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Atividade Avaliativa Especial - Prova 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Filosofia - Bacharelado
Semestre: 6º 
Disciplina: Filosofia da Natureza
Atividade Avaliativa Especial 2 - referente às aulas de 5 a 8
Professor: Esp. Daniel Bruno dos Santos Ricco 
OBS: marcar as respostas corretas das questões objetivas no gabarito.
	Questão
	Alternativa Correta
	1
	A
	2
	A
	3
	D
	4
	B
	5
	A
	6
	A
	7
	A
	8
	A
	9
	A
	10
	A
1 – No período medieval a Natureza passou a ser o nosso próprio mundo e não mais um princípio, pois segundo este período, o princípio é Deus, o criador da Natureza. Agostinho, filósofo desta época, inventou um método para que possamos conhecer a Natureza. Como se dá este método?
(A) É o método da confissão. Consiste em sabermos o que está em nosso interior para que possamos primeiro conhecer nossa alma e depois conhecer a Natureza. Segundo o filósofo, o que está dentro de nós é a vontade, um mestre interior que nos rege. Devemos conhecê-la através da exposição do que ela cria em nós, nossos desejos, anseios e frustrações. Assim, conhecendo nossos conflitos, purificamos a vontade individual rumo à vontade divina.
(B) É o método da anamnese. Consiste em sabermos o que é a Natureza para que possamos conhecer nossa alma. Segundo o filósofo, o que está fora de nós é a vontade, um mestre exterior. Devemos conhecê-la através da exposição de seus efeitos na Natureza, os conflitos dos elementos naturais. Assim, conhecemos a Natureza e a nós mesmos pela vontade divina.
(C) É o método da transcendência. Consiste em nos elevarmos a Deus através do conhecimento de nossa vontade individual. Expondo-a conseguimos expor também a Natureza. Assim purificamos o nosso corpo rumo à vontade divina.
(D) É o método da transcendência. Consiste em sabermos o que é nossa vontade interior para sabermos o que é a Natureza. Assim, purificamos nossa alma rumo à vontade divina. 
2 – Como se dá o processo de transcendência em Tomás de Aquino?
 
(A) Existem duas Naturezas. Deus é natura naturans e nós somos natura naturata. Segundo as escrituras, fomos separados de Deus, portanto, nossa origem está para além de nós. Precisamos fazer uma conciliação com ela e para isso acontecer devemos entender que a Natureza onde vivemos está repleta de uma linguagem cifrada da criação de Deus, nesse sentido, devemos decifrá-la para que possamos encontrar as leis de Deus postas nela. Dessa forma, por elevação, somos levados ao criador. 
(B) Segundo as escrituras, somos semelhantes ao criador, portanto, também somos origem da Natureza. Precisamos nos reconciliar com nosso cocriador através do método da transcendência que consiste em investigarmos o mundo a nossa volta e decifrarmos o seu funcionamento. Dessa forma, por elevação, somos levados ao criador. 
(C) Segundo as escrituras, fomos separados de Deus, o criador. Devemos nos reconciliar com nossa origem e para isso acontece precisamos do método da anamnese que consiste na confissão. Dessa forma, por elevação somos levados ao criador.
(D) Somos natura naturata e Deus é natura naturans. Portanto, estamos unidos ao criador por semelhança. Dessa forma, por elevação, somos levados ao criador.
3 - O que é a reviravolta que Nicolau Copérnico efetuou na Filosofia da Natureza?
(A) Copérnico permitiu que a investigação da Natureza pudesse ser feita pela razão humana e seus instrumentos. A avaliação direta da teologia sobre o que queremos conhecer junto ao método matemático vindo das Grande Navegações, passaram a deixar a Natureza mais clara, objetiva e de certa fora medida. Nesse sentido, a Natureza passou a ser desconhecida e dependente do ser humano para ser descoberta.
(B) Copérnico permitiu que a investigação da Natureza pudesse ser feita através da religião e seus instrumentos. A avaliação indireta do homem sobre o que queria conhecer e o método teológico passaram a deixar a Natureza mais clara. Nesse sentido, a Natureza não era mais conhecida pela razão e sim pelo alinhamento ao divino.
(C) Copérnico permitiu que a investigação da Natureza pudesse ser feita através do pensamento racional junto ao pensamento religioso. Nesse sentido, a Natureza passou a ser melhor conhecida pelo alinhamento da razão com a fé.
(D) Copérnico permitiu que a investigação da Natureza pudesse ser feita pela razão humana e seus instrumentos. A avaliação direta do homem sobre o que queria conhecer e o método matemático vindo das Grandes Navegações, passaram a deixar a Natureza mais clara, objetiva e de certa forma medida. Nesse sentido, esta se tornou previamente desconhecida e dependente do ser humano para ser descoberta.
4 – Por que para Galileu a Natureza poderia ser considerada um mecanismo geométrico?
(A) Porque observando a Natureza de forma geográfica e através de instrumentos que vão para além da razão humana, Galileu percebeu que a Terra está engendrada de leis matemáticas. Isto quer dizer que a Natureza em que vivemos tem uma estrutura básica geométrica porque os corpos se movem desta forma.
(B) Porque observando a Natureza de forma matemática e através de instrumentos que vão para além dos sentidos, Galileu percebeu que não só os corpos celestes tinham leis (regras) matemáticas, como também a própria Terra, pois muitos deles continham estruturas semelhantes. Isto quer dizer que a Natureza em que vivemos, em estrutura básica, não está em uma relação hierárquica como na Filosofia da Natureza Antiga e Medieval, mas em uma relação geométrica. Nesse sentido, os corpos se movem na Natureza de forma geométrica, mecânica.
(C) Porque observando a Natureza de forma biológica e através dos instrumentos que vão para além dos sentidos, Galileu percebeu que a Terra está engendrada de leis orgânicas. Isto quer dizer que a Natureza em que vivemos tem uma estrutura básica geométrica porque os corpos se movimentam desta forma.
(D) Porque observando a Natureza de forma matemática e através de instrumentos que vão para além dos sentidos, Galileu percebeu que não só os corpos celestes tinham leis (regras) matemáticas, como também a própria Terra, pois muitos deles continham estruturas semelhantes. Isto quer dize que a Natureza em que vivemos, em estrutura básica, não está em uma relação geométrica. Nesse sentido, os corpos se movem de forma hierárquica, mecânica. 
5 – No que consiste a investigação cética que Descartes propôs para investigarmos os fenômenos naturais?
(A) O conhecimento para Descartes, deve ser exato, claro, conciso, firme e constante como a matemática para ser considerado verdadeiro. Os sentidos frequentemente nos enganam, portanto, devemos usar o pensamento racional para conhecermos aquilo que ainda está oculto para nós, as leis naturais. Nesse sentido, a filosofia da Natureza precisa de um novo método e este deve nos levar à verdade como certeza. O método de investigação cética consiste em: evidência, divisão de problemas, síntese, verificação e novamente a evidência como verdade. 
(B) O método de investigação cética consiste em dar valor aos sentidos para além do pensamento racional. Assim, podemos conhecer o que está oculto para nós, as leis naturais. Nesse sentido, a filosofia da Natureza precisa de um novo método e este deve nos levar à verdade absoluta.
(C) O método de investigação cética consiste em dar valor aos sentidos para além do pensamento racional. Assim, podemos conhecer o que está oculto para nós, Deus. Nesse sentido, a Filosofia da Natureza precisa de um novo método e este deve nos levar à verdade como certeza.
(D) O conhecimento para Descartes, deve ser claro e conciso, ou seja, verdadeiro. A razão frequentemente engana, portanto, devemos usar o pensamento sensitivo para conhecermos aquilo que ainda está oculto para nós, as leis naturais. Nesse sentido, a filosofia da Natureza precisa de um novo método e este deve nos levar à verdade absoluta. O método de investigação cética consiste em: síntese, verificação e divisão dos problemas. 
6 – Segundo Kant, o conhecimento da Natureza se dá pela razão e esta deve ser bem delimitada para que não possa incorrer emerros metafísicos. O resultado de uma investigação filosófica sobre a Natureza é um conceito rigoroso sobre ela. Como se dá o processo de conceituação da Natureza?
(A) A experiência (conhecimento à posteriori) deve estar unida ao pensamento racional (conhecimento à priori) para que este insira princípios sobre ela. Existindo a união entre os conhecimentos, os limites da razão aparecem através da composição dos juízos. Os juízos são um problema a ser resolvido pois se apresentam separados para nós. A união entre eles, ou seja, a união entre sensibilidade e entendimento deve acontecer, dessa forma, conseguimos, por uma lógica transcendental, entender o espaço e o tempo em que vivemos, as duas instâncias que compõem a Natureza. Por síntese chegamos ao conceito de Natureza. 
(B) O conhecimento à posteriori (experiência) deve estar separado do conhecimento à priori (pensamento racional) para que os juízos possam ser engendrados na Natureza. Esta separação fundamental é um problema a ser desenvolvido para que a sensibilidade e o entendimento devam acontecer, dessa forma, conseguimos, por uma lógica transcendental, entender o espaço e o tempo em que vivemos, as duas instâncias que compõem a Natureza. Por síntese chegamos ao conceito de Natureza.
(C) A união entre experiência e razão engendra os juízos em nós. A razão não conhece limites para empreender um conhecimento sobre a Natureza. Dessa forma, por uma lógica transcendental, podemos entender o espaço e o tempo em que vivemos e assim chegarmos ao conceito de Natureza.
(D) A separação entre experiência e razão engendra os juízos em nós. Existindo este problema, o pensamento racional é capaz de engendrar princípios para que possamos uni-las. Dessa forma, por uma lógica descendente, podemos entender o espaço e o tempo em que vivemos e assim chegarmos ao conceito de Natureza. 
7 – Para Hegel, a Natureza se mostra em movimento e captando este movimento nós podemos agir sobre ele de forma a realizar o ser-em-si. O que é este movimento? E como se dá o seu processo? 
(A) É o movimento dialético. Se constitui de ser-em-si, ser-fora-de-si e ser-em-si-para-si. O ser-em-si é o Ser, a coisa-em-si perfeita que Hegel pensou ser a tese que dá sentido a tudo. O ser-fora-de-si é a antítese; são os entes (humanos, animais e coisas) que por serem limitados negam o ser-em-si em concretude. Por último está o ser-em-si-para-si que é o processo de resolução do conflito entre o ser-em-si e o ser-fora-de-si, ampliando a realidade como um todo. Este é o movimento dialético da Natureza. 
(B) É o movimento dialético. Se constitui de ser-fora-de-si, ser-em-si e ser-em-si-para-si. O ser-fora-de-si é o Ser, a coisa-em-si como tese. O ser-em-si são os entes que por serem limitados negam o ser-fora-de-si. A resolução deste conflito está no ser-em-si-para-si que nos mostra uma realidade mais ampla. Este é o movimento dialético da Natureza.
(C) É o movimento dialético. Se constitui de ser-em-si-para-si, ser-em-si e ser-fora-de-si. O ser-em-si-para-si é o Ser, a coisa-em-si como tese. O ser-em-si são os entes que por serem limitados negam o ser-em-si-para-si. A resolução deste conflito está no ser-fora-de-si que nos mostra uma realidade mais ampla. Este é o movimento dialético da Natureza.
(D) É o movimento fenomenológico. Se constitui de Ser, ente e fenômeno. O Ser é a tese, a coisa-em-si. O ente é a antítese que nega o Ser. O conflito entre o Ser e o ente é resolvido através da atividade do fenômeno que amplia o Ser. Este é o movimento fenomênico da Natureza.
8 – Segundo Nietzsche, os nossos ancestrais viviam integrados com a Natureza e por isso faziam grandes obras. Com a Metafísica (separação entre corpo e alma) a Natureza, assim como nosso corpo foram diminuídos e vivemos os efeitos negativos dessa forma de ver o mundo em nossa época. Segundo o filósofo, para que possamos viver novamente integrados com a Natureza, precisamos de uma reintegração não mais de forma metafísica, ou seja, valorizando a experiência corporal. Para isto acontecer precisamos dar valor às manifestações do corpo, quais sejam:
(A) Incorporação – manifestação de forças – imposição de sentido – interpretação – transvaloração dos valores - criação.
(B) Criação - Interpretação – fé – incorporação. 
(C) Transvaloração dos valores – incorporação – criação – interpretação – fé.
(D) Manifestação de forças – imposição de sentido – interpretação – transvaloração dos valores – criação – fé.
9 – Segundo Nietzsche, o fundo de tudo o que é natural é a transformação caótica de forças vitais que querem fazer sentido. Dessa forma, devemos criar para transformarmos e seguirmos o curso da Natureza sem que nos destruamos. Para a criação se efetivar precisamos previamente reconhecer a Natureza pela via:
(A) Do Amor fati. Amor pelos fatos, afirmação e aceitação absoluta do caráter absurdo e sem sentido da existência. Assim, a Natureza é redescoberta e o ser humano é inserido nela, podendo cuidar de si e dela ao mesmo tempo. Dessa forma, o ser humano se confirma na Natureza como ela é: constante possibilidade de ser.
(B) Do Amor fati. Amor pelas artes. É a aceitação do caráter puramente estético da Natureza. Assim, a Natureza é redescoberta e o ser humano é inserido nela, podendo cuidar de si e dela ao mesmo tempo. Dessa forma, o ser humano se confirma na Natureza como ela é: constante possibilidade de ser.
(C) Da resiliência. Amor pela contemplação. É a aceitação do impulso da sobrevivência na Natureza. Assim, a Natureza é redescoberta e o ser humano inserido nela. Dessa forma, o ser humano confirma a Natureza como constante luta pela sobrevivência.
(D) Da ética aristotélica. Amor pelo saber. É a aceitação de que a finalidade do ser humano é a felicidade. Assim, a Natureza é redescoberta e o ser humano é inserido nela, podendo cuidar de si e dela ao mesmo tempo. Dessa forma, o ser humano se confirma na Natureza como ela é: constante possibilidade de ser feliz.
10 – Segundo Heidegger, devemos seguir o exemplo dos primeiros filósofos quando pensaram a Natureza. Eles enxergavam o terror da existência, e mesmo assim não se destruíam, mas sim configuravam este terror para um descobrimento maior da Natureza. Como se dá este processo de ligação e conhecimento da Natureza?
(A) O primeiro ato filosófico é deixar a Natureza falar por si mesma, ou seja, é no silêncio. Silenciar os conceitos e pré-conceitos da tradição e reter (apreender) a realidade de outra forma. Esta retenção preserva o terror existencial (falta de sentido) sobre o qual Nietzsche pensou, através de um pudor. O pudor é a conservação do terror existencial de forma a não destruir o ser humano; é uma condição. A união entre o terror existencial e o pudor permite que a Natureza possa ser revelada para nós. Dessa forma, a Natureza começa a aparecer por si mesma, sem a pretensão de domínio ou manipulação pelo ser humano. Este processo proporciona, segundo Heidegger, uma vida autêntica.
(B) O primeiro ato filosófico é pensar antropologicamente a Natureza. Em seguida fazer aparecer o sentido primordial desta através do pensamento racional. Conservando o pensamento racional e a visão antropológica da Natureza, permitimos que esta apareça de forma original. Este processo proporciona, segundo Heidegger, uma vida autêntica. 
 (C) O primeiro ato filosófico é pensar de forma cosmogônica. Em seguida fazer aparecer o sentido primordial da Natureza através do pensamento estético. Conservando o pensamento estético e a visão cosmogônica, permitimos que a Natureza apareça de forma original. Este processo proporciona, segundo Heidegger, uma vida autêntica.
(D) O primeiro ato filosófico é fazer com que a Natureza seja descoberta através do pensamento racional. Reter a realidade de forma causal e progressiva e ao mesmo tempo conservar o terror existencial permite que o ser humano não se destrua. A união entre a retenção e a visão progressiva da Natureza faz com que esta apareça de forma original para nós. Dessa forma, a Natureza começa a aparecer por si mesma sem a manipulaçãohumana. Este processo, segundo Heidegger, nos proporciona uma vida autêntica.

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