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Atividade 1 A Educação no combate a Desigualdade Social

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Atividade 1: A Educação no combate às Desigualdades Sociais 
Disciplina: Desenvolvimento Humano e Social 
Aluno: João Carlos Pinto 
Data: 01/11/2022 
 
 
Ao falarmos de sistema de educacional no Brasil podemos listar uma série de 
problemas tais como: 
 
- Professores mal preparados para a realidade da sala de aula; 
- Baixa remuneração de professores de Ensino Básico, principalmente da 
educação pública. 
- Ausência de um sistema para premiar profissionais mais eficientes; 
- Carência de sistemas de aperfeiçoamento, capacitação e educação continuada 
para professores; 
- Currículos desinteressantes para os alunos, que não retratam a realidade, 
causando evasão das escolas; 
- Baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola; 
- Burocracia em excesso na administração escolar, causando carga a 
colaboradores que poderiam concentrar esforços em assuntos mais relevantes 
ao ensino; 
- Investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as 
necessidades educacionais; 
- Elevados índices de repetência notados principalmente em regiões mais 
carentes; 
- Baixa permanência dos alunos nas escolas, em média somente 4 horas diárias; 
- Professores lecionando sem formação específica para a área, o que ocorre 
principalmente em regiões mais carentes e longínquas do país; 
- Uso em excesso de métodos de ensino ultrapassados como: questionários, 
cópias de lição na lousa, muitas aulas teóricas sem participação dos alunos, etc.; 
- Falta de conexão entre os níveis de ensino infantil, fundamental e médio; 
- Altas taxas de abandono de alunos devido ao fracasso escolar ou problemas 
financeiros; 
- Carência de condições materiais em regiões pobres com escolas sucateadas. 
 
A verdade é que a realidade não é promissora mas esta tem sido amenizada por 
muitos profissionais que dedicam suas vidas ao árduo trabalho de educar 
cidadãos. 
 
Quanto ao papel do Estado neste contexto, podemos perceber claramente pelos 
tópicos citados acima que este tem falhado ano após ano em criar um sistema 
de ensino eficiente, principalmente no ensino fundamental que é o alicerce para 
a criança desenvolver o interesse pelo aprendizado. 
 
Alguns programas são lançados como o recém criado GrafoGame, o qual atende 
expectativas pelo fato de estar sobre uma plataforma digital e ir ao encontro de 
tendências sociais como o acesso a internet, mas também não privilegia cem por 
cento do universo de alunos pois o acesso a internet ainda não é uma realidade 
para todos. 
 
Particularmente entendo que as etapas do desenvolvimento educacional 
deveriam ter responsabilidades descentralizadas. Creio que a formação básica 
deveria caber aos municípios e estes serem monitorados com rigidez através de 
avaliações e auditorias sobre o desenvolvimento dos alunos. 
 
A destinação de verbas poderia ser feita a partir do quantitativo de pessoas a se 
educarem, sejam elas crianças ou adultos que não puderam estudar na infância. 
Fica mais fácil acompanhar o desenvolvimento por regiões onde fatores culturais 
e econômicos afetam o aprendizado e com isso desenvolver políticas locais de 
apoio para combater o desinteresse pelo estudo. 
 
A partir do ensino médio as escolas estaduais e federais dariam continuidade, 
pois entendo desta etapa em diante o estudante já está apto a receber 
orientações vocacionais para trilhar uma carreira e também em idade para 
participar de programas de jovens aprendizes, que além de contribuírem na 
formação podem propiciar uma ajuda financeira às famílias. 
 
É obvio que nem todos conseguiriam ingressar nestes programas mas a 
eminência de um aluno poder trabalhar em uma empresa por algumas horas do 
dia, seja ela privada ou pública já criaria um desejo de se despontar frente a 
outros. 
 
Acredito que as novas gerações já não carregam a idéia de que o Estado deve 
ser paternalista e amparar a todos, pensam que isso deveria caber somente aos 
que não possuem mais recursos nem tempo para se auto sustentarem. 
 
As famílias possuem um papel fundamental na educação mas infelizmente o que 
podemos ver muitas vezes são pais que procuram se isentar desta 
responsabilidade, fazem uso de inúmeros argumentos pessoais para 
entregarem o destino de seus filhos a educadores que não conseguem lidar com 
incontáveis problemas relacionados às desigualdades sociais, racismo, saúde e 
higiene pessoal, traumas, dificuldades de aprendizado, deficiências auditivas e 
visuais e outras. 
 
Mas claro que não vamos generalizar, também há e muitos pais que se 
preocupam e participam da educação dos seus filhos e de outras crianças 
também, pois se o sistema ainda se auto suporta é porque existem contrapesos 
para mantê-lo. 
 
Quanto a igreja, posso aqui falar sobre o que pude vivenciar dentro do 
Catolicismo e como este se esforça em formar cidadãos de bem, incutindo 
valores sociais a eles. É raro, se é que existe, uma paróquia que não tenha um 
espaço dedicado a catequizar jovens e crianças. 
 
De volta ao Estado, este é no modelo atual o maior responsável por todo o 
processo e deveria agir sempre com prioridade naquilo que se refere a educação 
do povo, porém em se tratando de Estado, a pergunta é: “o Estado está 
preparado para um povo educado?”. 
 
Talvez a desinformação ainda seja o grande trunfo político de nosso país. 
	Atividade 1: A Educação no combate às Desigualdades Sociais
	Disciplina: Desenvolvimento Humano e Social
	Aluno: João Carlos Pinto
	Data: 01/11/2022
	Ao falarmos de sistema de educacional no Brasil podemos listar uma série de problemas tais como:
	- Professores mal preparados para a realidade da sala de aula;
	- Baixa remuneração de professores de Ensino Básico, principalmente da educação pública.
	- Ausência de um sistema para premiar profissionais mais eficientes;
	- Carência de sistemas de aperfeiçoamento, capacitação e educação continuada para professores;
	- Currículos desinteressantes para os alunos, que não retratam a realidade, causando evasão das escolas;
	- Baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola;
	- Burocracia em excesso na administração escolar, causando carga a colaboradores que poderiam concentrar esforços em assuntos mais relevantes ao ensino;
	- Investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as necessidades educacionais;
	- Elevados índices de repetência notados principalmente em regiões mais carentes;
	- Baixa permanência dos alunos nas escolas, em média somente 4 horas diárias;
	- Professores lecionando sem formação específica para a área, o que ocorre principalmente em regiões mais carentes e longínquas do país;
	- Uso em excesso de métodos de ensino ultrapassados como: questionários, cópias de lição na lousa, muitas aulas teóricas sem participação dos alunos, etc.;
	- Falta de conexão entre os níveis de ensino infantil, fundamental e médio;
	- Altas taxas de abandono de alunos devido ao fracasso escolar ou problemas financeiros;
	- Carência de condições materiais em regiões pobres com escolas sucateadas.
	A verdade é que a realidade não é promissora mas esta tem sido amenizada por muitos profissionais que dedicam suas vidas ao árduo trabalho de educar cidadãos.
	Quanto ao papel do Estado neste contexto, podemos perceber claramente pelos tópicos citados acima que este tem falhado ano após ano em criar um sistema de ensino eficiente, principalmente no ensino fundamental que é o alicerce para a criança desenvolv...
	Alguns programas são lançados como o recém criado GrafoGame, o qual atende expectativas pelo fato de estar sobre uma plataforma digital e ir ao encontro de tendências sociais como o acesso a internet, mas também não privilegia cem por cento do univers...
	Particularmente entendo que as etapas do desenvolvimento educacional deveriam ter responsabilidades descentralizadas. Creio que a formação básica deveria caber aos municípios e estes serem monitorados com rigidez através de avaliações e auditorias sob...
	A destinação de verbas poderia ser feita a partir do quantitativo de pessoasa se educarem, sejam elas crianças ou adultos que não puderam estudar na infância.
	Fica mais fácil acompanhar o desenvolvimento por regiões onde fatores culturais e econômicos afetam o aprendizado e com isso desenvolver políticas locais de apoio para combater o desinteresse pelo estudo.
	A partir do ensino médio as escolas estaduais e federais dariam continuidade, pois entendo desta etapa em diante o estudante já está apto a receber orientações vocacionais para trilhar uma carreira e também em idade para participar de programas de jov...
	É obvio que nem todos conseguiriam ingressar nestes programas mas a eminência de um aluno poder trabalhar em uma empresa por algumas horas do dia, seja ela privada ou pública já criaria um desejo de se despontar frente a outros.
	Acredito que as novas gerações já não carregam a idéia de que o Estado deve ser paternalista e amparar a todos, pensam que isso deveria caber somente aos que não possuem mais recursos nem tempo para se auto sustentarem.
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