Buscar

Pontos turísticos de Olinda


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JURANDIR BEZERRA LINS
CURSO DE GUIA DE TURISMO
TEORIA E TÉCNICA PROFISSIONAL 
 PROFESSOR: Serginho Xavier
 ALUNOS: Breno Henrique, Cintia Neves, Julianna, Rafael Santana, Maria Conceição e Taylane.
Igreja de São Bento Apóstolo 
 Inicialmente, é preciso esclarecer que Irmandade de São Pedro Apóstolo se instalou na cidade de Olinda por volta de 1711, na Matriz de São Pedro Mártir de Verona, que se localizava na Ribeira. Logo, a Irmandade é anterior à construção da própria igreja, que se deu na segunda metade do século XVIII. A Igreja, localizada na Praça João Alfredo, no Carmo, constitui um dos principais pontos visitação do munícipio. Sua fachada é composta por uma porta que é alcançada por uma pequena escadaria e por duas janelas na parte superior, ladeando um brasão que simboliza São Pedro. O seu interior é simples. Possui uma nave única, dois altares laterais com nicho e imagens de Nossa Senhora da Conceição e Cristo Crucificado. No nicho do altar-mor, existe uma imagem de cristo com um cálice, no alto da escadaria, protegidos por anjos da guarda. Atualmente, a construção encontra-se interditada desde 2015, pela Defesa Civil. Há um projeto de restauração em andamento, com previsão de recuperação de esquadrias, pisos e revestimentos, revisão das instalações elétricas e hidráulicas, pintura geral, recuperação total da escadaria e da torre sineira, além da implantação de melhores condições de acessibilidade. 
Praça Conselheiro João Alfredo e Casarão Mourisco
 Na Praça Conselheiro João Alfredo no bairro do Carmo, Olinda -PE, fora a própria Igreja de São Pedro, majestosa por sua história, destacamos outra edificação que é uma verdadeira relíquia arquitetônica e histórica de Olinda -PE, que é o Casarão de número 07 da praça, que é um sobrado Mourisco com balcões muxarabis, só encontramos outro nesse estilo arquitetônico no Casarão 28 no Amparo, Olinda-PE.
Balcões muxarabis é um balcão com treliça de madeira, telheiro e apoiado em consoles de pedra. Foi uma solução arquitetônica de influência árabe ( daí o nome sobrado Mourisco) e da América Espanhola que aportou no Brasil com a Colonização Portuguesa.
Com esse tipo de vedação mesmo com portas e janelas fechadas é possível o ar e a iluminação entrar na casa e quem está do lado de dentro da edificação tem visão completa da rua, mas quem está do lado de fora não consegui enxergar o interior da residência.
No mundo Árabe este tipo de arquitetura protegia as mulheres em suas casas dos olhares masculinos. Porém a partir no século no século XVIII devido a questões de segurança o estilo foi sendo substituído por portas e janelas tradicionais nas edificações.
Em Olinda restaram apenas dois (citados acima) exemplares que foram tombados pelo IPHAN em 1939, e todo complexo histórico e arquitetônico do Centro Histórico de Olinda foi tombado em 1968.
Em 1982 a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), concede a Olinda o Título de Patrimônio Cultura e Natural da Humanidade.
Outro Casarão que merece destaque na Praça João Alfredo, no Carmo é o Casarão Vermelho em estilo neogótico, com construção sugerida no século XIX, está edificação se destaca por sua beleza, mas também pela "história" difundida, sem comprovação histórica que está teria sido a casa de Maurício de Nassau. Isto é negado historicamente devido a um choque cronológico, devido ao Casarão ter características do século XIX e a passagem de Maurício de Nassau (invasão holandesa) ter se dado na primeira metade do século XVII. Como também não podemos esquecer que na Invasão holandesa Olinda foi saqueada e incendiada.
Pitombeiras 
Texto de Jairo Cabral
Mestre em história pela Unicap
Em fevereiro de 1947, um grupo de jovens e animados foliões, nus da cintura para cima, carregando galhos floridos de pitomba, por entre as ladeiras que tomavam as ruas da quase quinquicentenária cidade de Olinda, festejava a chegada do carnaval. No sítio histórico de arquitetura com fortes traços coloniais, de ruas estreitas, ladeiras, becos, bicas, igrejas e conventos, configuração geográfica e acústica muito propícia à execução do frevo, o espírito carnavalesco imperava. Antigas agremiações como o Clube Lenhadores, de 1907, o Vassourinhas, de 1912, a Troça Cariri, de 1921, o Clube de Alegoria e Crítica O Homem da Meia Noite, de 1932, todos em atividade, ultimavam os preparativos para sacudir as ruas durante o carnaval, à época feito pelo povo e para o povo.
Mal sabiam esses jovens foliões descamisados, dentre os quais se destacavam Alex Caldas, Foneca do violão, Hamilton de Oliveira, Juarez Lopes, Roberto Moreira e Polynice Xavier, que a improvisada, despretensiosa e irreverente brincadeira, seria a fonte inspiradora para a formação da esplendorosa Troça Pitombeira dos Quatro Cantos, que hoje em dia ainda faz pulsar mais acelerado os corações olindenses e de todas as plagas e faz tremer o casario secular da cidade, arrastando a multidão extasiada, arrebatada pelo som do frevo genuinamente pernambucano.
A partir dos anos 1950 os integrantes da Troça passaram a desfilar fantasiados; inicialmente de palhações coloridos, depois com a fantasia de presidiários, com listas horizontais em preto e branco e em seguida de caçadores, com espingarda. Em 1953, apresentou o seu primeiro estandarte, doado pela foliã, Nair Sales, cuja estampa retratava na forma geométrica de um losango, fixado ao centro, a Rua Prudente de Morais, no Carmo, ladeada por dois cachos de pitomba, fruta nativa da região de formato arredondado, comestível e de polpa azeda. No final da década de 1950 e até recentemente, a Pitombeira passou a apresentar desfiles temáticos. Em 1960 exibiu o tema Príncipe Húngaro; em 1968 História da Nossa História; em 1976 Aquarela do Nordeste; em 1981 Olinda dos Meus Amores, sempre com muito brilhantismo e grande aclamação popular.
 
Alex Caldas Ferreira da Silva (1928 - 1995), compôs o Hino da Pitombeira, um dos maiores clássicos do carnaval de Pernambuco, que ultrapassou fronteiras, espalhou-se pelo mundo e foi gravado na Espanha com o título de Bola de Nieve. A letra jocosa, alegre e provocativa reflete a essência do povo pitombeirense, que se perpetua no tempo através das gerações que se sucedem. Hoje, sob o comando de Hermes Cristo Neto, (Herminho), e a labuta da diretoria e seus adeptos, a gloriosa Pitombeira dos Quatro Cantos, aos 75 anos, continua a encantar a massa foliã e a receber de braços abertos em sua sede, à Rua 27 de Janeiro, 128, aficionados, simpatizantes e curiosos para tomar bate-bate com doce, banho de frevo e sentir a história do carnaval de Olinda.
Palácio dos Governadores (Prefeitura de Olinda)
O Palácio dos Governadores é a atual sede do Poder executivo de Olinda. Construído no século XVII, após a Restauração Pernambucana, de onde o País foi três vezes governado. Foi modificado e ampliado no final do século XIX, recebendo uma feição neoclássica em sua fachada. Apresenta assoalho em ipê, escadaria original em cedro e o piso em mosaico. Atualmente, é a sede da Prefeitura Municipal de Olinda.  Imponente edifício de arquitetura simples e palaciana, iluminado por lampiões imperiais, o Palácio dos Governadores conserva o piso e as escadarias da nobreza. Abrigou os Cursos Jurídicos, em 1854, além do teatro Melpóneme, o Fórum e o Colégio Arquidiocesano de Olinda. No ano de 1660 no século XVII, o Paço dos Governadores Gerais do Brasil, este imponente e majestoso edifício de arquitetura palaciana neoclássica tem grandioso simbolismo tanto para história pernambucana quanto para a do Brasil, pois do alto de imponente Colina, assentava-se os antigos Governadores da Capitânia que daqui governavam a Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas assim como parte da Bahia, todos estes, parte do grande território de Pernambuco sob a jurisdição de Olinda. Chama-se a este edifício Paço dos Governadores herança saudosa das três vezes em que o Brasil foigovernado a partir de Pernambuco, por Vice-Governadores, sediados nessa edificação, cuja a imponência não se fora, com a perda da alcunha de Capital, para o Recife, cidade antes parte de Olinda, o seu porto. Durante o século XIX, em 1824, recebeu a Assembleia Constituinte e Legislativa da Confederação do Equador, movimento que sacudira a política pernambucana na defesa dos interesses pernambucanos em épocas do Brasil como Reino Unido a Portugal e Algarves. Abrigou, em 1852, os Cursos Jurídicos, que haviam sido criados no Mosteiro de São Bento, em 1827. O velho Palácio também sediou o Teatro Melpôneme, também um funcionou como Fórum e logo depois como Colégio Arquidiocesano de Olinda, apenas nos primeiros anos já do século XX, e que o Paço seria novamente utilizado para sediar um poder executivo, desta vez o da administração municipal da Cidade de Olinda.
Mercado da Ribeira 
Alguns dizem que a história desse mercado envolve a procriação de comercialização de escravos, porém não há nenhuma evidência disso.  No entanto, era um local importante para a sociabilidade entre pessoas de diferentes matizes sócio raciais, onde se comercializavam produtos indispensáveis para o consumo da população local. Ele foi construído no século XVII (por volta de 1693) – próximo aos Quatro Cantos, “local sempre preferido para as atividades mercantis” – era composto por inúmeras lojinhas que eram alugadas através de arrematação realizada pela Câmara. Entre os principais produtos oferecidos, estavam: carne verde, peixe, farinha de mandioca e outros gêneros de primeira necessidade. 
No final do século XIX, quando os “banhos salgados medicinais” das praias de Olinda se tornaram famosos, muitas pessoas passaram a circular pela cidade na época do verão, aumentando a procura por produtos básicos para alimentação.  A fama de suas águas contribuiu para a construção de uma linha de trens urbanos (chamadas Maxambombas), dinamizando ainda mais o comércio local e o movimento de pessoas de vários cantos das regiões circunvizinhas. 
Juntando-se a esta população (residente ou visitante), a Ribeira foi um espaço bem frequentado pelos escravos, que transitavam por entre as ruas mal calçadas da velha vila, a mando dos seus senhores ou em escapadelas audaciosas. Muitos iam em busca da farinha para os quitutes e doces diversos, produzidos por cozinheiras livres ou também cativas. Outros certamente ofereceriam seus serviços de “ganhador” nos estabelecimentos locais, trabalhando nas mais variadas funções. Era uma boa oportunidade para juntar algum dinheiro para a alforria, quando conseguia arrecadar um valor maior que aquele estipulado pelo senhor. 
Podemos imaginar que seu espaço também foi palco de práticas culturais nem sempre bem vistas pelas autoridades da época ou moradores mais intransigentes. Não é absurdo especular que rodas de samba se fizeram presentes tarde da noite, ecoando seus tambores quando o olhar vigilante das autoridades se fazia mais frouxos. Mas isso é apenas uma especulação. 
O prédio possui piso em tijoleira, dois alpendres com pilastras, um grande salão com porta de madeira de lei contornada por portais e um batente em pedra portuguesa, dando a impressão de um claustro conventual.
No terraço, por trás do grande salão, tem-se uma linda vista do Sítio Histórico com a Igreja da Sé ao alto. O velho mercado foi restaurado no estilo original e hoje o Mercado da Ribeira se transformou em um importante espaço não apenas dedicado a venda do artesanato local, mas também como um lugar de representação cultural, principalmente durante o carnaval. É neste momento que a memória negra se faz mais presente, seja no rufar dos tambores do Maracatu Badia, no Samba de Coco das irmãs Lopes ou no Afoxé Alafin Oyó, entre tantas outras manifestações culturais que integram as atividades do período festivo
Os quatros cantos 
Os pontos de cruzamento que ligam as ruas agitadas que abrangem todo o cenário de Olinda são: Amparo, Prudente de Morais, Bernardo Vieira de Melo e Ladeira da misericórdia. Antigamente, a rua era conhecida como “Encruzilhada dos mercadores” e primeira “Bolsa de Valores das Américas”, onde comerciantes portugueses trocavam suas moedas no meio da rua. Até hoje, mantém características comerciais, e é epicentro do carnaval.
E um dos pontos mais conhecidos é o bar de seu Pereira que é bastante movimentado na época de carnaval e dias comuns para visitação turística e além disso, tem pousadas, feiras de artesanato, entre outros.

Mais conteúdos dessa disciplina