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Farmacocinetica, absorção-distribuição-metabolização-excreção

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Farmacocinética
Absorção
Via Oral 
Fármaco - substancia química que vai ter um efeito terapêutico no nosso organismo e
cinética vem de movimento, então a farmacocinética ela vai estudar o movimento do
fármaco no nosso organismo.
Descreve o movimento do fármaco do seu sítio de administração para seu sítio de ação.
Para tal, as moléculas do fármaco precisam ultrapassar a membrana plasmática. 
- Biodisponibilidade
Descreve a fração do fármaco que chega ao sítio de ação. Um fármaco administrado
por via oral deve ser absorvido pelo trato gastrointestinal, e essa passagem pode ser
limitada por características físico-químicas do fármaco, pelo transporte, pelo epitélio
intestinal e, posteriormente, pela circulação portal. Ao adentrar a circulação porta e passar
pelo fígado, o fármaco absorvido sofre metabolização hepática e excreção biliar antes de
chegar à circulação sistêmica. Esse processo, ao qual damos o nome de Efeito de
Primeira Passagem, reduz de forma importante a biodisponibilidade. Isso explica o
porquê a biodisponibilidade varia de acordo com a via de administração (Via Intravenosa:
1, Subcutânea e Intramuscular varia entre 0,75 e 1, Via Oral entre 0,05 a 1 (sendo a mais
variável)).
- Via de Administração
O fármaco pode ser administrado e absorvido por diversas vias: via oral, parenteral
(intravenosa, subcutânea, intramuscular, intra-arterial e intratecal), via pulmonar, tópica
(pele, olhos e mucosas) e retal. 
Primeiramente, os fármacos administrados por via oral são os que mais sofrem com o
metabolismo de primeira passagem, o que tem interferência direta na
biodisponibilidade. Além disso, alguns fármacos podem ser destruídos pelo próprio pH
ácido do estômago, e até mesmo não absorvidos em razão de doenças com
irregularidade de absorção ou até mesmo propulsão se administrados junto às refeições.
Sendo assim, a absorção é favorecida quando a substância está em sua forma não
ionizada e mais lipofílica.
Via Intravenosa
Via Subcutânea 
Via Intramuscular
Via Retal
A grande vantagem da administração intravenosa é a biodisponibilidade total, já que
o fármaco é administrado direto na corrente sanguínea. Isso faz com que sua ação
também seja rápida, o que é benéfico em emergências. Suas desvantagens decorrem da
necessidade de assepsia do aumento do risco de efeitos adversos, especialmente se a
dose for rapidamente administrada.
Esta via é adequada para suspensões insolúveis e para implante de pallets. No entanto,
não é apropriada pra administração de grandes volumes, além de haver risco de dor ou
necrose se administradas substâncias irritantes
Trata-se de uma vida com padrão de absorção quase imediata quando administrada
com solução aquosa. É adequada apenas para volume moderados e veículos oleosos.
Deve ser evitada durante terapia anticoagulante, além de poder interferir no resultado
de alguns exames diagnósticos (ex: creatinocinase). 
Esta via é útil quando a ingestão por via oral não é possível, em episódios de vômitos ou
quando o paciente está inconsciente. Metade do fármaco absorvido nesta via sobre
metabolismo de primeira passagem, embora a queda da biodisponibilidade seja menor do
que a oral. No entanto, a absorção pela via retal é considerada irregular e incompleta,
além de podem causar irritação na mucosa retal.
Fatores relacionados ao individuo
São fatores que vão influenciar na absorção do fármaco como:
As características do trato gastrointestinal, que são a motilidade do trato gastrointestinal.
Tempo velocidade de esvaziamento gástrico
PH ao longo do trato gastrointestinal.
A vascularização, quanto maior é a vascularização do local de administração do fármaco
maior vai ser esse processo absortivo
Doenças pré-existentes, se esse indivíduo tem alguma doença que ocasiona a mudança do
PH de um compartimento biológico
Insuficiência hepática 
Insuficiência renal
O que acontece quando se administra um medicamento via oral ?
No primeiro momento ele vai passar por algumas etapas iniciais para que ele possa
ser absorvido que são as etapas de desintegração, desagregação, ação e de
solução então esse esse fármaco ele precisa se transformar em pequenas partículas
e com isso ocasionará liberação do fármaco, que vai entrar em solução e dessa forma
vai estar disponível para ser absorvido. Essas etapas iniciais de desintegração,
desagregação e de solução é o que a gente chama de etapa biofarmacêutica, é a
etapa que antecede a farmacocinética. Esse fármaco em solução ele vai então ser
absorvido, distribuído pelo nosso organismo metabolizado e excretado, essa é a fase
da Farmacocinética. Esse fármaco também vai chegar ao seu local de ação onde ele
vai interagir com seu receptor gerando o seu efeito farmacológico, é a etapa do
mecanismo de ação, do efeito terapêutico, consequentemente a etapa
farmacodinâmica.
Lembrando que não é uma sequencia logica, na verdade essa etapa ela não acontece
dessa maneira, são eventos que acontecem de maneira simultânea então à medida
que o fármaco ele vai sendo absorvido e chegando na circulação sanguínea, ao
mesmo tempo parte dele tá sendo distribuída, parte dele metabolizada, parte dele tá
sendo excretado, parte dele tá se ligando a proteínas plasmáticas, é todo esse
processo é um processo dinâmico.
Então depois dessa primeira etapa que o fármaco passa, o fármaco ele precisa ser
absorvido que é ser transferido do seu local de administração para o
compartimento central, esse compartimento central é a nossa circulação
sanguínea e por fim a absorção ela está relacionada com a amplitude dessa
transferência, a velocidade e a extensão com que esse fármaco sai do seu local de
administração e vai para corrente sanguínea, e essa transferência do local de
administração para circulação sanguínea ela vai demandar que esse fármaco através
das membranas biológicas.
 Fatores relacionados ao próprio fármaco
Características dessa dessa molécula também vão influenciar no processo de absorção
como:
O peso molecular, se o fármaco tem alto peso molecular vai ser mais difícil dele ser
dissolvido, quanto menor é a molécula mais fácil sua absorção.
Grau de ionização, os fármacos eles são ácidos ou bases fracas então em determinados
meios com determinados valores de PH esses fármacos podem se apresentar nas suas
formas e ionizadas ou ou não ionizados e a o equilíbrio entre essas duas formas pode
então alterar o processo de absorção.
Lipossolubilidade, ele precisa para passar as membranas biológicas e já se sabe de que as
membranas biológicas tem característica apolar se esse fármaco não tiver uma
lipossolubilidade adequada ele vai ter dificuldades para atravessar essas membranas.
Fase : Biofarmacêutica
Desintegração
Dissolução
Desagregação
 Farmacocinética
Absorção
Metabolização
Distribuição
Excreção
Farmacodinâmica Interação fármaco-
receptor
Distribuição
Fatores que limitam a distribuição dos fármacos
Passagem do fármaco da circulação para os tecidos e seu local de ação.
Fluxo sanguíneo, existem algumas características que vão influencia. Órgãos que são mais
irrigados vão ter acesso aos fármacos primeiro como celebro, coração e rins; posteriormente
são os menos irrigados como pele, musculo.
Permeabilidade endotelial, ela vai depender de qual tipo de capilares; o capilar continuo é
permeável apenas para moléculas pequenas por ser continuo; o capilar fenestrado vai
permitir a passagem de moléculas maiores, já que nesse tipo de capilar ele vai apresentar
fenestras q vao deixar com que as moléculas passem; O capilar sinusóide é mais difícil de ser
encontrado no nosso organismo, e ele permite a passagem de moléculas maiores
Ligação a proteína plasmáticas, o fármaco quando chega no plasma se encontra com dois
tipos de proteínas plasmáticas, a albumina e a α-glicoptn. A albumina e caracterizada por
apresentar elevada afinidade por fármacos ou substancias que apresentem características
acida, e a α-glicoproteína ela tem alta afinidade por fármacos ou substancias que
apresentem característica básicas. Quando o fármaco vai passar do plasma para o tecido
extra vascularesalguns deles estão fortemente ligados a albumina e a α-glicoptn e existem
três fatores que vao influenciar na concentração do fármaco a essas proteinas.
Lipossolubilidade, quanto maior o LOG P maior a distribuição do fármaco. EX: 
- Concentração de proteína em relação da concentração do fármaco
- Limite de afinidade a proteína, 99% dos casos são ligações reversíveis ou seja, com
o tempo essa ligação vai ser dissociada e a rotina vai liberando os fármacos 
- Competição, dois fármacos podem competir pela mesma proteína e também pode
ter uma situação onde o fármaco compete com uma molécula endogena.
Alteração nas proteínas plasmáticas, a albumina em especial, ela eleva ou diminui a
concentração de fármaco livre, gerando mais efeitos adversos do fármaco ou nenhum
efeito.
Inativação: as drogas, em sua maioria, são inativadas ou transformadas em produtos
menos ativos.
Metabólito ativo de droga ativa: muitas drogas são parcialmente transformadas em
um ou mais metabólitos ativos
Ativação de droga inativa: algumas drogas, chamadas de pró-drogas ou pró-
fármacos, são inativas e necessitam ser metabolizadas para se tornarem ativas.
Metabolização
Processos envolvidos no metabolismo das drogas.
Vantagens das pró-drogas: maior estabilidade, melhor biodisponibilidade, menos efeitos
adversos e menor toxicidade
Reações não sintéticas, catabólicas ou de fase 1 (oxidação, redução, hidrólise,
ciclização e desciclização.) CYP450
Ausência de metabolismo: certas drogas são excretadas em forma inalterada, sem
sofrer metabolismo, devido às suas propriedades físico-químicas peculiares.
Reações que ocorrem no processo de metabolização
1.
Oxidação: consiste na adição de oxigênio ou de um radical carregado negativamente ou
então na remoção de hidrogênio ou de radical carregado positivamente.
Redução: é o inverso da oxidação e envolve enzimas do citocromo P450, que agem em
direção oposta à observada na oxidação.
Hidrólise: consiste na clivagem da molécula da droga pela junção da água. (ocorre no
fígado, intestino, plasma e outros tecidos).
Ciclização: forma-se a estrutura cíclica a partir de um composto de cadeia alifática.
Desciclização: há abertura da estrutura em anel de moléculas cíclicas das drogas
 2. Reações sintéticas ou anabólicas ou de conjugação ou de fase 2 ( conjugação com
ácido glicurônico, acetilação, metilação, conjugação com sulfato, glutationa, síntese de
ribonucleosídeo ou bribonucleotídeo.)
Nessas reações, à droga ou seu metabólito de fase 1 conjuga-se com uma substância
endógena, derivada geralmente de carboidrato ou aminoácido, a fim de formar um ácido.
Conjugação com glicuronídeo: os compostos que possuem grupo hidroxílico ou
carboxílico se conjugam com o ácido glicurônico, que é um derivado da glicose. Assim,
quando conjugadas são excretadas pela bile e podem ser hidrolisadas por bactérias
intestinais; então é reabsorvida que prolonga a ação da droga..
Acetilação: os compostos que possuem radical amínicos e hidrazínicos são conjugados
com o auxílio da acetil coenzima-A, que aumenta a hidrossolubilidade e excreção
do composto.
Metilação: ocorre nos átomos de oxigênio, nitrogênio ou enxofre na molécula-alvo.
Conjugação com sulfato: torna o composto inativo e mais hidrossolúvel, o que facilita
sua excreção.
Indutores e Inibidores de isoformas CYP metabolizadoras de drogas
indutores enzimáticos: a indução provoca aceleração do metabolismo dos substratos e,
usualmente, a diminuição da ação farmacológica do indutor e das drogas coadministradas.
inibidores enzimáticos: certas drogas funcionam como substratos que podem inibir a
atividade enzimática, levando a redução do metabolismo de substratos endógenos ou de
outras drogas coadministradas, através da inibição competitiva.
Modalidades de excreção das drogas
Processos que explicam as diferenças na excreção renal das drogas
Excreção 
Durante o processo de excreção, os fármacos são eliminados sem qualquer modificação
ou são convertidos a metabólitos. No geral, os órgãos excretores – exceto pelos pulmões
– apresentam maior facilidade de eliminar compostos polares em detrimento dos 
 lipossolúveis, que necessitam sofrer metabolização a fim de formarem compostos 
 mais solúveis . 
- excreção renal: a via renal é a principal via de excreção das drogas (tendo variação na
porcentagem de excreção);
- excreção biliar : algumas drogas são secretadas na bile, pelo fígado, porém a maior parte
é reabsorvida no intestino;
- excreção pulmonar ;
- outras: saliva, suor, fezes, secreção nasal.
-Filtração glomerular: Representa 20% da filtração, as moléculas com peso molecular
menor que 20.000 atingem o filtrado glomerular. Albumina não é filtrada.
-Secreção ou reabsorção tubulares ativas: Eliminação dos fármacos que não filtraram
pela glomerular, ele tem o mecanismo ativo que diferencia substâncias acidas e basicas, e
tem em comum um transportador de membrana nos túbulos renais que fazem o
transporte do fármaco na corrente sanguínea até sua eliminação, sendo assim, ele pode
secretar tanto as moléculas grandes como também pode secretar fármacos ligados a
albumina.
- Reabsorção tubular passiva: O fármaco que não conseguiu se torna hidrossoluvel vai
ser reabsorvido, saindo de dentro do nefro e voltando para circulação para ir novamente
para o fígado e ser metabolizar novamente 
 - Drogas de elevadas lipossolubilidade, possuem elevada permeabilidade tubular, logo
são lentamente excretadas.
 - Drogas polares, tem baixa permeabilidade tubular, logo a droga filtrada permanece
no túmulo e sua concentração na urina se eleva.
Os fármacos podem ser biotransformados por oxidação, redução, hidrólise,
hidratação, conjugação, condensação ou isomerização; mas, qualquer que seja o
processo, o objetivo é de facilitar sua excreção. As enzimas envolvidas na
biotransformação encontram-se em muitos tecidos, mas, em geral, concentram-se
no fígado. Os índices de biotransformação de fármacos variam entre os pacientes.
Alguns pacientes metabolizam um fármaco tão rapidamente que suas concentrações
plasmáticas e teciduais de eficácia terapêutica não são alcançadas; em outros, o
metabolismo pode ser tão lento que as doses habituais têm efeitos tóxicos. Os
índices individuais de biotransformação de fármacos são influenciados por fatores
genéticos, doenças coexistentes (em particular, hepatopatias crônicas e insuficiência
cardíaca avançada) e interações entre fármacos (em especial as que envolvem
indução ou inibição de biotransformação).

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