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RESUMO DAS IDEIAS PRINCIPAIS NAS UNIDADES DE 1 A 4 Muitas pessoas, ao pensarem na vivência que tiveram com os conteúdos de ciências, em especial nos anos iniciais do ensino fundamental, talvez se questionem sobre a necessidade de tal ensino. “ O curso tradicional reflete um objetivo dominante – o de fazer o aluno adquirir conhecimentos – a transmissão verbal dos conhecimentos do professor ao aluno. Daí constituir a aula expositiva a coluna vertebral do curso: o Professor diz aos alunos como são as coisas, o aluno anota tudo no caderno e em vésperas de prova recorda a matéria pelo caderno. O estudo no livro é acessório, ou inexistente. Como o livro, por seu lado, costuma ser também puramente expositivo, o aluno que o usa recebe informações com igual passividade, resume-as no caderno e revê suas notas para as provas. [...] As atividades práticas, quando existem, são realizadas como demonstração do que já se explicou. (FROTA- PESSOA, 1964, p. 363-64)”. Em que aspectos o quadro referente a 1964 difere da situação atual de grande parte das salas de aula? Por que o ensino de ciências evoluiu tão pouco? POSSIBILIDADES.... falta de novas propostas para o ensino formação dos professores condições de trabalho falta de interesse dos alunos A falta de qualidade do material didático pequena inovação nos métodos e técnicas A PROPOSTA ATUAL Não buscar apenas apontar os problemas, mas encontrar soluções simples e alternativas que fujam do contexto do ensino tradicional e que consigam despertar o olhar curioso da criança... RESUMO DAS IDEIAS PRINCIPAIS NAS UNIDADES DE 5 A 8 Não se assuste com a idéia de Ensinar Ciências. Não é assim tão difícil como você imagina. 1. Não julgue seu êxito futuro por sua experiência passada. .. 2. Geralmente a criança gosta de Ciências. 3. Seus alunos não esperam que você saiba responder a todas as perguntas feitas. 4. É muito simples o ensino de Ciências na escola primária. 5. Você também aprende com as crianças. 6. As primeiras aulas parecem mais difíceis; a prática lhe dará autoconfiança. (BLOUGH; SCHWARTZ; HUGGETT, 1967, p. 4). DIFICULDADES é desnecessário para a formação da criança do ciclo básico; não é importante na formação da criança, constituindo-se em atividade adicional que será desenvolvida se “sobrar tempo”; os professores não estão preparados para trabalhar os conteúdos de ciências, que exigem um conhecimento aprofundado. (Eneida R. Di Martino, 1990, pags 39-40), E A JUSTIFICATIVA... O ensino de Ciências justifica-se pelas correlações que estabelece com outras áreas de conhecimento e também pela sua importância na realidade do mundo atual. Contribuição para a melhoria da qualidade de vida O docente não precisa ser um cientista... O conteúdo não deve ser pensado só a partir das concepções do professor ou só a partir do interesse imediato do aluno. A seleção de conteúdo deve expressar interesses e características do professor e do aluno, mas depende também da maneira como se pensa o processo de ensino- aprendizagem e da forma como se propõe a articulação entre professor, aluno e conhecimento no espaço da sala de aula, todavia pensando para além dela. ‘ Considerações sobre a escola e o contexto social A relação que se estabelece entre professor, alunos e conhecimento recebe influência do contexto externo à sala de aula. Considerações sobre a interação aluno ↔ conhecimento A escola não precisa ser o único espaço para que o aluno se relacione com o conhecimento científico. A interação professor, aluno e conhecimento no espaço da sala de aula deve contribuir para aprender a aprender Considerações sobre a interação professor ↔ conhecimento Ao pensar na programação de suas aulas, o professor precisa considerar vários aspectos sobre os conteúdos a serem tratados. Além das considerações sobre seus alunos – conhecimentos prévios, desenvolvimento cognitivo, realidade de vida –, ele também precisa garantir que os temas contribuam para atingir os objetivos mais gerais da formação escolar. Interdisciplinaridade nas ciências naturais envolve mais de uma disciplina adota uma perspectiva teórico-metodológica comum para as disciplinas envolvidas promove a integração dos resultados obtidos busca a solução dos problemas através da articulação de disciplinas os interesses próprios de cada disciplina são preservados. Com base nessas formas de composição curricular, é que os Parâmetros Curriculares Nacionais introduzem os temas transversais que, tomando a cidadania como eixo básico, vão tratar de questões que ultrapassam as áreas convencionais, mas permeiam a concepção, os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas dessas áreas. Essa transversalidade supõe uma transdisciplinaridade , o que vai permitir tratar uma única questão a partir de uma perspectiva plural. Isso exige o comprometimento de toda a comunidade escolar com o trabalho em torno dos grandes temas [2] definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, como Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual, os quais podem ser particularizados ou especificados a partir do contexto da escola. Há várias formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam que os modelos dominantes na escola brasileira, multidisciplinar e pluridisciplinar, marcados por uma forte fragmentação, devem ser substituídos, na medida do possível, por uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar. Segundo os PCNs “Conhecendo a Erosão através da Educação: Geografia,Matemática, Ciências e Vivência” disponível em: www.isapg.com.br/2013/ciepg/down.php?id=96&q=1
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