtos que criamos eventualmente sejam acessíveis e inclusivos. Adoro ensinar às equipes que há valor na diferença, na diferença que encontramos nos seres humanos. A diferença nos ajuda a pensar de forma criativa e a ver as lacunas em nossos produtos.
Muitas vezes, quando olhamos essas lacunas e os insights que temos ao observar pessoas que experimentam o mundo de maneira diferente, construímos produtos melhores e mais adaptáveis, que são mais duradouros e inovadores. Quando falamos sobre acessibilidade, estamos falando sobre como tornar um produto acessível a pessoas com diferentes habilidades. Mas, quando falamos sobre design inclusivo, o que estamos fazendo é ver a diferença, as diferentes experiências e necessidades, devido a suas diferentes capacidades. E reunir esses insights e aplicá-los de uma forma que beneficie a todos, sejam pessoas com deficiência ou não. Se voltarmos para ver como desenvolvíamos sites antes, eles costumavam ter muito texto. Eles eram mais como um livro. E pessoas com deficiência, por anos, vinham pedindo fontes maiores e menos conteúdo, parágrafos de texto muito menores. Quando começamos a projetar pensando na acessibilidade, criamos sites consumidos com muito mais facilidade.
A acessibilidade é importante para mim, pessoalmente, porque eu tenho um problema auditivo grave. Comecei a perder minha audição aos 10 anos, e isso progrediu por cinco anos, até chegar a uma perda auditiva profunda. Então, se você cobrir a boca e falar cem palavras, e se eu tentasse adivinhar todas, talvez eu acertasse uma. Como alguém com perda auditiva, estou sempre enfrentando situações em que preciso me comunicar com outras pessoas. Eu uso tecnologia assistiva de várias maneiras diferentes. O closed caption é a coisamais valiosa para mim. Também uso recursos como o Google Live Transcribe, que ajuda em conversas em tempo real com as pessoas. Uso o closed caption do Google Meet para me ajudar a entender as reuniões que tenho com meus colegas. Também há algo chamado InnoCaption, que oferece legendas a chamadas telefônicas usando um transcritor em tempo real. Isso revolucionou minha vida. Antes de isso ser criado, eu não conseguia usar o telefone. E isso realmente limitava minha capacidade no ambiente de trabalho. Meu primeiro conselho é considerar casos extremos, ou usuários com diferença, em todos os processos de desenvolvimento de produtos. É aí que você encontrará informações realmente valiosas. Essa deve ser uma parte normal do seu processo de desenvolvimento. Não deve ser um complemento. Você precisa levar isso em consideração desde o início.
Mas também acho extremamente importante diversificar sua própria rede. Comece a conhecer pessoas diferentes de você, comece a aprender com elas. Pergunte como são suas experiências com diferentes tecnologias que usam no mundo. Aprender essas experiências únicas é o que vai fazer você ver oportunidades de designs incríveis para seus produtos.

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