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Parasitologia Hidatidose • Ag. etiológico: helmintos Echinococcus vogeli e Echinococcus oligarthrus. o Platelminto segmentado – só 4 proglotes (bem pequeno). • Forma infectante: ovo. o A larva (ou cisto hidático) ocasiona a doença no homem. • Doença parasitária rural que ocorrem em duas formas: o Hidatidose cística. o Hidatidose policística. • Seres humanos são hospedeiros intermediários acidentais – incapazes de trans- mitir a doença. • Habitat: hidátides se localizam no fígado (maioria dos casos), pulmões (10-20%), músculos, baço, rins e cérebro [menos]. • Doença insidiosa – costuma ser contraída na infância e, como tem crescimento muito lento, raramente é diagnosticada antes da adolescência (10-15 anos). >> obs. proto-escolex é a forma infectante para o cão -> o depósito de proto-escolex forma a areia hidática [material infectante]. transmissão: − Embrião hexacanto, protegido por embrióforo é ingerido com o pasto pelos ovinos [hospedeiros intermediários normais]. Ocorre a oclusão da oncosfera sob ação dos sucos digestivos e da bile. − Oncosfera invade a mucosa e ganha a circulação sanguínea. manifestações clínicas: − Nos humanos, na maioria das vezes, o desenvolvimento do cisto hidático [larva] é assintomático. − Sintomas dependem da localização do cisto e do seu tamanho. − Abdominal – dor, fístulas, massas palpáveis, icterícia [fígado é preferencialmente atingido], hepatomegalia. − Pulmonar – tosse, dor toráccica, hemoptise ou dispneia. >> hidatidose policística – formação de múltiplos cistos de crescimento mais acelerado e agressivo. atenção: hidatidose é benigna na fase inicial, mas pode evoluir para um comportamento agressivo em boa parte dos casos -> complicações fatais. patologia: − Depende do número de cistos e do sítio em que eles se desenvolveram. − A parede dos cistos permite a passagem de substâncias antigênicas. Muita reação inflamatória. − Sensibilização do paciente – reações alérgicas tipo urticária, asma e choque anafilático. − Pode ocorrer necrose e calcificação do cisto hidático [imagem radiológica]. diagnóstico: − Áreas não endêmicas não existe suspeita -> deve-se observar a origem do paciente e seus hábitos. − Radiologia não é suficiente para diagnóstico específico – TC, RM e ecografia. − Cintilografia – permite localizar cistos hidáticos no interior do parênquima hepático. tratamento: − Cirúrgico – remoção do cisto hidático. − Anti-helmínticos – pacientes com cistos que não podem passar por cirurgia pela localização ou tamanho. >> atenção para subdoses: parasito = escólex + ventosas + colo + proglotes -> nas subdoses só as proglotes saem, mas o resto permanece. epidemiologia: − Complexo equinococose x hidatidose. − Maior incidência em áreas rurais. − Presente no extremo sul do Rio Grande do Sul – na fronteira com o Uruguai. − Relacionada a presença de cães de pastoreio, alimentação destes com vísceras cruas contendo o cisto hidático – “doença do cachorro”. Prevalência da equinococose nos cães. − Perdas econômicas pelo descarte de vísceras infectadas. − Reinfecção contínua dos cães! − Falta de programas de vermifugação. − Carência de educação sanitária. controle: − Impedir que cães se alimentem de vísceras cruas do gado -> cessa a transmissão. − Melhoria dos matadouros e controle sanitário de animais abatidos. − Interdição do abate clandestinos. − Diagnóstico e tratamento de cães parasitados. − Restringir acesso de cães a hortas e plantações -> cocô libera os ovos [infectan- tes para humanos]. − Educação em saúde e sanitárias. − Destruição das vísceras parasitadas.
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