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Resumão ORTODONTIA

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Prévia do material em texto

Por : Thainara de Almeida Monteiro Caldas 
 
 
 
Técnica que resume estruturas anatômicas da cabeça dentro de um esquema geométrico, estudando toda a sua 
dimensão. 
O que avalia? 
É importante para estudar as dimensões das estruturas do crânio e da face, estuda a combinação de medidas 
angulares e lineares desenvolvidas pelo traçado de radiografias laterais e frontais do complexo crânio facial, é 
através dessas medidas que vamos ver o normal do que não é. 
A partir das análises dos ossos, tiraram as análises cefalométricas para estudar o normal e comparar nos paciente 
como "padrão" e o que foge do padrão está errado. Com a radiografia, tiramos um desenho, da qual através desse 
desenho vamos tirar pontos, linhas e planos, e é através desses planos que vamos fazer as medidas de tamanho, de 
posicionamento desses ossos, conseguindo identificar qual e onde está sendo o problema de crescimento desse 
paciente, para depois definir os tipos de tratamento que vamos oferecer ao paciente Telerradiografia frontal é mais 
utilizada em cirurgias. 
Material usado 
Vamos transformar a estrutura tridimensional em bidimensional, para isso iremos precisar da telerradiografia 
lateral, de um papel (específico), iremos transferir essas imagens da telerradiografia lateral em um desenho, nesse 
desenho é definido pontos, linhas e planos, depois vamos fazer as medidas que podem ser angulares ( quando eu 
faço a medida de duas linhas, ângulo formado por duas linhas e dois pontos, dada em grau) e lineares (é a distância, 
dada em mm). Após ter essas medidas podemos ter a análise cefalométrica, ou seja, o Desenho anatômico: como 
vamos transformar a estrutura tridimensional em um desenho 
 A sala escura, telerradiografia com o perfil voltado para direita, papel ultraflan fixado sobre a radiografia 
com a face fosca para cima, telerradiografia em norma lateral que proporciona nítida visão das estruturas a 
serem demarcadas, negatoscópio com fonte de luz difusa, papel ultraflan ( o lado fosco é o lado que vamos 
fazer o desenho e o lado brilhante vamos fazer a telerradiografia), fita adesiva transparente, lápis, borracha. 
A telerradiografia é posicionada no negatoscópio com a face do paciente voltado para direita e vamos fixar o papel 
ultrafan na telerradiografia lateral, colocando dois pedaços de durex, uma superior e outra na lateral esquerda, no 
papel, a parte brilhante deve estar voltado para telerradiografia e a parte fosca voltada para cima (onde vamos 
desenhar) A radiografia lateral é posicionada com o perfil do paciente, com o nariz voltado para direita e o paciente 
tem que ficar bem posicionado para que não saia com imagem dupla de certas estruturas anatômicas que existem 
nos dois lados do rosto, caso isso aconteça irá dificultar o desenho. Caso apareça a imagem dupla existem duas 
opções: ou eu traço médio das duas imagens, ou eu traço o lado esquerdo do paciente, que o lado mais perto da 
película, esse lado esquerdo vai ser o mais superior e posterior. 
 
Estruturas anatômicas presentes no traçado cefalométrico: 
1. Osso Frontal 
2. Osso Nasal 
3. Sutura Frontonasal 
4. Órbita 
5. Fissura Pterigomaxilar 
6. Sela 
7. Base do crânio 
 ´ ´ 
8. Meato acústico externo 
9. Maxila ( ENA, palato, END ) 
10. Mandíbula – sínfise 
11. Mandíbula – corpo 
12. Dentes ( incisivos , molares ) 
13. Perfil mole 
 
 
Anatomia 
 
1 – Osso Frontal 
 
 
 
2 – Osso Nasal 
 
 
 
 
 
3- Sutura frontonasal 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Órbita 
 
 
5 – Fissura pterigomaxilar 
 Vai até a Sutura frontonasal 
 Ao desenhá-lo não confundir com o tecido mole 
 Está abaixo da sutura frontonasal 
 É a união do osso frontal + osso nasal 
 Na radiografia fica um pequeno espaço entre os 
ossos. 
 O traço se inicia no terço 
superior da imagem distal 
da órbita 
 A estrutura formada tem 
forma de anzol. 
 
 
 
6 – Sela 
 
7 – Base do crânio 
 
 
8 - Meato acústico externo 
 
 
 Está entre o osso esfenóide 
e maxilar 
 Tem formato de gota 
invertida 
 Perto do seio maxilar 
 
 Aloja a Hipófise 
 Localizada na parte média da 
base do crânio 
 Separa parte anterior e 
posterior do crânio 
 Está osso esfenóide 
 
 Envolve parte anterior do osso 
occiptal, corpo do esfenoide, 
etmoide e frontal. 
 Pode-se observar a sela na parte 
superior 
 Por se situar numa região 
bastante radiopaca (porção 
petrosa do osso temporal) sua 
visualização torna-se um pouco 
comprometida 
 Não confundir com oliva do 
aparelho 
 
 
9 – Maxila 
 
 
10 – Mandíbula: sínfise 
 
11- Mandíbula: corpo 
 
 
 
 
12 – Dentes 
 
 
 
 Linha horizontal que vai da 
espinha nasal posterior ate 
palatina dos incisivos superiores 
 Localizada na região de queixo 
 O traço desce da face cervical dos incisivos na 
lingual e vai contornando subindo em forma de 
‘’S’’ ate a face cervical vestibular do incisivo 
inferior 
 Começa na sínfise mandibular, 
contorna a base da mandíbula, ramo, 
côndilo e processo coronóide 
 Avaliar a posição ântero-
posterior (sagital) e vertical dos 
dentes anteriores e posteriores 
 Observar Incisivos Sup + Inf 
 Observar 1° molar Sup + Inf 
 
13 – Perfil Mole 
 
 
Pontos Cefalométricos 
 Ponto A – Subespinhal 
 Ponto B - Supraespinhal 
 N - násio 
 S – sela 
 Ar – articular 
 
 
 
 
 
 
1 - Ponto A Subespinhal 
 
 
2 – Ponto B Supraespinhal 
 
 Fica mais visível 
 Observar selamento labial do 
paciente, caso não tenha não 
desenha! 
 
 PTM – centro da fissura pterigomaxilar 
 ENA – espinha nasal anterior 
 ENP – espinha nasal posterior 
 Me–mentoniano ou mentual 
 Pog – pogônio 
 Gn – gnátio 
 Go – gônio 
 Ponto MN 
 Ls – lábio superior 
 
 Ba – básio 
 Po – pório 
 Or – Orbitário 
 Pt – fissura pterigomaxilar 
 Li – lábio inferior 
 Pog’ – pogônio mole 
 É o ponto mais profundo da concavidade anterior 
da maxila OU + posterior da cavidade subespinhal 
 Esse ponto separa osso alveolar e osso basal, 
sofrendo alteração quando há movimentação 
ortodôntica dos incisivos centrais. Isso ocorre pq 
o osso basal da mandíbula inicia a mineralização 
na saída no nervo mentoniano dos forames 
mentonianos, enquanto o osso basal da maxila 
inicia na saída do nervo infra-orbital do forame 
infra-orbital), por isso sofre influência quando 
ocorre a movimentação dos incisivos superiores 
 
 Ou Supraespinhal 
 É o ponto + profundo do contorno 
do processo alveolar da mandíbula 
 Perto do ponto Pogônio 
 Tambem sofre pequena alteração 
durante movimentação dos 
incisivos inferiores 
 
3 – Ponto N Násio 
 
 
4 – Ponto S Sela 
 
 
5 – Ponto Ar Articular 
 
 
6 – Ponto Ba Básio 
 
 
7 – Ponto Po Pório 
 É onde fica a sutura frontonasal 
 O ponto fica mais anterior na linha 
de união do osso frontal com os 
ossos próprios do nariz 
 É o ponto médio da concavidade 
óssea da sela túrcica. 
 é tido como ponto de referência 
central na sobreposição de 
traçados cefalométricos 
 Na imagem da para vê o ponto 
no meio da sela e o desenho da 
base do crânio 
 É o ponto de união da borda 
posterior do ramo mandibular 
+ contorno inferior da base do 
crânio 
 Ponto de interseção da base do 
crânio com o ramo da 
mandíbula na região posterior 
 É o ponto + pôsteroinferior da base 
do osso occipital 
 A referência desse ponto é a coluna 
 
 
 
 
8 – Ponto Or Orbitário 
 
 
9 – Ponto Pt Fissura pterigomaxilar 
 
 
10 – Ponto Ptm Centro da fissura pterigomaxilar 
 
 
11 - Ponto ENA Espinha nasal anterior 
 É o ponto + superior na borda 
externa do meato acústico 
externo(na bolinha ) 
 É o ponto + inferior da margem 
infraorbitária 
 É o ponto + superior e posterior 
da fissura pterigomaxilar 
 Para encontrar esse ponto tem 
que passar uma reta tangente 
 O ponto está no centro da fissura 
pterigomaxilar (vai ficar bem no 
meio do círculo, da gota de água 
invertida) 
 
 
 
12 – Ponto ENP Espinha nasal posterior 
 
 
13 – Ponto Me Mentoniano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 – Ponto Pog Pogônio 
 É o ponto + anterior da 
espinha nasal 
 É o ponto + posterior da espinha nasal 
 Interseção do palato duro e mole com 
a vertical T 
 É o encontro da margem inferior da 
sínfise com linha da base mandibular 
 Limite mais inferior da curva da sínfise 
mentoniana, em um ponto em que as 
linhas externas das corticais 
vestibulares e linguais se encontram. 
 
 
 
 
 
 
15 – Ponto Gn Gnático 
 
 
16 – Ponto Go Gônio 
 
 
 
 
 
17 – Ponto MN 
 É o ponto anterior da sínfise mentoniana 
 É ponto + proeminente do mento ósseo 
 É o ponto + anterior e inferior do 
contorno do mento 
 Passa uma reta no meio para 
encontrar 
 É formado pela bissetriz (metade do 
ângulo), formado pela tangente 
inferior, e uma perpendicular a essa 
tangente, a bissetriz vai ser o ponto 
gnátio, vai ficar entre o Pog e o Me 
 É o ponto no vértice formado pelo 
ramo mandibular 
 Ponto situado no vértice do ângulo 
formado pela mandíbula, é a bissetriz 
do ângulo formado pela tangente da 
base, mais tangente do ramo, sem levar 
em consideração a inclinação do 
côndilo (paciente que tem o rosto 
muito longo, é porque o ângulo goníaco 
ta aumentado, ele é mais aberto) 
 
 
 
18 – Ponto Ls Lábio superior 19 – Ponto Li Lábio inferior 
 
 
 
 
 São pontos mais anteriores do lábio. 
 
 
20 – Pog’ Pogônio mole 
 
 
 
 
Linhas 
 É o ponto localizado na base media do 
nariz 
 É um ponto de tecido mole 
 Ponto médio da tangente da base do 
nariz, localizado no centro da base do 
nariz, é o meio do nariz, meio da base 
do nariz. 
 É o ponto mais anterior 
localizado no queixo do 
tecido mole 
 
Permitem o traçado de planos e linhas que servem de orientação na análise cefalométrica 
 
 
 Linha S – N 
 Linha N – A 
 Linha N – B 
 Eixo Y de crescimento 
 Linha A – Pog 
 Longo eixo do L sup. 
 Longo eixo do I inf. 
 Linha S ( pog’ - N ) 
 Linha Ls – Pog’ ( Holdaway ) 
 
 
 
 
1 - Linha S – N 
 
 
 
 
2 – Linha N – A 
 
3 – Linha N – B 
 Plano Go – Gn 
 Plano Mandibular 
 Plano de Frankfurt 
 Plano palatino 
 Linha N – Ba 
 Pt – Gn 
 Linha que passa pelos pontos S e N 
 Situada na base do crânio e plano 
mediosagital. 
 Linha que une os pontos N –A 
 Começa no ponto N e é levado cerca de 
5mm abaixo da borda incisal superior 
 
 
 
4- Eixo Y de crescimento 
 
5 – Linha A – Pog 
 
6 – Longo eixo do L superior 
 
 
7- Longo eixo do L inferior 
 Linha que une os pontos N e B 
 Inicia-se no ponto N sem tocá-lo, 
prossegue inferiormente passando pelo 
ponto B até alcançar o ponto 
mandibular 
 Linha que une o ponto S e Gn 
 Finalizando um pouco antes de 
alcançar o molar superior 
 Do ponto A ao Pog 
 Linha reta na vertical 
 É uma linha que passa pelo ápice e 
bora incisal do Incisivo + projetado 
 
 
 
 
 
8 – Linha S 
 
 
9 – Linha Holdway ( ou linha H ) 
 
10 – Plano Go – Gn 
 
 Linha que segue o longo eixo dos incisivos 
centrais inferiores mais projetado. 
 Os pontos de referência são os pontos médios 
da borda incisal e o ápice incisal. Está limitado 
entre os planos mandibular e o de Frankfurt 
 Linha que passa dos pontos MN E Pog’ 
 Linha que passa pelo ponto Ls e Pog’ 
 Linha utilizada para análise do tecido 
mole. 
 Corresponde a uma tangente a área 
mais saliente do tecido mole do 
mento (Pog’) e a área mais anterior 
do perfil do lábio superior (Ls) 
 Essa linha é traçada do plano 
mandibular à linha SN. 
 Linha que passa pelos pontos Go e Gn 
 
 
11 – Plano Mandibular 
 
 
12 – Plano de Frankfurt 
 
13 – Plano palatino 
 
 
14 – Linha N – Ba 
 
 
 Linha que passa pelos pontos Go e Me 
 Representação da base da mandíbula, por 
meio de uma linha que corta 2 pontos na 
extremidade posterior da base e outro 
representado o extremo anterior. 
 
 Plano que passa do Po ao Or 
 O traçado vai da margem esquerda até a 
linha H (perfil mole) 
 Linha que passa dos pontos ENA e ENP 
 Linha que passa pelos pontos Ba – N 
Ba 
N 
 
15 – Linha Pt – Gn 
 
 
Essas linhas que acabamos de ver servem para formar medidas dos ângulos formados pelas linhas. Essa análise 
cefalométrica que vamos fazer pode ser por ângulos ou por medidas lineares. 
 
Medidas e Grandezas Lineares 
Essas medidas podem ser lineares (mm) ou angulares (º) 
Lineares quando eu faço a medida de um ponto à outro e é dada em milímetros 
Angulares é feita através do encontro de duas retas (pontos que unimos anteriormente) Encontraremos através 
dessas medidas angulares e lineares grandezas: 
 Esqueléticas 
 Dentária 
 Tegumentar 
 
Grandeza esquelética: Vai dar informações sobre as relações ânteroposterior e vertical entre as bases ósseas: 
Maxila, Mandíbula e Base do crânio, desenvolvimento do osso desse paciente, seja de tamanho ou seja da 
posição. 
Grandeza Dentária: que vai me dar posição do dente em relação às bases ósseas 
Grandeza tegumentar: está ligado a respeito do perfil mole do paciente, esse perfil mole tende a acompanhar o 
perfil duro, logo se tivermos uma protusão de mandíbula, o tecido mole (lábio) também terá uma certa 
protrusão. 
 
Grandezas Esqueleticas 
o Ântero posterior (ver se o paciente é classe 2- queixo para frente / classe 3- que é o oposto da 2 ou se é 
classe 1 esquelética se o problema está na maxila ou na mandíbula) 
o Verticais (se o paciente tem o rosto mais curto ou mais longo) 
o Comprimento (medida em milímetros da maxila ou mandíbula) 
 
Ântero posteriores: Medidas angulares 
 1 –SNA 
 
 Linha que passa pelos pontos Pt e Gn 
 Ângulo formado pelas linhas S-N e N-A 
 Posicionamento anteroposterior da maxila 
em relação à base do crânio. 
 A maxila está pode está protruída, bem 
posicionada ou retruída. 
 Valor de normalidade = 82º +- 2º 
 
 
 
 Uma linha fica a base do transferidor e a outra vai ser a 
medida para comparar com o valor de normalidade, 
 Fica a seu critério onde vai ser colocada a base do 
transferidor, ou na base do crânio ou na linha amarela, onde o ponto 
SNA fica no meio do transferidor, na “bola” do medidor, quando 
colocada, nesse caso da foto o 0° estava na linha SN (linha amarela) e 
a medida até a linha SA (linha roxa) deu 90º ou seja, a maxila está 
protruída pois a SNA deu maior que o valor de normalidade SNA> 
 
 
 
2 – SNB 
Ângulo formado pelas linhas S-N e N-B Posicionamento anteroposterior da mandíbula em relação à base do 
crânio 
 Vai avaliar se a mandíbula está protruída, bem posicionada ou retruída 
Valor de normalidade= 80° +- 2° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Maxila Protuída ( SNA > ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Maxila Retruída ( SNA < ) 
 Neste caso, o 0° continua na linha SN, na 
linha SA ficou 76°/77°, ou seja maxila 
retruída SNA< O ângulo SNA vai dar 
posicionamento da maxila em relação a 
base do crânio 
 Neste caso, a linha SN ta no 0°, e o NB 
tem 86°, essa mandíbula está retruída 
pois a angulação passa de 82º SNB> 
 Mandíbula Protruída ( SNB > ) 
 
 Mandíbula Retruída ( SNB < ) 
 A mandíbula estáretruída, pois a SN está 
no 0°, e a NB deu 68°, que é menor que 
78° (valor de normalidade). 
 
3 – ANB 
 Ângulo formado pelas linhas N-A e N-B 
Relação do posicionamento da mandíbula e da maxila. 
 Vai me dar à relação ântero posterior maxilamandíbula 
O paciente vai ser classificado em: 
Classe 2 esquelética ( valor aumentado ; > 4°), 
Classe 1 esquelética ( 0° - 4° ) 
Classe 3 esquelética ( valor negativo ; < 0° ) 
Valor de normalidade= 0° e 4° = Classe 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO! 
 Ao ver a Classe esquelética, por exemplo esse último caso classe 3 esquelética, para tratar esse problema, é preciso 
descobrir se é a mandíbula que está muito protusa ou se é a maxila que está muito retruída, para descobrir isso, 
temos que voltar às nossas medidas de SNA e SNB, ver qual está normal e qual não está, para só assim descobrirmos 
onde está a problemática e tratá-la, lembrando que é possível estar com problema tanto na mandíbula quanto na 
maxila, não necessariamente vai ser uma protrusão ou retrusão apenas de uma estrutura. 
4 - Convexidade (NA Pog) 
Ângulo formado pelas linhas N-A e A-Pog 
Vai ser analisado o ântero posterior do paciente 
 Neste caso, o paciente está com 15°, ou 
seja, o paciente está com Classe 2 
esquelética 
 Neste caso, o paciente está em -3°, ou seja, 
com Classe 3 esquelética (o ponto B está 
ultrapassando o ponto A). 
 
B 
 Classe II Esquelética ( > 4° ) 
 Classe III Esquelética ( < 0° ) 
 
Grau de convexidade da face (Perfil esquelético) 
Classificado em convexo (A-Pog a frente de N-A), reto (A-Pog na linha de N-A, os dois estarão na mesma linha) ou 
côncavo (A-Pog atrás de N-A) 
Valor de normalidade = 0 
 
 
 
Classificado em convexo (A-Pog a frente de N-A), reto (A-Pog na linha de N-A, os dois estarão na mesma linha) ou 
côncavo (A-Pog atrás de N-A) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grandezas Esquelética Vertical 
1 - SN.GOGn 
Ângulo formado pelas linhas S-N e GOGn 
Inclinação da borda inferior do bordo da mandíbula com a base do crânio. 
A gente traz a linha de forma paralela para perto da outra, para conseguirmos fazer a medida O paciente vai ser 
classificado em: Braquifacial (menor que o valor de normalidade, rosto mais curto), mesofacial (igual ao VN) e 
dolicofacial (maior que o VN, rosto mais longo). 
 A angulação do dólicofacial é maior e é importante saber disso, pois existem aparelhos que não cabem os 
dolicofacial, o paciente que chupa dedo é propício a ter mordida aberta. 
 Neste caso, ocorre um prolongamento da linha 
A-Pong que passa na frente da linha NA, ou 
seja paciente tem perfil convexo A medida deu 
30º 
 
 Neste caso, a linha A-Pog passa atrás da linha NA, o 
paciente vai ter o perfil côncavo. 
Prolongamento da Linha A-Pog 
passa A FRENTE da Linha Na 
Prolongamento da Linha A-Pog 
passa ATRÁS da Linha Na 
 
Existem pacientes que tem tendência a ser braquifacial, logo, ao chupar chupeta ou dedo, a sua arcada será normal, 
pois esses hábitos estão atuando contra o sentido de crescimento fechado de um braquifacial, e é por isso que 
muitos pacientes abrem mais a boca que outros que chupam chupeta ou dedo, pois tem pacientes que são mais 
dólicos e outros que são mais braquifacial. 
Valor de normalidade= 37º 
 
 
 
 
 
2- -FMA 
 Ângulo formado pelos planos de Frankfurt (linha Po-Or) e plano mandibular (base da mandíbula) 
Ângulo formado pelas linhas Po-OR e Go-Me 
Direção de crescimento da face inferior do sentido vertical 
Pode ser classificado de braquifacial ( < ) mesofacial ( = ) e dolicofacial ( > ) 
Valor de normalidade= 25º 
 
 Neste paciente, a linha SN está no 0º, e a 
linha GoGn está 20º , ou seja, ele 
apresenta um rosto mais braquifacial, pois 
ficou abaixo do valor de normalidade 
 Neste caso, a linha SN está no 0°, já 
a GoGN está 42º, ou seja o paciente 
é dolicofacial pois passa do valor de 
normalidade. 
 Braquifacial 
 Dolicofacial 
 
 
 
 
3-SN-GN 
Ângulo formado pelas linhas S-N eS-Gn 
Resultante vetorial de crescimento da mandíbula em relação a base do crânio Braquifacial, mesofacial e dolicofacial 
Valor de normalidade: 67º 
 
 
 
 
Grandeza Dentária: 
 Neste caso, a linha Po-Or está no 0º, 
enquanto a Go-Me está 21º , por isso o 
paciente é braquifacial 
 Paciente mais dolicofacial, com 
angulação de 37º 
 Paciente braquifacial, com angulação de 60º 
 Paciente dolicofacial com angulação de 74º 
 Braquifacial 
 Dolicofacial 
Braquifacial 
 Dolicofacial 
 
 *Quando se tem um “.” tem um ângulo, vamos analisar se eles tão vestibularizados ou lingualizados (vai dar 
inclinação), quando eu tenho um “-” significa uma distância, os incisivos vão estar para frente ou para trás (vai dar 
protrusão ou retrusão) 
 1.NA: 
Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo superior e a linha N-A 
Inclinação axial dos incisivos superiores em relação ao osso alveolar 
Vai ser classificado em: Verticalizado ou lingualizados ( < ) , Bem posicionado( = ) e vestibularizado ( > ) 
 Se der maior que 22º os incisivos estão vestibularizados. 
Valor de normalidade: 22º 
 
 
 
 
1-NA: 
Medida linear entre o ponto mais vestibular coronária do incisivo superior a linha N-A 
Posição ântero posterior do incisivo superior em sua base óssea (se o in está a frente (protruído) ou atrás (retruído) 
do que deveria 
Vai ser classificado em: retruído, bem posicionado e protruído 
 Valor de normalidade= 4mm 
 No caso acima, os incisivos estão verticalizados ou lingualizados, pois está com 16°. 
 Neste caso o ângulo formado foi de 45°, ou seja, 
esses incisivos estão muito vestibularizados 
 
 
 
 
 
 
1. NB: 
 Ângulo formado entre o longo eixo do incisivo inferior e a linha N-B Inclinação axial dos incisivos inferiores em 
relação ao osso alveolar 
Classificado em: verticalizado ou lingualizado ( < ) , bem posicionado ( = ) e vestibularizado (>) 
Valor de normalidade: 25º 
 
 
 
 
 No caso abaixo, o In está Retruído 
pois a medida deu 2mm, está mais 
atrás do que deveria 
 Neste caso, a medida deu 12/13mm, ou 
seja esses inc estou Protuídos 
Retruído 
Protuído 
Se tiver Apinhamento e eles estiverem 
verticalizado, podemos vestibularizar 
para ganhar mais espaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2-NB: 
Medida linear (distância) entre o ponto mais vestibular coronária do incisivo inferior a linha N-B 
Posição ântero posterior do incisivo inferior em sua base óssea 
Classificado em: Retruído, bem posicionado e protruído 
Valor de normalidade = 4mm 
 
 
 
 Neste caso, o ângulo deu 14°, logo o 
incisivo inferior está verticalizado/ 
lingualizado, pois está menor q o VN Ou 
seja, tá 11° mais inclinado para lingual do 
que deveria 
 Neste caso, os incisivos inferiores do 
paciente estão vestibularizados pois o 
ângulo deu 44,45° 
 É péssimo para o periodonto do paciente, 
pois nesse caso, o incisivo está contra a 
tábua óssea, facilitando muito a chance de 
ter uma retração, e para corrigir toda essa 
vestibularização, vai ser preciso tirar pré-
molar. 
 Neste caso, a medida deu 3mm, que ta 
dentro do valor de normalidade, ou seja 
está bem posicionado 
Verticalizado 
Vertibularizado 
Retruído 
 
 
 
 
 
Grandeza Tegumentar: 
Adaptação dos tecidos moles ao perfil esquelético 
Postura labial 
Contorno do nariz 
 
 1-Linha de steiner: 
Linha que passa pelos pontos Mn e Pog’ 
Grau de convexidade da face (perfil mole) 
Classificado em: Convexo , reto ou côncavo 
Relação dos lábios superior e inferior com a linha de steiner 
Vamos analisar como que o lábio superior ou inferior está em relação com essa linha 
Reto: se os lábios inferior e superior, passarem em cima dessa linha 
Côncavo:lábio superior atrás e o inferior na frente perfil classe 3, os 2 podem passar mas o superior tem q estar 
mais atrás que o inferior 
Convexo: lábio superior à frente da linha e o inferior atrás, os dois podem passar da linha, mas o superior tem que 
estar na frente 
 
 
 
 
 
 Neste caso, a medida (distância) deu 10mm, 
ou seja incisivo inf nesse paciente está 
protruído e também vestibularizado. 
 Neste caso, o lábio superior passa a frente e o inferior 
também passam da linha de steiner, contudo o superior 
passa mais que o inferior, por isso tem-se um perfil 
convexo. 
Protuído 
 Convexo 
 
 
 
 
 
 
 
 Perfil convexo Reto Côncavo 
 
 
 
 
 
Linha HNariz: 
Distância linear entre a ponta do nariz e a linha H ( Ls e Pog’) vai ser analisado quando q essa linha H passa da 
ponta do nariz 
Classificação: convexo, côncavo ou reto 
Convexo: a linha H passa da ponta do nariz Reto: ficam na mesma linha a ponta e a linh H Côncavo: a linha H fica 
antes da ponta do nariz 
Grau de convexidade da face (perfil mole) 
Valor de normalidade = 9 a 11mm 
 
Se essa distância estiver aumentada significa que ou o lábio superior está atrás ou o pog linha está na frente, 
se tiver 20mm o paciente vai ser côncavo. 
 
 Nesse caso, a linha passa em cima do lábio sup e infer, 
então esse perfil desse paciente é reto 
 Nesse caso, o lábio superior passa atrás da linha 
de streiner, o perfil vai ser côncavo, nesse caso o 
inferior também tá acompanhando 
Reto 
Côncavo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se a linha estiver diminuída ou na frente da ponta 
do nariz, ou o lábio superior está a frente, ou o Pog 
linha está atrás, caracterizando um perfil convexo 
 Essa linha H passa da ponta do nariz, caracterizando 
um perfil convexo 
 Essa linha H está passando atrás da ponta do nariz, mas 
em uma distância entre 9-11mm, então está dentro do 
VN, e este perfil é reto. 
 Essa linha H está passando atrás da ponta do 
nariz, mas está maior que 11 mm, tendo então 
um perfil côncavo 
Convexo 
Reto 
Côncavo 
 
O que avalia? 
É baseado em tabelas de probabilidades para determinar a soma da largura mésio-distal dos caninos permanentes e 
pré-molares a partir da soma da largura mésio-distal dos incisivos permanentes. 
A melhor fase para Análise de Moyers é durante a dentadura mista → fase de transição, muitos eventos biológicos. 
Temos uma tabela para os dentes superiores e outra para os dentes inferiores, mas nas duas usamos o somatório 
dos incisivos inferiores como referência. 
Característica do espaço 
Quantidade de ESPAÇO PRESENTE (EP): osso basal Quantidade de 
ESPAÇO NECESSÁRIO/REQUERIDO (ER): dente manter, recuperar ou perder espaço. 
 
Aparelhos mantenedores: placa labioativa, arco lingual de Nance, botão de Nance, barra transpalatina. 
Aparelhos recuperadores: arco extrabucal, distalizadores intrabucal. 
Discrepância do arco 
Diferença entre o perímetro do arco dentário (Espaço Presente) e a soma dos diâmetros meio-distais dos dentes 
(Espaço Requerido) de um mesmo arco. 
AVALIA OS TAMANHOS DENTARIOS E SUAS RELAÇÕES COM AS BASES ÓSSEAS 
Como definir EP: 
1. da mesial do primeiro molar permanente a distal do incisivo lateral; 
2. da distal do incisivo lateral a mesial do incisivo central; 
3. da mesial do incisivo central a distal do incisivo lateral; 
4. da distal do incisivo lateral a mesial do primeiro molar permanente. 
 
Como definir ER: 
somatório do maior diâmetro mesio-distal de cada dente 
Conforme vai medindo vai transferindo a medida para um papel e depois mede com a régua: 
 
 
 
 
 
 
 
Passo a Passo da Análise de Moyes 
 Determinar o somatório dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores 
 A partir dessa soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e pré-molares (usar probabilidade de 
75%); 
 Determinar ER → multiplicar o valor encontrado na tabela por 2 e somar aos incisivos inferiores. E usamos a 
fórmula: ER= soma M-D inc.inf.+ (valor tabela X 2) 
 Determinar EP → EP = EPa (ant) + EPp (post) 
 Cálculo da discrepância de modelo DM = EP - E Iniciar sempre pelo arco inferior. 
 
Observação! 
Para o arco superior, seguimos a mesma sequência de etapas, porém, devemos fazer a predição dos caninos 
e pré-molares a partir da soma dos Incisivos inferiores (ver na tabela para dentes superiores em 75%), e no 
momento do cálculo final, devemos medir os diâmetros dos incisivos superiores!!! 
 
Importante 
Com isso se identifica: 
 
DM POSITIVA → EP>ER → sobra de espaço ósseo para a erupção dos dentes permanentes. 
DM NULA EP=ER → tamanho ósseo suficiente. Atento! Pois o perímetro do arco diminui quando da troca 
dos decíduos pelos permanentes. 
DM NEGATIVA → EP 
 
 
 
 
Por: Thainara Almeida | @dra.sorrisinho 
Essa supervisão vai remanejar o espaço ausente e está ligada a análise de Moyes. 
 Vão ser utilizados os Recuperadores de espaço e os Mantenedores de espaço 
 Analisar se o paciente teve perda precoce ou se na análise de Moyes tem valor negativo ou igual à zero. 
 É necessário avaliar alguns fatores da dentição decídua que vai favorecer o desenvolvimento da dentição e 
avaliar características da dentição mista para assim ter um bom planejamento. 
Dentição Decídua 
Importância da dentição: 
 Essa dentição é importante para o desenvolvimento da oclusão.
 Também importante para a mastigação, deglutição e fonação já que o dente apoia a língua durante 
essa deglutição e durante os fonemas. Também é importante para a estética da criança. 
 A prevenção de hábitos nocivos
 É importante para o crescimento facial, vertical e transversal. 
 É um ótimo guia de erupção para o dente permanente 
 São mantenedores de espaço natural. 
 
Características importantes no desenvolvimento da dentição decídua: 
O crescimento ósseo ajuda na acomodação dos dentes permanentes e durante isso tem uma leve 
distalização dos caninos 
 Espaço primatas 
São os espaços entre os dentes decíduos 
 Na arcada superior estão entre os incisivos laterais e o canino decíduo 
 Na arcada inferior estão entre o canino e o 1 pré-molar decíduo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esses espaços são muito importante para dentição decídua quando tiver a troca dos dentes. 
 Aqueles pacientes que não tiverem os espaços primatas terão falta de espaço no arco para 
acomodação da dentição permanente. 
 
 
 
~ 
, 
 
 
 
Tipos de arco: 
Arco Tipo I = apresentam diastemas generalizados na região anterior 70% em maxila e 63% 
em mandíbula. Muito comum de se ver nos pacientes. 
 
Arco Tipo II = não apresenta espaço na dentição decídua e isso dificulta o desenvolvimento 
da dentição, já que os dentes permanentes são maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Implantação dos dentes nas bases ósseas 
Os decíduos são implantados verticalmente no osso alveolar, diferente dos dentes permanentes que 
são mais vestibularizados. Essa vestibularização ajuda a ganhar um pouco mais de espaço. 
 
 Como consequência dessa implantação, as faces oclusais e incisais destes se dispõem num plano. 
Esta situação faz com que o arco decíduo não apresente a curva de Spee, condição normal da 
dentição permanente. 
 Ausência da Curva de Spee e de Wilson 
 Durante dentição decídua a ATM localiza-se perto do plano oclusal dos dentes inferiores e à 
medida que a criança vai crescendo essa articulação vai ficando em um plano mais alto devido ao 
crescimento facial. 
 
 Plano Terminal dos decíduos 
É importante para analisar como os 1°molares permanentes vão irromper. 
 
 Reto: a distal do 2 molar decíduo superior coincide com a distal do 2 molar decíduo inferior. 
 Mesial: é um degrau terminal ideal assim como o reto. A distal do 2 molar decíduo fica 
posterior a distal do 2 molar decíduo inferior 
 Distal: a distal do 2 molar decíduo superior encontra-se mesialmentea distal do 2 molar 
decíduo inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A face distal do 2 molar decíduo é guia para a erupção do 1 molar permanente. 
 Se tiver um degrau reto ou mesial o 1 molar permanente tendem a encaixar em classe 1 de 
molar (ideal). 
 O degrau terminal reto é mais comum de ser encontrado e geralmente precisa fazer a 
supervisão de espaço para favorecer que o 1°molar permanente encaixe em Classe 1 na troca 
dos dentes. 
 
Alterações no desenvolvimento normal da dentição decídua 
Qualquer alteração na dentição decídua, terá um comprometimento no desenvolvimento da 
oclusão. 
 Perda de material dentário, seja por cárie ou por restauração. 
 Anquilose de dentes decíduos, avaliando o grau de anquilose do dente. 
 Extrusão do dente antagonista 
 Diminuição do perímetro do arco 
 Dificuldade de erupção do dente permanente. 
 Perdas precoces, tendo mesialização dos dentes posteriores e perda de espaço. 
 Reabsorção de raiz de permanente por outro dente permanente 
 Anquilose de dente que não irrompeu 
 Erupção ectópica, vindo por vestibular ou lingual. 
 
Principais causas de perdas de dentes decíduos 
 Cárie 
 Impossibilidade de restauração 
 Problemas endodônticos com complicação pulpar ou patológico 
 Traumas, principalmente em dentes anteriores. 
 Erupção ectópica de dentes permanentes. Como por exemplo os primeiros pré-molares que 
perdem a direção de erupção e reabsorve a raiz de algum dente decíduo. 
 Nesses casos terá uma perda de perímetro do arco, havendo um problema de oclusão. 
Consequência da perda precoce dos decíduos 
 Perda da função mastigatória, a eficiência mastigatória diminuída. 
 Estética do paciente prejudicada 
 Deglutição e fonação atípicas 
 Perda de espaço 
 Diminuição do perímetro do arco, dificultando a erupção dos permanentes. 
 Desvio da linha média para o lado da perda, avaliando os incisivos inferior e superior em que 
não estarão igualados a linha média do paciente. 
 Alteração do guia de erupção, em que os dentes permanentes podem irromper em lugares 
alterados. 
 
 
 Migração mesial dos dentes posteriores 
 Migração distal dos dentes anteriores 
 Extrusão do antagonista, alterando a oclusão. 
 
 Observação! 
Dentes permanentes são maiores que os decíduos, por isso precisam ganhar espaço no arco. Esses espaços 
podem vim do crescimento, do tipo de arco de Balme ou espaços primatas ou vem da vestibularização dos 
dentes permanentes. Importante observar o degrau terminal, pois o degrau reto e mesial favorecem o 
desenvolvimento da oclusão 
 
 
Dentição Mista 
 
 Ela é dividida em períodos: 
 
1° período Transitório 
Erupção dos 1° molares permanentes e troca dos incisivos centrais e laterais superiores e inferiores. 
 
São nesses períodos que são feitas as análise de moyes 
 
Período Intertransitório 
Não tem características clinicas 
Nesse período as alterações ocorrem no interior do osso, tendo formações radiculares dos dentes 
permanentes e reabsorção radicular dos decíduos, dos caninos e molares decíduos que serão 
substituídos. 
 
2° período transitório 
Fase que temos a erupção do 2° molar permanente e a troca dos caninos e molares decíduos pelos 
permanentes. 
 
Características importantes no desenvolvimento da dentição mista 
 
1° período Transitório: 
 Avaliar o degrau terminal do 2° molar decíduo, vendo se vai favorecer o desenvolvimento da 
oclusão, do encaixe dos molares em Classe 1. 
 Erupção dos incisivos permanentes que são dentes maiores que os decíduos, para caber esses 
dentes em posição, temos a diferença na maxila de 7mm e na mandíbula 5mm. Ganhando esses 
espaços, vindo do crescimento transversal da maxila e mandíbula, do espaço primata/ Arco de 
Balme tipo I ou vestibularização dos incisivos. 
 Temos como espaços adicionais no arco, leve distalização dos caninos decíduos e inclinação dos 
incisivos para acomodar os permanentes. 
 É normal nesse período o paciente ter um LEVE apinhamento. 
 Saber avaliar um apinhamento NORMAL e um apinhamento DEFINITIVO. 
 
 
 
 
 
 
Normal 
 
 
 
 
 
Definitivo 
 
 
 
 
 
 
 Na arcada superior, os incisivos estão em forma de ‘leque’ ajudando a ter um espaço intra-ósseo 
para a erupção do canino 
 
 No final do 1° período e começo do intertransitório. 
 Pode ter pequeno surgimento de diastema devido a essa forma de leque. 
 
Período Intertransitório: 
 No ambiente bucal não haverá diferença, não terá alterações clínicas. 
 Os eventos estarão acontecendo no interior do osso. 
 Está tendo reabsorção de raiz dos decíduos 
 Formação de raiz de dentes permanentes 
 Crescimento alveolar vertical, pois quando os dentes fazem esse movimento de erupção vai 
estimulando o crescimento vertical do osso. 
 Nesse período faremos a análise de Moyes, verificando se houve perda precoce, se o espaço 
presente no arco para acomodar os pré-molares e caninos é suficiente para os dentes 
permanentes. 
 
2° Período Transitório: 
 Erupção dos caninos e dos pré-molares 
 Erupção dos 2° molares 
 Ocorre a substituição dos caninos decíduos pelos permanentes, os pré- molares substitui os 
molares decíduos e o 2° molar permanente não substitui dente nenhum. 
 A manutenção do espaço nessa região é muitas vezes feita para evitar uma má oclusão. 
 
 
 
Fase do patinho Feio 
 
 
 
LEEWAY SPACE 
 
Espaço livre de Nance 
 
 Espaço que sobra da diferença entre a soma mesiodistal dos molares e caninos decíduos para 
canino permanente e pré-molares 
 O canino permanente é maior que o decíduo, mas os pré-molares são menores que os molares, 
tendo uma sobra de espaço, esse é o Espaço livre de Nance. 
 No superior é 0,9mm 
 No inferior é 1,7mm 
 Isso tem relação com os degraus que foi visto. 
 O espaço livre de Nance é maior no inferior, sendo o molar inferior mais para frente, 
tendo um degrau terminal reto. Nesse caso terá um encaixe dos molares em classe 1. 
 
 
 
 Importante! 
Esse espaço é suficiente para corrigir o apinhamento normal inferior e anterior, ajudando a 
acomodar caninos e pré-molares e corrigindo também o molar em classe 1. 
 
 
 É importante acompanhar a sequência de erupção dos dentes, geralmente aos 9 anos acontece essa 
troca de dentição e deve analisar o nascimentos dos dentes para que favoreça o surgimento da boa 
oclusão. 
 No superior: é importante que o canino venha antes do 2° molar permanente, se não terá perda de 
espaço e o canino nascerá pela vestibular. 
 No inferior: é importante que o 2° pré-molar venha antes que o 2° molar permanente. 
 Se o paciente tiver alteração no desenvolvimento da dentição decídua, ou seja, perda precoce terá 
alteração no desenvolvimento da oclusão da dentição mista e permanente. 
 Em caso de perda precoce, o molar vai mesializar e o canino se inclina para distal, ocorrendo uma 
perda de espaço na região. 
 
Importância da dentição mista 
 
 Utilização da Leeway Space 
 Período de crescimento vertical e das bases ósseas. 
 Acompanhar a sequência de erupção 
 
Planejamento Ortodôntico na dentição decídua e mista 
 
 Na dentição decídua não tem como fazer a Análise de Moyes, vai avaliar perda precoce e se caso o 
dente mesializar coloca um Recuperador de espaço e se não mesializou coloca um Mantenedor de 
espaço. 
 
 
 
 Na dentição mista quando há perda precoce, vai avaliar se coloca um mantenedor ou recuperador 
de espaço por meio na Análise de Moyes, fazendo a supervisão de espaço, seja quando se tem perda 
precoce ou para favorecer aquele encaixe do molar e dissolver o apinhamento. 
 Na supervisão de espaço vai avaliar o que vai ser feito com o Espaço livre de Nance. 
 
 Mantenedor de Espaço 
- Vai ser utilizado quando não tiver perda de espaço nas perdas precoce 
 Recuperador de Espaço 
Vai usar quando houver perda precoce quando houve perda de espaço. 
 
 Manutenção de espaço na dentição mista 
 
- Utilizaum mantenedor de espaço quando o espaço presente é IGUAL ao espaço requerido. 
- Usa recuperador de espaço quando o espaço presente é MENOR que o espaço requerido. 
 
Planejamento perda precoce... 
 Vai avaliar se houve perda de espaço 
 Avalia o tempo de erupção do dente permanente 
 Se houve perda de espaço, terá analise de Moyes para ver o quanto de espaço precisa ser ganho. 
 E para avaliar o tempo de erupção do dente permanente deve avaliar o estágio de Nolla ( o estágio 
de formação radicular ) 
 
 Associando esses fatores deve analisar se coloca recuperador ou mantenedor de espaço. 
 
 Faz análise de Moyes que é baseada na distância mesiodistal dos incisivos e vai ver o espaço 
presente e compara com o espaço requerido. 
 Depois da análise de Moyes, vê se houve perda precoce + perda de espaço e se tiver põe um 
aparelho recuperador de espaço. 
Se não tiver perda de espaço = põe um mantenedor de espaço. 
 Se não tiver perda precoce e for feita a supervisão de espaço e o espaço requerido for MAIOR que o 
espaço presente põe um recuperador de espaço. 
 
Importante! 
Espaço requerido igual espaço presente utiliza mantenedor, pois durante a troca dos molares a 
tendência dos 1°molar permanente é mesializar. 
Se o espaço que precisa é igual ao espaço que se tem, não pode perder espaço, então põe um 
mantenedor de espaço. 
 
Resumo 
 
Planejamento Perda de espaço 
 
Análise de Moyes 
 
Perda precoce COM perda de espaço 
 
Aparelho recuperador de espaço 
 
 
 
......................................................................................................................................................... 
 
Planejamento 
 
Análise de Moyes 
 
Perda precoce SEM perda de espaço 
 
Aparelho mantenedor de espaço 
 
................................................................ 
 
Planejamento Sem perda de espaço 
 
Análise de Moyes 
 
Supervisão de espaço 
 
 
 
 
 
 
 
 
............................................................ 
 
Planejamento Análise de Nolla 
 
 Vai analisar quanto tempo esse dente permanente vai irromper na cavidade 
 Se há uma formação aquém do estágio 6 de nolla, será necessário colocar um mantenedor de 
espaço. 
 Se houver um espaço presente maior que o espaço requerido não é necessário fazer nada, deixar a 
troca acontecer naturalmente sem intervenção nenhuma. 
 Nas perdas precoces avalia o estágio de formação da raiz 
 É considerado perda precoce quando 1 ano antes da erupção do sucessor permanente ou sucessor 
permanente estiver aquém do estágio 6 de nolla, analisar na radiografia. 
 
 Estágio de Nolla: 
 
 
 Nesse estágio 6 de Nolla se tem o início da formação da raiz 
Espaço requerido MAIOR que o 
espaço presente 
Recuperador de espaço 
Espaço requerido IGUAL ao 
espaço presente 
Mantenedor de espaço 
 
 
 Se caso perde o dente precocemente decíduo antes do estagio 6 de nolla esses dentes permanentes 
vão demorar mais tempo para erupcionar. 
 Quando há uma perda precoce e o dente permanente sucessor está no estágio 6 de nolla, é 
necessário colocar um mantenedor de espaço. 
 Além do estágio 6 de nolla, em que o dente vai está no início da formação, pode manter e não 
precisa colocar um mantenedor de espaço. 
 
Importante! 
 Perda precoce de decíduo antes do estágio 6 de nolla ocorre ATRASO na erupção dos 
permanentes. 
 Perda precoce de decíduo depois do estágio 6 de nolla ocorre ACELERAÇÃO na erupção dos 
permanentes. 
 
 
 Esses mantenedores não corrigem uma maloclusão instalada, vai apenas prevenir o aparecimento 
delas mantendo o espaço. 
Em casos de perdas precoces 
 Mantenedores removíveis que podem recolocar dentes de acrílico favorecendo a estética e a função. 
 Repondo dentes anteriores ou posteriores 
 Pode utilizar dente de estoque ou resina acrílica 
 
 
 VANTAGENS: 
 
o Melhor distribuição da carga oclusal ao repor o dente. 
o É funcional, ajudando no desenvolvimento da função de mastigação. 
o Impede extrusão do dente antagonista 
o Impede a instalação de hábitos deletérios 
o Ajuda na estética, devolvendo o dente perdido. 
o É de fácil higienização 
o Fácil confecção 
o Restaura as funções mastigatórias 
 
 
 DESVANTAGENS: 
 
 
 
o Tem menor tempo de vida útil 
o A maior dificuldade desses aparelhos removíveis é que depende da colaboração do paciente para 
usar. 
o Pode irritar os tecidos moles, caso tenha pode ajustar o aparelho. 
o Facilidade de perda e fratura do aparelho 
o Necessidade da fase protética 
 
 
 
 Mantenedores fixos 
 
 
 O mais utilizado é o banda alça 
 É ideal que ele se adapte juntamente com o dente 
 Através dele da para acompanhar visualmente e radiograficamente a erupção do dente 
permanente 
 
Aparelho banda alça com coroa metálica 
 
 Esse aparelho é feito com uma coroa metálica que serve para recuperar um dente com 
grande lesão de cárie e ainda vai ajudar a manter o espaço de um dente perdido. 
 É uma ótima opção caso o dente esteja com grande destruição coronária. 
 
 
Arco lingual de Nance 
 Mantenedor de espaço que coloca banda nos dentes e a alça vai manter esse espaço 
impedindo que os molares permanentes mesializem. 
 Utilizado na arcada inferior 
 Pode usar tanto em perdas precoces quanto para manutenção do espaço na dentição 
mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barra Transpalatina 
 
 É parecido com o arco lingual de Nance, porém é indicado para arcada superior. 
 O objetivo é formar um grupo de dentes, acoplando o molar superior direto com o molar superior 
esquerdo para que esses dentes não mesializem. 
 
 VANTAGENS: 
 
o Tem vida útil prolongada 
o Não depende da colaboração do paciente 
o Tem boa compatibilidade biológica 
o É difícil de quebrar ou perder 
o Não necessita da fase protética 
 
 DESVANTAGENS: 
 
o Não é funcional, pois não é possível colocar um dente no espaço. 
o Requer maior tempo de cadeira odontológica 
o É mais trabalhoso e difícil de confeccionar 
 
 Podem ser removíveis e fixos 
 Eles corrigem uma má oclusão já instalada, não sendo um aparelho de prevenção 
Em caso de perdas precoces 
Tem presença de inclinação e migração de dentes para aquele espaço sendo necessário colocar um 
recuperador de espaço. 
Indicação 
 Perda precoce com perda de espaço 
 Perda por deslizamento mesial dos molares 
 Possibilidade de recuperação de espaço quando é feita a análise de Moyes na dentição mista e da 
NEGATIVA, ou seja, há falta de espaço. 
 
 Recuperadores de espaço removíveis 
 
 
 Na lateral do aparelho terá uma mola que vai servir para distalizar esse molar. 
 
 
Placa lábio Ativa 
 Vai usar a força do lábio para empurrar o molar para ajudar a dissolver o apinhamento. 
 
 
Recuperadores de espaço fixo 
 
Barras transpalatina 
 Consegue recuperar pouco espaço com ela 
 Corrigingo a posição dos molares e distaliza eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 Os mantenedores e recuperadores de espaço são importantes tanto na perda precoce quanto para 
ajudar no desenvolvimento da oclusão na dentição mista 
 O mantenedor ideal é o próprio dente 
 
 
 
o 
Ao nascer a criança traz uma conformação craniofacial do crescimento do crânio quase completo diferentemente do 
crescimento da face que vai depender do funcionamento do Sistema Estomatognático, sendo chamado de Gradiente de 
Crescimento Cefalocaudal. 
 O sistema estomatognático vai começar a funcionar com a respiração e a amamentação, sendo funções vitais. Se essas 
funções forem prejudicadas elas poderão ter desequilíbrio no organismo como um todo, como alterações ósseas, funcionais, 
neuromusculares e vão variando com a intensidade, a duração e a época que ocorreu essa alteração. 
Sabemos que a biologia craniofacial não só depende dos fatores genéticos, mas também fatores ambientais. 
 O reflexo da sucção aparece na 32° semana de vida intrauterina e é importante para a criança quando nascer. Durante 
a ultrassom pode visualizar esse reflexo parafazer exame, e esse reflexo é importante para quando a criança nascer 
desenvolver outro reflexo, o de amamentação, função vital da criança para alimentação. 
 Ao nascer à criança vai ser amamentada e a recomendação é que ela receba esse leite exclusivamente ate os 6 meses 
de vida de acordo com OMS e UNICEF. 
 Alimentar é um bom exercício para a língua, ossos maxilares e músculo da boca. Não só pela função da alimentação, 
mas para o desenvolvimento das estruturas. 
Pesquisas científicas mostram que as crianças que foram amamentadas exclusivamente, tem menor chance de desenvolver 
algum tipo de má oclusão futuras. 
Mecanismo de Amamentação 
 A criança apresenta receptores táteis nos lábios e o reflexo delas ao nascer vai ajudar para ela detectar o bico da mãe, 
levando os músculos a se contraírem em torno desse mamilo. 
 O bebê vai abocanhar o mamilo e o tecido areolar, posicionando a língua sobre o rebordo gengival inferior e a bordas 
dos lábios se exteriorizam sobre o tecido areolar de forma a vedar hermeticamente. 
 A língua se eleva gerando uma pressão no mamilo contra o palato. 
 A mandíbula está pouco desenvolvida nesse momento e então está sendo um estímulo para o desenvolvimento da 
mandíbula. Nesse movimento de ordenha a mandíbula se movimenta para frente e para trás, extraindo o leite materno. 
 A deglutição ocorre em ciclo variáveis, após 1,2 ou 3 sucções. 
 
Desenvolvimento da Face 
 
 A amamentação ajuda no crescimento tridimensional da mandíbula e correção do retrognatismo ( mandíbula mais 
retraída) que a criança tem ao nascer. O movimento de ordenha ajuda nisso e vai fazendo com que ela se desenvolva. 
 Reforça e mantém o circuito da respiração nasal correta, já que na criança está tudo fechado hermeticamente, não 
consegue respirar pela boca, então vai ter a respiração nasal. 
 A deglutição fisiológica melhora o tônus neuromuscular pela força que a criança faz ao sugar, melhora a postura e o 
tônus da língua que são importantes na deglutição e fonação. 
 Ajuda no crescimento das bases ósseas da face, criando mais espaço. 
 Auxilia no desenvolvimento da respiração nasal, deglutição normal e coordenada. 
 Mantém uma atividade muscular correta e intensa durante a amamentação, principalmente a musculatura perioral 
tornando forte e equilibrada, ajudando na fala, 
 Fortalece e tonifica a língua, lábios e bochechas 
 Prepara e aprimora a condição neuromuscular das estruturas do sistema estomatognático para articulação da fala. 
 
 
 
Durante o aleitamento materno.... 
 A criança recebe vários estímulos como tátil- cinestésicos, térmicos, olfativos, visuais, auditivos e motores. 
 Os estímulos vão interferir no desenvolvimento dos aspectos fisiológicos de função como sucção, mastigação, 
deglutição e respiração. 
 A respiração nasal é fundamental para a manutenção da organização dos sistemas ósteo-dentário e muscular. 
 Se houver alterações em qualquer uma dessas funções, pode ocorrer alteração no equilíbrio bucofacial, 
produzindo sequelas e sintomas que às vezes são irreversíveis. Sendo assim necessária uma intervenção. 
 
UNICEF 
Diz que a amamentação é de extrema importância e os bebês devem ser amamentados exclusivamente com leite 
materno desde o nascimento ate os 6 meses de vida. Depois disso, é recomendável que a amamentação ao peito 
continue juntamente com alimentos complementares em ate 2 anos ou mais. 
 
 Os dentistas devem ensinar e mostrar a importância do aleitamento materno e como isso vai ajudar no 
desenvolvimento do bebe. 
 O aleitamento materno constitui o alimento ideal com equilíbrio desejável de proteínas, gorduras, carboidratos, 
vitaminas, sais minerais e anticorpos. Diminuindo assim, o risco de desenvolver doenças na infância, devido a esses anticorpos. 
 O primeiro ano de vida da criança é primordial para a aquisição das funções equilibradas de mastigação, respiração, 
fonação, deglutição e postura corporal. Sendo também fundamental na ação ortopédica natural e desenvolvimento crânio-
facial. 
 
Teste da Linguinha 
20 de junho Dia nacional do teste da linguinha 
 
 É um exame padronizado que possibilita o diagnóstico e indica o tratamento precoce das limitações dos movimentos da 
língua causadas pela língua presa que podem comprometer as funções exercidas pela língua como sugar, engolir, mastigar e 
falar. 
 
 
Protocolo 1 = Avaliação Anatomofuncional 
 Esse protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês ( Teste da linguinha) foi desenvolvido e validado por uma 
fonoaudióloga 
 Foram criados alguns protocolos para essa avaliação anatomo-funcional como: 
o Postura dos lábios em repouso, se está fechado, entreaberto ou aberto. 
 
 
 
o Tendência da posição da língua durante choro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Forma da ponta da língua quando elevada durante o choro 
 
 
 
 
 
 Melhor resultado = 0 
 Pior resultado = 6 
 Quando a somas dos itens 1,2 e 3 da avaliação anatomofuncional for igual ou maior que 4 é considerado fazer alguma 
interferência e o ato de amamentação não ser prejudicado. 
 Se houver uma pontuação mínima que n deve existir é recomendado ter uma atenção e cuidado para saber se faz uma 
intervenção e fazer com que a criança se alimente da melhor forma possível. 
 
 
Protocolo 2: Avaliação do Frênulo da língua com escores para bebês 
o Avaliar frênulo da língua 
 
 
 
 
 
 
 
o Espessura do frênulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Fixação do frênulo na face sublingual (ventral) da língua 
 
 
 
 
 
 
o Fixação do frênulo no assoalho da boca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Melhor resultado = 0 
 Pior resultado = 6 
 Quando a soma for igual ou maior que 3, pode-se considerar interferência do frênulo nos movimentos da língua 
 Se a soma de todas essas avaliações forem igual ou maior que 7 deve ser considerada uma interferência do frênulo nos 
movimentos da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução da Alimentação Artificial 
 
Essa amamentação às vezes pode ser prejudicial ao psicológico da criança que vai sendo formada desde cedo. 
 Além de não ter o estímulo afetivo 
 A criança recebe um fluxo maior de leite, sendo assim saciada mais rápido. 
 Durante essa amamentação artificial acontece menos esforço muscular. 
 A musculatura é menos solicitada, os estímulos para o desenvolvimento ósseo são cessados e a criança tem esse 
prejuízo do desenvolvimento da face. 
 Essa criança suga mais rápido esse leite da mamadeira e tem essa deficiência citadas que vai ser exacerbada ao longo 
do crescimento da criança 
 
 O bico da mamadeira tem vários formatos e temos que avaliar a situação de cada paciente, recomendando o bico 
anatômico/ ortodôntico que é mais achatado e quando a criança coloca na boca, não impede que a língua encoste totalmente 
no palato e não fique rebaixada. 
 
 
 
 
 
 
 
 Bico Ortodôntico Bico Normal 
 Quando a criança vai se desenvolvendo (principalmente aquelas que tiveram o hábito da amamentação correta), terão 
outras funções que são facilitadas por conta disso por exemplo: 
 A fala, em que essas crianças conseguem se articular mais precocemente quando foi amamentada naturalmente. 
 O distúrbio da fala esta associada a maior duração do aleitamento artificial e sucção não nutritiva (chupar dedo, 
chupeta) e tiveram algum tipo de distúrbio na fala. 
 O prolongamento da sucção pode modificar o ambiente bucal, provocando desordens miofuncionais 
bucais/musculares e consequentemente havendo dificuldade no ajuste motor fino necessário para a articulação da 
fala. 
 Essa informação importante deve ser dita para a mãe durante o atendimento. 
 
Relembrando oclusão... 
 
Existe uma relação de interdependência e equilíbrio entre os dentes, as bases ósseas e a musculatura adjacente intrabucal 
(da língua) e extrabucal (da bochecha). 
 
Relaçãode interdependência 
 O engrenamento das arcadas dentárias vai depender da posição dentária, da proporção da maxila e mandíbula 
( o crescimento das duas de forma coerente ) e função normal dos músculos do sistema estomatognático. 
 Os dentes estão em posição de equilíbrio entre a musculatura correspondendo ao local onde as forças opostas 
provenientes da musculatura intrabucal ( da língua ) e extrabucal (bochechas e lábios ) se neutralizando . 
 Caso a língua esteja mais abaixada e vai está agindo ali no lugar da musculatura da bochecha, pode haver um 
estreitamento do arco, atresiando o arco. 
 Então a amamentação ajuda nessa função da posição da língua, já o bico da mamadeira dificulta um pouco 
isso, deixando a língua mais baixa fazendo com que a musculatura da bochecha seja maior que a da língua, 
provocando esse desequilíbrio. 
 A criança vai apresentando alguns hábitos deletérios devido a isso. 
 
 
 
 
O sistema estomatognático é o conjunto formado por estruturas estáticas (mandíbula, maxila, ATM, arcos dentários e osso 
hióide) e estruturas dinâmicas ( músculos mastigatórios, supra e infra hióide, língua, lábios e bochechas) que 
atuando em conjunto e equilibradas pelo Sistema nervoso central que juntas atuam nas funções de sucção, respiração, 
deglutição, mastigação e fala. 
 
Quais os hábitos deletérios? 
 
Pode acontecer à ruptura do equilíbrio buco-dento-muscular que causa as más oclusões devido a esses hábitos como bico 
e mamadeira. 
Temos como exemplo a chupeta e a sucção digital (chupar dedo) 
 Sucção não-nutritiva. 
 A postura anterior da língua e interposição lingual 
 Respirador bucal 
Lembrando que a amamentação favorece a respiração nasal 
 Sucção não nutritiva 
Chupeta e digital 
 
 
 
 
 
 
 Lembrando que esse reflexo de sucção é desenvolvido pelo bebê na vida intrauterina somente para o hábito 
de amamentação. 
 Deve ser considerado que existe a fase oral em que a criança está reconhecendo o tato bem desenvolvido 
nessa região, colocando objetos e dedos na boca, observar que ao passar por essa fase a criança não fique com 
nenhum hábito deletério. 
 O ato de sugar é nutricional e ajuda no desenvolvimento, buscando o alimento p desenvolvimento físico. Esse 
exercício é importante para o desenvolvimento da face, principalmente mandíbula. 
 
CAUSAS DESSA SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA 
 Muitas vezes está relacionada à necessidade de sucção não suprida com a amamentação. 
 É um hábito ensinado e aprendido 
 
CHUPETA 
Qual o período certo e como colocar a chupeta para o bebe? 
 Sabemos que a criança tem a sua fase oral, e que ela vai levar os dedinhos para a boca e é ai que podemos 
colocar a chupeta ou se caso a sucção não foi suprida. 
 Com cautela pode oferecer essa chupeta a criança por um tempo curto. 
Por exemplo: quando a criança estiver dormindo não é necessário o hábito de sucção 
 Observamos que muitas vezes é mais fácil remover o hábito de sucção da chupeta do que o digital. 
 É necessário educar a criança de modo que ela entenda a largar essa sucção digital 
 Crianças aos 10 anos já podem apresentar consequência desse hábito deletério. 
 
 
CONSEQUÊNCIAS DO HABITOS DELETÉRIOS 
 
 Alteração do posicionamento da língua Sendo ideal que a língua toque o palato, e esse hábito vai impedir esse 
toque, a musculatura da bochecha vai agindo sozinha sobre os dentes fazendo que o arco fique atresiado. 
 Atresia maxilar 
 Mordida cruzada posterior 
 Mordida aberta anterior ou sobremordida 
 
 
 
 Vestibularização dos incisivos superiores 
 Lingualização dos incisivos inferiores 
 Estímulo de crescimento da maxila para anterior 
 Rotação da mandíbula no sentido horário (distalização), a mandíbula não vai fechar e começa a rodar nesse 
sentido, contribuindo no surgimento da mordida aberta. 
 Falta de crescimento vertical da maxila na região anterior, devido ao obstáculo vai gerando a intrusão dos 
dentes, favorecendo mordida aberta. 
 Crescimento alveolar posterior para baixo 
 Aumento da força do músculo bucinador, já que não há equilíbrio da força muscular. 
 Língua baixa, devido a mordida aberta 
 Projeção da língua para deglutição, por está baixa. 
 Lábio superior hipotônico 
 Lábio inferior hipertônico 
 
 A presença de mordida aberta favorece a atresia da arcada, deixando mordida cruzada nos posteriores, dentes 
intruídos nos superiores, pelo próprio ato da sucção vai forçando os dentes inferiores para dentro e superiores para fora , 
apresentando presença de overjet com incisivos superiores mais vestibularizados e inferiores lingualizados. 
 Se esses hábitos não forem removidos em tempo ideal, eles não vão se autocorrigir com o tempo logo precisando de 
intervenção profissional futura como fonoaudióloga + ortodontia. 
 O ideal é que até os 5 anos a criança largue esse hábito sem precisar de intervenção ortodôntica, dessa forma se 
autocorrigindo. 
 A língua vai ficar anteriorizada, a criança apresenta mordida aberta e fica uma falta de anteparo, desse jeito a língua se 
projetando. 
 Deve-se analisar a postura da língua, caso a língua já esteja em posição alterada é indicado encaminhar o paciente para 
um fonoaudiólogo. 
 
CONFORTO EMOCIONAL está relacionado a uma sucção não suprida 
 Utilizar a chupeta ortodôntica que parece com o bico de mamadeira, mas é mais indicado que faz com que a língua não 
seja totalmente impedida de encostar no palato. 
 Não deve ser estimulado pelos pais e caso a criança desejar deve-se optar pelo bico ortodôntico. 
Tratamento 
 O ideal é que a remoção do hábito, sem intervenção ortodôntica, seja de pelo menos os 5 anos de idade e deve ter a 
ajuda dos pais. 
 Grade lingual fixa, já que a removível não é eficaz para a criança tendo o risco dela não usar. 
 
 
 
 
 
 
 Aparelho ortopédico funcional, uma vez que dificultou o crescimento da mandíbula, esse aparelho estimula o 
crescimento e desenvolvimento da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pistas diretas, é um tipo de aparelho que também ajuda. 
 Ortodontia 
 Terapia miofuncional 
 Fonoaudiólogo 
 Encaminhamento para psicólogo, quando não se consegue remover o hábito com os pais. 
Quando encaminhar para um fonoaudiólogo? 
 Para corrigir a forma, que é a remoção do hábito é com intervenção ortodôntica. 
 Para corrigir a função é com fonoaudióloga. 
 Identificamos o hábito deletérios antes dos 5 anos e deve ser informado aos pais sobre como pode ser feita essa 
remoção de hábito. 
 Para avaliar se removeu o hábito, observar se fechou a mordida aberta totalmente ( correção da forma ) 
 Se houver disfunção da língua deve-se encaminhar para fonoaudiólogo para corrigir função e sua postura. 
 
 Se após os 5 anos, mesmo com a remoção do hábito não teve a autocorreção, é necessário intervir com o aparelho 
ortodôntico, indicando uma grade fixa. 
 Uso da grade fixa = fecha mordida aberta + acompanhamento da fonoaudióloga para alinhar função da língua, e esse 
acompanhamento é primordial pois se quando a grade fixa for removida e sem a postura de língua correta, pode fazer com 
que essa mordida abra novamente. 
 Quando o paciente apresentar mordida cruzada, deve-se indicar um aparelho para expansão do arco. 
 
TRÍADE DE GRABER 
Não basta só o hábito para surgimento das más oclusões, é necessário: 
Frequência + intensidade + tempo = alteração e deformação 
 A má oclusão de origem ambiental tem um prognóstico favorável, mais fácil de ser corrigida, desde que ela seja tratada 
precocemente ( até 5 anos ). 
 Após os 5 anos depois da remoção do hábito ( ou não ) a mordida aberta que não se corrigiu, a língua serve como um 
fator para manter a mordida aberta. 
 Essa grade fixa também vai servir para manter a língua em sua posição, sem ficar anteriorizada. Fechando a mordida. 
 Em caso de mordida aberta e cruzada deve indicar aparelhoexpansor. 
 Postura anterior da língua e interposição lingual 
 
Deglutição Normal 
Durante a deglutição normal ocorre: 
 A língua repousa no palato, sua ponta na papila incisiva atrás dos incisivos. 
 Presença de LINGUA ANTERIORIZADA ocorre a interposição lingual durante fala, deglutição, repouso. 
 Em deglutição normal a criança precisa vedar a região anterior para conseguir deglutir, vai ter que jogar a língua para 
frente pra isso ocorrer. 
 Durante a fala do paciente o profissional percebe alguns fonemas que vão sugerir que a criança tenha interposição 
lingual, por exemplo ao falar a palavra ‘’ sessenta’’. A língua vai ficar interposta entre os dentes e isso pode ser ajustado 
com um trabalho em conjunto com fonoaudiólogo. 
 Essa postura anterior da língua pode ou não esta associada a alguma má oclusão. 
 Mas se o paciente tiver a mordida aberta, terá a interposição lingual e temos que vedar a região anterior para que a 
criança consiga deglutir. 
 
 
 Durante a deglutição normal é importante que tenha um certo equilíbrio muscular dos lábios, bochechas e língua. Se 
houver qualquer ruptura desse equilíbrio irá originar deglutição atípica e consequentemente má oclusão. 
 Lembrando que a língua pode causar a mordida aberta ou manter essa mordida mesmo com retirada do hábito. 
DEGLUTIÇÃO INFANTIL X DEGLUTIÇAO MADURA 
 O bebe deglute com a língua entre os rodetes gengivais antes do nascimento dos dentes, para conseguir vedar 
hermeticamente e conseguir deglutir. 
 Ate os 4 anos a criança deglute com os maxilares separados, joga a língua para frente e deglute. 
 Em deglutição madura os lábios ficam em contatos passivos, selando a entrada da cavidade. 
 A ponta da língua na papila incisiva ( por trás dos incisivos superiores ) 
 A mandíbula fica estabilizada 
 O palato mole veda a nasofaringe 
 Os dentes ficam em leve oclusão 
 Sem contratura de músculos da mimica facial 
 
Deglutição Atípica 
Desequilíbrio da musculatura entre a cinta perioral e a língua. 
O que caracteriza a deglutição atípica? 
 Interposição lingual entre os dentes, na presença de uma má oclusão por exemplo. 
 Musculatura perioral hiperativa, com a deglutição a criança contrai toda essa musculatura. 
 Contração do mento 
 Sem contração do masseter ( músculo levantador da mandíbula ) 
 Movimento da cabeça, deixado levemente para trás. 
 A criança pode perceber um ruído ao deglutir. 
 Geralmente a língua desses pacientes é bem marcada devido à tentativa de vedamento. 
 
 VEDAMENTO ANTERIOR na língua faz uma pressão negativa para deglutição e é bem comum em crianças que 
apresentam a mordida aberta. 
 
 
 
 
CONSEQUÊNCIAS 
 Incisivos inferiores lingualizados 
 Incisivos superiores vestibularizados 
 Overjet aumentado 
 Perda de contato dos incisivos 
 Mordida aberta ou sobremordida ( extrusão ) 
 Lábio superior hipotônico 
 Lábio inferior hipertônico 
 Mento hipertônico, ao solicitar essa musculatura no momento da deglutição 
 
 A interposição de lábio inferior vai contribuir ainda mais pra lingualizar os inferiores e vestibularizar os superiores. 
 
 
 
 
 Mecanismo : 
Durante a deglutição é feito o selamento pelo forte contato do lábio inferior interposto entre os incisivos e superiores. 
Causas: 
São causadas pela discrepância óssea com o overjet ( lábio inferior interpõe para vedar a região). 
 
TRATAMENTO 
 Placa lábio ativa usada para o anteparo dos incisivos superiores, tirando a ação do lábio inferior impedindo a 
interposição de lábio. 
 Aparelho ortopédico funcional estimulando o crescimento da mandíbula 
 Terapia miofuncional (fortalecimento muscular) 
- fonoaudiólogo 
 
Respiração Bucal 
Geralmente associadas a pacientes com interposição de língua e de lábio. 
 
 
Causas 
 Qualquer obstáculo nas vias aéreas 
Na cavidade nasal: hipertrofia dos cornetos, desvio de septos nasais e rinites alérgicas frequentes. 
Na bucofaringe: hipertrofia de tonsilas palatinas. 
Na nasofaringe: hipertrofia das tonsilas faríngeas 
Sendo um obstáculo para a passagem de ar 
 Essa respiração geralmente ligada está ligada ao distúrbio do sono 
 
Características faciais 
 Paciente apresenta um aspecto cansado, por não respirar muito bem à noite. 
 Lábios entreabertos, por respirar pela boca. 
 Nariz achatado, apresentando narinas mais fechadas. 
 Base nasal estreita 
 Lábio superior hipotônico e retraído 
 Lábio inferior evertido e seco, devido à passagem de ar frequente na boca. 
 Bucinador distendido (alongado) 
 
Caso isso se apresentar em algum adulto, já te torna uma mordida aberta esquelética, não conseguindo tratar 
apenas com ortodontia, sendo necessária uma cirurgia ortognática. 
Com o passar do tempo isso não for corrigido, a maneira de tratamento vai ficando mais invasiva. 
Consequência da respiração bucal 
 Dificuldade de concentração, devido ao cansaço por não conseguir dormir à noite 
 Dificuldade de interação com outras crianças em algumas brincadeiras ( + cansada) 
 Dificuldade de amamentação, obstrução posterior ao se alimentar. 
 Alteração postural = a criança vai anteriorizar a cabeça por conta desse tipo de respiração 
 Aumento da altura facial, devido a distenção das musculaturas 
 Atresia maxilar devido ao desequilíbrio do bucinador, já que a língua não toca no palato vai atresiar o arco 
superior. 
 Mordida cruzada posterior 
 Mordida aberta anterior 
 
 
 
 
 
 Língua baixa e ativa na deglutição 
 Rotação da mandíbula no sentido horário, uma vez que a mandíbula fica aberta vai fazendo esse giro. 
 Gengivite, como ocorre a passagem de ar além de ficar com lábio ressecados essas crianças apresentam 
gengivite mesmo sem placa. 
 
 Sempre avaliar a mordida desse paciente com respiração bucal e o paciente com hábitos de sucção deletérios, 
são minimamente diferentes na arcada. 
 Esses pacientes apresentam postura alterada, mantendo os ombros mais para frente e enrolados e peito mais 
afundado. Isso faz com que deprima o tórax, levando a alteração do ritmo respiratório para a respiração dela ser mais 
rápida e mais curta. 
 A projeção da cabeça para frente de modo que ajude a retificar as vias aéreas, favorecendo a chegada de ar 
nos pulmões. 
 
TRATAMENTO 
 É multidisciplinar 
 Alergologista, devido a obstrução das vias aéreas ( rinite alérgica ) 
 Otorrinolaringologista 
 Terapia miofuncional, devido ao desequilíbrio muscular. 
 Ortopedia funcional dos maxilares 
 Ortodontia 
Expansão do palato alarga o assoalho nasal, ajudando a criança a ter a respiração nasal. 
EXERCÍCIOS MIOFUNCIONAIS 
 De dia a criança pode usar uma medalha na boca, geralmente por recomendação da fonoaudióloga. 
 De noite a criança pode usar a mentoneira, para que a criança durma com a boca fechada, estimulando a respiração 
nasal. 
 É recomendado usar ambas por 6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mentoneira 
 
 
O que são:? 
São anéis metálicos cimentados ao redor de molares e pré-molares 
São meios de transmissão das forças ortodônticas 
Nelas podem ser soldados tubos, braquetes, botões, disjuntores e acoplados aparelhos 
ortopédicos, e mantenedores de espaço. 
 
Acessórios ortodônticos 
 Tubos 
 Botões 
 Braquetes 
 
 
 Separação dos dentes 
 Seleção das bandas 
 Acabamento 
 Soldagem dos tubos 
 Remoção dos pontos de solda 
 Cimentação 
1 – Separação dos dentes 
É realizado para remover os contatos e criar um espaço para adaptação da banda. 
Deve escolher o menos dolorido para o paciente. 
Imediata Mediata 
- Separador de Ivory - Fio de algodão 2 a 4 dias 
- Separador de Ferrer - Fio de latão 0,6mm 6 a 10 dias 
 - Fios de aço 0,5mm 4 a 6 dias 
- Anéis elásticos 2 a 4 dias 
 
Os anéis elásticos causam menos desconfortos, além disso, são radiopacos e de fácilinstalação. 
 
 
Por: Thainara Almeida | @dra.sorrisinho 
 
 
2- Seleção de banda 
São de dois tipos; pré-fabricada e fita. 
 Bandas pré-fabricadas 
 
vantagens: 
 menor dificuldade de adaptação 
 menor tempo de trabalho 
 menor desconforto para o paciente 
 arsenal menor. 
 
desvantagem: 
 maior custo. 
 
Identificação da banda 
L: esquerda U: superior R: direita L: inferior 
 
 
 
 Bandas em Fitas 
vantagens: 
  melhor adaptação (individualizada). 
desvantagens: 
 maior dificuldade na adaptação 
 maior tempo de trabalho 
 maior desconforto para o paciente 
 maior n.º de instrumentos envolvidos. 
 
CONFECÇÃO DAS BANDAS 
2. 1. Cortar a lâmina correta, em aproximadamente 8 cm. 
3. 2. Soldar as extremidades. 
4. 3. Preparar encaixe para o alicate 157. 
5. 4. Dar um ponto de solda. 
6. 5. Contornear com o alicate De La Rosa. 
7. 6. Adaptar a banda com alicate 157 e com brunidor cauda de peixe. 
8. 7. Alívio das bordas cervicais. 
9. 8. Contornear o reforço com alicate 139. 
10. 9. Dar um ponto de solda no reforço e depois cortá-lo do rolo da lâmina. 
11. 10. Completar a soldagem do reforço apenas de um lado e levar a banda ao dente com alicate 157 para 
ajustar o reforço. 
 
 
 
12. 11. Cortar a extremidade excedente da lâmina. 
13. 12. Soldar a outra extremidade do reforço. 
14. 13. Cortar a última sobra da banda. 
15. 14. Rebater o retalho remanescente com solda. 
16. 15. Acabamento com pedras montadas e borrachas abrasivas 
POSICIONAMENTO DA BANDA 
 
Terço médio das coroas, com as bordas oclusais das bandas paralelas às bordas oclusais dos dentes, 0,5mm abaixo 
das cristas marginais (nas proximais). 
ACABAMENTO E POLIMENTO DA BANDA 
Com brocas do kit de prótese realizar bisel nas cervicais. 
 
CIMENTAÇÃO 
 
Material utilizado: CIV FOTOATIVADO 
1. Profilaxia com pasta de pedra-pomes e água com taça de borracha em motor de baixa rotação, lavagem e 
secagem 
2. Isolamento relativo da área 
3. Manipulação do cimento 
4. Colocação da banda no dente, pressionando-se em direção cervical, inicialmente com calcador e posteriormente 
com mordedor de banda até a posição adequada 
5. Remoção dos excessos de cimento 
6. Fotoativação do cimento 
 
Alguns aparelhos precisam de “moldagem de transferência”; 
 Faz a adaptação da banda ao dente, realiza moldagem com alginato, remove a banda do dente e coloca no modelo 
fixando-a com fio de aço e depois vaza o modelo com gesso.

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