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Medula - TICs SOI III

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMOC 
Medicina - 3° período 2022.2 
 
 
Marcela Prado Laughton Millo 
 
 
 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) 
DOADORES 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros 
2022 
 
DOADORES 
- Quais os tipos de doadores de medula óssea atualmente existentes? 
O transplante é a substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células 
normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. O 
transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente, ou alogênico, 
quando a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de 
células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do 
sangue de cordão umbilical e da placenta. 
Dessa forma, existem dois tipos de doadores de medula atualmente: 
O primeiro é o doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e 
que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador 
vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, sendo 
a compatibilidade sanguínea necessária em todos os casos. Para doar órgão em vida, o 
médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças prévias. Pela legislação, 
parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. A doação de órgãos de pessoa 
vivas que não são parentes, só acontece mediante autorização judicial. 
O segundo tipo é o doador falecido: é qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica 
(vítimas de traumatismo craniano, ou AVC (derrame cerebral), anóxia, etc), ou com morte 
causada por parada cardiorrespiratória (parada cardíaca). O doador falecido pode doar 
órgãos como: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, 
válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão 
umbilical, veias e artérias. 
Assim, o transplante pode ser indicado para algumas doenças que afetam as células do 
sangue, como leucemia aguda; leucemia mieloide crônica; leucemia mielomonocítica 
crônica; linfomas; anemias graves; anemias congênitas; hemoglobinopatias; 
imunodeficiências congênitas; mieloma múltiplo; síndrome mielodisplásica hipocelular; 
imunodeficiência combinada severa; osteopetrose; mielofibrose primária em fase 
evolutiva; síndrome mielodisplásica em transformação; talassemia major, entre outras. 
Após o teste de histocompatibilidade, o paciente deve ser submetido a um tratamento que 
ataca as células doentes e destrói a própria medula, para que possa receber a doação da 
 
medula sadia. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na 
corrente sanguínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. 
Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos 
brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da 
normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, 
deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. São necessários 
cuidados com a dieta e a limpeza do ambiente. Por um período de duas a três semanas, o 
paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de 
febre são muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber 
tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o 
comparecimento diário ao hospital-dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 
2012. 
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2010.

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