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Por : Thainara de Almeida Monteiro Caldas Técnica que resume estruturas anatômicas da cabeça dentro de um esquema geométrico, estudando toda a sua dimensão. O que avalia? É importante para estudar as dimensões das estruturas do crânio e da face, estuda a combinação de medidas angulares e lineares desenvolvidas pelo traçado de radiografias laterais e frontais do complexo crânio facial, é através dessas medidas que vamos ver o normal do que não é. A partir das análises dos ossos, tiraram as análises cefalométricas para estudar o normal e comparar nos paciente como "padrão" e o que foge do padrão está errado. Com a radiografia, tiramos um desenho, da qual através desse desenho vamos tirar pontos, linhas e planos, e é através desses planos que vamos fazer as medidas de tamanho, de posicionamento desses ossos, conseguindo identificar qual e onde está sendo o problema de crescimento desse paciente, para depois definir os tipos de tratamento que vamos oferecer ao paciente Telerradiografia frontal é mais utilizada em cirurgias. Material usado Vamos transformar a estrutura tridimensional em bidimensional, para isso iremos precisar da telerradiografia lateral, de um papel (específico), iremos transferir essas imagens da telerradiografia lateral em um desenho, nesse desenho é definido pontos, linhas e planos, depois vamos fazer as medidas que podem ser angulares ( quando eu faço a medida de duas linhas, ângulo formado por duas linhas e dois pontos, dada em grau) e lineares (é a distância, dada em mm). Após ter essas medidas podemos ter a análise cefalométrica, ou seja, o Desenho anatômico: como vamos transformar a estrutura tridimensional em um desenho A sala escura, telerradiografia com o perfil voltado para direita, papel ultraflan fixado sobre a radiografia com a face fosca para cima, telerradiografia em norma lateral que proporciona nítida visão das estruturas a serem demarcadas, negatoscópio com fonte de luz difusa, papel ultraflan ( o lado fosco é o lado que vamos fazer o desenho e o lado brilhante vamos fazer a telerradiografia), fita adesiva transparente, lápis, borracha. A telerradiografia é posicionada no negatoscópio com a face do paciente voltado para direita e vamos fixar o papel ultrafan na telerradiografia lateral, colocando dois pedaços de durex, uma superior e outra na lateral esquerda, no papel, a parte brilhante deve estar voltado para telerradiografia e a parte fosca voltada para cima (onde vamos desenhar) A radiografia lateral é posicionada com o perfil do paciente, com o nariz voltado para direita e o paciente tem que ficar bem posicionado para que não saia com imagem dupla de certas estruturas anatômicas que existem nos dois lados do rosto, caso isso aconteça irá dificultar o desenho. Caso apareça a imagem dupla existem duas opções: ou eu traço médio das duas imagens, ou eu traço o lado esquerdo do paciente, que o lado mais perto da película, esse lado esquerdo vai ser o mais superior e posterior. Estruturas anatômicas presentes no traçado cefalométrico: 1. Osso Frontal 2. Osso Nasal 3. Sutura Frontonasal 4. Órbita 5. Fissura Pterigomaxilar 6. Sela 7. Base do crânio ´ ´ 8. Meato acústico externo 9. Maxila ( ENA, palato, END ) 10. Mandíbula – sínfise 11. Mandíbula – corpo 12. Dentes ( incisivos , molares ) 13. Perfil mole Anatomia 1 – Osso Frontal 2 – Osso Nasal 3- Sutura frontonasal 4 – Órbita 5 – Fissura pterigomaxilar Vai até a Sutura frontonasal Ao desenhá-lo não confundir com o tecido mole Está abaixo da sutura frontonasal É a união do osso frontal + osso nasal Na radiografia fica um pequeno espaço entre os ossos. O traço se inicia no terço superior da imagem distal da órbita A estrutura formada tem forma de anzol. 6 – Sela 7 – Base do crânio 8 - Meato acústico externo Está entre o osso esfenóide e maxilar Tem formato de gota invertida Perto do seio maxilar Aloja a Hipófise Localizada na parte média da base do crânio Separa parte anterior e posterior do crânio Está osso esfenóide Envolve parte anterior do osso occiptal, corpo do esfenoide, etmoide e frontal. Pode-se observar a sela na parte superior Por se situar numa região bastante radiopaca (porção petrosa do osso temporal) sua visualização torna-se um pouco comprometida Não confundir com oliva do aparelho 9 – Maxila 10 – Mandíbula: sínfise 11- Mandíbula: corpo 12 – Dentes Linha horizontal que vai da espinha nasal posterior ate palatina dos incisivos superiores Localizada na região de queixo O traço desce da face cervical dos incisivos na lingual e vai contornando subindo em forma de ‘’S’’ ate a face cervical vestibular do incisivo inferior Começa na sínfise mandibular, contorna a base da mandíbula, ramo, côndilo e processo coronóide Avaliar a posição ântero- posterior (sagital) e vertical dos dentes anteriores e posteriores Observar Incisivos Sup + Inf Observar 1° molar Sup + Inf 13 – Perfil Mole Pontos Cefalométricos Ponto A – Subespinhal Ponto B - Supraespinhal N - násio S – sela Ar – articular 1 - Ponto A Subespinhal 2 – Ponto B Supraespinhal Fica mais visível Observar selamento labial do paciente, caso não tenha não desenha! PTM – centro da fissura pterigomaxilar ENA – espinha nasal anterior ENP – espinha nasal posterior Me–mentoniano ou mentual Pog – pogônio Gn – gnátio Go – gônio Ponto MN Ls – lábio superior Ba – básio Po – pório Or – Orbitário Pt – fissura pterigomaxilar Li – lábio inferior Pog’ – pogônio mole É o ponto mais profundo da concavidade anterior da maxila OU + posterior da cavidade subespinhal Esse ponto separa osso alveolar e osso basal, sofrendo alteração quando há movimentação ortodôntica dos incisivos centrais. Isso ocorre pq o osso basal da mandíbula inicia a mineralização na saída no nervo mentoniano dos forames mentonianos, enquanto o osso basal da maxila inicia na saída do nervo infra-orbital do forame infra-orbital), por isso sofre influência quando ocorre a movimentação dos incisivos superiores Ou Supraespinhal É o ponto + profundo do contorno do processo alveolar da mandíbula Perto do ponto Pogônio Tambem sofre pequena alteração durante movimentação dos incisivos inferiores 3 – Ponto N Násio 4 – Ponto S Sela 5 – Ponto Ar Articular 6 – Ponto Ba Básio 7 – Ponto Po Pório É onde fica a sutura frontonasal O ponto fica mais anterior na linha de união do osso frontal com os ossos próprios do nariz É o ponto médio da concavidade óssea da sela túrcica. é tido como ponto de referência central na sobreposição de traçados cefalométricos Na imagem da para vê o ponto no meio da sela e o desenho da base do crânio É o ponto de união da borda posterior do ramo mandibular + contorno inferior da base do crânio Ponto de interseção da base do crânio com o ramo da mandíbula na região posterior É o ponto + pôsteroinferior da base do osso occipital A referência desse ponto é a coluna 8 – Ponto Or Orbitário 9 – Ponto Pt Fissura pterigomaxilar 10 – Ponto Ptm Centro da fissura pterigomaxilar 11 - Ponto ENA Espinha nasal anterior É o ponto + superior na borda externa do meato acústico externo(na bolinha ) É o ponto + inferior da margem infraorbitária É o ponto + superior e posterior da fissura pterigomaxilar Para encontrar esse ponto tem que passar uma reta tangente O ponto está no centro da fissura pterigomaxilar (vai ficar bem no meio do círculo, da gota de água invertida) 12 – Ponto ENP Espinha nasal posterior 13 – Ponto Me Mentoniano 14 – Ponto Pog Pogônio É o ponto + anterior da espinha nasal É o ponto + posterior da espinha nasal Interseção do palato duro e mole com a vertical T É o encontro da margem inferior da sínfise com linha da base mandibular Limite mais inferior da curva da sínfise mentoniana, em um ponto em que as linhas externas das corticais vestibulares e linguais se encontram. 15 – Ponto Gn Gnático 16 – Ponto Go Gônio 17 – Ponto MN É o ponto anterior da sínfise mentoniana É ponto + proeminente do mento ósseo É o ponto + anterior e inferior do contorno do mento Passa uma reta no meio para encontrar É formado pela bissetriz (metade do ângulo), formado pela tangente inferior, e uma perpendicular a essa tangente, a bissetriz vai ser o ponto gnátio, vai ficar entre o Pog e o Me É o ponto no vértice formado pelo ramo mandibular Ponto situado no vértice do ângulo formado pela mandíbula, é a bissetriz do ângulo formado pela tangente da base, mais tangente do ramo, sem levar em consideração a inclinação do côndilo (paciente que tem o rosto muito longo, é porque o ângulo goníaco ta aumentado, ele é mais aberto) 18 – Ponto Ls Lábio superior 19 – Ponto Li Lábio inferior São pontos mais anteriores do lábio. 20 – Pog’ Pogônio mole Linhas É o ponto localizado na base media do nariz É um ponto de tecido mole Ponto médio da tangente da base do nariz, localizado no centro da base do nariz, é o meio do nariz, meio da base do nariz. É o ponto mais anterior localizado no queixo do tecido mole Permitem o traçado de planos e linhas que servem de orientação na análise cefalométrica Linha S – N Linha N – A Linha N – B Eixo Y de crescimento Linha A – Pog Longo eixo do L sup. Longo eixo do I inf. Linha S ( pog’ - N ) Linha Ls – Pog’ ( Holdaway ) 1 - Linha S – N 2 – Linha N – A 3 – Linha N – B Plano Go – Gn Plano Mandibular Plano de Frankfurt Plano palatino Linha N – Ba Pt – Gn Linha que passa pelos pontos S e N Situada na base do crânio e plano mediosagital. Linha que une os pontos N –A Começa no ponto N e é levado cerca de 5mm abaixo da borda incisal superior 4- Eixo Y de crescimento 5 – Linha A – Pog 6 – Longo eixo do L superior 7- Longo eixo do L inferior Linha que une os pontos N e B Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, prossegue inferiormente passando pelo ponto B até alcançar o ponto mandibular Linha que une o ponto S e Gn Finalizando um pouco antes de alcançar o molar superior Do ponto A ao Pog Linha reta na vertical É uma linha que passa pelo ápice e bora incisal do Incisivo + projetado 8 – Linha S 9 – Linha Holdway ( ou linha H ) 10 – Plano Go – Gn Linha que segue o longo eixo dos incisivos centrais inferiores mais projetado. Os pontos de referência são os pontos médios da borda incisal e o ápice incisal. Está limitado entre os planos mandibular e o de Frankfurt Linha que passa dos pontos MN E Pog’ Linha que passa pelo ponto Ls e Pog’ Linha utilizada para análise do tecido mole. Corresponde a uma tangente a área mais saliente do tecido mole do mento (Pog’) e a área mais anterior do perfil do lábio superior (Ls) Essa linha é traçada do plano mandibular à linha SN. Linha que passa pelos pontos Go e Gn 11 – Plano Mandibular 12 – Plano de Frankfurt 13 – Plano palatino 14 – Linha N – Ba Linha que passa pelos pontos Go e Me Representação da base da mandíbula, por meio de uma linha que corta 2 pontos na extremidade posterior da base e outro representado o extremo anterior. Plano que passa do Po ao Or O traçado vai da margem esquerda até a linha H (perfil mole) Linha que passa dos pontos ENA e ENP Linha que passa pelos pontos Ba – N Ba N 15 – Linha Pt – Gn Essas linhas que acabamos de ver servem para formar medidas dos ângulos formados pelas linhas. Essa análise cefalométrica que vamos fazer pode ser por ângulos ou por medidas lineares. Medidas e Grandezas Lineares Essas medidas podem ser lineares (mm) ou angulares (º) Lineares quando eu faço a medida de um ponto à outro e é dada em milímetros Angulares é feita através do encontro de duas retas (pontos que unimos anteriormente) Encontraremos através dessas medidas angulares e lineares grandezas: Esqueléticas Dentária Tegumentar Grandeza esquelética: Vai dar informações sobre as relações ânteroposterior e vertical entre as bases ósseas: Maxila, Mandíbula e Base do crânio, desenvolvimento do osso desse paciente, seja de tamanho ou seja da posição. Grandeza Dentária: que vai me dar posição do dente em relação às bases ósseas Grandeza tegumentar: está ligado a respeito do perfil mole do paciente, esse perfil mole tende a acompanhar o perfil duro, logo se tivermos uma protusão de mandíbula, o tecido mole (lábio) também terá uma certa protrusão. Grandezas Esqueleticas o Ântero posterior (ver se o paciente é classe 2- queixo para frente / classe 3- que é o oposto da 2 ou se é classe 1 esquelética se o problema está na maxila ou na mandíbula) o Verticais (se o paciente tem o rosto mais curto ou mais longo) o Comprimento (medida em milímetros da maxila ou mandíbula) Ântero posteriores: Medidas angulares 1 –SNA Linha que passa pelos pontos Pt e Gn Ângulo formado pelas linhas S-N e N-A Posicionamento anteroposterior da maxila em relação à base do crânio. A maxila está pode está protruída, bem posicionada ou retruída. Valor de normalidade = 82º +- 2º Uma linha fica a base do transferidor e a outra vai ser a medida para comparar com o valor de normalidade, Fica a seu critério onde vai ser colocada a base do transferidor, ou na base do crânio ou na linha amarela, onde o ponto SNA fica no meio do transferidor, na “bola” do medidor, quando colocada, nesse caso da foto o 0° estava na linha SN (linha amarela) e a medida até a linha SA (linha roxa) deu 90º ou seja, a maxila está protruída pois a SNA deu maior que o valor de normalidade SNA> 2 – SNB Ângulo formado pelas linhas S-N e N-B Posicionamento anteroposterior da mandíbula em relação à base do crânio Vai avaliar se a mandíbula está protruída, bem posicionada ou retruída Valor de normalidade= 80° +- 2° Maxila Protuída ( SNA > ) Maxila Retruída ( SNA < ) Neste caso, o 0° continua na linha SN, na linha SA ficou 76°/77°, ou seja maxila retruída SNA< O ângulo SNA vai dar posicionamento da maxila em relação a base do crânio Neste caso, a linha SN ta no 0°, e o NB tem 86°, essa mandíbula está retruída pois a angulação passa de 82º SNB> Mandíbula Protruída ( SNB > ) Mandíbula Retruída ( SNB < ) A mandíbula estáretruída, pois a SN está no 0°, e a NB deu 68°, que é menor que 78° (valor de normalidade). 3 – ANB Ângulo formado pelas linhas N-A e N-B Relação do posicionamento da mandíbula e da maxila. Vai me dar à relação ântero posterior maxilamandíbula O paciente vai ser classificado em: Classe 2 esquelética ( valor aumentado ; > 4°), Classe 1 esquelética ( 0° - 4° ) Classe 3 esquelética ( valor negativo ; < 0° ) Valor de normalidade= 0° e 4° = Classe 1 OBSERVAÇÃO! Ao ver a Classe esquelética, por exemplo esse último caso classe 3 esquelética, para tratar esse problema, é preciso descobrir se é a mandíbula que está muito protusa ou se é a maxila que está muito retruída, para descobrir isso, temos que voltar às nossas medidas de SNA e SNB, ver qual está normal e qual não está, para só assim descobrirmos onde está a problemática e tratá-la, lembrando que é possível estar com problema tanto na mandíbula quanto na maxila, não necessariamente vai ser uma protrusão ou retrusão apenas de uma estrutura. 4 - Convexidade (NA Pog) Ângulo formado pelas linhas N-A e A-Pog Vai ser analisado o ântero posterior do paciente Neste caso, o paciente está com 15°, ou seja, o paciente está com Classe 2 esquelética Neste caso, o paciente está em -3°, ou seja, com Classe 3 esquelética (o ponto B está ultrapassando o ponto A). B Classe II Esquelética ( > 4° ) Classe III Esquelética ( < 0° ) Grau de convexidade da face (Perfil esquelético) Classificado em convexo (A-Pog a frente de N-A), reto (A-Pog na linha de N-A, os dois estarão na mesma linha) ou côncavo (A-Pog atrás de N-A) Valor de normalidade = 0 Classificado em convexo (A-Pog a frente de N-A), reto (A-Pog na linha de N-A, os dois estarão na mesma linha) ou côncavo (A-Pog atrás de N-A) . Grandezas Esquelética Vertical 1 - SN.GOGn Ângulo formado pelas linhas S-N e GOGn Inclinação da borda inferior do bordo da mandíbula com a base do crânio. A gente traz a linha de forma paralela para perto da outra, para conseguirmos fazer a medida O paciente vai ser classificado em: Braquifacial (menor que o valor de normalidade, rosto mais curto), mesofacial (igual ao VN) e dolicofacial (maior que o VN, rosto mais longo). A angulação do dólicofacial é maior e é importante saber disso, pois existem aparelhos que não cabem os dolicofacial, o paciente que chupa dedo é propício a ter mordida aberta. Neste caso, ocorre um prolongamento da linha A-Pong que passa na frente da linha NA, ou seja paciente tem perfil convexo A medida deu 30º Neste caso, a linha A-Pog passa atrás da linha NA, o paciente vai ter o perfil côncavo. Prolongamento da Linha A-Pog passa A FRENTE da Linha Na Prolongamento da Linha A-Pog passa ATRÁS da Linha Na Existem pacientes que tem tendência a ser braquifacial, logo, ao chupar chupeta ou dedo, a sua arcada será normal, pois esses hábitos estão atuando contra o sentido de crescimento fechado de um braquifacial, e é por isso que muitos pacientes abrem mais a boca que outros que chupam chupeta ou dedo, pois tem pacientes que são mais dólicos e outros que são mais braquifacial. Valor de normalidade= 37º 2- -FMA Ângulo formado pelos planos de Frankfurt (linha Po-Or) e plano mandibular (base da mandíbula) Ângulo formado pelas linhas Po-OR e Go-Me Direção de crescimento da face inferior do sentido vertical Pode ser classificado de braquifacial ( < ) mesofacial ( = ) e dolicofacial ( > ) Valor de normalidade= 25º Neste paciente, a linha SN está no 0º, e a linha GoGn está 20º , ou seja, ele apresenta um rosto mais braquifacial, pois ficou abaixo do valor de normalidade Neste caso, a linha SN está no 0°, já a GoGN está 42º, ou seja o paciente é dolicofacial pois passa do valor de normalidade. Braquifacial Dolicofacial 3-SN-GN Ângulo formado pelas linhas S-N eS-Gn Resultante vetorial de crescimento da mandíbula em relação a base do crânio Braquifacial, mesofacial e dolicofacial Valor de normalidade: 67º Grandeza Dentária: Neste caso, a linha Po-Or está no 0º, enquanto a Go-Me está 21º , por isso o paciente é braquifacial Paciente mais dolicofacial, com angulação de 37º Paciente braquifacial, com angulação de 60º Paciente dolicofacial com angulação de 74º Braquifacial Dolicofacial Braquifacial Dolicofacial *Quando se tem um “.” tem um ângulo, vamos analisar se eles tão vestibularizados ou lingualizados (vai dar inclinação), quando eu tenho um “-” significa uma distância, os incisivos vão estar para frente ou para trás (vai dar protrusão ou retrusão) 1.NA: Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo superior e a linha N-A Inclinação axial dos incisivos superiores em relação ao osso alveolar Vai ser classificado em: Verticalizado ou lingualizados ( < ) , Bem posicionado( = ) e vestibularizado ( > ) Se der maior que 22º os incisivos estão vestibularizados. Valor de normalidade: 22º 1-NA: Medida linear entre o ponto mais vestibular coronária do incisivo superior a linha N-A Posição ântero posterior do incisivo superior em sua base óssea (se o in está a frente (protruído) ou atrás (retruído) do que deveria Vai ser classificado em: retruído, bem posicionado e protruído Valor de normalidade= 4mm No caso acima, os incisivos estão verticalizados ou lingualizados, pois está com 16°. Neste caso o ângulo formado foi de 45°, ou seja, esses incisivos estão muito vestibularizados 1. NB: Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo inferior e a linha N-B Inclinação axial dos incisivos inferiores em relação ao osso alveolar Classificado em: verticalizado ou lingualizado ( < ) , bem posicionado ( = ) e vestibularizado (>) Valor de normalidade: 25º No caso abaixo, o In está Retruído pois a medida deu 2mm, está mais atrás do que deveria Neste caso, a medida deu 12/13mm, ou seja esses inc estou Protuídos Retruído Protuído Se tiver Apinhamento e eles estiverem verticalizado, podemos vestibularizar para ganhar mais espaço. 2-NB: Medida linear (distância) entre o ponto mais vestibular coronária do incisivo inferior a linha N-B Posição ântero posterior do incisivo inferior em sua base óssea Classificado em: Retruído, bem posicionado e protruído Valor de normalidade = 4mm Neste caso, o ângulo deu 14°, logo o incisivo inferior está verticalizado/ lingualizado, pois está menor q o VN Ou seja, tá 11° mais inclinado para lingual do que deveria Neste caso, os incisivos inferiores do paciente estão vestibularizados pois o ângulo deu 44,45° É péssimo para o periodonto do paciente, pois nesse caso, o incisivo está contra a tábua óssea, facilitando muito a chance de ter uma retração, e para corrigir toda essa vestibularização, vai ser preciso tirar pré- molar. Neste caso, a medida deu 3mm, que ta dentro do valor de normalidade, ou seja está bem posicionado Verticalizado Vertibularizado Retruído Grandeza Tegumentar: Adaptação dos tecidos moles ao perfil esquelético Postura labial Contorno do nariz 1-Linha de steiner: Linha que passa pelos pontos Mn e Pog’ Grau de convexidade da face (perfil mole) Classificado em: Convexo , reto ou côncavo Relação dos lábios superior e inferior com a linha de steiner Vamos analisar como que o lábio superior ou inferior está em relação com essa linha Reto: se os lábios inferior e superior, passarem em cima dessa linha Côncavo:lábio superior atrás e o inferior na frente perfil classe 3, os 2 podem passar mas o superior tem q estar mais atrás que o inferior Convexo: lábio superior à frente da linha e o inferior atrás, os dois podem passar da linha, mas o superior tem que estar na frente Neste caso, a medida (distância) deu 10mm, ou seja incisivo inf nesse paciente está protruído e também vestibularizado. Neste caso, o lábio superior passa a frente e o inferior também passam da linha de steiner, contudo o superior passa mais que o inferior, por isso tem-se um perfil convexo. Protuído Convexo Perfil convexo Reto Côncavo Linha HNariz: Distância linear entre a ponta do nariz e a linha H ( Ls e Pog’) vai ser analisado quando q essa linha H passa da ponta do nariz Classificação: convexo, côncavo ou reto Convexo: a linha H passa da ponta do nariz Reto: ficam na mesma linha a ponta e a linh H Côncavo: a linha H fica antes da ponta do nariz Grau de convexidade da face (perfil mole) Valor de normalidade = 9 a 11mm Se essa distância estiver aumentada significa que ou o lábio superior está atrás ou o pog linha está na frente, se tiver 20mm o paciente vai ser côncavo. Nesse caso, a linha passa em cima do lábio sup e infer, então esse perfil desse paciente é reto Nesse caso, o lábio superior passa atrás da linha de streiner, o perfil vai ser côncavo, nesse caso o inferior também tá acompanhando Reto Côncavo Se a linha estiver diminuída ou na frente da ponta do nariz, ou o lábio superior está a frente, ou o Pog linha está atrás, caracterizando um perfil convexo Essa linha H passa da ponta do nariz, caracterizando um perfil convexo Essa linha H está passando atrás da ponta do nariz, mas em uma distância entre 9-11mm, então está dentro do VN, e este perfil é reto. Essa linha H está passando atrás da ponta do nariz, mas está maior que 11 mm, tendo então um perfil côncavo Convexo Reto Côncavo O que avalia? É baseado em tabelas de probabilidades para determinar a soma da largura mésio-distal dos caninos permanentes e pré-molares a partir da soma da largura mésio-distal dos incisivos permanentes. A melhor fase para Análise de Moyers é durante a dentadura mista → fase de transição, muitos eventos biológicos. Temos uma tabela para os dentes superiores e outra para os dentes inferiores, mas nas duas usamos o somatório dos incisivos inferiores como referência. Característica do espaço Quantidade de ESPAÇO PRESENTE (EP): osso basal Quantidade de ESPAÇO NECESSÁRIO/REQUERIDO (ER): dente manter, recuperar ou perder espaço. Aparelhos mantenedores: placa labioativa, arco lingual de Nance, botão de Nance, barra transpalatina. Aparelhos recuperadores: arco extrabucal, distalizadores intrabucal. Discrepância do arco Diferença entre o perímetro do arco dentário (Espaço Presente) e a soma dos diâmetros meio-distais dos dentes (Espaço Requerido) de um mesmo arco. AVALIA OS TAMANHOS DENTARIOS E SUAS RELAÇÕES COM AS BASES ÓSSEAS Como definir EP: 1. da mesial do primeiro molar permanente a distal do incisivo lateral; 2. da distal do incisivo lateral a mesial do incisivo central; 3. da mesial do incisivo central a distal do incisivo lateral; 4. da distal do incisivo lateral a mesial do primeiro molar permanente. Como definir ER: somatório do maior diâmetro mesio-distal de cada dente Conforme vai medindo vai transferindo a medida para um papel e depois mede com a régua: Passo a Passo da Análise de Moyes Determinar o somatório dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores A partir dessa soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e pré-molares (usar probabilidade de 75%); Determinar ER → multiplicar o valor encontrado na tabela por 2 e somar aos incisivos inferiores. E usamos a fórmula: ER= soma M-D inc.inf.+ (valor tabela X 2) Determinar EP → EP = EPa (ant) + EPp (post) Cálculo da discrepância de modelo DM = EP - E Iniciar sempre pelo arco inferior. Observação! Para o arco superior, seguimos a mesma sequência de etapas, porém, devemos fazer a predição dos caninos e pré-molares a partir da soma dos Incisivos inferiores (ver na tabela para dentes superiores em 75%), e no momento do cálculo final, devemos medir os diâmetros dos incisivos superiores!!! Importante Com isso se identifica: DM POSITIVA → EP>ER → sobra de espaço ósseo para a erupção dos dentes permanentes. DM NULA EP=ER → tamanho ósseo suficiente. Atento! Pois o perímetro do arco diminui quando da troca dos decíduos pelos permanentes. DM NEGATIVA → EP Por: Thainara Almeida | @dra.sorrisinho Essa supervisão vai remanejar o espaço ausente e está ligada a análise de Moyes. Vão ser utilizados os Recuperadores de espaço e os Mantenedores de espaço Analisar se o paciente teve perda precoce ou se na análise de Moyes tem valor negativo ou igual à zero. É necessário avaliar alguns fatores da dentição decídua que vai favorecer o desenvolvimento da dentição e avaliar características da dentição mista para assim ter um bom planejamento. Dentição Decídua Importância da dentição: Essa dentição é importante para o desenvolvimento da oclusão. Também importante para a mastigação, deglutição e fonação já que o dente apoia a língua durante essa deglutição e durante os fonemas. Também é importante para a estética da criança. A prevenção de hábitos nocivos É importante para o crescimento facial, vertical e transversal. É um ótimo guia de erupção para o dente permanente São mantenedores de espaço natural. Características importantes no desenvolvimento da dentição decídua: O crescimento ósseo ajuda na acomodação dos dentes permanentes e durante isso tem uma leve distalização dos caninos Espaço primatas São os espaços entre os dentes decíduos Na arcada superior estão entre os incisivos laterais e o canino decíduo Na arcada inferior estão entre o canino e o 1 pré-molar decíduo Esses espaços são muito importante para dentição decídua quando tiver a troca dos dentes. Aqueles pacientes que não tiverem os espaços primatas terão falta de espaço no arco para acomodação da dentição permanente. ~ , Tipos de arco: Arco Tipo I = apresentam diastemas generalizados na região anterior 70% em maxila e 63% em mandíbula. Muito comum de se ver nos pacientes. Arco Tipo II = não apresenta espaço na dentição decídua e isso dificulta o desenvolvimento da dentição, já que os dentes permanentes são maiores. o Implantação dos dentes nas bases ósseas Os decíduos são implantados verticalmente no osso alveolar, diferente dos dentes permanentes que são mais vestibularizados. Essa vestibularização ajuda a ganhar um pouco mais de espaço. Como consequência dessa implantação, as faces oclusais e incisais destes se dispõem num plano. Esta situação faz com que o arco decíduo não apresente a curva de Spee, condição normal da dentição permanente. Ausência da Curva de Spee e de Wilson Durante dentição decídua a ATM localiza-se perto do plano oclusal dos dentes inferiores e à medida que a criança vai crescendo essa articulação vai ficando em um plano mais alto devido ao crescimento facial. Plano Terminal dos decíduos É importante para analisar como os 1°molares permanentes vão irromper. Reto: a distal do 2 molar decíduo superior coincide com a distal do 2 molar decíduo inferior. Mesial: é um degrau terminal ideal assim como o reto. A distal do 2 molar decíduo fica posterior a distal do 2 molar decíduo inferior Distal: a distal do 2 molar decíduo superior encontra-se mesialmentea distal do 2 molar decíduo inferior. A face distal do 2 molar decíduo é guia para a erupção do 1 molar permanente. Se tiver um degrau reto ou mesial o 1 molar permanente tendem a encaixar em classe 1 de molar (ideal). O degrau terminal reto é mais comum de ser encontrado e geralmente precisa fazer a supervisão de espaço para favorecer que o 1°molar permanente encaixe em Classe 1 na troca dos dentes. Alterações no desenvolvimento normal da dentição decídua Qualquer alteração na dentição decídua, terá um comprometimento no desenvolvimento da oclusão. Perda de material dentário, seja por cárie ou por restauração. Anquilose de dentes decíduos, avaliando o grau de anquilose do dente. Extrusão do dente antagonista Diminuição do perímetro do arco Dificuldade de erupção do dente permanente. Perdas precoces, tendo mesialização dos dentes posteriores e perda de espaço. Reabsorção de raiz de permanente por outro dente permanente Anquilose de dente que não irrompeu Erupção ectópica, vindo por vestibular ou lingual. Principais causas de perdas de dentes decíduos Cárie Impossibilidade de restauração Problemas endodônticos com complicação pulpar ou patológico Traumas, principalmente em dentes anteriores. Erupção ectópica de dentes permanentes. Como por exemplo os primeiros pré-molares que perdem a direção de erupção e reabsorve a raiz de algum dente decíduo. Nesses casos terá uma perda de perímetro do arco, havendo um problema de oclusão. Consequência da perda precoce dos decíduos Perda da função mastigatória, a eficiência mastigatória diminuída. Estética do paciente prejudicada Deglutição e fonação atípicas Perda de espaço Diminuição do perímetro do arco, dificultando a erupção dos permanentes. Desvio da linha média para o lado da perda, avaliando os incisivos inferior e superior em que não estarão igualados a linha média do paciente. Alteração do guia de erupção, em que os dentes permanentes podem irromper em lugares alterados. Migração mesial dos dentes posteriores Migração distal dos dentes anteriores Extrusão do antagonista, alterando a oclusão. Observação! Dentes permanentes são maiores que os decíduos, por isso precisam ganhar espaço no arco. Esses espaços podem vim do crescimento, do tipo de arco de Balme ou espaços primatas ou vem da vestibularização dos dentes permanentes. Importante observar o degrau terminal, pois o degrau reto e mesial favorecem o desenvolvimento da oclusão Dentição Mista Ela é dividida em períodos: 1° período Transitório Erupção dos 1° molares permanentes e troca dos incisivos centrais e laterais superiores e inferiores. São nesses períodos que são feitas as análise de moyes Período Intertransitório Não tem características clinicas Nesse período as alterações ocorrem no interior do osso, tendo formações radiculares dos dentes permanentes e reabsorção radicular dos decíduos, dos caninos e molares decíduos que serão substituídos. 2° período transitório Fase que temos a erupção do 2° molar permanente e a troca dos caninos e molares decíduos pelos permanentes. Características importantes no desenvolvimento da dentição mista 1° período Transitório: Avaliar o degrau terminal do 2° molar decíduo, vendo se vai favorecer o desenvolvimento da oclusão, do encaixe dos molares em Classe 1. Erupção dos incisivos permanentes que são dentes maiores que os decíduos, para caber esses dentes em posição, temos a diferença na maxila de 7mm e na mandíbula 5mm. Ganhando esses espaços, vindo do crescimento transversal da maxila e mandíbula, do espaço primata/ Arco de Balme tipo I ou vestibularização dos incisivos. Temos como espaços adicionais no arco, leve distalização dos caninos decíduos e inclinação dos incisivos para acomodar os permanentes. É normal nesse período o paciente ter um LEVE apinhamento. Saber avaliar um apinhamento NORMAL e um apinhamento DEFINITIVO. Normal Definitivo Na arcada superior, os incisivos estão em forma de ‘leque’ ajudando a ter um espaço intra-ósseo para a erupção do canino No final do 1° período e começo do intertransitório. Pode ter pequeno surgimento de diastema devido a essa forma de leque. Período Intertransitório: No ambiente bucal não haverá diferença, não terá alterações clínicas. Os eventos estarão acontecendo no interior do osso. Está tendo reabsorção de raiz dos decíduos Formação de raiz de dentes permanentes Crescimento alveolar vertical, pois quando os dentes fazem esse movimento de erupção vai estimulando o crescimento vertical do osso. Nesse período faremos a análise de Moyes, verificando se houve perda precoce, se o espaço presente no arco para acomodar os pré-molares e caninos é suficiente para os dentes permanentes. 2° Período Transitório: Erupção dos caninos e dos pré-molares Erupção dos 2° molares Ocorre a substituição dos caninos decíduos pelos permanentes, os pré- molares substitui os molares decíduos e o 2° molar permanente não substitui dente nenhum. A manutenção do espaço nessa região é muitas vezes feita para evitar uma má oclusão. Fase do patinho Feio LEEWAY SPACE Espaço livre de Nance Espaço que sobra da diferença entre a soma mesiodistal dos molares e caninos decíduos para canino permanente e pré-molares O canino permanente é maior que o decíduo, mas os pré-molares são menores que os molares, tendo uma sobra de espaço, esse é o Espaço livre de Nance. No superior é 0,9mm No inferior é 1,7mm Isso tem relação com os degraus que foi visto. O espaço livre de Nance é maior no inferior, sendo o molar inferior mais para frente, tendo um degrau terminal reto. Nesse caso terá um encaixe dos molares em classe 1. Importante! Esse espaço é suficiente para corrigir o apinhamento normal inferior e anterior, ajudando a acomodar caninos e pré-molares e corrigindo também o molar em classe 1. É importante acompanhar a sequência de erupção dos dentes, geralmente aos 9 anos acontece essa troca de dentição e deve analisar o nascimentos dos dentes para que favoreça o surgimento da boa oclusão. No superior: é importante que o canino venha antes do 2° molar permanente, se não terá perda de espaço e o canino nascerá pela vestibular. No inferior: é importante que o 2° pré-molar venha antes que o 2° molar permanente. Se o paciente tiver alteração no desenvolvimento da dentição decídua, ou seja, perda precoce terá alteração no desenvolvimento da oclusão da dentição mista e permanente. Em caso de perda precoce, o molar vai mesializar e o canino se inclina para distal, ocorrendo uma perda de espaço na região. Importância da dentição mista Utilização da Leeway Space Período de crescimento vertical e das bases ósseas. Acompanhar a sequência de erupção Planejamento Ortodôntico na dentição decídua e mista Na dentição decídua não tem como fazer a Análise de Moyes, vai avaliar perda precoce e se caso o dente mesializar coloca um Recuperador de espaço e se não mesializou coloca um Mantenedor de espaço. Na dentição mista quando há perda precoce, vai avaliar se coloca um mantenedor ou recuperador de espaço por meio na Análise de Moyes, fazendo a supervisão de espaço, seja quando se tem perda precoce ou para favorecer aquele encaixe do molar e dissolver o apinhamento. Na supervisão de espaço vai avaliar o que vai ser feito com o Espaço livre de Nance. Mantenedor de Espaço - Vai ser utilizado quando não tiver perda de espaço nas perdas precoce Recuperador de Espaço Vai usar quando houver perda precoce quando houve perda de espaço. Manutenção de espaço na dentição mista - Utilizaum mantenedor de espaço quando o espaço presente é IGUAL ao espaço requerido. - Usa recuperador de espaço quando o espaço presente é MENOR que o espaço requerido. Planejamento perda precoce... Vai avaliar se houve perda de espaço Avalia o tempo de erupção do dente permanente Se houve perda de espaço, terá analise de Moyes para ver o quanto de espaço precisa ser ganho. E para avaliar o tempo de erupção do dente permanente deve avaliar o estágio de Nolla ( o estágio de formação radicular ) Associando esses fatores deve analisar se coloca recuperador ou mantenedor de espaço. Faz análise de Moyes que é baseada na distância mesiodistal dos incisivos e vai ver o espaço presente e compara com o espaço requerido. Depois da análise de Moyes, vê se houve perda precoce + perda de espaço e se tiver põe um aparelho recuperador de espaço. Se não tiver perda de espaço = põe um mantenedor de espaço. Se não tiver perda precoce e for feita a supervisão de espaço e o espaço requerido for MAIOR que o espaço presente põe um recuperador de espaço. Importante! Espaço requerido igual espaço presente utiliza mantenedor, pois durante a troca dos molares a tendência dos 1°molar permanente é mesializar. Se o espaço que precisa é igual ao espaço que se tem, não pode perder espaço, então põe um mantenedor de espaço. Resumo Planejamento Perda de espaço Análise de Moyes Perda precoce COM perda de espaço Aparelho recuperador de espaço ......................................................................................................................................................... Planejamento Análise de Moyes Perda precoce SEM perda de espaço Aparelho mantenedor de espaço ................................................................ Planejamento Sem perda de espaço Análise de Moyes Supervisão de espaço ............................................................ Planejamento Análise de Nolla Vai analisar quanto tempo esse dente permanente vai irromper na cavidade Se há uma formação aquém do estágio 6 de nolla, será necessário colocar um mantenedor de espaço. Se houver um espaço presente maior que o espaço requerido não é necessário fazer nada, deixar a troca acontecer naturalmente sem intervenção nenhuma. Nas perdas precoces avalia o estágio de formação da raiz É considerado perda precoce quando 1 ano antes da erupção do sucessor permanente ou sucessor permanente estiver aquém do estágio 6 de nolla, analisar na radiografia. Estágio de Nolla: Nesse estágio 6 de Nolla se tem o início da formação da raiz Espaço requerido MAIOR que o espaço presente Recuperador de espaço Espaço requerido IGUAL ao espaço presente Mantenedor de espaço Se caso perde o dente precocemente decíduo antes do estagio 6 de nolla esses dentes permanentes vão demorar mais tempo para erupcionar. Quando há uma perda precoce e o dente permanente sucessor está no estágio 6 de nolla, é necessário colocar um mantenedor de espaço. Além do estágio 6 de nolla, em que o dente vai está no início da formação, pode manter e não precisa colocar um mantenedor de espaço. Importante! Perda precoce de decíduo antes do estágio 6 de nolla ocorre ATRASO na erupção dos permanentes. Perda precoce de decíduo depois do estágio 6 de nolla ocorre ACELERAÇÃO na erupção dos permanentes. Esses mantenedores não corrigem uma maloclusão instalada, vai apenas prevenir o aparecimento delas mantendo o espaço. Em casos de perdas precoces Mantenedores removíveis que podem recolocar dentes de acrílico favorecendo a estética e a função. Repondo dentes anteriores ou posteriores Pode utilizar dente de estoque ou resina acrílica VANTAGENS: o Melhor distribuição da carga oclusal ao repor o dente. o É funcional, ajudando no desenvolvimento da função de mastigação. o Impede extrusão do dente antagonista o Impede a instalação de hábitos deletérios o Ajuda na estética, devolvendo o dente perdido. o É de fácil higienização o Fácil confecção o Restaura as funções mastigatórias DESVANTAGENS: o Tem menor tempo de vida útil o A maior dificuldade desses aparelhos removíveis é que depende da colaboração do paciente para usar. o Pode irritar os tecidos moles, caso tenha pode ajustar o aparelho. o Facilidade de perda e fratura do aparelho o Necessidade da fase protética Mantenedores fixos O mais utilizado é o banda alça É ideal que ele se adapte juntamente com o dente Através dele da para acompanhar visualmente e radiograficamente a erupção do dente permanente Aparelho banda alça com coroa metálica Esse aparelho é feito com uma coroa metálica que serve para recuperar um dente com grande lesão de cárie e ainda vai ajudar a manter o espaço de um dente perdido. É uma ótima opção caso o dente esteja com grande destruição coronária. Arco lingual de Nance Mantenedor de espaço que coloca banda nos dentes e a alça vai manter esse espaço impedindo que os molares permanentes mesializem. Utilizado na arcada inferior Pode usar tanto em perdas precoces quanto para manutenção do espaço na dentição mista. Barra Transpalatina É parecido com o arco lingual de Nance, porém é indicado para arcada superior. O objetivo é formar um grupo de dentes, acoplando o molar superior direto com o molar superior esquerdo para que esses dentes não mesializem. VANTAGENS: o Tem vida útil prolongada o Não depende da colaboração do paciente o Tem boa compatibilidade biológica o É difícil de quebrar ou perder o Não necessita da fase protética DESVANTAGENS: o Não é funcional, pois não é possível colocar um dente no espaço. o Requer maior tempo de cadeira odontológica o É mais trabalhoso e difícil de confeccionar Podem ser removíveis e fixos Eles corrigem uma má oclusão já instalada, não sendo um aparelho de prevenção Em caso de perdas precoces Tem presença de inclinação e migração de dentes para aquele espaço sendo necessário colocar um recuperador de espaço. Indicação Perda precoce com perda de espaço Perda por deslizamento mesial dos molares Possibilidade de recuperação de espaço quando é feita a análise de Moyes na dentição mista e da NEGATIVA, ou seja, há falta de espaço. Recuperadores de espaço removíveis Na lateral do aparelho terá uma mola que vai servir para distalizar esse molar. Placa lábio Ativa Vai usar a força do lábio para empurrar o molar para ajudar a dissolver o apinhamento. Recuperadores de espaço fixo Barras transpalatina Consegue recuperar pouco espaço com ela Corrigingo a posição dos molares e distaliza eles. Os mantenedores e recuperadores de espaço são importantes tanto na perda precoce quanto para ajudar no desenvolvimento da oclusão na dentição mista O mantenedor ideal é o próprio dente o Ao nascer a criança traz uma conformação craniofacial do crescimento do crânio quase completo diferentemente do crescimento da face que vai depender do funcionamento do Sistema Estomatognático, sendo chamado de Gradiente de Crescimento Cefalocaudal. O sistema estomatognático vai começar a funcionar com a respiração e a amamentação, sendo funções vitais. Se essas funções forem prejudicadas elas poderão ter desequilíbrio no organismo como um todo, como alterações ósseas, funcionais, neuromusculares e vão variando com a intensidade, a duração e a época que ocorreu essa alteração. Sabemos que a biologia craniofacial não só depende dos fatores genéticos, mas também fatores ambientais. O reflexo da sucção aparece na 32° semana de vida intrauterina e é importante para a criança quando nascer. Durante a ultrassom pode visualizar esse reflexo parafazer exame, e esse reflexo é importante para quando a criança nascer desenvolver outro reflexo, o de amamentação, função vital da criança para alimentação. Ao nascer à criança vai ser amamentada e a recomendação é que ela receba esse leite exclusivamente ate os 6 meses de vida de acordo com OMS e UNICEF. Alimentar é um bom exercício para a língua, ossos maxilares e músculo da boca. Não só pela função da alimentação, mas para o desenvolvimento das estruturas. Pesquisas científicas mostram que as crianças que foram amamentadas exclusivamente, tem menor chance de desenvolver algum tipo de má oclusão futuras. Mecanismo de Amamentação A criança apresenta receptores táteis nos lábios e o reflexo delas ao nascer vai ajudar para ela detectar o bico da mãe, levando os músculos a se contraírem em torno desse mamilo. O bebê vai abocanhar o mamilo e o tecido areolar, posicionando a língua sobre o rebordo gengival inferior e a bordas dos lábios se exteriorizam sobre o tecido areolar de forma a vedar hermeticamente. A língua se eleva gerando uma pressão no mamilo contra o palato. A mandíbula está pouco desenvolvida nesse momento e então está sendo um estímulo para o desenvolvimento da mandíbula. Nesse movimento de ordenha a mandíbula se movimenta para frente e para trás, extraindo o leite materno. A deglutição ocorre em ciclo variáveis, após 1,2 ou 3 sucções. Desenvolvimento da Face A amamentação ajuda no crescimento tridimensional da mandíbula e correção do retrognatismo ( mandíbula mais retraída) que a criança tem ao nascer. O movimento de ordenha ajuda nisso e vai fazendo com que ela se desenvolva. Reforça e mantém o circuito da respiração nasal correta, já que na criança está tudo fechado hermeticamente, não consegue respirar pela boca, então vai ter a respiração nasal. A deglutição fisiológica melhora o tônus neuromuscular pela força que a criança faz ao sugar, melhora a postura e o tônus da língua que são importantes na deglutição e fonação. Ajuda no crescimento das bases ósseas da face, criando mais espaço. Auxilia no desenvolvimento da respiração nasal, deglutição normal e coordenada. Mantém uma atividade muscular correta e intensa durante a amamentação, principalmente a musculatura perioral tornando forte e equilibrada, ajudando na fala, Fortalece e tonifica a língua, lábios e bochechas Prepara e aprimora a condição neuromuscular das estruturas do sistema estomatognático para articulação da fala. Durante o aleitamento materno.... A criança recebe vários estímulos como tátil- cinestésicos, térmicos, olfativos, visuais, auditivos e motores. Os estímulos vão interferir no desenvolvimento dos aspectos fisiológicos de função como sucção, mastigação, deglutição e respiração. A respiração nasal é fundamental para a manutenção da organização dos sistemas ósteo-dentário e muscular. Se houver alterações em qualquer uma dessas funções, pode ocorrer alteração no equilíbrio bucofacial, produzindo sequelas e sintomas que às vezes são irreversíveis. Sendo assim necessária uma intervenção. UNICEF Diz que a amamentação é de extrema importância e os bebês devem ser amamentados exclusivamente com leite materno desde o nascimento ate os 6 meses de vida. Depois disso, é recomendável que a amamentação ao peito continue juntamente com alimentos complementares em ate 2 anos ou mais. Os dentistas devem ensinar e mostrar a importância do aleitamento materno e como isso vai ajudar no desenvolvimento do bebe. O aleitamento materno constitui o alimento ideal com equilíbrio desejável de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, sais minerais e anticorpos. Diminuindo assim, o risco de desenvolver doenças na infância, devido a esses anticorpos. O primeiro ano de vida da criança é primordial para a aquisição das funções equilibradas de mastigação, respiração, fonação, deglutição e postura corporal. Sendo também fundamental na ação ortopédica natural e desenvolvimento crânio- facial. Teste da Linguinha 20 de junho Dia nacional do teste da linguinha É um exame padronizado que possibilita o diagnóstico e indica o tratamento precoce das limitações dos movimentos da língua causadas pela língua presa que podem comprometer as funções exercidas pela língua como sugar, engolir, mastigar e falar. Protocolo 1 = Avaliação Anatomofuncional Esse protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês ( Teste da linguinha) foi desenvolvido e validado por uma fonoaudióloga Foram criados alguns protocolos para essa avaliação anatomo-funcional como: o Postura dos lábios em repouso, se está fechado, entreaberto ou aberto. o Tendência da posição da língua durante choro o Forma da ponta da língua quando elevada durante o choro Melhor resultado = 0 Pior resultado = 6 Quando a somas dos itens 1,2 e 3 da avaliação anatomofuncional for igual ou maior que 4 é considerado fazer alguma interferência e o ato de amamentação não ser prejudicado. Se houver uma pontuação mínima que n deve existir é recomendado ter uma atenção e cuidado para saber se faz uma intervenção e fazer com que a criança se alimente da melhor forma possível. Protocolo 2: Avaliação do Frênulo da língua com escores para bebês o Avaliar frênulo da língua o Espessura do frênulo o Fixação do frênulo na face sublingual (ventral) da língua o Fixação do frênulo no assoalho da boca Melhor resultado = 0 Pior resultado = 6 Quando a soma for igual ou maior que 3, pode-se considerar interferência do frênulo nos movimentos da língua Se a soma de todas essas avaliações forem igual ou maior que 7 deve ser considerada uma interferência do frênulo nos movimentos da língua. Introdução da Alimentação Artificial Essa amamentação às vezes pode ser prejudicial ao psicológico da criança que vai sendo formada desde cedo. Além de não ter o estímulo afetivo A criança recebe um fluxo maior de leite, sendo assim saciada mais rápido. Durante essa amamentação artificial acontece menos esforço muscular. A musculatura é menos solicitada, os estímulos para o desenvolvimento ósseo são cessados e a criança tem esse prejuízo do desenvolvimento da face. Essa criança suga mais rápido esse leite da mamadeira e tem essa deficiência citadas que vai ser exacerbada ao longo do crescimento da criança O bico da mamadeira tem vários formatos e temos que avaliar a situação de cada paciente, recomendando o bico anatômico/ ortodôntico que é mais achatado e quando a criança coloca na boca, não impede que a língua encoste totalmente no palato e não fique rebaixada. Bico Ortodôntico Bico Normal Quando a criança vai se desenvolvendo (principalmente aquelas que tiveram o hábito da amamentação correta), terão outras funções que são facilitadas por conta disso por exemplo: A fala, em que essas crianças conseguem se articular mais precocemente quando foi amamentada naturalmente. O distúrbio da fala esta associada a maior duração do aleitamento artificial e sucção não nutritiva (chupar dedo, chupeta) e tiveram algum tipo de distúrbio na fala. O prolongamento da sucção pode modificar o ambiente bucal, provocando desordens miofuncionais bucais/musculares e consequentemente havendo dificuldade no ajuste motor fino necessário para a articulação da fala. Essa informação importante deve ser dita para a mãe durante o atendimento. Relembrando oclusão... Existe uma relação de interdependência e equilíbrio entre os dentes, as bases ósseas e a musculatura adjacente intrabucal (da língua) e extrabucal (da bochecha). Relaçãode interdependência O engrenamento das arcadas dentárias vai depender da posição dentária, da proporção da maxila e mandíbula ( o crescimento das duas de forma coerente ) e função normal dos músculos do sistema estomatognático. Os dentes estão em posição de equilíbrio entre a musculatura correspondendo ao local onde as forças opostas provenientes da musculatura intrabucal ( da língua ) e extrabucal (bochechas e lábios ) se neutralizando . Caso a língua esteja mais abaixada e vai está agindo ali no lugar da musculatura da bochecha, pode haver um estreitamento do arco, atresiando o arco. Então a amamentação ajuda nessa função da posição da língua, já o bico da mamadeira dificulta um pouco isso, deixando a língua mais baixa fazendo com que a musculatura da bochecha seja maior que a da língua, provocando esse desequilíbrio. A criança vai apresentando alguns hábitos deletérios devido a isso. O sistema estomatognático é o conjunto formado por estruturas estáticas (mandíbula, maxila, ATM, arcos dentários e osso hióide) e estruturas dinâmicas ( músculos mastigatórios, supra e infra hióide, língua, lábios e bochechas) que atuando em conjunto e equilibradas pelo Sistema nervoso central que juntas atuam nas funções de sucção, respiração, deglutição, mastigação e fala. Quais os hábitos deletérios? Pode acontecer à ruptura do equilíbrio buco-dento-muscular que causa as más oclusões devido a esses hábitos como bico e mamadeira. Temos como exemplo a chupeta e a sucção digital (chupar dedo) Sucção não-nutritiva. A postura anterior da língua e interposição lingual Respirador bucal Lembrando que a amamentação favorece a respiração nasal Sucção não nutritiva Chupeta e digital Lembrando que esse reflexo de sucção é desenvolvido pelo bebê na vida intrauterina somente para o hábito de amamentação. Deve ser considerado que existe a fase oral em que a criança está reconhecendo o tato bem desenvolvido nessa região, colocando objetos e dedos na boca, observar que ao passar por essa fase a criança não fique com nenhum hábito deletério. O ato de sugar é nutricional e ajuda no desenvolvimento, buscando o alimento p desenvolvimento físico. Esse exercício é importante para o desenvolvimento da face, principalmente mandíbula. CAUSAS DESSA SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA Muitas vezes está relacionada à necessidade de sucção não suprida com a amamentação. É um hábito ensinado e aprendido CHUPETA Qual o período certo e como colocar a chupeta para o bebe? Sabemos que a criança tem a sua fase oral, e que ela vai levar os dedinhos para a boca e é ai que podemos colocar a chupeta ou se caso a sucção não foi suprida. Com cautela pode oferecer essa chupeta a criança por um tempo curto. Por exemplo: quando a criança estiver dormindo não é necessário o hábito de sucção Observamos que muitas vezes é mais fácil remover o hábito de sucção da chupeta do que o digital. É necessário educar a criança de modo que ela entenda a largar essa sucção digital Crianças aos 10 anos já podem apresentar consequência desse hábito deletério. CONSEQUÊNCIAS DO HABITOS DELETÉRIOS Alteração do posicionamento da língua Sendo ideal que a língua toque o palato, e esse hábito vai impedir esse toque, a musculatura da bochecha vai agindo sozinha sobre os dentes fazendo que o arco fique atresiado. Atresia maxilar Mordida cruzada posterior Mordida aberta anterior ou sobremordida Vestibularização dos incisivos superiores Lingualização dos incisivos inferiores Estímulo de crescimento da maxila para anterior Rotação da mandíbula no sentido horário (distalização), a mandíbula não vai fechar e começa a rodar nesse sentido, contribuindo no surgimento da mordida aberta. Falta de crescimento vertical da maxila na região anterior, devido ao obstáculo vai gerando a intrusão dos dentes, favorecendo mordida aberta. Crescimento alveolar posterior para baixo Aumento da força do músculo bucinador, já que não há equilíbrio da força muscular. Língua baixa, devido a mordida aberta Projeção da língua para deglutição, por está baixa. Lábio superior hipotônico Lábio inferior hipertônico A presença de mordida aberta favorece a atresia da arcada, deixando mordida cruzada nos posteriores, dentes intruídos nos superiores, pelo próprio ato da sucção vai forçando os dentes inferiores para dentro e superiores para fora , apresentando presença de overjet com incisivos superiores mais vestibularizados e inferiores lingualizados. Se esses hábitos não forem removidos em tempo ideal, eles não vão se autocorrigir com o tempo logo precisando de intervenção profissional futura como fonoaudióloga + ortodontia. O ideal é que até os 5 anos a criança largue esse hábito sem precisar de intervenção ortodôntica, dessa forma se autocorrigindo. A língua vai ficar anteriorizada, a criança apresenta mordida aberta e fica uma falta de anteparo, desse jeito a língua se projetando. Deve-se analisar a postura da língua, caso a língua já esteja em posição alterada é indicado encaminhar o paciente para um fonoaudiólogo. CONFORTO EMOCIONAL está relacionado a uma sucção não suprida Utilizar a chupeta ortodôntica que parece com o bico de mamadeira, mas é mais indicado que faz com que a língua não seja totalmente impedida de encostar no palato. Não deve ser estimulado pelos pais e caso a criança desejar deve-se optar pelo bico ortodôntico. Tratamento O ideal é que a remoção do hábito, sem intervenção ortodôntica, seja de pelo menos os 5 anos de idade e deve ter a ajuda dos pais. Grade lingual fixa, já que a removível não é eficaz para a criança tendo o risco dela não usar. Aparelho ortopédico funcional, uma vez que dificultou o crescimento da mandíbula, esse aparelho estimula o crescimento e desenvolvimento da mandíbula. Pistas diretas, é um tipo de aparelho que também ajuda. Ortodontia Terapia miofuncional Fonoaudiólogo Encaminhamento para psicólogo, quando não se consegue remover o hábito com os pais. Quando encaminhar para um fonoaudiólogo? Para corrigir a forma, que é a remoção do hábito é com intervenção ortodôntica. Para corrigir a função é com fonoaudióloga. Identificamos o hábito deletérios antes dos 5 anos e deve ser informado aos pais sobre como pode ser feita essa remoção de hábito. Para avaliar se removeu o hábito, observar se fechou a mordida aberta totalmente ( correção da forma ) Se houver disfunção da língua deve-se encaminhar para fonoaudiólogo para corrigir função e sua postura. Se após os 5 anos, mesmo com a remoção do hábito não teve a autocorreção, é necessário intervir com o aparelho ortodôntico, indicando uma grade fixa. Uso da grade fixa = fecha mordida aberta + acompanhamento da fonoaudióloga para alinhar função da língua, e esse acompanhamento é primordial pois se quando a grade fixa for removida e sem a postura de língua correta, pode fazer com que essa mordida abra novamente. Quando o paciente apresentar mordida cruzada, deve-se indicar um aparelho para expansão do arco. TRÍADE DE GRABER Não basta só o hábito para surgimento das más oclusões, é necessário: Frequência + intensidade + tempo = alteração e deformação A má oclusão de origem ambiental tem um prognóstico favorável, mais fácil de ser corrigida, desde que ela seja tratada precocemente ( até 5 anos ). Após os 5 anos depois da remoção do hábito ( ou não ) a mordida aberta que não se corrigiu, a língua serve como um fator para manter a mordida aberta. Essa grade fixa também vai servir para manter a língua em sua posição, sem ficar anteriorizada. Fechando a mordida. Em caso de mordida aberta e cruzada deve indicar aparelhoexpansor. Postura anterior da língua e interposição lingual Deglutição Normal Durante a deglutição normal ocorre: A língua repousa no palato, sua ponta na papila incisiva atrás dos incisivos. Presença de LINGUA ANTERIORIZADA ocorre a interposição lingual durante fala, deglutição, repouso. Em deglutição normal a criança precisa vedar a região anterior para conseguir deglutir, vai ter que jogar a língua para frente pra isso ocorrer. Durante a fala do paciente o profissional percebe alguns fonemas que vão sugerir que a criança tenha interposição lingual, por exemplo ao falar a palavra ‘’ sessenta’’. A língua vai ficar interposta entre os dentes e isso pode ser ajustado com um trabalho em conjunto com fonoaudiólogo. Essa postura anterior da língua pode ou não esta associada a alguma má oclusão. Mas se o paciente tiver a mordida aberta, terá a interposição lingual e temos que vedar a região anterior para que a criança consiga deglutir. Durante a deglutição normal é importante que tenha um certo equilíbrio muscular dos lábios, bochechas e língua. Se houver qualquer ruptura desse equilíbrio irá originar deglutição atípica e consequentemente má oclusão. Lembrando que a língua pode causar a mordida aberta ou manter essa mordida mesmo com retirada do hábito. DEGLUTIÇÃO INFANTIL X DEGLUTIÇAO MADURA O bebe deglute com a língua entre os rodetes gengivais antes do nascimento dos dentes, para conseguir vedar hermeticamente e conseguir deglutir. Ate os 4 anos a criança deglute com os maxilares separados, joga a língua para frente e deglute. Em deglutição madura os lábios ficam em contatos passivos, selando a entrada da cavidade. A ponta da língua na papila incisiva ( por trás dos incisivos superiores ) A mandíbula fica estabilizada O palato mole veda a nasofaringe Os dentes ficam em leve oclusão Sem contratura de músculos da mimica facial Deglutição Atípica Desequilíbrio da musculatura entre a cinta perioral e a língua. O que caracteriza a deglutição atípica? Interposição lingual entre os dentes, na presença de uma má oclusão por exemplo. Musculatura perioral hiperativa, com a deglutição a criança contrai toda essa musculatura. Contração do mento Sem contração do masseter ( músculo levantador da mandíbula ) Movimento da cabeça, deixado levemente para trás. A criança pode perceber um ruído ao deglutir. Geralmente a língua desses pacientes é bem marcada devido à tentativa de vedamento. VEDAMENTO ANTERIOR na língua faz uma pressão negativa para deglutição e é bem comum em crianças que apresentam a mordida aberta. CONSEQUÊNCIAS Incisivos inferiores lingualizados Incisivos superiores vestibularizados Overjet aumentado Perda de contato dos incisivos Mordida aberta ou sobremordida ( extrusão ) Lábio superior hipotônico Lábio inferior hipertônico Mento hipertônico, ao solicitar essa musculatura no momento da deglutição A interposição de lábio inferior vai contribuir ainda mais pra lingualizar os inferiores e vestibularizar os superiores. Mecanismo : Durante a deglutição é feito o selamento pelo forte contato do lábio inferior interposto entre os incisivos e superiores. Causas: São causadas pela discrepância óssea com o overjet ( lábio inferior interpõe para vedar a região). TRATAMENTO Placa lábio ativa usada para o anteparo dos incisivos superiores, tirando a ação do lábio inferior impedindo a interposição de lábio. Aparelho ortopédico funcional estimulando o crescimento da mandíbula Terapia miofuncional (fortalecimento muscular) - fonoaudiólogo Respiração Bucal Geralmente associadas a pacientes com interposição de língua e de lábio. Causas Qualquer obstáculo nas vias aéreas Na cavidade nasal: hipertrofia dos cornetos, desvio de septos nasais e rinites alérgicas frequentes. Na bucofaringe: hipertrofia de tonsilas palatinas. Na nasofaringe: hipertrofia das tonsilas faríngeas Sendo um obstáculo para a passagem de ar Essa respiração geralmente ligada está ligada ao distúrbio do sono Características faciais Paciente apresenta um aspecto cansado, por não respirar muito bem à noite. Lábios entreabertos, por respirar pela boca. Nariz achatado, apresentando narinas mais fechadas. Base nasal estreita Lábio superior hipotônico e retraído Lábio inferior evertido e seco, devido à passagem de ar frequente na boca. Bucinador distendido (alongado) Caso isso se apresentar em algum adulto, já te torna uma mordida aberta esquelética, não conseguindo tratar apenas com ortodontia, sendo necessária uma cirurgia ortognática. Com o passar do tempo isso não for corrigido, a maneira de tratamento vai ficando mais invasiva. Consequência da respiração bucal Dificuldade de concentração, devido ao cansaço por não conseguir dormir à noite Dificuldade de interação com outras crianças em algumas brincadeiras ( + cansada) Dificuldade de amamentação, obstrução posterior ao se alimentar. Alteração postural = a criança vai anteriorizar a cabeça por conta desse tipo de respiração Aumento da altura facial, devido a distenção das musculaturas Atresia maxilar devido ao desequilíbrio do bucinador, já que a língua não toca no palato vai atresiar o arco superior. Mordida cruzada posterior Mordida aberta anterior Língua baixa e ativa na deglutição Rotação da mandíbula no sentido horário, uma vez que a mandíbula fica aberta vai fazendo esse giro. Gengivite, como ocorre a passagem de ar além de ficar com lábio ressecados essas crianças apresentam gengivite mesmo sem placa. Sempre avaliar a mordida desse paciente com respiração bucal e o paciente com hábitos de sucção deletérios, são minimamente diferentes na arcada. Esses pacientes apresentam postura alterada, mantendo os ombros mais para frente e enrolados e peito mais afundado. Isso faz com que deprima o tórax, levando a alteração do ritmo respiratório para a respiração dela ser mais rápida e mais curta. A projeção da cabeça para frente de modo que ajude a retificar as vias aéreas, favorecendo a chegada de ar nos pulmões. TRATAMENTO É multidisciplinar Alergologista, devido a obstrução das vias aéreas ( rinite alérgica ) Otorrinolaringologista Terapia miofuncional, devido ao desequilíbrio muscular. Ortopedia funcional dos maxilares Ortodontia Expansão do palato alarga o assoalho nasal, ajudando a criança a ter a respiração nasal. EXERCÍCIOS MIOFUNCIONAIS De dia a criança pode usar uma medalha na boca, geralmente por recomendação da fonoaudióloga. De noite a criança pode usar a mentoneira, para que a criança durma com a boca fechada, estimulando a respiração nasal. É recomendado usar ambas por 6 meses Mentoneira O que são:? São anéis metálicos cimentados ao redor de molares e pré-molares São meios de transmissão das forças ortodônticas Nelas podem ser soldados tubos, braquetes, botões, disjuntores e acoplados aparelhos ortopédicos, e mantenedores de espaço. Acessórios ortodônticos Tubos Botões Braquetes Separação dos dentes Seleção das bandas Acabamento Soldagem dos tubos Remoção dos pontos de solda Cimentação 1 – Separação dos dentes É realizado para remover os contatos e criar um espaço para adaptação da banda. Deve escolher o menos dolorido para o paciente. Imediata Mediata - Separador de Ivory - Fio de algodão 2 a 4 dias - Separador de Ferrer - Fio de latão 0,6mm 6 a 10 dias - Fios de aço 0,5mm 4 a 6 dias - Anéis elásticos 2 a 4 dias Os anéis elásticos causam menos desconfortos, além disso, são radiopacos e de fácilinstalação. Por: Thainara Almeida | @dra.sorrisinho 2- Seleção de banda São de dois tipos; pré-fabricada e fita. Bandas pré-fabricadas vantagens: menor dificuldade de adaptação menor tempo de trabalho menor desconforto para o paciente arsenal menor. desvantagem: maior custo. Identificação da banda L: esquerda U: superior R: direita L: inferior Bandas em Fitas vantagens: melhor adaptação (individualizada). desvantagens: maior dificuldade na adaptação maior tempo de trabalho maior desconforto para o paciente maior n.º de instrumentos envolvidos. CONFECÇÃO DAS BANDAS 2. 1. Cortar a lâmina correta, em aproximadamente 8 cm. 3. 2. Soldar as extremidades. 4. 3. Preparar encaixe para o alicate 157. 5. 4. Dar um ponto de solda. 6. 5. Contornear com o alicate De La Rosa. 7. 6. Adaptar a banda com alicate 157 e com brunidor cauda de peixe. 8. 7. Alívio das bordas cervicais. 9. 8. Contornear o reforço com alicate 139. 10. 9. Dar um ponto de solda no reforço e depois cortá-lo do rolo da lâmina. 11. 10. Completar a soldagem do reforço apenas de um lado e levar a banda ao dente com alicate 157 para ajustar o reforço. 12. 11. Cortar a extremidade excedente da lâmina. 13. 12. Soldar a outra extremidade do reforço. 14. 13. Cortar a última sobra da banda. 15. 14. Rebater o retalho remanescente com solda. 16. 15. Acabamento com pedras montadas e borrachas abrasivas POSICIONAMENTO DA BANDA Terço médio das coroas, com as bordas oclusais das bandas paralelas às bordas oclusais dos dentes, 0,5mm abaixo das cristas marginais (nas proximais). ACABAMENTO E POLIMENTO DA BANDA Com brocas do kit de prótese realizar bisel nas cervicais. CIMENTAÇÃO Material utilizado: CIV FOTOATIVADO 1. Profilaxia com pasta de pedra-pomes e água com taça de borracha em motor de baixa rotação, lavagem e secagem 2. Isolamento relativo da área 3. Manipulação do cimento 4. Colocação da banda no dente, pressionando-se em direção cervical, inicialmente com calcador e posteriormente com mordedor de banda até a posição adequada 5. Remoção dos excessos de cimento 6. Fotoativação do cimento Alguns aparelhos precisam de “moldagem de transferência”; Faz a adaptação da banda ao dente, realiza moldagem com alginato, remove a banda do dente e coloca no modelo fixando-a com fio de aço e depois vaza o modelo com gesso.
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