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1. O osciloscópio é um instrumento de medição, que tem como principal função, analisar as formas de onda de um circuito, uma de suas aplicações na manutenção industrial é para verificar a forma de onda de um sinal e através disso, verificar os valores de tensão de pico e verificar também se no circuito há presença de ruído ou ainda calcular o valor de ripple de um circuito retificador, por exemplo.
2. Os valores lidos nas subdivisões de um osciloscópio, são valores de tensão por um determinado tempo, sendo no eixo horizontal, a representação do tempo em escala de segundo e seus submúltiplos, e no eixo vertical os valores de tensão de pico e seus submúltiplos, através dessas unidades de medidas, é possível calcular a quantidade de ciclos (frequência) ou período de uma forma de onda. A diferença entre os valores medidos por um multímetro e por um osciloscópio no mesmo ponto em um circuito, é que o osciloscópio, conforme mencionado acima, mede tensão de pico, já o multímetro mede a tensão eficaz.
3. O teste de um diodo retificador com o auxílio de um multímetro, pode ser feito colocando o equipamento em escala de diodo, e inserindo a ponta de prova vermelha (positiva) no anodo e a ponta de prova preta (negativa) no catodo e o valor que deve ser lido na tela é em torno de 0,7v (para diodos de silício) e 0,3v (para diodos de germânio) por conta da sua dopagem, também podemos dizer que este é um teste de polarização direta. Já se for feito ao contrário, colocando a ponta de prova vermelha (positiva) no catodo e a ponta de prova preta (negativa) no anodo, o valor que deverá ser mostrado no multímetro é de infinito ou circuito aberto, podemos dizer que o diodo foi polarizado reversamente. Caso feito a polarização direta ou reversa e o multímetro não apresentar os valores citados, podemos dizer que o diodo está queimado.
4. A) Polarização inversa: É quando o diodo está com a sua polaridade invertida, impedindo a circulação de corrente por ele, podemos dizer que o diodo está se comportando como uma chave aberta.
B) Corrente de avalanche: Localizado na zona de disrupção, neste momento o diodo está se comportando como uma chave aberta, suportando a tensão zener, sendo uma zona crítica, podendo causar a ruptura da junção.
C) Corrente de fuga: Também chamada de corrente reversa, é quando o diodo impede a circulação de corrente por ele, esse fenômeno está localizado na zona da polarização inversa.
D) Polarização direta: Neste momento o diodo está conduzindo, ou seja, foi polarizado de forma que o material semi-condutor deixe fluir a tensão de disparo, fazendo com que flua a corrente direta pelo componente. 
E) Disrupção: É considerado como zona crítica, onde estão localizados tanto a tensão zener, quanto a corrente de avalanche, que se desrespeitados os valores de corrente e tensão, pode provocar a queima do componente. 
F) Tensão Zener: É o momento exato em que o diodo está saindo da zona de polarização inversa e indo para a zona de disrupção, vice e versa.
G) Corrente direta: Quando o diodo é polarizado de forma direta e o material semi condutor deixa fluir a corrente, funcionando como um chave fechada.
H) Tensão de disparo (V0): Como o próprio nome diz, é o momento em que o diodo começa a conduzir. 
I) Tensão zener (Vz): É o momento exato em que o diodo é excitado e começa a querer conduzir, saindo da zona de disrupção.
5. A diferença entre diodos e transistores é que o diodo é um componente com dois terminais (anodo e catodo), e seu princípio de funcionamento é: se polarizado de forma direta ele conduz, já se polarizado de forma reversa ele não conduz, através disto, a sua grande aplicação é em circuitos que convertem tensão CA em tensão CC (circuitos retificadores). Já o transistor, também é um componente semi-condutor, porém com três terminais (base, coletor e emissor) sendo subdivididos em PNP e NPN, seu princípio de funcionamento se baseia em uma “torneira” ou chave eletrônica, onde através de uma pequena excitação de corrente na base, faz conduzir elevadas correntes entre coletor e emissor, por exemplo. Sua principal aplicação é em circuitos chaveadores de tensão e em circuitos amplificadores, devido ao ganho de corrente que ele pode fornecer a um circuito.
6. Um transistor é testado de forma parecida com o diodo, ou seja, colocando o multímetro para ler escala de diodo e se for testar um transistor NPN, deve-se colocar a ponta de prova vermelha (positiva) na base e a ponta de prova preta (negativa) ou no coletor ou no emissor, aparecerá na tela do equipamento um determinado valor de tensão, ou seja, entre base-emissor ou base-coletor está conduzindo, ou inda, o transistor está polarizado de forma direta. Caso invertido as pontas de provas: preta na base e vermelha no emissor ou no coletor, aparecerá no multímetro infinito ou circuito aberto, ou seja, o transistor está polarizado de forma reversa. Para transistores NPN o teste é o mesmo, porém na base será inserido a ponta de prova preta e no coletor ou emissor a ponta de prova vermelha, e os valores registrados serão parecidos com o teste do transistor PNP. O transistor é um componente amplificador, devido ao ganho de corrente que ele pode fornecer ao circuito, chamado também de beta.
7. A) VCE para transistor NPN: Conforme a lei de Kirchhoff, na qual diz que: “a soma das correntes que saem é igual ao valor da corrente que entra em um circuito” o valor de VCE seria a somatória dos valores das quedas de tensões entre base-emissor e coletor-base, representado pela fórmula: VCE= VBE+VCB.
B) VEC para transistor PNP: Já para os transístores PNP o valor de VEC seria a somatória dos valores das quedas de tensões entre emissor-base e base-coletor, representado pela fórmula: VEC= VEB+VBC.
8. Um circuito retificador com diodo serve para converter uma tensão alternada para tensão contínua, através da forma que são ligados, os diodos podem formar um circuito retificador meia onda ou retificador onda completa. Pelo fato de ser um material semi condutor os diodos conseguem fazer com que a senoide da tensão alternada flua livremente no semi ciclo positivo e seja “barrada” no semi ciclo negativo, e vice versa, fazendo com que a tensão que antes era alternada passe a ser tensão contínua. Esses circuitos são amplamente utilizados em fontes de alimentação e no metrô, por exemplo, onde os trens são alimentados por tensões CC.
9. F= 1/P 			Vrms= Vp/1,414 (raiz quadrada de 2)
F= 1/0,25		Vrms= 5/1,414
F= 4Hz			Vrms= 3,53v
10. Eletrônica analógica é uma subdivisão da área da eletrônica, onde os circuitos são construídos de forma a realizar um processamento de dados, monitoramento ou para cumprir uma função lógica pré-estabelecida, por exemplo os microcontroladores e circuitos integrados. Já a eletrônica de potência, são circuitos eletrônicos que são construídos para chavear grandes cargas ou partir equipamentos que drenam elevados valores de tensão e corrente da rede, porém são construídos para dar partida a esses equipamentos de forma inteligente e segura, como por exemplo: os inversores de frequência e soft starter.