Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENDOCRINOLOGIA VETERINÁRIA Hiperadrenocorticismo (HAC) Hipoadrenocorticismo (Síndrome de Addison) Diabetes Mellitus/Cetoacidose Diabética/Hipoglicemia Hipotireoidismo Canino Hipertireoidismo Felino HIPERADRENOCORTICISMO CANINO Profª: Mayara Cristini Ferreira de Aguiar HAC - Introdução Síndrome de Cushing Excesso de glicocorticóides endógenos ou exógenos. Comuns nos cães Espontâneo - da secreção endógena de cortisol Hipófise-dependente (HHD) Adrenal-dependente (HAD). Exógeno - iatrogênico. HAC - Introdução Distúrbio da córtex da glândula adrenal 3 zonas distintas: Zona glomerulosa – mineralocorticóides (aldosterona) Zona fasciculada – glicocorticóides (cortisol) Zona reticular - glicocorticóides e andrógenos. Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), produzido pela hipófise. HAC - Introdução Glicocorticóides: Glicogênese Gliconeogênese pelo fígado e músculo Supressão da absorção celular periférica e utilização da glicose plasmática Promoção do catabolismo protéico e das gorduras Estimulação da eritrocitose Supressão das respostas inflamatórias e do tecido linfóide. HAC - Fisiopatologia HHD - freqüência e a amplitude da secreção de ACTH Secreção de cortisol e hiperplasia adrenocortical. HAC crônico - função hipotalâmica e secreção de CRH Perda de controle da secreção de ACTH pelo hipotálamo Hipertensão Hipocalemia Diurese Inibição de reações inflamatórias Supressão da secreção de hormônio estimulador da tireóide (TSH). HAC - Predisposição Cães adultos ou idosos - > 6 anos de idade. Fêmeas. Raças predispostas a HHD: Poodles, Dachshunds, Terriers, Beagles Pastor Alemão. HAC iatrogênico não tem predisposição! HAC - Predisposição Cães adultos ou idosos - > 6 anos de idade. Fêmeas. Raças predispostas a HHD: Poodles, Dachshunds, Terriers, Beagles Pastor Alemão. HAC iatrogênico não tem predisposição! HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Exame Físico Testes laboratóriais Testes Endocrinos HAC - Diagnóstico HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Poliúria, Polidipsia e Polifagia Distensão abdominal HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Alterações cutâneas: Pelagem opaca Pelo facilmente depilável. Hipotricose Alopecia simétrica, bilateral Tronco, poupando a cabeça e extremidades distais. HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Alterações cutâneas: Hiperpigmentação - difusa ou focal Calcinose cutânea - pescoço, nádega, axila e região inguinal. Pele fina e hipotônica Seborréia Comêdos Cicatrização deficiente de feridas Piodermite bacteriana Estrias e mapeamento vascular. HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Obesidade do tronco Sinais respiratórios: Broncopneumonia Mineralização Fibrose distrófica Tromboembolismo pulmonar. Sinais reprodutivos: Atrofia testicular x anestro persistente. HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Sinais neurológicos Crescimento e expansão do tumor hipofisário no hipotálamo e tálamo: Estupor Compressão da cabeça Marcha lenta / ataxia Andar em círculos Alterações de comportamento Convulsões HAC - Diagnóstico Sinais Clínicos Sinais músculo-esqueléticos: Doença articular degenerativa Artrite Claudicação Ruptura do ligamento cruzado Luxação de patela. HAC - Diagnóstico Exame Físico Hepatomegalia Aumento de volume abdominal. Complicações: Diabetes Mellitus; Hipertensão arterial sistêmica; Insuficiência cardíaca congestiva; Tromboembolismo pulmonar; Pielonefrite; Urolitíase; Pancreatite. HAC - Diagnóstico Exames Laboratoriais Hemograma: neutrofilia, monocitose, linfopenia e eosinopenia -> excessiva produção de cortisol. Policitemia leve -> problemas respiratórios. Alanina aminotrasferase (ALT) Danos hepáticos -> acúmulo de glicogênio, ou interferência com o fluxo sanguíneo hepático. Fosfatase alcalina (FA) - depósito de glicogênio hepático e vacuolização do trato biliar Triglicérides e colesterol - lipólise induzida por glicocorticóides HAC - Diagnóstico Exames Laboratoriais Urinálise Hipostenúrica Glicosúria Infecção do trato urinário Hormônios tireoideanos - não indicam hipotireoidismo HAC - Diagnóstico Exames de Imagem Radiografia Ultra-sonografia abdominal Comparação de tamanho de cada glândula adrenal HHD - dilatação de ambas as glândulas adrenais. HAD - glândula aumentada (tumor) e atrofia da glândula contralateral. HAC - Diagnóstico Testes endócrinos Teste de supressão com dexametasona Coletar amostra de sangue pela manhã para a determinação do cortisol plasmático basal Administrar dexametasona (0,01 mg/kg) Coletar amostras de sangue após 4 e 8 horas da administração de dexametasona HAC - Diagnóstico Testes endócrinos Teste de supressão com dexametasona Cães normais: [cortisol plasmático] < 1,4 g/dL de 4 e 8 horas após a administração de dexametasona. Tumores adrenocorticais: secretam excesso de cortisol Independem do controle o ACTH >/= 1,4 g/dL. Tumores hipofisários: hiperplasia adrenocortical < 1,4 g/dL Após 8 horas: > 1,4 g/dL. Resultados entre 1,0 e 1,4 g/dL - inconclusivo HAC - Diagnóstico Testes endócrinos Teste de estimulação de ACTH Confirma HAC - mas não distingue HHD/HAD. Controle da terapia/Identificação do HAC iatrogênico. Amostra de plasma antes Injeção de ACTH - (Cortrosina 0,25 mg/cão IV) Uma hora após a injeção de ACTH. HAC - Diagnóstico Testes endócrinos Teste de estimulação de ACTH Valores normais Concentração basal de cortisol - 0,5 a 6,0 g/dL Após estimulação - 6 a 17 g/dL. Limite Superior: pós-estimulação - 17 e 22 g/dL HAC:> 22 g/dL HAC iatrogênico - [cortisol basal] baixa ou normal + pouca ou nenhuma resposta ao ACTH exógeno < 5 g/dL HAC - Diagnóstico Diferencial Hipotireoidismo Hipertireoidismo Hipercalcemia Dermatoses responsivas a hormônios sexuais e de crescimento Acromegalia Diabetes mellitus Diabetes insípidus Hepatopatias Doenças renais HAC - Tratamento Tratamento cirurgico (HAD) – prognóstico reservado Tratamento médico Mitotane > resposta Trilostane HAC - Tratamento Mitotane Necrose Seletiva HAC - TRATAMENTO Desvantagens Variação da fase de indução Risco de hipoadreno (11%) Efeitos colaterais (33%) Anorexia Vômito Diarréia Ataxia ECONOMICAMENTE VIÁVEL?? Frasco 100 comp. 500mg: R$ 1.000,00 Cão com 10kg: Fase Indução (7 dias): 1 comp 500mg/dia x 7d = R$ 70,00 Manutenção: 1 comp/semana 3 semanas = R$ 30,00 1º mês= R$ 100,00 Depois= R$ 40,00/mês HAC - Tratamento HAC - Tratamento Trilostane Inibidor da enzima presente na cadeia de síntese dos esteróides Eficaz no tratamento de HHD (Neiger et al., 2002) e HAD (Eastwood et al., 2003) Pu/Pd/Pf - Melhora de 70% Pele – Melhora de 62% (após 3 meses) HAC - Tratamento Efeitos Colaterais (Trilostano) Bem tolerada Anormalidades bioquímicas Azotemia, hiperbilirrubinemia, hipercalemia, hipercalcemia Insuficiência adrenal (2 cães) – rapidamente reversível !! Relato de caso – necrose adrenal (Chapman et al., 2004) HAC - Tratamento Dose • Cães < 5kg: 30mg/dia • Cães 5-20kg: 60mg/dia • Cães > 20kg: 120mg/dia TESTE DE ESTIMULAÇÃO DE ACTH >250mmol/L + sinais 2x/dia < 20mmol/L Após 2d dose 10 dias; 4, 12 e 24 semanas HAC - Tratamento TRATAR COMPLICAÇÕES UTI Manter o paciente compensado HAC - PROGNÓSTICO HIPÓFISE DEPENDENTE Cães idosos: 2 anos Cães jovens: 6-8 anos ADRENAL DEPENDENTE Sem metástases: ótimo Com metástases: 1 ano HIPOADRENOCORTICISMO CANINO Síndrome de Addison HIPOADRENOCORTICISMO Insuficiência adrenocortical Deficiência de glicocorticóides e mineralocorticóides. Geralmente ambas as adrenais estão envolvidas. HIPOADRENOCORTICISMO - Etiologia Primário: falha adrenal Idiopática: desordens imunes, incluindo outras endocrinopatias, como hipotireoidismo, hipoparatireoidismo e DM. Iatrogênica: remoção cirúrgica ou altas dosagens de lisodren. Outras: doenças granulomatosas (tuberculose, histoplasmose, coccidiomicose, blastomicose), hemorragia, metástases, amiloidose, trauma HIPOADRENOCORTICISMO - Etiologia Secundário: eixo hipotálamo-hipófise Destruição da hipófise e/ou hipotálamo: Neoplasia, Inflamação ou Trauma Iatrogênico: há retirada brusca de terapia com corticóides. Uso prolongado de acetato de megestrol em felinos. HIPOADRENOCORTICISMO - Predisposição Espécie: é incomum em cão e raro em gatos Sexo: cadelas (68%) Idade: cadelas jovens ou adulto-jovens (meia idade) – em média 4 anos Raças: SRD, Labrador, Doberman, Poodle, Rottweiler, Golden e Pastor Alemão. HIPOADRENOCORTICISMO – Sinais Clínicos Tolerância prejudicada ao stress Anorexia, Emagrecimento, Letargia, Fraqueza Vômito Diarréia Dor abdominal Colapso Tremores, Calafrios, Poliúria e Polidipsia (raro) HIPOADRENOCORTICISMO – Exames complementares Hemograma Anemia normocítica normocrômica Leucocitose por neutrofilia, eosinofilia, linfocitose e neutropenia leve. Perfil Renal Azotemia pré-renal Urinálise Isostenúria > 1.030 (azotemia pré-renal) HIPOADRENOCORTICISMO – Exames complementares Teste de estimulação com ACTH Parar a utilização de corticóides 48 h antes do teste. [cortisol] após estimulação < 2mcg/dL -> hipoadrenocorticismo. Entre 2 e 5 mcg/dL -> inconclusivo Maior que 5mcg/dL → Negativo. Método: Dosar cortisol basal Aplicar ACTH sintético: 0,25mg IM – cão e 0,125mg IM ou IV – gato Dosar cortisol 1 hora após estimulação HIPOADRENOCORTICISMO - Tratamento Crise Adssoniana Fluidoterapia NaCl 0,9% NÃO SUPLEMENTAR POTÁSSIO Reposição hormonal Hidrocortisona (Solu-Cortef): 2-4 mg/kg IV inicialmente, seguido de 0,5-1,0 mg/kg IV QID. Succinato de prednisolona (Solu-Medrol®): 4- 20mg/kg IV (a cada 2 a 6 h). Dexametazona (Azium®) 0,05-0,1 mg/kg IV a cada 12 horas. HIPOADRENOCORTICISMO - Tratamento Corrigir acidose Fluidoterapia é suficiente Corrigir a hipercalemia Gluconato de Ca 10% IV (0,5-1,0mg/kg) em 10- 20min Bicarbonato de Na (1-2 mEq/kg) IV Solução de glicose 5 a 10% IV Insulina regular (0,06-0,125 U/kg) + 2g de glicose/U de insulina (na fluido) HIPOADRENOCORTICISMO - Tratamento Tratamento de manutenção Iniciar: normorexia, sem êmese/diarréia, eletrólitos normais. Monitorar eletrólitos - 1 a 2 semanas / 3-4 meses Verificar necessidade de ajustar a dose. Fludrocortisona: glico + mineralo Prednisona - retirar aos poucos após 1º e 2º mês de terapia e/ou oferecer somente em situações de stress (cirurgia, doença, viagem) HIPOADRENOCORTICISMO - Tratamento Tratamento de manutenção Primário: Acetato de fludrocortisona (Florinef® 0,1mg) 0,02 mg/kg, dividido BID Prednisolona 0,22 mg/kg BID Secundário: Prednisolona 0,22 mg/kg BID Iatrogênico (retirada brusca): Reduzir a dose gradativamente HIPOADRENOCORTICISMO - Prognóstico Ótimo quando tratado adequadamente. DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS Se caracteriza pela hiperglicemia, decorrente da falta de insulina ou de sua incapacidade em exercer adequadamente seus efeitos metabólicos DIABETES MELLITUS Tipo 1 – destruição das células beta “Todos” os cães, 5-15% dos gatos Diabetes Mellitus Insulino Dependente (DMID) Tipo 2 – resistência à insulina 80-95% dos gatos DMNID ou DMID Reversível em 50% dos felinos REMISSÃO Início da doença nos cães DIABETES MELLITUS Predisposição genética Hipoplasia congênita das células-ß Auto-imune Associado com pâncreas exócrino Idiopático DIABETES MELLITUS - Etiologia Fatores que causam resistência a insulina Diestro/Gestação Acromegalia HAC Obesidade Amiloidose da ilhotas (gatos) DIABETES MELLITUS - Predisposição Cães 4 a 14 anos 2 F : 1 M Raças: SRD, Poodle, Husky, Pastor Alemão, Doberman, Pinscher, Fox Paulistinha, Beagle, Teckel Fêmeas Não-castradas Gatos Mais de 6 anos de idade 1,5 M : 1 F Castrados Raças: SRD, Siamês, Persa, Himalaia DIABETES MELLITUS - Fisiopatogenia Deficiência ou resistência à insulina POLIFAGIA Glicose no centro de saciedade Hiperglicemia Ultrapassa limiar de filtração renal Glicosúria Diurese osmótica GLICOSE CELULAR Perda de peso Polidipsia Poliuria DIABETES MELLITUS – Sinais Clínicos Poliúria (Pu) Polidipsia (Pd) Polifagia (Pf) Perda de Peso (Pp) DIABETES MELLITUS – Sinais Clínicos Complicações Catarata (cão) Neuropatia (felinos) – posição plantígrada DIABETES MELLITUS – Sinais Clínicos Complicações Nefropatia Hipertensão arterial Hipoglicemia Cetoacidose Diabética - CAD DIABETES MELLITUS – Diagnóstico Sinais Clínicos Exame Físico Hiperglicemia Glicosúria Gato 288mg/dL Cão 180mg/dL Cetonúria DIABETES MELLITUS – Diagnóstico Diferencial HIPERGLICEMIA (130-180mg/dL) Hiperadrenocorticismo Drogas Pancreatite Diestro Pós-prandial Estresse (gato) Soluções glicosadas intravenosas GLICOSÚRIA Renal primária DIABETES MELLITUS – Diagnóstico Hemograma Urinálise Glicosúria Cetonúria Proteinúria Bacteriúria Cultura – cistite bacteriana DIABETES MELLITUS – Diagnóstico Bioquímico ALT, FA Uréia e creat N colesterol Triglicerídeos Enzimas pancreáticas DIABETES MELLITUS - Diagnóstico Proteínas glicosiladas Não são afetadas pelo estresse Monitoram controle glicêmico Frutosamina Gato: 1 semana Cão: 2 semanas Alterada pela hipoproteinemia DIABETES MELITES - Tratamento Insulinoterapia Dieta Exercício Hipoglicemiantes Orais (gatos) Controle de doenças e fatores de Resistência DIABETES MELLITUS - INSULINOTERAPIA Suína Humana Bovina Humana PZI DIABETES MELLITUS - Insulinoterapia DIABETES MELLITUS - Insulinoterapia Insulinoterapia nos cães Ideal → ação intermediária: NPH, lenta ou Caninsulin NPH e lenta: 0,25 - 1,0 U/kg, SID-BID; Ultralenta: 0,7 U/kg, SID Caninsulin: 1 U/kg + dose extra SID ou BID <10 kg + 1 ~ 10 kg +2 12-20 kg +3 >20 kg +4 Insulinoterapia nos gatos Ideal: PZI ou glargina PZI: 0,25-0,5 U/gato SID (não comercializada BR) Lenta ou NPH: 0,25 U/kg SID-BID Glargina: 0,5 U/Kg ≥ 360mg/dL 0,25 U/Kg <360mg/dL Caninsulin: 0,25- 0,5 U/kg BID Detemir 0,5 U/Kg ≥ 360mg/dL 0,25 U/Kg <360mg/dL DIABETES MELLITUS - Insulinoterapia Ajuste de Insulinoterapia: Sintomatologia (Pu, Pd, Pf e Pp) Reconhecimento de hipo/hiperglicemia Glicemia Ajustar 1 a 2 U a cada 4 dias Monitorar o peso Curvas e mini-curvas glicêmica DIABETES MELLITUS - Insulinoterapia Curva Glicêmica Respeitar horários de insulina e alimentação e medir glicemia a cada 1-2h Identifica: Efetividade da insulina Pico de insulina Nadir da glicose (80-150 mg/dL) Flutuações na glicemia Efeito Somogyi DIABETES MELLITUS – Hipoglicemiantes Orais Gatos com DMNID Administração do comprimido!!! Sulfaniluréia (Glipizide) – 2,5mg/BID Estimulaçãoda secreção de insulina pelas células beta Não usar como tratamento inicial ou principal Acarbose – 12,5mg/BID Diminui a absorção intestinal de glicose DIABETES MELLITUS - Alimentação DIABETES MELLITUS - Alimentação hiperglicemia pós-prandial Melhora controle clínico taxa remissão Compensa catabolismo proteico CONTROLAR OBESIDADE Carboidrato Fibras Proteína CHO Complexos DIABETES MELLITUS - Alimentação Gatos • Royal Canin Diabetic DS 46 - seca • Hill’s Prescription Diet Feline w/d – seca • Hill’s Prescription Diet Feline m/d Hills Prescription Diet Metabolic DIABETES MELLITUS - Alimentação Gatos • Ração não terapêutica, exceto semiúmidas (CHO simples) • Rações terapêuticas • Dieta caseira • Quantidade DIABETES MELLITUS - Alimentação Cães • Royal Canin Weight Control Diabetic 30 - seca • Royal Canin Diabetic Special Low Carbohydrate – úmida • Hill’s Prescription Diet Canine w/d – úmida e seca DIABETES MELLITUS - Alimentação Cães • Ração não terapêutica, exceto semiúmidas (CHO simples) • Rações terapêuticas • Dieta caseira • Quantidade DIABETES MELLITUS - Alimentação 45% arroz cozido 10% peito de frango 5% fígado bovino 10% lentilha 13% vagem 0,3% fosfato bicálcico 0,6% levedura de cerveja 0,1%sal 13% cenoura 2% óleo de soja 1% suplemento vitamínico e mineral EM 1,65 kcal/g DIABETES MELLITUS - Alimentação Animal magro Aumentar ingestão calórica até atingir peso ideal Animal normal Necessidades = animal não diabético Animal obeso Controle do peso DIABETES MELLITUS - Exercícios Mantém bom controle glicêmico Diminui peso Exercícios extremos ou esporádicos – hipoglicemia Corrige Resistência à insulina NÃO MUDAR A ROTINA DIABETES MELLITUS – Controle glicêmico Durante todo o dia: CÃO 100-250 mg/dL 100-300 mg/dL (catarata) GATO 100-300 mg/dL Controle dos sinais clínicos DIABETES MELLITUS - Complicações Hipertensão Arterial - UTI Resistência Insulinica Diestro: Castrar Neoplasia Infecções Obesidade HAC Hipo/Hipertireoidismo Cardiopatia/ Nefropatia Drogas:corticóides, veículos, progestágenos, amitraz, aminoglicosídeos, AINE DIABETES MELLITUS - Complicações Efeito Somogyi DIABETES MELLITUS - Complicações Glicemia < 65mg/dl Glicogenólise + secreção de hormônios diabetogênicos ( epinefrina e glucagon) Estímulo da produção de glicose pelo fígado HIPERGLICEMIA DIABETES MELLITES - Complicações HiHiHi + Ganho de Peso = Efeito Somogyi DIABETES MELLITUS – Orientar ao proprietário O que é a doença Armazenamento da insulina Preparação da insulina Tempo de efetividade da insulina Sintomas e tratamento das complicações Monitorar em casa DIABETES MELLITUS – Remissão (Felinos) Gato Diabético Toxicidade Glicose Insulinoterapia por 2 semanas GPI >360mg/dl Nadir >180mg/dl GPI 270 a < 360mg/dl Nadir 90-180mg/dl GPI < 180mg/dl Nadir < 54mg/dl GPI 190-270 mg/dl Nadir 54-72 mg/dL 0,5 – 1 U Outros parâmetros + próx GPI (curva) Manter Dose Para 0,5-1U/ gato ou parar REAVALIAR DIABETES MELLITUS - Prognóstico Depende: doenças concomitantes, Controle glicêmico, proprietário Morte devido à doenças concomitantes Cetoacidose Diabética / hipoglicemia Pancreatite aguda Insuficiência Renal HAC DIABETES MELLITUS - Prognóstico Orientação do proprietário Diferenciar causas de hiperglicemia e glicosúria Cuidado com fatores de resistência Curva glicêmica em último caso Gato não é um cachorro pequeno! Diabético não é apenas um animal mais docinho! Cetoacidose Diabética (CAD) Insulina Hiperglicemia Glicosúria Hiperosmolaride Lipólise AGL Fígado Oxidação Diurese Osmótica Cetonúria Corpos cetônicos Perda de água E Solutos Acidose metabólica Desidratação Nausea Vômito Perda de K Acetona Acetoacetato β-hidroxibutirato Hálito Cetônico CAD - Causas Falta de tratamento Doses inadequadas Fatores que aumentam a resistência à insulina: Diestro Infecções (cistite, piodermite, pneumonia, pancreatite) Hiperadrenocorticismo Hormônios diabetogênicos Neoplasia CAD – Sinais Clínicos Sinais de DM Compensada Poliúria Polidipsia Polifagia Perda de peso Letargia Fraqueza Anorexia Vômito Taquipnéia EXAME FÍSICO Desidratação Hálito cetônico Depressão Dor abdominal CAD - Diagnóstico Histórico Sinais Clínicos Severa hiperglicemia Cetonúria Acidose metabólica Exames complementares Urinálise Glicosúria Cetonúria Acetoacetato Hiperosmolaridade >350 mOsm/kg Hemogasometria Eletrólitos Na++, Cl-, PO4-, K+ CAD - Tratamento Reposição da volemia Correção da acidose Correção dos distúrbios eletrolíticos Redução da glicemia Tratamento dos fatores precipitantes CAD – Reposição de volemia NaCl 0,9% Volume e Velocidade: Ideal: 1,5 a 2 vezes a manutenção Desidratação + Manutenção + Reposição de perdas CAD – Correção de Eletrólitos Suplementação com potássio SEMPRE Diurese Emese Diarréia Anorexia CAD – Reposição de Potássio CAD – Reposição de Eletrólitos Hiponatremia e Hipocloremia NaCl 0,9% Hipofosfatemia (P<1,5mg/dl) Anemia hemolítica, fraqueza, ataxia, convulsão Fostafo 0,01-0,03 mmol/kg/h em NaCl 0,9% Junto com suplementação de K 50% KCl e 50% de PCl CAD – Correção de Acidose Melhora com Fluidoterapia e Insulinoterapia Bicarbonado de Sódio – se pH < 7,1 ou HCO3 < 11mEq/L Empírico: 1mEq/Kg ou 1mL/kg (NaHCO3 8,4% - 1mEq/mL) NaHCO3 = PC(Kg) x 0,3 x (2,5 – [HCO3 - (mEq/L)] CAD – Insulinoterapia 1º passo /Cães Insulina Regular cães < 10 kg: 1 a 2 UI, IM (1ª aplicação) 1 UI, IM 1/1 hora MEDIR GLICEMIA A CADA HORA cães > 10 kg: 0,2 U/kg, IM (1ª aplicação) 0,1 U/kg IM q 1 hora CAD – Insulinoterapia 1º passo/ gatos Insulina Regular 2 UI/gato ou 0,2 UI/kg (1ª aplicação) 1UI/gato ou 0,1 UI/kg a cada uma hora MEDIR GLICEMIA A CADA HORA INSULINOTERAPIA 2º passo – Infusão Contínua Adicionar 1,1UI (gato) - 2,2 UI/kg (cão) em 250mL de NaCl 0,9% (retirar 10 mL). Taxa: 10mL/h Insulina regular: 0,05 (gato) 0,1(cão) U/kg/h Ideal: declínio de 50 mg/dL/h de glicose INSULINOTERAPIA 3º passo Quando glicemia < 250mg/dl Usar ½ NaCl 0,9 % + ½ Glicose 5% OU Usar ½ RL + ½ Glicose 5% Associar com: Insulina regular SC ou IM 0,1 a 0,3 UI/kg a cada 6 ou 8 horas ( cão ou gato) TERAPIA DE SUPORTE Manutenção de Tº corporal Suporte Nutricional Antieméticos Antibióticos (atb) Analgésicos (pancreatite) Tratamento da CAD com Insulina Regular Animal voltou a se alimentar e não vomita Insulina de Manutenção HIPOGLICEMIA Overdose de insulina Redução da necessidade de insulina: cessação de resistência insulínica exercício restrição calórica Anorexia Cuidado com erros laboratoriais HIPOGLICEMIA - SINAIS CLÍNICOS Glicemia < 45mg/dL Anorexia, vômito e diarréia Inquietação e vocalização – distúrbios de comportamento Fraqueza e letargia Tremores Desorientação, ataxia e cegueira Convulsões e coma HIPOGLICEMIA - TRATAMENTO Domiciliar: açúcar e mel karo Ligue para o veterinário URGENTEMENTE Hospital: glicose IV Bolus: glicose 25% (1-2mL/kg) Infusão: glicose 5% a 10% Suspensão temporária da insulinoterapia HIPOTIREOIDISMO CANINO Produção deficiente de hormônios tireoideanos Tiroxina (T4) – 80% Livre fT4 (1%) – biologicamente ativo Ligado à proteínas plasmáticas (99%) Triiodotironina (T3) Triiodotironina reversa (rT3) HIPOTIREOIDISMO - Primário Mais comum Problema primário na tireóide HIPOTIREOIDISMO - Secundário Falha do desenvolvimento hipofisário Disfunção de células hipofisárias HIPOTIREOIDISMO - Terciário Deficiência na secreção de TRH no hipotálamo Rara HIPOTIREOIDISMO - Predisposição 2 a 6 anos Sem predisposição sexual Raças: Pointer, Golden, Doberman, Boxer, Setter, Schnauzer gigante, Malamute, Sheepdog, Maltês, Beagle, Dálmata, Pastor de Shetland, Cocker, Husky siberiano HIPOTIREOIDISMO CANINO – Sinais Metabólicos Letargia Inatividade Ganho de peso Retardo mental Intolerância ao frio HIPOTIREOIDISMO CANINO – Sinais Dermatológicos Alopecia simétrica/assimétrica/generalizada bilateral Sem prurido Cauda de rato Seborréia seca/oleosa e piodermite Pelagem seca, sem brilho, facilmente epilável Hiperpigmentação Otite externa Mixedema HIPOTIREOIDISMO – Sinais Neuromusculares Convulsão Ataxia Andar em círculos Sintomas vestibulares Paralisia do nervo facial Fraqueza e andar com apoio Atrofia muscular Paralisia da laringe/hipomotilidade esofágica HIPOTIREOIDISMO – Sinais Reprodutivos Anestro persistente Cios fracos ou silenciosos Sangramento estral prolongado Galactorréia Ginecomastia Filhotes fracos Atrofia testicular Perda de libido HIPOTIREOIDISMO – Sinais Oculares Depósito de lipídeos na córnea Úlcera de córnea Uveíte HIPOTEREOIDISMO – Sinais Cardiovasculares Bradicardia Arritmias Redução de contratilidade HIPOTEREOIDISMO – Sinais Gastrointestinais Diarréia Constipação Hipomotilidade esofágica CRETINISMO Hipotireoidismo em filhotes Crescimento retardado Desenvolvimento mental deficiente Tamanho corpóreo desproporcional Letargia Pelagem de filhote Alopecia Inapetência Diferenciar de deficiência de GH, desnutrição, má digestão, hidrocefalia, IPE SINDROME DO EUTIREOIDEO DOENTE Redução nas concentrações séricas dos hormônios tireoideanos Doenças concomitantes Quanto mais grave a doença, maior a supressão Tratamento da doença de base HIPOTIREOIDISMO - Diagnóstico Bioquímico Hipercolesterolemia (75%) Hipertrigliceridemia Aumento das enzimas hepáticas Hemograma Anemia N/N discreta (33%) Histopatologia Indica endocrinopatia Características específicas aumento do conteúdo de mucina dérmico pele espessada Concentração Sérica de T4 Somatória fT4 livre T4 ligado à proteínas Mais fácil Mais barato Sobrepões com valores normais (eutireoideu) HIPOTIREOIDISMO – Concentração de TSH Sobrepõe com valores de cães eutireoideos Interpretar junto com as outras dosagens T4 e fT4 + TSH= Hipotireoidismo primário HIPOTIREOIDISMO – Teste de Estimulação Estimulação com TSH ou TRH Diferencia hipotireoidismo de eutireoideo doente $$ Pouca disponibilidade Resultados duvidosos HIPOTIREOIDISMO – Diagnóstico por Imagem US x TC FATORES QUE INTERFEREM NOS EXAMES Doenças concomitantes (síndrome do eutireoideo doente) - diminui Drogas (glicocorticóides) – diminui T4 Idade – inversamente proporcional Tamanho corpóreo – inversamente proporcional Obesidade – aumenta TSH Gestação – aumenta TSH Cirurgia/anestesia – diminui T4 Diagnóstico de Animal Previamente Tratado Resultado sugestivo de hipotireioidismo: sempre – atrofia tireoideana Interromper tratamento 6 – 8 sem antes Duração Dose Frequência Variação individual HIPOTIREOIDISMO - Tratamento Reposição hormonal (T4) 22μg/kg/BID (máx 800μg/dia) Avaliação da terapia – 6 a 8 sem 1 sem: maior atividade, força muscular e apetite 2 – 4 sem: melhora hiperlipidemia 4 – 8 sem: melhora pele, perda de peso 3 – 6 meses: melhora dos sinais neuromusculares HIPOTIREOIDISMO - Tratamento Ausência de reposta Administração errada pelo proprietário Produto incorreto / vencido Tempo insuficiente para obter resposta clínica Dosagem e freqüência inadequadas Pobre absorção intestinal Produtos genéricos e manipulados Diagnóstico errado Doenças dermatológicas concomitantes podem enganar a opinião do clínico na avaliação da terapia HIPOTIREOIDISMO - Tireotoxicose Incomum Dose BID Deficiência na biotransformação Insuficiência renal Insuficiência hepática Sinais clínicos Respiração ofegante Agressividade Pu/Pd/Pf/Pp HIPOTIREOIDISMO - Tireotoxicose Diagnóstico Dosagem de T4 (falso positivo/negativo) Tratamento Suspender terapia Reajuste na dose HIPOTIREOIDISMO - Prognóstico Primário com tratamento Normal Cretinismo Reservado Desenvolvimento ósseo e articular anormal (Osteoartrite) Secundário Reservado a desfavorável Nanismo hipofisário, massa HIPERTIREOIDISMO FELINO Desordem multissistêmica resultante da elevação das concentrações de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) circulantes HIPERTIREOIDISMO FELINO - Etiologia Hiperplasia nodular Adenoma Carcinoma: < 5 % dos gatos 80% ambos os lobos da tireóide HIPERTIREOIDISMO FELINO - Prevalência Endocrinopatia mais comum gatos > 8 anos Pode variar de 4 – 20 anos (média = 13 anos) Sem predisposição sexual Racial: felinos domésticos HIPERTIREOIDISMO FELINO – Sinais Clínicos Perda de peso Polifagia Agitação / hiperatividade PU/PD Vômito Alopecia dispersa/pêlo maltratado DESCONFIE DE TODO GATO IDOSO COM PROBLEMAS CLÍNICOS HIPERTIREOIDISMO FELINO – Exame Físico Tireóide palpável (90%) Animal magro Hiperativo, difícil de examinar Taquicardia Pelagem ressecada HIPERTIREOIDISMO FELINO – Exame Físico HIPERTIREOIDISMO FELINO – Alterações concomitantes Miocardiopatia tireotóxica hipertrófica Taquicardia Sopro Ritmo de galope ECG: Arritmias e distúrbios de condução Raio-x: cardiomegalia / edema / efusão ECO: hipertrofia VE e SIV, hipercontratilidade, dilatação VE e AE. HIPERTIREOIDISMO FELINO – Alterações concomitantes Insuficiência renal Rins pequenos Azotemia, urina isostenúrica Pode ter sinais mascarados – hipertireoidismo aumenta perfusão e TFG Pode piorar com o tratamento HIPERTIREOIDISMO FELINO – Alterações concomitantes Hipertensão sistêmica Silenciosa Sinais oculares Alterações GI Doença intestinal inflamatória (concomitante) Linfoma intestinal (diferencial) HIPERTIREOIDISMO FELINO – Diagnóstico Sinais clínicos Palpação de nódulo na tireóide Hemograma: eritrocitose, neutrofilia/linfopenia, monocitopenia/ eosinopenia (20%) Bioquímico: aumento das enzimas hepáticas (90%), azotemia (30%) hiperfosfatemia (20%) HIPERTIREOIDISMO FELINO – Tratamento Tireoidectomia Iodo radioativo Medicações antitireoideas orais CURA DEFINITIVA HIPERTIREOIDISMO FELINO – Escolha do Tratamento Estado geral (IR) e idade Etiologia Tamanho e envolvimento uni/bilateral Disponibilidade do iodo radioativo Experiência cirúrgica Administração de medicamento oral Proprietário HIPERTIREOIDISMO FELINO – Tratamento Metimazole (Tapazole) Ação inibe a síntese de hormônios tireoidianos Indicação Tratamento x Função Renal Eliminar problemas médicos Tratamento a longo prazo (PO/transdérmica) Vantagens droga de escolha para gatos com IR ↓ custo: s/ hospitalização, anestesia ou cirurgia HIPERTIREOIDISMO FELINO – Terapia x Doença Renal Gatos tratados com sucesso podem apresentar ↓ na função renal Recomendação: tratar gatos hipertireoideos azotêmicos ou não com metimazole – avaliar Função Renal HIPERTIREOIDISMO FELINO– Tratamento Desvantagens (Tapazole) Efeitos colaterais (<10% - transitórios) vômito anorexia hepatopatia prurido facial anormalidades hematológicas: leucopenia trombocitopenia anemia hemolítica hipotireoidismo iatrogênico HIPERTIREOIDISMO FELINO – Protocolo de tratamento: Metimazole Iniciar terapia: 2,5 mg/VO/ SID Rechecar sinais clínicos,T4 e Função Renal em 2 semanas Parâmetros normais + T4 > 2 μg/dL: BID Se Função Renal deteriorou: ↓ dose ou descontinuar Pode ir aumentando a dose a cada 2 semanas até que T4 fique entre 1-2 μg/dL (não ultrapasa 20mg/d) HIPERTIREOIDISMO FELINO – Protocolo de tratamento: Metimazole Melhora clínica: 2-6 semanas após normalização dos níveis de T4 Terapia a longo prazo Monitorar sinais clínicos Realizar exame físico e testes laboratoriais (3 – 4 meses) T4t: de 1 a 2 μg/dL HIPERTIREOIDISMO FELINO – Tratamento: Cirurgia Vantagens corrige o hipertiroidismo não exige equipamentos sofisticados Desvantagens Risco: anestésico, Função Renal alterada Hipocalcemia Hipotiroidismo/hipoparatireoidismo iatrogênico Falha em retirar todo o tecido tiroidiano anormal/metástase HIPERTIREOIDISMO FELINO – Tratamento: Cirurgia Desvantagens Hipocalcemia Remoção cirúrgica completa: Sinais: anorexia, resistência em se locomover, contrações faciais, tremores musculares, tetania e convulsões Cálcio e vitamina D Glândula paratireóide poupada ou se mecanismos regulatórios de cálcio continuem ativos hipocalcemia é transitória Ideal: Ca 8,5-9,5 mg/dL. HIPERTIREOIDISMO FELINO – Tratamento: Iodo Radioativo Vantagens corrige o hipertiroidismo não há necessidade de anestesia ou cirurgia uma única aplicação resolve o problema em 80% dos casos administração: IV ou SC Desvantagens necessidade de equipamentos e instalações sofisticadas hospitalização prolongada – pós-tratamento hipotiroidismo iatrogênico custo elevado HIPERTIREOIDISMO FELINO – Prognóstico Cirurgia e Iodo radioativo Excelente – cura Tratamento clínico Bom Depende de doenças concomitantes
Compartilhar