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Ciência do Meio Ambiente Total Palavras-chave: Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa CEP 36570-900, Minas Gerais, Brasil E-mails: joao.flavio@ufv.br (JFC dos Santos), gleriani@ufv.br (JM Gleriani), sidney.velloso@ibge.gov.br (SGS Velloso), guilherme.silverio@ufv.br ( GSA de Souza), Editor: D. Barceló chamaral@ufv.br (CH do Amaral), tamiozzo@ufv.br (FTP Torres), nilcilene.medeiros@ufv.br (NDG Medeiros). 0048-9697/© 2018 Elsevier BV Todos os direitos reservados. ÿ Autor correspondente em: Programa de Pós Graduação em Ciência Florestal, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa CEP 36570-900, Minas Gerais, Brasil. Mata Atlântica Disponível on-line em 5 de setembro de 2018 Sensoriamento remoto Aceito em 2 de setembro de 2018 Variáveis ambientais Recebido em formulário revisado em 31 de agosto de 2018 Departamento de Dinâmica Ambiental, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus CEP 69067-375, Amazonas, Brasil incêndios florestais Recebido em 7 de julho de 2018 Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa CEP 36570-900, Minas Gerais, Brasil Ciência do Ambiente Total 650 (2019) 809-821 Historia do artigo: Regeneração natural espontânea Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Florianópolis CEP 88010-300, Santa Catarina, Brasil informações do artigo abstrato Listas de conteúdo disponíveis em ScienceDirect página inicial do jornal: www.elsevier.com/locate/scitotenv https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.09.016 Incêndios florestais como um grande desafio para a regeneração natural na Mata Atlântica d uma c b c uma d João Flávio Costa dos Santos a, uma uma uma b • O manejo da regeneração natural contribui para a restauração da Mata Atlântica. na Mata Atlântica. A área estudada foi explorada durante o ciclo do café, quando os plantios substituíram as florestas primárias. Usamos dados de sensoriamento remoto para analisar a dinâmica da floresta durante um período de 50 anos (1966–2016). Nós o sucesso deste método. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de incêndios florestais na dinâmica florestal RESUMO GRÁFICO que moldam a paisagem da região ao mesmo tempo que retardam o processo de regeneração em áreas preferenciais. a restauração da Mata Atlântica. biomas mais devastados do planeta. No entanto, a ocorrência frequente de incêndios florestais é um dos desafios DESTAQUES O manejo da regeneração natural é uma boa estratégia de restauração ecológica da Mata Atlântica, um dos • O controle do fogo é essencial para o sucesso da entre o processo de regeneração natural e as cicatrizes do fogo. Concluímos que a severidade do fogo é um dos fatores © 2018 Elsevier BV Todos os direitos reservados. Sol. As cicatrizes de fogo ocorrem preferencialmente onde há maior exposição solar. É possível observar uma correlação negativa áreas urbanas, estradas e rodovias, prejudicou a regeneração e favoreceu tanto o desmatamento quanto os incêndios florestais. • Práticas de corte e queima inibem a regeneração em áreas mais expostas ao processo de regeneração natural. As áreas em regeneração foram relacionadas principalmente à proximidade dos fragmentos remanescentes e das porções da paisagem que recebem menor quantidade de radiação solar global. A proximidade com • Nossos resultados sugerem uma correlação negativa entre incêndios e regeneração natural. dinâmica e eventos de incêndios florestais com variáveis biofísicas e antrópicas. Os resultados mostraram que em 1966 a área florestal representava 8,01% da cobertura do solo, e em 2016 esse número subiu para 18,55% devido à incêndios florestais e padrões de regeneração natural. utilizou o banco de dados de queimadas do INPE para encontrar a ocorrência de focos de calor de 1998 a 2016. Nesse período, selecionamos os anos mais afetados pelos incêndios para a identificação de cicatrizes de incêndio usando o índice espectral Normalized Burn Ratio. A partir desse conjunto de informações, utilizamos a metodologia de pesos de evidência para relacionar florestas • Variáveis ambientais contribuem para Cibele Hummel do Amaral , Fillipe Tamiozzo Pereira Torres ÿ, José Marinaldo Gleriani , Sidney Geraldo Silveira Velloso Mateus dos Reis , , Nilcilene Das Graças Medeiros , , Guilherme Silvério Aquino de Souza Machine Translated by Google nilcilene.medeiros@ufv.br https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.09.016 http://www.sciencedirect.com/science/journal/ www.elsevier.com/locate/scitotenv https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.09.016 810 JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 Para mitigar a situação de degradação do bioma e preservar a vegetação remanescente, o governo brasileiro adotou políticas como a criação de áreas protegidas e a Lei da Mata Atlântica. Recentemente, com a aprovação do Novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), as medidas de conservação e restauração em todo o país foram reformuladas. Por exemplo, é necessário restabelecer as áreas de preservação permanente (APP) e as reservas legais (RL). Além disso, organizações não governamentais criaram o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (PRMA) em 2009, com o objetivo de recuperar 15 milhões de hectares até 2050 (Melo et al., 2013). A região tinha uma economia tradicional de mineração de ouro, café e gado. As plantações de café substituíram a floresta primária (Dean, 1996; Marquese, 2008). A história de ocupação e exploração econômica da região estudada mudou bastante, principalmente no auge do ciclo cafeeiro (1830-1890). Em 1872, Valença concentrava a maior população de escravos da região (23.496 pessoas) (IBGE, 2011), o que fez com que este município se destacasse como produtor de café no cenário nacional. No entanto, o esgotamento do solo e a Lei Áurea (1888), que aboliu a escravidão, fizeram a região enfrentar uma crise cafeeira (Marquese, 2008). Após a crise do café, as pastagens de gado tomaram conta das plantações. Atualmente, mesmo com a produção de leite abundante (Borges et al., 2016), tem ocorrido redução das áreas de pastagens e aumento das áreas de regeneração natural (SOS Mata Atlântica e INPE, 2017). São inúmeros os desafios para que as metas de restauração florestal sejam alcançadas em todo o mundo. Este estudo abordará a regeneração natural e a supressão de incêndios florestais na restauração da Mata Atlântica (AF). O AF é o bioma brasileiro mais alterado, estima-se que hoje haja apenas 12,5% da cobertura vegetal original (SOS Mata Atlântica e INPE, 2017). A área de estudo (88.172 ha) está localizada em uma floresta estacional semidecídua no domínio AF, entre os estados de Minas Gerais (MG) e Rio de Janeiro (RJ), no Sudeste do Brasil (Fig. 1). Esta região está inserida no domínio morfoclimático conhecido como mar de morros (Ab'Sáber, 1970) caracterizado por uma cadeia de colinas cujas encostas apresentam formas arredondadas. O domínio climatológico, segundo a classificaçãode Köppen, é o Cwa - subtropical úmido com inverno seco (junho a setembro) e verão quente (dezembro a março) (Alvares et al., 2014). A altitude variou entre 278 me 1124 m. A classe de solo predominante é o Latossolo Vermelho-Amarelo (Lva) (Carvalho Filho et al., 2000). O principal objetivo deste estudo foi monitorar remotamente as relações entre a ocorrência de incêndios e a regeneração natural espontânea. Para atingir esse objetivo, quantificamos a regeneração natural e o desmatamento ocorrendo em um intervalo de 50 anos em uma área de AF. Também quantificamos incêndios e área queimada. Em seguida, avaliamos padrões de regeneração natural, desmatamento e cicatrizes de fogo em relação às variáveis biofísicas e antrópicas. A hipótese é que o fogo atue como modelador da paisagem no AF, dificultando ou mesmo impedindo a regeneração em locais com características ambientais específicas. O AF é um bioma que engloba uma parcela significativa da biodiversidade mundial e um grande número de espécies endêmicas (Myers et al., 2000). Mittermeier et ai. (2004) estimaram 8.000 plantas, 148 aves, 71 mamíferos, 94 répteis e 286 anfíbios de espécies endêmicas existentes no bioma AF. A área de domínio AF originalmente cobria cerca de 150 milhões de ha, porém esta área vem mudando desde a colonização até os dias atuais (Dean, 1996; Ribeiro et al., 2009; SOS Mata Atlântica e INPE, 2017). A região AF abriga N72% da população brasileira e produz 70% do produto interno bruto (PIB). Como consequência, estima- se que hoje haja apenas 12,5% da cobertura vegetal original (SOS Mata Atlântica e INPE, 2017) e um intenso processo de fragmentação florestal ameaça o ecossistema AF (Ribeiro et al., 2009). A Terra já está no Antropoceno, época em que o Homo sapiens registra sua influência e intervenção no planeta (Waters et al., 2016). Vários ciclos de exploração econômica insustentável transformaram muitos biomas no mundo e contribuíram para as mudanças climáticas. Em pelo menos 25 dos chamados hotspots globais, as mudanças são tão amplas que há um alto risco de extinção de espécies animais e vegetais (Myers et al., 2000). Para mudar isso, a restauração ecológica é uma das principais agendas globais ( Aronson e Alexander, 2013) . . 2.1. Área de estudo Na floresta de coníferas da Cordilheira Ocidental do Canadá e na floresta tropical da Tasmânia Ocidental, Austrália, o fogo e a topografia são responsáveis pela formação de ilhas de vegetação em locais que são chamados de “refúgios de fogo” por Krawchuk et al. (2016) e Wood et al. (2011), respectivamente. Acreditamos que isso também possa estar acontecendo com a regeneração do AF. Entendendo os padrões naturais a regeneração e sua relação com os incêndios florestais no AF contribui tanto para a recomposição florestal de pequenas áreas (recomposição de APP e RL) quanto para o objetivo geral de reflorestamento da PRMA. O sucesso da regeneração natural resulta da interação de vários fatores ambientais (distância da fonte de sementes, distância dos corpos d'água, recorrência de incêndios), fatores topográficos (elevação, orientação, vales ou montanhas) e fatores socioeconômicos (densidade populacional, uso da terra e gestão) (Chazdon e Guariguata, 2016; Molin et al., 2017; de Rezende et al., 2015). Da mesma forma, as características da paisagem influenciam a propagação de incêndios florestais (Carmo et al., 2011; Torres et al., 2017; Wood et al., 2011). Empiricamente, um dos fatores responsáveis pelo padrão de regeneração natural da FA são os incêndios florestais (de Rezende et al., 2015; dos Santos et al., 2016). No entanto, essa relação não é tão estudada neste bioma como em outros, como os ecossistemas boreal e mediterrâneo. 2. Materiais e métodos Uma comparação entre 1966 e 2016 avaliou a regeneração natural. Primeiramente, digitalizamos o conteúdo temático no mapa topográfico SF-23-ZA- III-2 (escala 1:50.000) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produzido a partir de levantamento aerofotogramétrico de 1966. A área de abrangência deste mapa topográfico definiu a área de estudo. A fotointerpretação na máscara da área de estudo na cena Operational Land Imager (OLI)/Landsat 8 (caminho/linha: 217/75, 25 de julho de 2016) gerou os dados para a paisagem mais recente 1. Introdução No entanto, outro desafio para o sucesso da restauração ecológica do AF é a sua relação com o fogo. Embora existam biomas dependentes ou tolerantes ao fogo (por exemplo, savanas e pastagens), outros tipos de biomas, como AF, são sensíveis ao fogo e os incêndios florestais constituem uma grande ameaça (Hardesty et al., 2005). Em biomas sensíveis ao fogo, os incêndios florestais estão associados à perda de biodiversidade, degradação do solo, erosão e redução da retenção de água (Sansevero et al., 2017; Schmerbeck e Fiener, 2015). Embora prejudicial, a ocorrência de incêndios tem acontecido com frequência em AF. Somente em 2017, foram registrados 19.613 focos de calor na área de AF (INPE, 2018). A maioria dos incêndios tem origem antrópica, geralmente associada a práticas de derrubada e queimada (FAO - Food and Agriculture Organization, 2007; Torres et al., 2018). 2.2. Dinâmica da floresta A consecução do objetivo PRMA requer um tremendo esforço coletivo. No AF, o reflorestamento ativo é muito oneroso, o que inviabiliza a recuperação de grandes áreas. Com base em experiências anteriores (Brancalion et al., 2012) estimou um valor médio de restauração de US$ 5.000,00 por hectare. Como alternativa, o manejo da regeneração natural espontânea pode gerar bons resultados, como observado em alguns estudos (Molin et al., 2017; de Rezende et al., 2015; Teixeira et al., 2009). Um fluxograma ilustra as etapas metodológicas da pesquisa na Fig. 2. Machine Translated by Google 811 Fig. 1. Localização da área de estudo entre os estados de Minas Gerais (MG) e Rio de Janeiro (RJ), cobertura do solo (em 2016), perfil topográfico (a linha laranja começa no canto inferior direito) e dados climatológicos normais com média mensal precipitação e temperatura observadas de 1961 a 1990 (Alvares et al., 2014). JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 (Agterberg et ai., 1993). Atualmente, a WoE tem sido aplicada de forma eficiente em NBR ¼ arquivos vetoriais do tipo ponto que correspondem à posição central do Os anos de 2002 e 2014 tiveram o maior índice de registros de hotspots o diagnóstico de doenças e depois adaptado para a espacialização de áreas favoráveis com minerais, resultando em aplicações úteis para a geologia estado de uma célula, considerando o estado das células vizinhas (Jacob et al., 2008). As transições consideradas neste trabalho foram o desmatamento Usamos um banco de dados de hotspots (INPE, 2018) para encontrar os incêndios florestais que efeitos nas cenas ETM + e OLI. e estãodisponíveis no Earth Explorer of the United States Geological Sur vey (USGS, http:// earthexplorer.usgs.gov). O USGS usa um 31, 2002. Fornecemos mais detalhes sobre esses sensores no material suplementar. Para calcular a densidade de hotspots usamos o kernel O software Dinamica-EGO (Environment of Geoprocessing Objects) versão 3.0.17 determinou os valores de WoE (Soares-Filho e Ro drigues, 2016). O software é um modelador espacial baseado em determinar a probabilidade de um evento dado um conjunto de fatores de evidência (Bonham- Carter, 1994). por exemplo, varia de 4 km em GOES IM a 375 m em VIIRS. Atualmente, índice (1) para auxiliar na identificação visual dessas cicatrizes de incêndio valores indicam uma contribuição da variável ambiental para o Imagens Landsat, ou seja, true colors RGB/321 para TM e RGB/432 para OLI ð1Þ cicatrizes). Escolhemos imagens Landsat (resolução espacial de 30 m) com baixa diversos estudos ambientais, como o de Rezende et al. (2015), Usamos a metodologia de pesos de evidência (WoE) para avaliar foi detectado. Usamos dados de todos os satélites processados pela National onde: NIR – infravermelho próximo (canais ETM+ 4 e OLI 5); SWIR2 – curto Cenário do Mapeador Temático (TM)/Landsat 5 (caminho/linha: 217/75, 5 de agosto, NIR þ SWIR2 (2016). Ainda assim, interpretamos uma paisagem intermediária coletada de autômato, que, por meio de uma regra de transição, avalia a mudança de NIR-SWIR2 ocorreu na região de 01/06/1988 a 31/12/2016. Os pontos de acesso são interpolador de densidade. A metodologia WoE foi inicialmente desenvolvida para aplicações em algoritmo, descrito por Masek et al. (2006), para corrigir a atmosfera 2.4. Padrões espaciais de regeneração natural, desmatamento e cicatrizes de fogo O NOAA-12 foi o satélite de referência entre 1º de junho de 1998 e junho 2) conter informações de refletância da superfície (ou seja, correção atmosférica) e cores falsas RGB/421 para TM e RGB/532 para OLI. Usamos a interpretação visual porque a variação topográfica e a diferença na iluminação resultaram em baixa precisão dos classificadores automáticos rígidos. O AQUA_pm é o satélite de referência do programa de monitoramento de incêndios do INPE. (Chuvieco et al., 2002). As cenas do Landsat (Material Complementar 2.3. Eventos de incêndio fenômeno observado, enquanto valores negativos indicam inibição. Para valores de WoE próximos a zero, não há interferência da variável no fenômeno. Soares-Filho et al. (2004), e Teixeira et al. (2009). WoE com positivo como as características da paisagem influenciaram os padrões espaciais de regeneração, desmatamento e cicatrizes de fogo. WoE é uma estatística Bayesiana usada Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Esses sensores possuem diferentes características que interferem na detecção de hotspots. O tamanho do pixel, porcentagem de cobertura de nuvens e calculou a taxa de queima normalizada 1985). Usamos as composições de cores verdadeiras e falsas para interpretar o onda infravermelha dois (canais ETM+ 7 e OLI 7). pixel do sensor de imagem em que a temperatura característica do fogo e, portanto, foram selecionados para estimar a área atingida pelo fogo (fogo Machine Translated by Google http://earthexplorer.usgs.gov uma Mapa Topográfico Biofísico/IBGE Conjunto de informações temáticas (arquivos raster em escala 1:50.000 e resolução espacial de 30 m) utilizado Elevação (m) Mapa Topográfico Biofísico/IBGE e Distância para rios menores Modelo de Elevação; USGS - United States Geological Survey (http://earthexplorer.usgs.gov); Fig. 2. Fluxo de trabalho. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (http://loja.ibge.gov.br). Mapa Topográfico Antrópico/IBGE Biofísico ASTER DEM/USGS 812 distância de fragmentos florestais (m) Aspecto (grau) distância até rodovias (m) Biofísico ASTER DEM/USGS Origem distância até áreas urbanas (m)1 Mapa Topográfico Antrópico/IBGE e Biofísico ASTER DEM/USGS Variáveis dinâmicas. (m) Variável identificar padrões espaciais de regeneração natural, desmatamento e cicatrizes de incêndio. ASTER DEM - Radiômetro Digital de Emissão e Reflexão Térmica Avançada no Espaço JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 tabela 1 Biofísico ASTER DEM/USGS (m)a Distância aos principais rios (m) Mapa Topográfico Biofísico/IBGE (kWhÿmÿ2 ) Distância para estradas (m) Radiação solar global Mapa Topográfico Antrópico/IBGE Biofísico ASTER DEM/USGS Declive (%) Landsat/USGS Modelo Índice de posição topográfica Landsat/USGS para as cicatrizes de incêndio identificadas nos anos de 2002 e 2014. Para calcular o TPI, utilizamos a metodologia apresentada por Weiss com o caminho aparente do Sol em função da latitude, estação e As variáveis de entrada foram arquivos raster categóricos contendo informações biofísicas e antrópicas (Tabela 1). Esses dados foram preparados em hora do dia. Ainda assim, o Analista Solar realiza a sobreposição do sol mapa com a visão para estimar a radiação direta, (3) calcula Estimamos a radiação solar global usando o algoritmo Solar Analyst (Fu e Rich, 1999). O Analista Solar: (1) usa dados DEM para avaliar uma visão hemisférica de cada pixel, (2) produz um mapa solar Calculamos o WoE para cada período. WoE também foram determinados 1985–2016 e 1996–2016 para calcular a matriz de transição de estado. áreas planas ou de declive constante. Consideramos como regeneração natural a expansão e o aparecimento de fragmentos florestais. Avaliamos a regeneração e o desmatamento ocorridos na área entre os períodos de 1966-1985, do que seus arredores (vales). Valores de TPI próximos a zero representam (floresta transformada em terra para outros usos), regeneração (outros usos para floresta) e incêndios florestais (áreas com marcas de fogo). Os valores de TPI representaram locais superiores à média do bairro. Valores negativos representavam locais que eram mais baixos vizinhança de 33 × 33 pixels como sugerido por Weiss (2001). Positivo elevação de um bairro específico. Neste estudo, consideramos um contribuição de cada um deles em função dos ângulos de zênite e azimute (centróides), (4) estima a radiação solar global através da soma Software ArcGIS 10.5. (2001), que compara a elevação de cada célula DEM com a média a radiação difusa através de um mapa do céu, para determinar os setores e o Machine Translated by Google http://loja.ibge.gov.br http://loja.ibge.gov.br 813 Fig. 3. Dinâmica florestal entre 1966 e 1985 (A); entre 1985 e 2016 (B); entre 1966 e 2016 (C) e área de cobertura florestal em 1966 (D), 1985 (E) e 2016 (F). JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 de radiação direta e radiação difusa. Como saída, o algoritmo oferece um arquivo de matriz em quilowatts-hora por metro quadrado (kWh.mÿ2 ). Por os dados (1966, 1985 e 2016) foram produzidos na etapa 2.2. o intervalo de tempo, adotamos um ano e interpretamos os dados em A distância a fragmentos florestais e a distância a áreas urbanassão variáveis dinâmicas. Isso significa que no Dinamica-EGO essas variáveis são atualizado em cada iteração do modelo (um período de um ano). A referência kWhÿmÿ2 ÿanoÿ1 . Machine Translated by Google JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821814 (Fig. 7F) e rodovias (Fig. 7G) favoreceram o desmatamento. É possível (8–20%) áreas inibiram o processo de regeneração natural. Extremo 3. Resultados No entanto, devido à alta cobertura de nuvens em algumas imagens, isso queimou são ameaças ao objetivo de recuperação florestal, como o desmatamento análise geral da dependência entre variáveis (Soares-Filho 1994) para analisar a correlação entre mapas no Dinamica-EGO. aspecto, distância de estradas, distância de rodovias; distância aos rios principais e distâncias aos rios menores, respectivamente. de surtos em agosto (16,14%), setembro (30,36%) e outubro Uma das premissas da modelagem da paisagem por meio da WoE é que não é possível identificar uma correlação muito clara. (Fig. 3). A perda de cobertura florestal foi mais intensa entre 1966 e e 31/12/2016 (Fig. 4). Os hotspots foram mais frequentes nas proximidades radiação solar global recebida pela superfície, maiores são as ocorrências de regeneração natural (Fig. 6E). A maior proximidade com fragmentos florestais favoreceu a regeneração (Fig. 6F). A proximidade com as zonas urbanas Em 2002 e 2014, observamos que as variáveis ambientais influenciaram os padrões espaciais dos incêndios florestais e suas cicatrizes (Fig. 8). Dentro regeneração do que áreas inferiores (Fig. 6A). Áreas de inclinação plana ou constante Crammers (V) e testes de incerteza de informação conjunta (U) indicados são inteiramente dependentes. Bonham-Carter (1994) sugeriu a adoção e dezembro (Fig. 5). Nesse mesmo ano, toda a área queimada foi (Fig. 7B). Na variável inclinação (Fig. 7C), aspecto (Fig. 7D) e global 4. Discussão matrizes indicam uma taxa de regeneração de 0,44% ao ano e uma taxa de desmatamento de 0,65% ao ano entre 1966 e 2016. A WoE indicou as relações das variáveis analisadas com áreas o favoreciam (Fig. 6I). As áreas mais próximas dos rios (alta ou pastagens e 0,3% nas demais coberturas) entre julho e novembro. O processo está ativo na região, o que representa uma oportunidade de recuperação de est com baixo investimento econômico. Por outro lado, há Embora não haja consenso para limites de exclusão ou inclusão de variáveis, a análise global dessas características estatísticas permite uma Crammers (V), contingência, entropia e incerteza de formação conjunta (U) (apresentado e discutido por Bonham-Carter, A seqüência da contribuição das variáveis no processo de regeneração natural foram: altitude, radiação solar global; distâncias a fragmentos; índice de posição topográfica; distância para áreas urbanas; declive, (Fig. 4). A distribuição mensal mostra uma tendência na concentração as distâncias a rodovias, estradas e rios foram calculadas utilizando-se a distância euclidiana ao conteúdo temático do mapa topográfico do IBGE. cicatrizes de fogo nestas áreas da paisagem. Para as demais variáveis, foi e a área ocupada por formações florestais. Além dos incidentes de desmatamento, houve resultado positivo de 11.058 ha no mesmo período faces mostraram WoE negativo (Fig. 6D). Quanto menor a quantidade de Encontramos 886 hotspots no banco de dados de gravação entre 01/06/1998 3.3.3. Cicatrizes de fogo Observamos que altitudes mais elevadas contribuíram mais para a 3.3. Entendendo a dinâmica da floresta e os padrões de incêndios florestais A WoE também foi usada para relacionar a contribuição das variáveis ao desmatamento (Fig. 7). Observamos que o desmatamento ocorreu com mais frequência em altitudes mais baixas (Fig. 7A) e locais com TPI negativo (zero), quando não há dependência, a 1 (um), indicando que Em 2002, identificamos 306 áreas queimadas da NBR entre maio 1966. As florestas coincidiram com 3,0% e 3,1% das áreas desmatadas entre 1966 e 2016. tabulação no material complementar. taxa de desmatamento neste período em quase cinco vezes. A transição às estradas inibiu o processo de regeneração natural, e distantes negativo (Fig. 8A). Os locais mais altos do que a área circundante com TPI densidade de 4,5 hotspots por metro quadrado nessas regiões (Fig. 4). Em termos de ordens de grandeza (variação de WoE), a diminuição ordem inferior) teve WoE negativo (Fig. 6J e K). regeneração natural, desmatamento e cicatrizes de fogo. seguido por 2002 (110). Em 2008, observamos apenas uma ocorrência (Fig. 8D), e receber a quantidade mais substancial de radiação solar global (Fig. 8E) contribuiu mais para a propagação do fogo, implicando maior Entre 1966 e 2016, houve aumento de fragmentos florestais processo (Fig. 6C). As encostas com orientação sul, sudeste e sudoeste favoreceram a regeneração, enquanto norte, noroeste e nordeste áreas próximas aos rios (Fig. 7I e J). estão entre 0,2 e 745 ha, com predomínio de áreas menores. 3.3.1. Regeneração natural um mosaico de vegetação em regeneração com fragmentos ocorrendo preferencialmente em áreas mais difíceis de queimar (como refúgios de incêndio). 3.3.2. Desmatamento índices tendem a tornar a análise menos subjetiva. Variam de 0 2002 e 89,5% em 2014). Em 2002 e 2014, os incêndios florestais afetaram respectivamente 16,0% e 14,9%, das áreas que estavam em regeneração após O AQUA_pm, o sensor do satélite de referência, representou 32,17% das detecções e o NOAA-12 registrou 10,38%. WoE. Os resultados da análise de independência são apresentados como comportamento semelhante à distância das rodovias (Fig. 6H). Áreas próximas Estado do Rio de Janeiro) e às rodovias estaduais. Eles atingem uma média do que a área sob regeneração natural. O processo de regeneração natural foi mais intenso entre 1985 e 2016 (Fig. 3B), superando o a 1000 m, e em 2014, até 700 m. Em altitudes mais elevadas, o WoE foi (valores abaixo de 0,5). Portanto, usamos todas as variáveis para calcular o (Fig. 6B). Quase plana (0–3%), inclinação suave (3–8%) e inclinação moderada incerteza de informação conjunta (U). processo de regeneração natural (Fig. 6); A proximidade das áreas urbanas acima de zero (Fig. 8B), mais inclinado (Fig. 8C), com encostas voltadas para o norte O ano com maior número de hotspots foi 2014 (236) observar que o desmatamento ocorreu de forma um pouco mais intensa declive (45–75%) e declive acentuado (N75%) favoreceram a regeneração natural 3.1. Regeneração natural e desmatamento área pode ter sido subestimada. Os polígonos da área queimada e os frequentes eventos de incêndios florestais. A paisagem mais recente (Fig. 1) é e outros, 2009). Crammers, contingência e incerteza de informações conjuntas 3.2. Eventos de incêndio , (42,33%) (Fig. 4). Este período precede a estação das chuvas (Fig. 1). o variáveis de entrada são independentes. Também calculamos os índices da medida de associação CHI2 Predominantemente, as cicatrizesdo fogo estão em áreas cobertas por pastagens (84,3% em inibiu o processo de regeneração natural (Fig. 6G). Nós observamos rodovias estaduais e áreas urbanas em Valença e Rio das Flores (cidades 1985 (Fig. 3A); no entanto, uma área desmatada foi inferior (2,5 vezes) independência entre todas as variáveis ambientais usadas neste estudo 2002, o aumento da altitude beneficiou a presença de cicatrizes de queimaduras (com TPI próximo de zero) não contribuiu para a regeneração natural de um limite de 0,5 como critério de inclusão para Crammer (V) e 5.154 ha (15,3% em área de floresta, 84,3% em pastagem e 0,4% em outras idades de cobertura), o que equivale a 5,84% da área de estudo. Em 2014, foi possível contabilizar 4.427 ha de cicatrizes de queimadas (10,2% em área florestal, 89,5% em radiação solar (Fig. 7E) o comportamento foi quase o inverso do Os resultados deste estudo demonstram que a regeneração natural Machine Translated by Google JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 815 Fig. 4. Distribuição espacial, densidade do kernel, detecção de satélites, distribuição anual e mensal dos hotspots (de junho/1998 a dez/2016). 2011). Além disso, os casos levantados por Chazdon e Guariguata (2016) 4.1. A gestão da regeneração natural como oportunidade para a Mata Atlântica 18,55% de cobertura florestal. Mesmo com áreas de pastagem se transformando em florestas, muitas atividades no meio rural, o que beneficia o processo de regeneração natural. Nas cidades de Valença e Rio das Flores, cuja região de estudo predominou, também tiveram redução de 49,61% e 59,62% a regeneração natural é importante para recuperar a ligação de fragmentos e retenção de água. Melhores resultados podem ser alcançados se com o manejo do enriquecimento de espécies (Holl e Aide, 2011; Latawiec et al., da população rural observada naquele município no mesmo período. reflorestamento, o manejo da regeneração natural tende a permitir o aparecimento de espécies altamente adaptadas ao seu ambiente No entanto, entre estes 19 anos, houve também locais onde a floresta se regenerou. também no estado do Rio de Janeiro. Eles relacionaram esse processo ao declínio muitas áreas de cobertura florestal (Fig. 3A), provavelmente para uso como pastagem. de Rezende et al., (2015) também encontraram cobertura florestal aumentada em 15,3% Nossa análise se concentrou em quantificar o aumento da cobertura florestal cobrir. Com o declínio da economia cafeeira e a grande crise mundial de 1929, a pecuária tornou-se uma alternativa na região sem conflitos. produção) aumentou a capacidade produtiva das terras, adotando A primeira paisagem analisada neste estudo, para o ano de 1966, mostra a produção leiteira nesta região se intensificou (Borges et al., 2016). Recentemente, a fazenda leiteira perdeu alguns de seus caracteres extensos e tornou-se mais intensiva. Projetos como a Embrapa Balde Cheio (do leite respectivamente da população rural entre 1960 e 2010 (IBGE, 2016). Foi possível notar a intensificação do processo de regeneração entre 1985 e 2016 (Fig. 3B). Em 2016, a área de estudo tinha A diminuição da população rural está relacionada com o abandono de (Chazdon e Guariguata, 2016; Holl e Aide, 2011). Além disso, sem avaliar parâmetros qualitativos. Essa característica qualitativa deve ser estudada em trabalhos futuros. Além de reduzir os custos de entre 1978 e 2014, a uma taxa anual de 0,4%, em Trajano de Moraes, (Borges et al., 2016). De 1966 a 1985, o desmatamento aconteceu em medidas mais conservacionistas, como pastejo rotacionado e confinamento (Borges et al., 2016). Assim como Latawiec et al. (2015), esse achado demonstra que a produção sustentável contribui para a restauração florestal Restauração florestal demonstraram que a regeneração natural é uma estratégia viável para a restauração florestal em larga escala nos trópicos. que a área antes totalmente coberta por AF foi reduzida para 8,01% de floresta Machine Translated by Google 816 JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 Fig. 5. Cicatrizes de incêndio identificadas ao longo de 2002 usando o índice espectral Normalized Burn Ratio em cenas ETM+/Landsat 7. fixação de plantas, como maior disponibilidade hídrica, presença de animais dispersores de sementes, deposição de matéria orgânica, além de serem legalmente protegidos (Código Florestal Brasileiro Lei 12.651/2012). Assim, esperava-se que essas áreas favorecessem a regeneração natural conforme observado por (Cabral et al., 2007; Molin et al., 2017; Teixeira et al., 2009). No entanto, encontramos um comportamento inverso (Fig. 6J e K). Uma explicação para essa situação é a concentração de áreas urbanas, rodovias e estradas em regiões próximas aos rios. Além disso, ao observar a WoE no processo de desmatamento, notamos que houve uma tendência de maiores taxas de desmatamento em locais próximos aos rios (Fig. 7I e J). A proximidade com os fragmentos florestais remanescentes foi um fator chave para o processo de regeneração natural, apresentando um alto peso de evidência nos primeiros 100 m. Quanto mais próximo dos fragmentos, maior o número de propágulos que atingem o solo, por diversas formas de dispersão (Bortoleto et al., 2016; Chazdon e Guariguata, 2016). Além das altas taxas de alteração da paisagem, incluindo a impermeabilização do solo, as matrizes urbanas atrapalham o fluxo de muitos dispersores (Bortoleto et al., 2016). A proximidade de rodovias e áreas urbanas também é um fator relacionado ao desmatamento em outras áreas de Mata Atlântica (Cabral et al., 2007; Freitas et al., 2010; Teixeira et al., 2009) e outros biomas como a Amazônia (Soares-Filho et al., 2004). Trabalhos futuros podem esclarecer, por exemplo, se a reformulação do Código Florestal Brasileiro, desde 2012, diminuirá o desmatamento e a ocupação de APPs. As áreas baixas e planas também atraem maior ocupação humana, seja para habitação ou para atividades econômicas, o que intensifica o desmatamento nessas áreas. As áreas próximas aos rios apresentam condições que contribuíram para a 4.2. Padrões de regeneração natural e cicatrizes de fogo 4.3. Incêndios florestais e suas relações com a regeneração natural Em relação ao TPI, observamos que as áreas mais altas do bairro favorecem a ocorrência de incêndios florestais (Fig. 8B). Essas áreas são mais expostas ao vento, ao sol e, portanto, tendem a ser menos úmidas do que as áreas em vales. No sudoeste da Tasmânia, as “ilhas” de floresta tropical ocorrem preferencialmente em áreas menos suscetíveis a eventos de incêndio (Wood et al., 2011). Assim como na região de nosso estudo, vales, depressões e encostas voltadas para o sul compostas por áreas denominadas refúgios de incêndio por Wood et al. (2011). Em 2002 e 2014, a WoE para cicatrizes de queimaduras indicou que variáveis ambientais contribuíram para explicar os padrões deincêndio (Fig. 8). A altitude é uma variável que gera um gradiente no tipo de cobertura vegetal, teor de umidade, pressão e temperatura (Körner, 2007). A relação entre propagação do fogo e altitude pode ser positiva ou negativa de acordo com as características regionais (Dickson et al., 2006; Martínez Fernández et al., 2013). Neste estudo, tanto as altitudes mais baixas (abaixo de 450 m) quanto as áreas mais altas (acima de 750 m) influenciaram negativamente na presença de cicatrizes de queimaduras (Fig. 8A). Na região estudada predomina o relevo típico do mar de morros e as áreas mais baixas coincidem com os vales dos principais rios (Rio Preto e Rio Paraíba do Sul) e seus afluentes. Por outro lado, as parcelas mais altas tendem a apresentar uma inclinação superior a 45%, o que dificulta ou mesmo impossibilita a acomodação de moradia e produção agrícola. Essas áreas também são protegidas legalmente (Lei 12.651/2012). O Capítulo IX da Lei 12.651/2012 é dedicado exclusivamente à proibição do uso do fogo e ao controle de incêndios florestais. De acordo com o novo Nesta pesquisa, percebemos que as encostas mais expostas ao sol (voltadas a norte) e mais íngremes facilitam a propagação do fogo (Fig. 8C e D). Outros autores relataram esse comportamento (Carmo et al., 2011; Pyne et al., 1996; Torres et al., 2017). Os fios mais expostos ao Sol recebem maior quantidade de radiação solar direta, tornando a superfície mais quente e seca. Oliveira et ai. (1995) relataram diferenças no teor de umidade da serapilheira em AF entre as encostas. Em áreas montanhosas, a intensidade do fogo aumenta porque o material combustível está mais próximo das chamas (Carmo et al., 2011). A metodologia WoE possibilitou uma análise qualitativa das relações entre aspectos da paisagem, a dinâmica florestal e a ocorrência de incêndios. Como observado em outros estudos, variáveis biofísicas e antrópicas tiveram relação com o padrão espacial de regeneração natural, desmatamento (Molin et al., 2017; de Rezende et al., 2015; dos Santos et al., 2016) e propagação de incêndios florestais ( Carmo et al., 2011; Dickson et al., 2006; Torres et al., 2017). Machine Translated by Google JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 Fig. 6. Pesos de Evidência (WoE) das variáveis ambientais analisadas no processo de regeneração natural. A - Elevação; B - Índice de posição topográfica; C - Inclinação; D - Aspecto; E- Radiação solar global; F - Distância aos fragmentos florestais; G - Distância às áreas urbanas; H - Distância às rodovias; I - Distância às estradas; J - Distância aos principais rios; K - Distância a rios menores. 817 precisa de regulamentação e execução em ambiente seguro. Caso contrário, pode impacta negativamente o banco de sementes e a estrutura do solo (Schmerbeck e Sistema Ambiental (SISNAMA). Embora a queima controlada seja um mecanismo eficiente de prevenção de incêndios florestais e uma alternativa de baixo custo para limpeza de áreas e controle de pragas (Fernandes e Botelho, 2003) , O fogo, além da associação com alta mortalidade da vegetação, também a estação seca. Durante a seca, as folhas caem e aumenta a concentração de material combustível com baixa umidade do solo. aprovação do órgão ambiental estadual competente do valores de riqueza de espécies, biomassa acima do solo e índice de área foliar clima, é um fator que contribui para a concentração de focos lei, o uso do fogo somente será permitido em locais ou regiões cujas particularidades justifiquem o uso em práticas agropastoris ou florestais, após prévia em comparação com as florestas antigas. Organização, 2007; Torres et al., 2018). No entanto, uma vez fora do controle, o fogo se propaga por áreas preferenciais, afetando grandes áreas de terra (Fig. 5). A sazonalidade da vegetação, influenciada pela floresta que foi afetada pelo fogo há 15 anos. A área apresentou menor são uma indicação do uso frequente do fogo em pequenas propriedades para a renovação de pastagens e culturas agrícolas (FAO - Food and Agriculture e outros, 2016). Na FA, Sansevero et al. (2017) avaliou um regenerado prejudicou a regeneração natural e reduziu a diversidade de espécies (TesslerA detecção de pontos quentes e a predominância de pequenas cicatrizes de queimaduras danificar fragmentos florestais e áreas de regeneração. Fiener, 2015) Mesmo em biomas tolerantes ao fogo, como os ecossistemas mediterrâneos, a recorrência de incêndios em intervalos cada vez mais curtos tem Machine Translated by Google JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 Fig. 7. Pesos de evidência de variáveis ambientais no processo de desmatamento. A - Elevação; B - Índice de posição topográfica; C - Inclinação; D - Aspecto; E - Radiação solar global; F - Distribuição para áreas urbanas; G - Distância às rodovias; H - Distância às estradas; I - Distância aos principais rios; J - Distância a rios menores. 818 Em nível de bioma, este estudo associado a outros contribui para o objetivo do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (PRMA) de recuperar 15 milhões de ha até 2050 (Melo et al., 2013). O PRMA foi lançado em Essas descobertas têm aplicações práticas tanto em nível local quanto em escalas mais baixas. Em nível local, o produtor que deseja adotar a regeneração natural como estratégia de recuperação florestal deve, preferencialmente, escolher regiões próximas a outros fragmentos e com encostas menos expostas à radiação solar. Por exemplo, nos casos em que esses proprietários rurais tenham que recompor a APP ou RL para se adequar ao novo código florestal. A manutenção de cercas e aceiros é um passo fundamental para o avanço da regeneração. O plantio de mudas de espécies tolerantes ao fogo é uma estratégia preferível para recuperar áreas mais suscetíveis a incêndios florestais. As descobertas mais empolgantes deste estudo são a análise da dinâmica florestal e dos incêndios florestais em conjunto. Os padrões de ocorrência dos incêndios florestais (Fig. 8) são virtualmente opostos aos padrões de regeneração natural (Fig. 6). Os resultados sugeriram uma relação entre a dinâmica florestal e os incêndios florestais na região estudada e contribuíram para uma hipótese levantada por dos Santos et al., (2016), de que o fogo é um modelador da paisagem na região. A floresta sazonal da região tem potencial para se regenerar. No entanto, os incêndios florestais comuns na área se espalharam para as áreas mais expostas ao sol e encostas mais íngremes porque são menos úmidas. A recorrência de incêndios contribui para inibir a regeneração natural. Machine Translated by Google JFC dos Santos et al. / Ciência do Meio Ambiente Total 650 (2019) 809-821 áreas; G - Distância às rodovias; H - Distância às estradas; I - Distância a rios de ordens superiores; J - Distância a rios de ordens menores.819 Fig. 8. Pesos de evidência de variáveis ambientais na área queimada. A - Elevação; B - Índice de posição topográfica; C - Inclinação; D - Aspecto; E - Radiação solar global; F - Distância ao urbano O zoneamento e isolamento de áreas estratégicas, com base nos padrões de ocorrência observados, tendem a favorecer a recuperação espontânea da Mata Atlântica. a paisagem e a vegetação desenvolvem-se preferencialmente em áreas de refúgios de fogo. e campanhas educativas podem reduzir o uso indiscriminado do fogo. que o fogo contribui para inibir a regeneração em áreas específicas do o AF ainda é comum hoje. Acreditamos que o aumento da vigilância manchas e as áreas mais expostas ao sol (cumeeiras e encostas íngremes voltadas para o norte) facilitam a propagação do fogo. Desta forma, concluímos proximidade de áreas urbanas e rodovias favorecem a ocorrência de 07 de abril de 2009. Conforme demonstrado neste estudo, a ocorrência de incêndios em 1.780 ha em 1966, preferencialmente em áreas próximas a áreas urbanas, estradas e rodovias e em áreas de paisagem mais expostas à radiação solar. Os incêndios florestais eram frequentes, principalmente nos meses mais secos do ano. o áreas mais próximas a remanescentes florestais, distantes de rodovias e áreas urbanas, Por outro lado, o desmatamento reduziu a área de cobertura florestal em 11.058 ha de área de cobertura florestal entre 1966 e 2016, o que equivale a uma taxa média de 0,44% ao ano. Esse processo ocorre principalmente em O processo de regeneração natural foi responsável pelo aumento de regiões estão inibindo o processo de regeneração natural. No e em porções de terreno que recebem a menor quantidade de radiação solar global (vales e encostas voltadas para o sul). Como a maior parte da população está concentrada próximo aos cursos d'água e nas áreas mais baixas, esses 5. Conclusão Machine Translated by Google Biol. 10, 745-764. https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00769.x. Masek, JG, Vermote, EF, Saleous, NE, Wolfe, R., Hall, FG, Huemmrich, KF, et al., 2006. Um conjunto de dados de refletância de superfície Landsat para a América do Norte, 1990–2000. IEEE Geosci. Remoto Sens. Lett. 3, 68-72. https://doi.org/10.1109/LGRS.2005.857030. Oliveira, RR, Zaú, AS, Lima, DF, Silva, MBR, MC, Vianna, Sodré, DO, et al., 1995. Borges, MS, Guedes, CAM, Castro, MCD e, 2016. 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Agradecimentos Os autores agradecem ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela disponibilização do mapa topográfico e da base cartográfica; à United States Geological Source (USGS) por fornecer as cenas Landsat e o modelo digital de elevação ASTER; ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pelo fornecimento do banco de dados de incêndios, e ao CSR (Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais), pelo fornecimento do software Dinamica EGO; Agradecemos também a Lorena Nascimento (Portland State University) por traduzir este artigo. Os autores agradecem o apoio financeiro concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Apêndice A. Dados Suplementares Referências Machine Translated by Google https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00769.x https://doi.org/10.1109/LGRS.2005.857030 https://doi.org/10.1590/1679-395115513 https://prodwww-queimadas.dgi.inpe.br/bdqueimadas http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0070 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0070 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0105 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0105 https://prodwww-queimadas.dgi.inpe.br/bdqueimadas http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0055http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0230 https://doi.org/10.1590/S1982-45132007000200005 https://doi.org/10.1007/s00267-015-0502-4 https://doi.org/10.1007/s11056-017-9586-4 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0125 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0125 https://doi.org/10.1111/rec.12011 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0025 https://doi.org/10.1002/ecs2.1632 https://doi.org/10.1080/01431160210153129 https://doi.org/10.1590/1806-90882017000400009 https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0190 https://doi.org/10.1007/s10531-015-0980-y https://doi.org/10.1007/s10531-015-0980-y https://doi.org/10.1007/s10980-017-0490-2 https://doi.org/10.1007/s10980-017-0490-2 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0230 https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i7p138-152 http://www.fao.org/3/a-a0969e.pdf http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0040 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0040 https://doi.org/10.1590/1806-90882017000400009 https://doi.org/10.1016/J.BIOCON.2009.02.021 https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507 https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507 https://doi.org/10.1111/btp.12381 https://doi.org/10.1016/J.TREE.2007.09.006 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0025 https://doi.org/10.1002/ldr.2419 https://doi.org/10.4257/oeco.1995.0101.28 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0170 https://doi.org/10.1071/WF02042 https://doi.org/10.1111/btp.12386 https://doi.org/10.1590/0100-67622016000500004 https://doi.org/10.1016/J.ECOLIND.2015.08.002 https://doi.org/10.1016/j.foreco.2010.07.004 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0010 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0010 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0010 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0010 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0100 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0100 https://doi.org/10.1016/J.BIOCON.2009.02.021 https://doi.org/10.5194/nhess-13-311-2013 https://doi.org/10.1038/35002501 https://doi.org/10.1038/35002501 https://doi.org/10.1016/j.foreco.2008.10.011 https://doi.org/10.1016/J.ENVSCI.2013.07.013 https://doi.org/10.1016/J.ENVSCI.2013.07.013 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0225 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0225 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0225 https://doi.org/10.1007/s10980-005-5475-x https://doi.org/10.1890/140052 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0005 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0005 https://doi.org/10.1016/j.foreco.2009.10.036 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0055 https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.09.016 https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.09.016 https://doi.org/10.1016/J.LANDURBPLAN.2010.11.017 http://refhub.elsevier.com/S0048-9697(18)33434-X/rf0215 Diego. 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