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ELETROCIRURGIA - EQUIPAMENTO, PRÉ-OPERATÓRIO, INTRA-OPERATÓRIO, PÓS-OPERATÓRIO - Enfermagem Cirúrgica

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
ENFERMAGEM
JOÃO PEDRO DE OLIVIERA – 6º PERÍODO
ELETROCIRURGIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ribeirão Preto – SP
2022
JOÃO PEDRO DE OLIVIERA - 6º PERÍODO
ELETROCIRURGIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Trabalho entregue para obtenção de parte da
nota da Disciplina de Enfermagem Cirúrgica
do curso de Enfermagem.
Ribeirão Preto – SP
2022
1
1. ELETROCIRURGIA
Por certo, os avanços técnico-científicos proporcionaram novos fundamentos e
mecanismos instrumentais no que tange as intervenções e terapêuticas cirúrgicas, inserindo
assim aparatos com maiores benefícios e qualificação na assistência perioperatória. Neste
sentido, encontra-se a eletorcirurgia (diatermia), caracterizando-se como intervenção cirúrgica
capaz de utilizar correntes elétricas alternadas comuns (polarizadas) convertendo se em
corrente elétrica de alta frequência, gerando efeitos terapêuticos através do efeito joule,
dispersão de calor por meio de corrente elétrica, isso se da por meio da utilização do bisturi
elétrico (eletrocautério), podendo estes ser bifásico ou monofásico (COSTA; et al., 2021).
Assim, muito se beneficia dos seus efeitos terapêuticos, tais como dissecção (diérese),
corte cirúrgico por meio da aplicação de calor no tecido local causando aquecimento imediato
do conteúdo intracelular gerando o rompendo assim das células pertencentes ao tecido (corte),
também se utiliza para fins de coagulação (homeostasia) cirúrgica, fazendo-se seu efeito na
oclusão de vasos sanguíneos através da interação proteica dos vasos, com o efeito de
solidificação e retração tecidual (OLÍMPIO; SOUSA; PONTE, 2016; COSTA; et al., 2021).
Figura 01 – bisturi elétrico.
Figura 02 – Eletrocirurgia Monopolar1 e Eletrocirurgia Bipoloar2.
1 No sistema monopolar, o eletrodo ativo encontra-se no bisturi elétrico, o qual é utilizado no
tecido alvo, conduzindo assim a corrente pelo corpo do paciente até a placa dispersiva
(eletrodo passivo) que realizara a receptação da corrente elétrica aplicada.
2
2 No sistema bipolar, os eletrodos estão intimamente ligados, fazendo com que o fluxo da
corrente elétrica no tecido humano se limita ao espaço entre os dois eletrodos, sendo assim a
corrente elétrica não atravessa o corpo do paciente.
Bem como, ao se optar por uma eletrocirurgia monopolar faz-se necessário a utilização de
placas dispersivas, podendo estás variarem entre modelos distintos, porém com
funcionalidades similares e objetivos convergentes. Entre os modelos disponíveis conta-se
com dois mais indicados, sendo eles: I. Placa dispersiva de inox, reutilizável, não maleável de
baixo custo de manutenção e instalação, entre seus malefícios encontra-se a difícil adesão
completa com o local de fixação e menor segurança em fornecer seus efeitos, podendo gerar
efeitos adverso (queimaduras, choques e fumaça cirúrgica); II. Placa adesiva, descartável,
maleável de fácil manutenção e instalação, proporciona a total adesão com o local de fixação,
porém seus custos podem ultrapassar o esperado quando se comparado à placa de inox,
possuindo efeitos benéficos em prevenir efeitos adversos e consequentemente custos
adicionais institucionais (DBI. MEDICAL., [S.D.]).
Figura 03 – Placa de dispersão de inox. Figura 04 – placa de dispersão adesiva.
Figura 05 – locais de aplicação da placa dispersiva.
3
2. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
EQUIPAMENTO
1. Verificar se todos os equipamentos estão presentes antes do ato
cirúrgico, tais como: bisturi elétrico, eletrodo de retorno, cabos, plugs
e pedais;
2. Realizar o teste do equipamento, verificar se a fonte cauterizadora se
encontra em plena funcionalidade e se sua unidade de emergência
encontra-se acessível se necessário;
3. Garantir a limpeza e esterilização dos materiais, estando estes isentos
de umidade, líquidos biológicos, sangue e com suas vedações íntegras;
4. Evoluir seu uso na ficha de controle de sala (circulante).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: PACIENTE
PRÉ-OPERATÓRI
O
1. Verificar a marcação do local cirúrgico;
2. Verificar a ausência completa de adornos, principalmente próteses
dentarias e assessórios metálicos (anéis, brincos, correntes e
pulseiras), como também inflamáveis (cílios postiços, apliques
capilares, etc.);
3. Realizar antissepsia do local cirúrgico com solução antisséptica
aquosa (clorexidina), evitando soluções alcoólicas (composto
inflamável);
4. Realizar o posicionamento cirúrgico adequado ao porte e tipologia
operatório, aplicando-se a escala de elpo para avaliar os possíveis
riscos operatórios;
5. Ajustar os campos cirúrgicos de modo a respeitar a distancia mínima
de segurança do equipamento cirúrgico elétrico (evitar faíscas);
6. Posicionar a placa dispersiva nos locais recomendados (panturrilha,
porção posterior do glúteo, face posterior da coxa e/ou face posterior
do braço), ressalta-se a importância do local estar na ausência
completa de pelos, escoriações e proeminência óssea, recomenda-se
realizar a colocação posterior ao posicionamento cirúrgico;
INTRA-OPERATÓ
RIO
1. Manter o acesso livre a tomada bivolte para uso, auxiliar
reposicionamento dos fios e cabos, esticados e sem nôs em toda
extensão;
2. Ajustar a potência do bisturi elétrico de acordo com o solicitado pelo
medico, mantendo a valores incapazes de gerar faísca;
3. Realizar a troca dos equipos e extensões se solicitado;
4. Manter suporte ventilatório de prontidão se necessário em caso de
descompensação respiratória ao inalar fumaça cirúrgica;
PÓS-OPERATÓRI
O
1. Findar da cirurgia remova placa dispersiva, por meio da lingueta em
uma de suas pontas, atenção: remoção suave e atraumática, utilizar a
mão auxiliar como apoio no tecido/membro adjacente;
2. Avaliar o local de aplicação da placa dispersiva atentando-se para
possíveis queimaduras e lesões por condução elétrica;
3. Desconectar todo o conjunto de aparelhagem, verificando se constam
danificações no material, avisar a equipe de controle de materiais;
4. Realizar curativo operatório gerenciando a umidade a fim de
mantê-la na medida necessária ao auxiliar no processo cicatricial;
Fonte: (OLÍMPIO; SOUSA; PONTE, 2016; COSTA; et al., 2021).
4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLÍMPIO, M. A. C.; SOUSA, V. E. C.; PONTE, M. A. V. O uso do bisturi elétrico e cuidados
relacionados: Revisão Integrativa. Rev. SOBECC, São Paulo. Jul./Set. 2016; 21(3): 154-161.
Disponível em: https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/33/pdf. Acesso em: 13 de out.
2022.
COSTA, P. A.; et al. Assistência de enfermagem no uso da eletrocirurgia: Revisão Integrativa.
REV. SOBECC, São Paulo. Abr./Jun. 2021; 26(2): 107-115. Disponível em:
https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/711/pdf. Acesso em: 13 de out. 2022.
TRINDADE, M. R. M.; GRAZZIOTIN, R. U.; R. U. GRAZZIOTIN. Eletrocirurgia: sistemas
mono e bipolar em cirurgia videolaparoscópica. Acta Cir. Bras. 13 (3), Jul 1998. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/acb/a/VdpqfCHtPJTydbqQm8BLnCH/?lang=pt#. Acesso em: 13
de out. 2022.
DBI. MEDICAL. Instrução de Uso: Placa Eletro Cirúrgica BluePad (MedPex). Editorial
DBI. MEDICAL. Registro ANVISA nº: 80722800013. Disponível em:
http://www.dbimedical.com.br/pdf/instrucoes_uso.pdf. Acesso em: 13 de out. 2022.

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