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Aminoácidos, peptídeos e proteínas – Cáp. 3 – Lehninger Produzido por a�tEnf Peptíde�� Duas moléculas de aminoácidos podem ser ligadas de modo covalente por meio de uma ligação amida substituída, denominada ligação peptídica, a fim de produzir um dipeptídeo. Tal ligação é formada pela remoção de elementos de água (desidratação) do grupo a-carboxila de um aminoácido e do grupo a-amino do outro. LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed. Para tornar a reação mais favorável termodinamicamente, o grupo carboxila deve ser modificado ou ativado quimicamente, de modo que o grupo hidroxila possa ser mais rapidamente eliminado. Quando alguns aminoácidos se ligam desse modo, a estrutura é chamada de oligopeptídeo. Quando muitos aminoácidos se ligam, o produto é chamado de polipeptídeo. As proteínas podem ter milhares de resíduos de aminoácidos. Em um peptídeo, o resíduo de aminoácido na extremidade com um grupo a-amino livre é chamado de resíduo aminoterminal (ou N-terminal); o resíduo na outra extremidade, que tem um grupo carboxila livre, é o resíduo carboxiterminal (C-terminal). LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed. Peptídeos podem ser diferenciados por seus comportamentos de ionização: Peptídeos contêm apenas um grupo Ⲁ-amino e um grupo Ⲁ-carboxila livres, em extremidades opostas da cadeia. Os grupos Ⲁ-amino e Ⲁ-carboxila de todos os aminoácidos não terminais são ligados Aminoácidos, peptídeos e proteínas – Cáp. 3 – Lehninger Produzido por a�tEnf covalentemente nas ligações peptídicas, que não se ionizam e, portanto, não contribuem para o comportamento ácido básico total dos peptídeos. Assim, o comportamento acidobásico de um peptídeo pode ser previsto a partir de seus grupos Ⲁ-amino e Ⲁ-carboxila livres combinado com a natureza e o número de seus grupos R ionizáveis. A perda da carga nos grupos Ⲁ-carboxila e a-amino, as interações com outros grupos R do peptídeo e outros fatores ambientais podem afetar o pKa. Os valores de pKa para os grupos R listados na Tabela 3-1 podem ser um guia útil para a variação do pH em que um determinado grupo irá se ionizar, mas eles não podem ser estritamente aplicados aos peptídeos. Referência� LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed. Artmed.