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INVESTIMENTO X DEPRECIAÇÃO EM EMPRESAS
Aline Silva Ferreira
Eliane Meirelles Silva
José Gabriel Gomes Teixeira
Pedro de Melo Teixeira¹
Caio Steglich²
1. INTRODUÇÃO
Hoje, a era da tecnologia da informação existe no cotidiano de pessoas e organizações que buscam se diferenciar no mercado. Os avanços na tecnologia de negócios otimizaram os processos e fluxos internos, resultando em economia de tempo e maior eficiência.
Nesse artigo será abordado o investimento versus a depreciação da tecnologia nas empresas, a importância do investimento para o desenvolvimento financeiro do negócio e o impacto da depreciação dos ativos de TI na empresa. De um modo geral, o investimento refere-se à aplicação de capital em antecipação de retornos futuros. Os investimentos em tecnologia da informação, por outro lado, visam aumentar a produtividade por meio de benefícios como políticas de processos eficazes, maior segurança dos dados, precisão das comunicações internas e, principalmente, melhor relacionamento com os clientes.
Mas quando falamos de investimentos em tecnologia, nem tudo é positivo, um grande problema que as empresas enfrentam é a depreciação dos hardwares, softwares e equipamentos de informática. Pois equipamentos de alta performance e maiores do mercado de ativos se perdem facilmente, porque sua vida útil expira de três a dez anos, isso porque com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, hardwares, softwares e computadores não suportam mais as atualizações, e a falta dessas atualizações tornam os computadores lentos e vulneráveis, podendo assim causar danos às empresas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Existem alguns conceitos a considerar quando se trata de investimentos e depreciação. Ainda existe faltas de evidências conclusivas que comprovem o aumento da produtividade em relação ao investimento em TI tanto que é difícil encontrar tabelas demonstrando os lucros sobre o investimento, e por que a depreciação não é algo absoluto, tecnologias mudam rapidamente e não há estratégias para repor ou recuperar essas despesas. 
“No início do século XIX, era aceito no sentido de avaliação do bem o processo de juntar fundos para repor o bem no final da vida útil.” (ROBERT, 1970) 
A evolução desse conceito se desenvolveu no sentido corrente da distribuição dos custos e obteve consenso entre técnicos de contabilidade até os dias atuais. Por esse conceito considera-se que o valor do bem adquirido é uma despesa antecipada que deverá ser pago ao longo da sua vida útil.
De acordo com a matéria do site Investor “Para usufruir de um bem de forma correta pelo máximo de tempo possível, é importante realizar os cálculos de depreciação precisos, assegurando um controle eficaz dos ativos da empresa.”
Segundo o coordenador Prof. Meirelles do FGV cia: 
“As empresas brasileiras investiram 8,2% das suas receitas em TI em 2020. O custo anual de TI por usuários atingiu R$48.000, que reflete os gastos com investimentos em TI em 2020 dividido pelo número de usuários da empresa. Quando se analisa por segmento ou área de atividades, os bancos mostram um gasto superior ao da média com 11,7% enquanto o comércio tem menor índice, com 3,9%. Para ele, os resultados comprovam o processo de Transformação Digital das empresas e da sociedade”. (MEIRELLES, 2022).
 “Ativos se tornam insuficientes e ineficientes de forma rápida, o que exige um trabalho intenso de controle de depreciação.” (Site Meu Positivo).
 	
“O real impacto da TI pode permanecer desconhecido e seu potencial não realizado, sendo que são frequentes, na literatura, relatos de projetos fracassados, custos não identificados, benefícios não obtidos, orçamentos não atendidos, retorno limitado de investimentos, ou negativo, além de discrepâncias entre o esperado e o realizado!” (STRASSMANN, 1997; TINGLING; PARENT, 2004; REMENYI; BANNISTER; MONEY, 2007; CARCARY, 2008).
 
De acordo com o site Convexnet, "Conhecer o ciclo de vida e saber como calcular a vida útil dos equipamentos em TI é um passo importante na tomada de decisões na gestão de ativos, o que ajuda a prevenir uma série de riscos”. Manter os dispositivos em bom estado é vital dentro das organizações, equipamentos obsoletos ou com baixo desempenho interferem negativamente na produtividade da empresa e estão sujeitos a panes com maior frequência. Fazer inventário e entender o estado de funcionamento de todos os equipamentos é necessário para evitar desperdícios com recursos improdutivos. O método linear é o mais utilizado para calcular a depreciação. Esse cálculo segue uma fórmula, em que é subtraído o valor residual do valor novo, e esse resultado é dividido pelo tempo de vida útil em anos. Usando como exemplo um tablet no valor de R$1.000,00 tem taxa de 20%, ou seja, R$200,00 e vida útil de 5 anos. Então, a cada ano ele irá depreciar R$160,00. O cálculo ficou assim: (1.000,00 – 200,00) / 5 = 160,00. Assim, depois de um ano de uso, o tablet terá um valor de R $840,00.
 No gráfico (01) a seguir: Retirado do Portal FGV, podemos identificar que o investimento em TI nas empresas é de 8,7% da receita e continua crescendo ainda em 2021 e 2022. Seu valor depende de vários fatores: o principal é o estágio e o nível de informatização e o ramo no qual a empresa atua.
 
Esse índice corresponde à soma total dos investimentos: equipamentos, instalações, suprimentos, materiais de consumo, software, serviços e custos diretos e indiretos com pessoal. É possível verificar que os investimentos em TI vêm crescendo gradualmente ao longo dos anos, e sabe-se que ainda há muito espaço para crescer.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Analisando as afirmações e observações é possível concluir que ainda existe muita dificuldade em calcular efetivamente o valor real da depreciação sobre os investimentos em TI, pois quando se investe em TI, não são somente os equipamentos é necessário avaliar os gastos com serviços, pessoal, internet, etc. e todo o pacote que envolve o funcionamento das máquinas. Portanto, desenvolver um bom planejamento para abater o valor das depreciações é fundamental para o crescimento dos negócios. 
É aceitável que a depreciação não é apenas um método de avaliação do bem adquirido,nem somente um meio de prover recursos para repor esse bem no final de sua vida útil.Porém não significa que a depreciação não esteja relacionada com a recuperação do investimento,de fato sim mas a finalidade é a distribuição dos custos para um resultado positivo.
Conclui-se que tendo um lançamento contábil adequado da depreciação, vai se recuperar o investimento e gerar lucros e recursos para repor o bem.
Portanto o que se observa na maioria das empresas não existe um fundo especial para repor um bem quando ele se torna obsoleto ou chega ao final da sua vida útil, mas ele é reposto imediatamente porque sua depreciação já foi absolvida, durante o período em que estava produzindo,assim recuperou o capital investido teve retorno positivo.
 Por outro lado, atentando para o crescimento das tecnologias cada dia mais avançadas e ao alcance da maioria das pessoas conclui-se que é impossível sobreviver no mercado sem investir em tecnologia nos dias atuais onde informação tem tanto valor quanto produção cada vez a tecnologia dará maior retorno pois existe uma infinidade de possibilidades disponíveis ao alcance de milhões de pessoas.
Com a pandemia de Covid-19 se evidenciou ainda mais a necessidade de investimentos nessa área; com trabalhos remotos, compras e serviços, inclusive a telemedicina tão urgente nesse momento demonstrou que esse é um caminho sem volta e que cada vez mais estaremos conectados.
4. REFERÊNCIAS
ANTHONY, Robert N. Contabilidade Gerencial. Introdução a Contabilidade. 1⁰ edição São Paulo. pág.136, pág.481, 1970.
Como calcular a vida útil dos equipamentos. Disponível em: https://convexnet.com.br/como-calcular-a-vida-util-dos-equipamentos-de-ti. Acesso em 28 junho 2022
 Depreciação em TI. Positivo Tecnologia. Disponível em: meupositivo.com.br. Acesso em 05 junho de 2022.
Gestão Empresarial Taxa de depreciação em máquinas e equipamentos.Investor Avaliações, Disponível em https://investorcp.com/gestao-empresarial/taxa-de-depreciacao-de-maquinas-e-equipamentos/. Acesso em 12 março 2022.
MEIRELLES, Fernando. Panorama do uso de TI no Brasil. Fgv Disponível em: www.fgv.br/cia/pesquisa. Acesso em 20 maio 2022.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC3333GTI) – Prática do Módulo I - 05/07/22

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