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APS SÍNDROME DO PÂNICO

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
 
 
 
 
 
ANDREZA PEREIRA DA LUZ R.A: 1526258 
CELESTE AINDA XAVIERDE SOUSA R.A: 1624973 
CHIARA MAFRA DANTAS R.A: 1622267 
FELLIPE MOURA BARBOSA R.A: 1857180 
INGRID MELISSA PEREIRA DA SILVA R.A: 1654404 
MÔNICA SOUZA LOPES R.A: 1519352 
MARCIA DE SOUSA R.A: 1620678 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DO PÂNICO 
Atividade Prática Supervisionada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
2022 
 
 
ANDREZA PEREIRA DA LUZ R.A: 1526258 
CELESTE AINDA XAVIERDE SOUSA R.A: 1624973 
CHIARA MAFRA DANTAS R.A: 1622267 
FELLIPE MOURA BARBOSA R.A: 1857180 
INGRID MELISSA PEREIRA DA SILVA R.A: 1654404 
MÔNICA SOUZA LOPES R.A: 1519352 
MARCIA DE SOUSA R.A: 1620678 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DO PÂNICO 
Atividade Prática Supervisionada 
 
 
 
Relatório sobre o trabalho avaliativo requerido 
(APS – Atividade Progressiva Supervisionada) 
com o tema escolhido sendo Síndrome do 
Pânico, apresentado ao Centro Universitário 
das Faculdades Metropolitanas Unidas, com 
mentoria da Dra. Leila Frayman. 
 
 
 
 
São Paulo, 19 de Abril de 2022. 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Critérios diagnósticos para transtorno do pânico segundo o Diagnostic and 
Statistical Manual of Mental Disorder .................................................................................... 08
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 05 
2 O QUE É SINDROME DO PÂNICO .............................................................................. 06 
2.1 O que ocorre com o organismo e quais os sintomas da Síndrome do Pânico ....... 06 
2.2 Etiologia ....................................................................................................................... 07 
2.3 Diferença entre TP, TAG e TAS ............................................................................... 08 
2.4 Diagnostico .................................................................................................................. 08 
2.5 Ciclo de dependência de álcool e drogas ilícitas no diagnóstico ............................. 09 
3 COMO MINIMIZAR AS CRISES ................................................................................... 09 
4 CONSEQUÊNCIAS DA SINDROME DO PÂNICO ..................................................... 11 
4.1 Os principais sintomas ............................................................................................... 11 
5 COMO O PSICÓLOGO PODE ATUAR NO TRATAMENTO ................................... 12 
6 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 15 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
Albert Einstein certa vez disse que “a paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos” 
(ano desconhecido), e essa citação nos demonstra em contrapartida a problemática da falta de 
paz, assunto familiar a síndrome do pânico. Não somente há ausência de paz, como também há 
grande presença de um sentimento alarmante – pânico, propriamente dito, assim nomeando a 
síndrome. 
Ao escutar a palavra “pânico”, a primeira imagem que conectamos quase imediatamente ao tema 
é o quadro “O Grito” (1893 – MUNCH, Edvard). Nele, vemos representada uma pessoa em 
estado de horror, com o entorno e a si mesmo “derretendo”. Na síndrome do pânico, assunto que 
será tratado nesse trabalho, vemos algo semelhante – a sensação de perturbação e medo 
iminentes. Idealmente, nosso corpo responderia dessa forma apenas a estímulos necessários, 
como mecanismo de defesa para nossa sobrevivência, nos protegendo de perigos reais (tais quais 
animais selvagens); mas isso só é valido quando falamos de medo. No pânico, sinônimo não tão 
equivalente, temos o que o dicionário define como “pavor repentino; medo súbito sem razões 
aparentes que causa reações desequilibradas”. 
Assim sendo, as páginas seguintes irão se aprofundar nesse tema, trazendo clareza quanto a sua 
definição, a como tratar as crises, as consequências e as formas com as quais o psicólogo pode 
atuar mediante a síndrome do pânico.
6 
 
2 O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO. 
 
Muito se tem discutido acerca da síndrome do pânico ou também chamada de transtorno do 
pânico, tanto que foi o transtorno mais estudado durante os últimos 25 anos. É uma transição 
psicológica marcada pela ocorrência de ataques de pânico imprevistas, que geram sintomas 
físicos e cognitivos. Essas crises são recorrentes e ocorrem em período de intensa ansiedade, 
diagnosticadas como (TAG) Transtorno de Ansiedade Generalizada, podendo ocorrer sem 
motivo aparente, em qualquer local, a qualquer hora do dia, inclusive durante o sono. 
 
A frequência das crises varia de pessoa para pessoa, com duração variável, geralmente de curta 
duração. Segundo uma pesquisa feita pelo National Comorbidity, 23% das pessoas 
entrevistadas tiveram pelo menos um ataque de pânico isolado, e ao decorrer da vida apenas 
5% dos que participaram responderam aos critérios para a síndrome do pânico, devido à sua 
sequência de episódios ocorridos (1% com agorafobia e 4% sem agorafobia) – agorafobia é a 
recorrente preocupação em relação a situações onde não há facilidade em chamar ajuda em caso 
de sintomas semelhantes ao pânico, assim levando cada vez mais ao isolamento da pessoa. É 
de extrema importância lembrar que nem todos que sofrem com a síndrome do pânico 
desenvolvem agorafobia. 
 
O primeiro episódio da crise pode ocorrer em qualquer idade, de forma aleatória, uma série de 
vezes no mesmo dia ou demorar semanas, meses ou até anos para reaparecer. Pesquisas indicam 
que muitos adultos com TP (Síndrome do pânico) relatam que os sintomas começaram na 
infância. Essas pesquisas também discutem a diferença das manifestações da Síndrome do 
Pânico em crianças e adultos e não foram encontradas diferenças em relação aos sintomas. O 
transtorno atinge mais o sexo feminino do que masculino, essa frequência é maior devido as 
estruturas cerebrais; pela flutuação hormonal, as crises aumentam no período fértil. 
 
2.1 O que ocorre com o organismo e quais os sintomas da Síndrome Pânico 
Devido a um processamento de informação feito de forma inadequada, dados como estímulos 
externos (luz e sons) ou internos (sudorese) são interpretadas de forma indevida; são vistos como 
perigo eminente e fazem com que a região central do cérebro dispare um alarme para o corpo. 
Assim é liberada a adrenalina e consequentemente ocorre a aceleração do coração, fazendo o 
sangue chegar mais rápido aos músculos. Em seguida, a glândula suprarrenal libera um hormônio 
7 
 
chamado cortisol, que aumenta a produção de anticorpos fortalecendo o sistema de defesa. Todo 
esse processo faz a pessoa ficar em alerta, aumentando cada vez mais as interpretações 
catastróficas, seguindo os sintomas abaixo: Achar que está tendo um ataque cardíaco; 
 Dor ou desconforto no tórax; 
 Vertigens; 
 Medo de morrer; 
 Medo de enlouquecer ou de perder o controle; 
 Sensações de irrealidade; 
 Náuseas; 
 Dores gástricas ou diarreia; 
 Sensação de dormência ou formigamento; 
 Palpitações ou frequência cardíaca acelerada; 
 Falta de ar ou sensação de asfixia; 
 Sudorese; 
 Preocupações obsessivas; 
 Despersonalização; 
 Sensação de desmaio; 
 
Após o primeiro ataque surge uma enorme ansiedade referente à existência de um ataque 
posterior. A maioria das pessoas relata sentir medo de perder o controle em público e medo dos 
sintomas físicos, assim gerando uma grande apreensão durante momentos que deveriam ser de 
lazer como, por exemplo, ir ao cinema. 
 
2.2 Etiologia. 
 
80% dos pacientes revelam estressores como trabalho, problemas familiares entre outros 
duranteo período de 12 meses antes dos primeiros ataques. Atrelado a isso, está sendo estudado 
se experiências traumáticas influenciam nos ataques, principalmente traumas que ocorreram na 
infância, época de maior desenvolvimento. Apesar dos estressores ambientais citados, estudos 
determinam os fatores genéticos como os mais determinantes para a aparição do TP, assim não 
sendo válidos apenas os fatores ambientais. 
 
Falando especificamente do TP, existe uma expectativa que os genes sejam mais determinantes 
em relação aos fenótipos, ou seja, Genes + Meio Ambiente = Fenótipo. Então características 
8 
 
comuns a todos são ligadas de forma específica ou não a transtornos psiquiátricos – a 
sensibilidade à ansiedade na infância segundo estudos está ligada diretamente ao TP. 
 
2.3 Diferença entre TP, TAG e TAS. 
 
TAG: Transtorno de ansiedade generalizada. O foco é em situações do cotidiano, os 
pensamentos obsessivos são sobre família, relacionamento e violência por exemplo. É uma 
preocupação constante com situações que deveriam ser consideradas simples, mas se tornam 
um grande impasse. Não existe um foco em sensações corporais e nem o medo existente de ter 
um ataque de pânico como ocorre no TP. 
 
TAS: Transtorno de ansiedade social. As sensações de medo desse transtorno se referem ao 
medo da exposição, apresentar trabalho, festas, interagir socialmente e não ter um bom 
desempenho. 
 
2.4 Diagnóstico. 
 
No TP é considerado normal o paciente apresentar outros transtornos, assim dificultando o 
diagnóstico. Os sintomas físicos e cognitivos que ocorrem no TP podem ocorrer também em 
outros transtornos, então uma boa forma de diferenciá-los é através da análise de onde está 
direcionado o medo. 
 
Segundo o “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Text 
revision” (2002), o TP está inserido dentre os transtornos de ansiedade, existindo uma 
classificação para que ocorra o diagnóstico. Os critérios de diagnóstico segundo DSM-IV-TR 
estão apresentados na tabela abaixo: 
9 
 
 
 
2.5 Ciclo de dependência de Álcool e drogas Ilícitas no diagnóstico. 
 
O TP leva ao uso de álcool como uma escapatória dos sintomas da ansiedade, o uso diário com 
grande frequência e a abstinência fazem com que o sistema neuroquímico mude, ou seja, levam 
a mais ataques de pânico e se transforma em um ciclo vicioso. Foi observado que pacientes com 
alcoolismo têm maiores chances de desenvolver transtornos de ansiedade de forma precoce, 
com mais números de crises e em maior intensidade. 
 
 
3 COMO MINIMIZAR AS CRISES. 
Estudos apontam que a melhor maneira de minimizar as crises de pânico é identificando o 
gatilho e, a partir deste, trabalhar a si frente a esta situação. Como não se sabe ao certo a origem 
do transtorno, os especialistas trabalham na mitigação das crises, dando dicas de como controlar 
os ataques de pânico, como podemos encontrar no artigo da revista eletrônica Veja: 
Entenda o seu corpo 
Quando se trata de ataques de pânico, conhecimento é poder. Embora isso não os impeça de 
ocorrer, saber o que está acontecendo com o seu corpo pode evitar o aumento do pânico. Além 
disso, para quem já passou por um ataque de pânico antes, a recomendação é manter em mente 
que, por mais perturbador e desagradável que possa ser esse momento passa e não apresenta 
consequências físicas. É preciso também reconhecer que o ataque é um breve período de 
ansiedade concentrada e vai terminar, mesmo que, a princípio, não pareça assim 
 
2. Respire de forma natural 
A respiração é fundamental para controlar um ataque de pânico, especialmente no caso de quem 
tende a sofrê-lo em público. Durante um ataque, é comum as pessoas respirarem mais 
rápido, por isso, exercícios de respiração simples são recomendados, pois ajudam as pessoas a 
10 
 
permanecerem conscientes da necessidade de encher os pulmões; isso também colabora para 
diminuir a frequência cardíaca. 
Dica frente à dificuldade em respirar: o faça de forma constante, contando lentamente até quatro 
enquanto inspira e mais quatro ao expirar, trazendo o ar do abdome, enchendo os pulmões de 
forma lenta e constante. 
 
3. Relaxe os músculos 
Assim como respirar, relaxar é imprescindível. A princípio, pode parecer um esforço hercúleo, 
mas o relaxamento muscular é um método prático que ensina a se conectar a fontes de tensão 
física assim o indivíduo se mantém ciente de que precisa se concentrar em relaxar. 
O relaxamento pode ser feito da seguinte forma: aperte um dos punhos o mais forte que puder, 
observando como os dedos e antebraços ficam tensos. Continue nessa posição e conte até dez 
antes de soltar e permitir que a mão relaxe completamente, soltando qualquer tensão. Repita o 
gesto quantas vezes forem necessárias até conseguir relaxar. Esta abordagem ajuda a aumentar 
e liberar a tensão em todo o corpo já que ao contrair e relaxar os vários grupos musculares é 
possível aliviar o estresse físico e acalmar a mente 
 
4. Limite estímulos 
Quando sentir um ataque vindo, é importante limitar a quantidade de estímulos recebidos no 
momento: tente encontrar um espaço silencioso (e se possível escuro) onde seja possível praticar 
as técnicas de respiração e relaxamento. Se acontecer dentro de um escritório, onde nem sempre 
há um espaço tranquilo, tente sair da sala ou vá até o banheiro. 
Caso esteja na rua, busque se concentrar em um único pensamento ou em um objeto no qual 
você possa focar a mente. Se escolher um objeto, pense sobre como se sente em relação a ele, 
quem o fez e analise sua forma. Isso pode ajudar a reduzir os sintomas de um ataque de pânico. 
Para quem já passou por isso antes, ou costuma ter ataques com frequência, é recomendado 
sempre ter na bolsa algo que possa ser usado com esse propósito. 
 
5. Tenha um caderno 
De acordo com um estudo publicado no SAGE Journals, tratar pensamentos intrusivos 
como objetos materiais que podem ser jogados fora é um bom mecanismo de enfrentamento. 
Por isso, quando sentir a chegada de um ataque, anote os pensamentos que estão te preocupando 
e depois rasgue a página e jogue fora. 
 
6. Zero cafeína 
Os ataques podem ser desencadeados por espaços fechados, multidões ou problemas com 
dinheiro. A cafeína, que age como estimulante, também pode servir de gatilho para a ansiedade. 
A orientação para os indivíduos cujos gatilhos estão associados a multidões e espaços apertados 
é cortar o café e outras bebidas que contenham cafeína, principalmente se a sua rotina envolve 
o contato com diversas pessoas ao mesmo tempo. 
Eliminar a substância da alimentação – pelo menos antes de enfrentar situações tensas – pode 
estimular o hábito de ingerir bebidas mais saudáveis que ajudam a evitar a desidratação, outro 
possível gatilho para o ataque de pânico. 
 
7. Aplicativos de áudio 
Estudos mostraram que indivíduos que costumam utilizar transporte – público ou privado – 
para se deslocar diariamente para o trabalho ou faculdade, por exemplo, apresentam aumento 
nos níveis de ansiedade; no caso de quem sofre ataques de pânico esse costuma ser um gatilho. 
Para combater os estressores externos, os especialistas sugerem o uso de aplicativos de áudio, 
seja para escutar as suas músicas favoritas, ouvir um áudio book ou áudios de meditação. Isso 
vai pode manter a mente focada e deixar de lado o ambiente em que se está. 
 
REVISTA VEJA. ATUALIZADA EM 15 NOV. 2018, 18H22 - PUBLICADO EM 15 NOV. 2018, 17H48. 
11 
 
 
Entre as sugestões para minimizar as crises está em destaque a pratica regular de esportes, dando 
uma especial atenção ao pilates e o yoga por serem atividades que exigem uma maior atenção 
na pratica da respiração consciente, tão necessária nos momentos de crises. Podemos citar ainda 
a pratica de meditação e Terapias alternativas, que se apresentam muito eficazes. 
A redução e ou moderação do consumo de álcool também é um tema muito abordado quando 
se falaem minimização das crises, isso porque, assim como o açúcar o álcool também é 
absorvido rapidamente pelo organismo aumentando assim a hipoglicemia e por consequência a 
teremos uma baixa na energia causando assim oscilações de humor. 
 
4 CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DO PÂNICO 
A síndrome de pânico tem como consequências altos níveis de incapacidade social, profissional 
e física. Geralmente, as crises ocorrem quando o indivíduo menos espera e por conta disso eles 
tendem a se isolar, se ausentando do trabalho ou escola para visitas ao médico ou serviços de 
urgência, podendo levar ao desemprego ou evasão escolar, isolamento familiar e amoroso. 
De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior índice 
de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo. São quase 19 milhões de brasileiros 
sofrendo com a doença — números que se agravaram durante a pandemia. 
Apesar do alto número de casos, a quantidade de informação difundida sobre esse tema ainda é 
considerada pouca, e muitos brasileiros não sabem diferenciar ansiedade de síndrome do pânico. E 
muitas pessoas chegam aos hospitais com os sintomas da síndrome de pânico, pois são similares aos 
de uma parada cardíaca 
4.1 Os principais sintomas: 
 Coração acelerado, taquicardia; 
 Sudorese; 
 Tremores; 
 Falta de ar; 
 Sensação de asfixia; 
 Dor ou desconforto no tórax; 
 Náusea ou desconforto abdominal; 
12 
 
 Tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; 
 Calafrios ou ondas de calor; 
 Formigamento; 
 Medo de perder o controle ou “enlouquecer” 
 
Além dos sintomas físicos, os ataques de pânico também podem gerar sintomas psicológicos 
que podem se apresentar em diferentes níveis de intensidade. Entre os principais estão: 
 Medo extremo, muitas vezes sem motivo aparente; 
 Perda de controle sobre os pensamentos 
 Sensação de estar fora do corpo; 
 Medo extremo de morrer; 
 Sensação de que está sendo esmagado. 
 
 
5 COMO O PSICÓLOGO PODE ATUAR NO TRATAMENTO 
O processo terapêutico passa por uma cuidadosa busca de compreensão da coerência, da 
fragilidade evidenciada pelo quadro de pânico, com as características da postura que esta pessoa 
tem diante da vida. A primeira coisa a se fazer é descartar um problema de saúde (problema de 
tireoide, intoxicação a cafeína, suspensão de drogas, prolapso da válvula mitral, asma, alergias 
e hipoglicemia) antes de atribuir um diagnóstico de Síndrome do Pânico. 
A prioridade no tratamento da Síndrome do Pânico é reduzir o número de crises, sua força e 
trazer uma recuperação mais rápida. A principal forma de tratamento para essa Síndrome é por 
meio de psicoterapia e medicamentos. Ambos têm se mostrado muito eficiente quando atuados 
juntos. 
Existem diversas formas de psicoterapia, sendo a mais usada e que tem tido resultados 
satisfatórios a esse tipo de transtorno a chamada de terapia cognitivo comportamental (TCC). 
Ela irá ajudar o paciente a entender os ataques de pânicos, como lidar com eles e como ter uma 
vida no dia a dia normal sem medo de um novo ataque. Segue exemplificação: 
I. O tratamento começa com uma escuta empática e atenção primária do terapeuta, 
esclarecendo com informações sobre a natureza do transtorno do Pânico, não minimizar 
o sofrimento. 
13 
 
II. O auto monitoramento e o teste comportamental são as partes mais importantes da 
avaliação e do tratamento de pânico. A lembrança de episódios anteriores de pânicos 
contribui para uma consciência objetiva. 
III. Devem ser feitos registros diários de sentimentos de ansiedade, depressão e 
preocupação com o pânico, para poder enfrentá-los. 
IV. Dar atenção às informações geradas e orientação corretiva. 
V. Compreender e dar credibilidade ao auto monitoramento, acreditando nas crises e não 
desprezando os sintomas. 
VI. Treinamento respiratório, atividade física regular fazem com que o organismo produza 
uma série de substâncias que são antidepressivas e trazem um efeito muito positivo 
nestes casos 
VII. Desmitificar pensamentos que contribuam para os sintomas, como considerar que vai 
morrer mesmo sem prova evidente; procure sinais no entorno que lhe confirmem sua 
segurança – uma vez que essas crenças trazidas pelo ataque de pânico são infundadas
14 
 
CONCLUSÃO 
 
A Síndrome do Pânico é causada por interpretações errôneas e catastróficas de reações naturais 
do corpo (luta ou fuga) dessa forma um dos modos mais eficientes de vencer o transtorno do 
pânico é eliminar esses pensamentos negativos e catastróficos. A psicoterapia cognitiva 
comportamental nos ensina que são pensamentos que geram emoções, e não apenas a situação 
em si. E que as emoções irão afetar nossos comportamentos. Na ansiedade e no pânico existem 
padrões de pensamentos: o mundo é visto como ameaçador, a pessoa vê a si mesma como 
vulnerável e o futuro é visto como incerto. Se não sabemos como será o futuro, funcionamos 
no falso positivo (acreditamos em alarmes falsos). Superar a Síndrome de Pânico pode ser uma 
grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital e contemporânea do 
processo psicológico de vida de cada um.
15 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
Capitulo 1 – O que é Síndrome do Pânico 
DRAUZIO, Varella. J. Doença e Sintomas: Síndrome do Pânico. Uol, (data da publicação não 
especificada). Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-
do-panico/. Acesso em: 14/04/22. 
DIRETRIZES, Projetos. Associação Brasileira de Psiquiatria; Academia Brasileira de 
Neurologia; Sociedade Brasileira de Pediatria. Transtorno do Pânico: Diagnóstico. 2012. 
CARVALHO, Fernando Luiz de. Síndrome do Pânico: Uma psicopatologia contemporânea. 
2011. Pós-graduação (curso de especialização em psiquiatria) – Universidade Estácio de Sá, 
Recife, 2011. 
Capitulo 2 – Como minimizar as crises 
Da redação. Ataque de pânico: sete dicas de especialistas para controlar as crises. Veja, 2018. 
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/as-sete-maneiras-de-controlar-um-ataque-de-
panico/. Acesso em: 
LOPES, Jaqueline. Alto Astral. Coleção Saúde Essencial: Como Controlar a Síndrome do 
Pânico. Bauru – São Paulo, 2019 
Capitulo 3 – Consequências da Síndrome do Pânico 
MASCI, Cyro. Síndrome do Pânico: Psiquiatria com abordagem integrativa. São Paulo: 
Biblioteca Nacional, 2017. 
Capitulo 4 – Como o psicólogo pode ajudar 
BARLOW, David. H; CRASKE, Michelle. G. Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: 
Tratamento Passo a Passo. 5 Edição. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
DRAUZIO, Varella. J. Doença e Sintomas: Síndrome do Pânico. Uol, (data da publicação não 
especificada). Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-
do-panico/. Acesso em: 15/04/22 
 
 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/
https://veja.abril.com.br/saude/as-sete-maneiras-de-controlar-um-ataque-de-panico/
https://veja.abril.com.br/saude/as-sete-maneiras-de-controlar-um-ataque-de-panico/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/

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