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TCC Psicopedagogia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
GISELE CONCEIÇÃO CORRÊA GONÇALVES
 PARALISIA CEREBRAL INFANTIL E A INCLUSÃO
ALVORADA - RS
2022
20
GISELE CONCEIÇÃO CORRÊA GONÇALVES
 PARALISIA CEREBRAL INFANTIL E A INCLUSÃO
Relatório de Estágio apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso: Relatório de Estágio do Curso de Especialização Lato Sensu em Psicopedagogia do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi.
Orientador: Josiane Vargas Delfino
ALVORADA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................4
2 JUSTIFICTIVA............................................................................................................................................4
2.1 OBJETIVOS..............................................................................................................................................5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................................5
...........................................................................................................................................................................6
...........................................................................................................................................................................7
...........................................................................................................................................................................8
4 OBSERVAÇÃO............................................................................................................................................8
............................................................................................................................................................................9
5 COLETA E ANÁLISE DE DADOS...........................................................................................................10
6 INTERVENÇÃO..........................................................................................................................................10
...........................................................................................................................................................................11
...........................................................................................................................................................................12 ...........................................................................................................................................................................13
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................14
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................15
ANEXOS...................................................................................................................................................16 - 22
1 INTRODUÇÃO
Todos sabem que há tempos, observa-se a paralisia cerebral infantil e a inclusão, para tanto busca-se explanar sobre o tema, tendo em vista a complexidade, em torno do assunto abordado, assim sendo para dissertar sobre a paralisia cerebral infantil, buscou-se uma instituição que dedica seu trabalho a atender crianças com dificuldades de aprendizagem, dentre elas um caso específico de paralisia cerebral infantil. 
Em consequência disso, vê-se a necessidade de esclarecer o funcionamento dessa instituição, chamada de CEMAEE (Centro Municipal de Apoio Educacional Especializado) localizada em Alvorada-RS, com a diversidade escolar e uma quantidade expressiva de alunos, as possuem AEE para o atendimento das crianças com dificuldades de aprendizado, mas ainda contam com esse centro onde há uma equipe especializada para dar suporte as escolas.
Pode-se mencionar, através da pesquisa realizada, que o CEMAEE possui três salas de atendimento individual, onde encontram-se profissionais como: fonoaudióloga, psicopedagoga, psicóloga e mais uma sala de aula onde as crianças aguardam o atendimento, sendo auxiliados por uma pedagoga, realizando atividades, geralmente lúdicas. 
Ainda convém lembrar a relevância do estágio para a formação, tendo em vista a busca pela realidade e a singularidade do ser humano, sendo essa instituição voltada para as dificuldades de aprendizagem, contribuiu expressivamente para a realização do estágio, demonstrando as diversidades encontradas na vida do aluno, tanto no ambiente escolar como na vida pessoal e familiar.
 
2 JUSTIFICATIVA
 A realização do estágio de Psicopedagogia, optou-se pelo tema “Paralisia cerebral infantil e a Inclusão”. Além disso, seguiu-se o estágio a partir dos relatos e observações da documentação adquirida pelo centro, evidenciando e constatando a PCI (Paralisia Cerebral Infantil), as observações e intervenções realizadas, tiveram acompanhamento e supervisão da fonoaudióloga que faz o atendimento ao aluno.
Outro fator existente foi a utilização dos conhecimentos adquiridos durante o curso e das pesquisas realizadas em livros e artigos, para uma aplicação adequada das atividades de acordo com o comprometimento do aluno e suas capacidades. 
2.1 OBJETIVOS
· Compreender as causas do laudo do aluno.
· Reconhecer as adversidades encontradas no decorrer da aprendizagem.
· Significar a intervenção psicopedagógica para o desenvolvimento do aluno.
· Exemplificar a trajetória, as adaptações necessárias para obter êxito no desenvolvimento da criança.
· Investigar como psicopedagogia infere de forma significativa no ensino-aprendizagem adequadamente, respeitando a singularidade e as diversidades dos alunos.
· Desenvolver atividades visando o pleno desenvolvimento do aluno, adequando com suas necessidades, objetivando trabalhar as diversas áreas comprometidas, almejando o bem-estar e a atenção do aluno.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É de fundamental importância investigar e relatar as adversidades da paralisia cerebral (PC), tendo em vista ser uma das diversas dificuldades de aprendizagem encontradas em sala de aula. Atualmente tem-se um quadro expressivo de dificuldades de aprendizagem sendo detectado no ambiente escolar, dentre as quais, citar-se-á sobre a paralisia cerebral infantil, baseando-se nisso será explanado sobre o tema.
Em consequência disso, vê-se, a todo instante estudos realizados sobre Paralisia Cerebral, sabe-se, através de pesquisas, que um dos primeiros estudos aconteceu em 1862 realizado por William John Little, em Londres, seguido de diversos estudo aprofundando o assunto e demonstrando as adversidades, singularidades e especificidades encontradas no decorrer das pesquisas. Descreve-se a, dentre muitas definições, Paralisia Cerebral como:
		
Paralisia Cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém não fixa, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), causada por uma desordem cerebral não progressiva. .Em geral, a patologia paralisia cerebral é classifica segundo três pontos de vista: quanto à distribuição corpórea; quanto ao tono; quanto ao tipo clínico ”. (LIMONGI, 2003).
Ainda convém lembrar que os estudos demonstram que a lesão acontece no Sistema Nervoso Central (SNC), podendo acontecer antes do nascer, durante o nascimento ou até dois anos de idade. 
Considerando-se a questão sobre a etiologia referente a essa doença, a literatura nos fornece, de forma ampla e abrangente, a idéia de que qualquer agente que seja capaz de causar lesão encefálica, desde a concepção até a idade limite acima considerada, pode ser considerado comoum fator causal da paralisia cerebral. Sua atuação pode ocorrer nos períodos anterior, durante e posterior ao nascimento. (LIMONGI, 2003).
 
 Outros fatores existentes são as complicações decorrentes da gestação, as quais variam entre doenças adquiridas, má alimentação, genética e a utilização de álcool e drogas durante o período gestacional, entre outras.
É incontestável que, conforme descreve Rotta (2002) a investigação e a intervenção da paralisia cerebral dever ser pluridisciplinar. Considerando a motricidade e os demais indícios que necessitam equivalente precaução. 
Além disso, não raro, toma-se conhecimento, por meio de pesquisas, sobre a educação inclusiva de portadores de deficiência, entre as quais crianças com paralisia cerebral, na rede regular de ensino, imprescindivelmente se necessita conhecer a história da inclusão, para apresentar um breve contexto histórico, busca-se explanar a importância do lúdico como ferramenta de inclusão para um adequado desenvolvimento dos indivíduos.
Dentre os inúmeros motivos que levaram a educação inclusiva é incontestável que se aborde sobre os fatores relevantes para efetivação de uma escola inclusiva, amparados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), com bases na Constituição Federal. 
 Ainda convém lembrar que diante da inclusão dos alunos portadores de Paralisia Cerebral no sistema de ensino regular, nota-se um grande desafio entre o real e o ideal, a busca incessante por estratégias de ensino, valorizando a ludicidade, adaptando o currículo, a metodologia, os projetos, a estrutura escolar à realidade do educando com necessidades especiais.
A partir dessa Constituição e com base nas novas ideias sobre educação especial, outras legislações no âmbito federal e estadual foram sendo editadas. Entre os documentos legais publicados, encontra-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996, que, em seu artigo 58, expressa o entendimento de educação especial como a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais. (AGUIAR, 2015, p. 17).
Diante da inclusão dos alunos com (PC) no sistema regular de ensino, um novo desafio se apresenta ao profissional docente, a real inclusão do aluno no ambiente escolar, a busca por estratégias de ensino que contemplem seus educandos, independentemente de suas dificuldades ou diferenças. Um grande desafio entre o real e o ideal. A inclusão de alunos com necessidades especiais, como paralisia cerebral, deficiência intelectual, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), Autismo, entre outras, necessitam de uma mudança na estrutura da instituição de ensino, adaptando-se ao aluno, através do projeto político pedagógico, do currículo , da metodologia de ensino, de todos envolvidos, visando a valorização, incentivo e respeitando seu ritmo de aprendizagem.
A Declaração de Salamanca (1994) da as seguintes prerrogativas aos governos: a inclusão apenas poderá ocorrer a partir do momento em que a escola passar por uma reestruturação, ou seja, quando ela estiver voltada para a comunidade, der a oportunidade de um bom desempenho aos alunos, incentivar a colaboração e a cooperação, quando for capaz de oferecer ambientes educacionais flexíveis. (MRECH apud TESSARO, 2005).
Isso sem contar que não basta integrar o aluno com deficiência, necessita-se incluí-lo no processo escolar. Para tanto, uma prática que apresenta resultados positivos é desenvolvida através da ludicidade, porquanto despertam o interesse e curiosidades dos educandos, estimulando a aprendizagem com a ludicidade, criando um ambiente favorável para os alunos.
A utilização do lúdico no trabalho desenvolvido nas oficinas aproxima o sujeito do conhecimento, promove vivências e experiências novas, possibilita a construção, a desconstrução e a reconstrução de conhecimentos, viver e experimentar sensações e sentimentos positivos e negativos (prazer, desprazer, alegria, tristeza, medo, vergonha, cooperação, competição, frustação, superação); permite uma relação diferente com o erro ao colocá-lo como parte fundamental do processo de conhecer e aprender e como natural ao longo desses processos; proporciona a mediação entre ensinantes e aprendentes; leva à autonomia, à espontaneidade, à escolha, à desistência, à retomada, à dúvida, à pesquisa, à descoberta, à superação, ao questionamento e à reflexão. (GRASSI, 2013, p. 21-22).
 É inegável que o brincar compõem o mundo infantil, a criança interage com o mundo ao deu redor e isso é de suma importância para o seu crescimento, físico, emocional, social. Desse modo uma situação lúdica pode ser a porta para grandes descobertas, tais como: a personalidade da criança, suas dificuldades, seus traumas, entre outros. Por meio do lúdico a criança com paralisia cerebral se desenvolve, em seu mundo de fantasias, recria situações cotidianas, imitando sua realidade. Por meio da ludicidade a criança desenvolve a motricidade, a criatividade, o raciocínio lógico. “É na brincadeira que a criança expressa suas emoções, seus desejos, seus sentimentos e age de forma natural no espaço.”. (SANTOS, 2009, p. 25).
Ao se examinarem alguns autores, verifica-se que para a educação inclusiva, trabalhar com a ludicidade amplia o campo de possibilidades, independentemente de suas necessidades, pois o ato de incluir indica que todos participem com necessidades especiais ou não, instigando a interação com todos os alunos e a partir dessa interção adequar as atividades, criando oficinas capazes de promover novas habilidades, antes não observadas nos aluno, criando estratégias eficazes de ensino, para uma educação inclusiva de qualidade. 
Ainda convém lembrar da complexidade em se tratar de paralisia cerebral e a inclusão, devendo levar em conta a lesão, identificando as alterações ocorridas no sistema nervoso central (SNC) em um período crucial no desenvolvimento da criança.” Ao pensarmos na complexidade que é a patologia paralisia cerebral e em todas as áreas que estão envolvidas, fica estabelecida a grande atençãoque deve ser dada à compreensão de todas essas alterrações, [...].” (LIMONGI, 2003, p.109).
A escola tem uma tarefa muito importante que é desenvolver na criança a sua auto-estima, ensinar o aluno a se relacionar, a resolver seus conflitos particulares e o auto-controle de suas decisões e emoções. As escolas devem buscar formas de prevenção nas propostas de trabalho, preparar os professores para atenderem os alunos, respeitar o ritmo de cada um, tendo a plena consciência que cada criança tem um desenvolvimento diferente uma da outra. A escola deve ser um ambiente onde as crianças possam sentir-se, motivadas e, principalmente, respeitadas. (BARTOLOMEU, SISTO E MIRIN RUEDA, 2006, p 140).
	Pode-se mencionar que nos últimos anos vem acontecendo muitas mudanças, em todas as áreas, exigindo, assim, da educação o reinventar na maneira de ensinar. Ainda convém lembrar a necessidade das instituições e seus profissionais, buscar mudanças expressivas na prática docente, levando em consideração as novas tecnologias, meios de comunicação cada dia mais modernos.
4 OBSERVAÇÃO
Ao iniciar o projeto realizou-se a escola da instituição a qual foi receptiva e colaborativa no decorrer do estágio. No primeiro dia, ao apresentar-se na escola, notou-se a organização e dedicação dos profissionais que prestam atendimento ali, após apresentação a direção ocorreu o direcionamento para profissional que faria a supervisão do andamento do projeto, dentre todas as informações necessárias para o desfecho do estudo.
A fonoaudióloga foi escolhida para a supervisão, a partir dessa determinação iniciou-se a apresentação do espaço, explicando detalhadamente as funções de cada profissional do centro.
Observou-se organização, ambientes separados (individuais) e coletivos, destinados as crianças com dificuldades de aprendizagem, porquanto a necessidade de ter um ambiente estimulando e adequando a singularidade dos educandos.
Os primeirosmomentos foram dedicados a compreender o funcionamento do local seus critérios, como ocorre os atendimentos, a parceria com escolas do município, um trabalho em equipe, incluindo os profissionais, a escola e a família da criança com dificuldade de aprendizagem.
Apresentado os ambientes e a forma de desenvolver o trabalho, através do conhecimento da profissional que acompanhava o andamento do projeto de estágio, ficou definido qual aluno faria parte dos estudos realizados, optou-se por aluno diagnosticado com paralisia cerebral que estava em atendimento no CEMAEe (Centro Municipal de Apoio Educacional Especializado), por alguns anos.
Além disso no dia do atendimento do aluno, após as devidas apresentações e ao pedido de autorização para os familiares, participou-se da intervenção da fonoaudióloga, sendo enriquecedor essa participação, como já foi realizado vários tipos de intervenção com esse aluno, ela optou por algo, aparentemente simples, mas com claro objetivo, trabalhou-se naquele momento com a leitura, interpretação, motricidade, capacidades física e mental para o desenrolar da atividade, que seria a leitura de um livrinho de estorinha infantil, no primeiro momento pareceu muito simples, considerando o histórico do aluno, então iniciou-se a leitura, onde o aluno leu o livro e ele tinha que folear as páginas, utilizando ambas as mãos, algo para ele exercitar a mão com deficiência juntamente com a outra mão que possui mais facilidade no manuseio. Ainda com a intervenção, a fonoaudióloga, após a leitura, solicitou que o aluno explicasse o entendimento da estória, após o aluno relatar o que compreendeu, ela solicitou que ele narrasse a estória através das figuras do livro, em todos os momentos o aluno atendeu as solicitações, demonstrando suas capacidades, embora seu rendimento caia no decorrer das atividades.
A profissional relatou que o aluno é dedicado quando realiza atividades de seu interesse, caso contrário, ele nega-se a desenvolver a atividade.
Vale a pena mencionar a disposição dos ambientes, salas individuais de atendimento, uma sala coletiva com atividades diversas, jogos pedagógicos e acompanhamento de uma pedagoga, auxiliando e orientando as atividades.
A fonoaudióloga informou que o aluno encontra-se em estágio de manutenção, não sendo possível ultrapassar os seus limites, chegando ao um nível onde, possivelmente, ficará estagnado, devido ao comprometimento de sua deficiência.
5 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS 
A coleta e análise dos dados observados, foram realizadas desde o primeiro momento dentro da instituição, através de conversas e toda uma parte documental, existente no local, com os devidos laudos e o acompanhamento de todas as intervenções realizadas, suas evoluções e regressões.
Através de muita conversa a profissional que fez a supervisão, com formação: Bacharel em Fonoaudiologia e Especialista em Neuropsicopedagogia, com ampla experiência na sua especialização, verificou-se toda documentação arquivada na escola, com a descrição de todos os atendimentos que o aluno realizou e seus resultados, positivo ou negativos, com o foco no desenvolvimento das dificuldades que o aluno possui devido a paralisia cerebral.
Além disso, o aluno faz atendimentos com a psicóloga e a psicopedagoga, dentro desta instituição, mais ainda realiza outros acompanhamentos, como por exemplo, a fisioterapia, necessária para o seu desenvolvimento.
Com o acompanhamento das atividades realizadas pelas profissionais, percebe-se a variedade de atividades, jogos, estratégias para envolver a criança, motivando-a no processo e diversificando os materiais utilizados.
6 INTERVENÇÕES
6.1 A ESCOLA
Nesse momento, torna-se importante destacar alguns itens importantes, como descrever o ambiente que foi realizado as intervenções. A instituição escolhida foi o CEMAE (Centro Municipal de Apoio Educacional), localizado na Av. Wenceslau Fontoura, 131 - Sumaré, Alvorada - RS. Se trata de um centro, criado pela secretária de educação, com atendimento especializado, com intuito de auxiliar as escolas municipais, com a investigação, diagnóstico e intervenção dos alunos com dificuldades de aprendizagem, encaminhados pela área pedagógica de cada escola. 
Além disso, a instituição possui um amplo prédio divido em salas para atender as necessidades das crianças, assim sendo possui três salas de atendimento individuais, uma sala de aula para atendimento coletivo, banheiros, refeitório, direção, pátio fechado, com sessenta e três alunos em atendimento semanais, com duração em média, de 40 minutos com cada profissional, de acordo com a necessidade do aluno.
6.2 O ALUNO
	Conforme indicação da profissional do centro, o aluno selecionado chama-se R. S. S., nascido em cinco de julho de dois mil é seis, filho único. Com a gestação de vinte e oito semanas, a mãe com o quadro de pré-eclâmpsia, nasceu com 910 gramas e ficou hospitalizados por cinquenta e sete dias.
	Por volta de um ano de idade, os pais perceberam mudanças significativas no filho e iniciaram a investigação médica.
	Realizada um Ressonância Magnética de Crânio constatou-se: Leucomalácia periventricular direita associado a importante redução da espessura da substância branca hemisférica cerebral direita. Importante adelgaçamento do corpo caloso, retração “ex-vácuo” do sistema ventricular supratentorial e sulcos cerebrais à direita possivelmente relacionados a injúria hipóxica antiga em matriz germinativa. Importante aspecto atrófico dos núcleos da base, pedúnculo cerebral e trato córtico espinhal, todos à direita. 
	Em laudo médico consta que o paciente é portador de Paralisia Cerebral Infantil, com deficiências motoras e sintomatologia Epiléptica, CID G- 40 E CID G – 83, com sintomas compatíveis com o CID – F 70.
	A partir do estudo realizado e dos dados coletados, contanto com a orientação da supervisora, cujo aluno atende há alguns anos, foi realizado a intervenção, partindo do pressuposto que o aluno gosta de jogos e leitura, muito sociável e conversador, aplicou-se, então, dois jogos pedagógicos, escolhidos por ele, jogos elaborados com intuito de devolver mais de uma área do conhecimento.
FIGURA – 1 – JOGO DA CERCA
FONTE: O Autor
FIGURA – 2 – JOGO RASTROS
FONTE: O Autor
	O Aluno demonstrou gostar de desafios, então desafiou-se ele a jogar , esses jogos exigem concentração, estratégia, raciocínio, trabalha localização, motricidade, entre outros.
	Ao iniciar o jogo, ele já saiu perguntando quais eram as regras, tentou criar as regras deles, mas o jogo foi realizado de acordo com as regras originais. No princípio, primeira jogada, demonstrou insegurança, parecia tentar compreender as estratégias, porém a partir da segunda jogada, ele já havido compreendido o jogo e já tinha sua própria estratégia, se posicionando de forma muito satisfatória, mas como o observado na terceira jogada, e nas observações e coleta de dados, o rendimento dele caiu, mas já era previsto devido sua deficiência.
	 Em consequência disso, nota-se que a intervenção psicopedagógica nesta instituição, geraram a confirmação da importância da profissão e da formação profissional, para obter êxito na busca pelo desenvolvimento do aluno.
	Cada profissional da educação precisa estar a todo o momento construindo e reconstruindo seus saberes. Sabemos que possuímos os saberes acumulados, mas esses não podem ser entendidos como algo individualizado, fechado. Precisam ser vivenciados, modificados e ressignificados. (BARBOSA; BUBLITZ; BARUFFI, 2016, p. 99). 
	Pode-se mencionar que vem acontecendo muitas mudanças, em todas as áreas, exigindo, assim, da educação o reinventar na maneira de ensinar. Ainda convém lembrar a necessidade das instituições e seus profissionais, buscar mudanças expressivas na prática docente, levando em consideração as novas tecnologias, meios de comunicação cada dia mais modernos. “[...] de onde de fato provém, e que se tornou inteiramente absoluta para a educação dos futuros cidadãos em uma sociedade democrática: plural, participativa, solidária, integradora[...]”. (IMBERNÓN, 2011, p. 7). Além disso, busca-se o conhecimento para se tornar a docência, atrativa, interessante, capaz de instigar a curiosidade dos educandos.
Assim sendo um dos caminhos a ser seguido é a busca incessante do aperfeiçoamento profissional. Dentro do vivenciado, percebe-se a relevância do papel da família, tanto para as intervenções, quanto para o próprio aluno, conjuntamente com a escola que contribui de forma exemplar e eficaz, tornando o estudo significativo, comprovando as necessidades do aluno.
A investigação e as intervenções foram realizadas em um ambiente preparado para atender grande parte dos alunos com dificuldades de aprendizagem, sendo assim, os conceitos e as dinâmicas do local, seguem em constante atualização. 
Seguindo as recomendações médicas o aluno deve seguir em atendimento nas áreas em que precisa trabalhar, exercitando suas funções.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em vista dos argumentos apresentados compreende-se como são relevantes os estudos sobre a paralisia cerebral, principalmente na inclusão percebe-se a dimensão desse tema e as responsabilidades que gira em torno, demonstrando a contínua busca por conhecimento em diversos aspectos. É imprescindível salientar que a construção do desenvolvimento e da aprendizagem se dá em todos os ambientes, mas através do brincar que as crianças demonstram a espontaneidade, onde é possível observá-las e a partir dessa análise, desenvolver uma oficina que possa contemplar a todos, visando a interação dos educandos em buscar de novos saberes.
Tendo em vista os aspectos, fica evidente a preparação e formação do educador para o planejamento e desenvolvimento pedagógico para a inclusão de todos os educandos, mediante esse estudo chega-se a instruções, orientações de como se deve conduzir a evolução por meio dos conhecimentos já adquiridos, compreende-se que cada indivíduo é único e precisa-se considerar o todo, família, cultura, ambientes dentre outras coisas, deve-se observar e interagir na hora certa e de maneira certa, para isso tem-se que preparar o ambiente adequadamente, valorizando sua história, respeitando suas necessidades e instigando a evolução.
Levando em conta o planejamento necessário para a realização do estudo, verificou-se a apreensão voltada para a formação educacional, cuidando do social, sendo observador e mediador, preparando as atividades e os ambientes conforme as necessidades educacionais.
É fundamental que se tenha lucidez de que trabalhar com a inclusão requer conhecimentos teóricos, embasamento, observações, muita dedicação, estimulando os alunos, com a ludicidade como recurso pedagógico, através de seus interesses, pretendendo sua evolução, ou seja, tem-se um amplo campo exploratório para praticar os conhecimentos, deve-se utilizar o máximo possível dos recursos oportunizados, como as brincadeiras, os contos de fadas, as danças, as músicas e muito mais que se tem disponível. É imprescindível conscientizar-se de que trabalhar com a inclusão através do lúdico requer muita dedicação, planejamento, atenção, para isso a demanda pelo conhecimento é ininterrupta para colherem-se os melhores resultados objetivados e principalmente valorizando as oficinas pedagógicas na educação inclusiva, para incluir os alunos portadores de necessidades especiais, conhecendo-os e estimulando seus conhecimentos adquiridos e instigando-os a construção de novos saberes.
Dado o exposto fica evidente a preparação e formação docente para o desenvolvimento das crianças com paralisia cerebral infantil, mediante essa pesquisa chega-se a instruções, orientações, exemplos de como se deve conduzir a evolução por meio da ludicidade, compreende-se que cada criança é única e precisamos considerar tudo, família, cultura, ambientes dentre outras coisas, deve-se observar e interagir na hora certa e de maneira certa, para isso tem-se que preparar o ambiente adequadamente para cada criança, valorizando seu conhecimento.
REFERÊNCIAS 
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos – 13 Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica [livro eletrônico]. Curitiba: Intersaberes, 2012 – (Séries Dimensões da Educação).
GRASSI, Tania Mara. Oficinas Psicopedagógicas. Curitiba: Intersaberes, 2013.
IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2011.
BARBOSA, Ana Clarisse Alencar; BUBLTZ, Kathia Regina; BARUFFI, Mônica Maria. Didática e a formação do professor. Indaial: Uniasselvi, 2016.
BARTOLOMEU, Daniel, Sisto, Fermino Fernandes, Mirian Rueda, Fabian Javier. Dificuldades de Aprendizagem na Escrita e Características Emocionais de Crianças Psicol. Estud. Abril 2006, Vol. 11, P. 139-146.
LIMONGI, Suelly Cecilia Olivan. Paralisia cerebral: Enfoque fonoaudiológico. SãoPaulo:Saveir,
2003.
Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/paralisia-cerebral-2/ Acesso em: 14/07/22
Disponível em: <https://1library.org/document/oz13em3q-paralisia-cerebral-conhecimento-maes-diagnostico-impacto-dinamica-familiar.html>.Acesso em 15/07/22.
Disponível em: <S54 Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.1, 2002>. Acesso em 16/07/22
Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/paralisia-cerebral-2/>. Acesso em 17/07/22.
ANEXOS
SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI
Portaria Ministerial nº 499, de 12/06/2013, publicada no D.O.U. em 13/06/2013. A instituição segue as disposições da resolução nº1, de 6 de abril de 2018.
Pós-Graduação a Distância
Rod. BR 470, Km 71, 1.040 - Bairro Benedito - CEP 89084-405 - Indaial/SC
Fone: (47) 3301-6200 - Site: www.portal.uniasselvi.com.br

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