Buscar

Logística no Comércio Eletrônico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Logística no Comércio Eletrônico
Para uma melhor compreensão da importância da logística para o comércio eletrônico, devemos entender mais sobre o comércio eletrônico.
 Segundo Bertaglia (2006), o comércio eletrônico é um meio pelo qual as empresas podem se relacionar comercialmente com seus fornecedores, clientes e consumidores em uma escala global, através da tecnologia de informação (BERTAGLIA, 2006, p. 196).
Comércio eletrônico ou e-commerce serve para oferecer produtos ou serviços a clientes de forma online, oferecendo uma maior comodidade para o consumidor que pode fazer suas escolhas com calma e finalizar suas compras de qualquer lugar.
Nessa forma de comércio as empresas vendem seus produtos por lojas virtuais próprias ou em outras plataformas, como marketplaces ou em redes sociais, nas quais é possível comercializar praticamente qualquer coisa. Como os avanços da internet esse modelo ganhou força. Mesmo hoje em dia, o comércio eletrônico ainda esta em crescimento e vem ganhando cada vez mais adeptos, principalmente com a pandemia de covid-19 nos anos de 2020 e 2021 onde muitas das lojas físicas sofreram restrição de funcionamento e as pessoas deveriam evitar sair de casa, assim obrigando os clientes migrarem para o e-commerce. Entre 2020 e 2021, 91% dos internautas realizaram compras pela internet, de acordo com uma pesquisa da CNDL/SPC Brasil. Dessa forma, em 2020, o comércio eletrônico movimentou R$ 87,4 bilhões no Brasil, uma alta de 41% em relação ao ano anterior.
O comércio eletrônico possui diversos tipos, onde os mais utilizados é o Business to business (B2B) e o Business to consumer (B2C).
O business to business (B2B) é o modelo no qual o comércio é praticado entre empresas e pessoas jurídicas. No B2B, as empresas fornecedoras desenvolvem sites para as empresas clientes podem obter e trocar informações com os fornecedores e adquirir produtos ou serviços. Como os clientes nesse modelo são pessoas jurídicas, a exigência é muito maior com prazo de entrega e o valor do frete. Por isso, esse tipo de e-commerce deve ter uma boa capacidade de estoque, um setor logístico mais ágil e uma taxa de entrega com valor melhor.
Já o Business to consumer (B2C) é o comercio entre uma empresa e um cliente (pessoa física). O B2C é o e-commerce que mais conhecemos, e ao contrario que pensámos, uma boa parte das empresas que entram tipo de comércio pela internet tem sucesso, pois esse mercado é altamente competitivo. Mesmo assim, o B2C mudou a forma de consumo e transformou a estrutura das lojas, que atualmente muitas precisam mais de um estoque centralizado para ser enviado aos clientes do que uma grande quantidade de mercadorias nas lojas físicas.
Com o avanço da comunicação facilitou a criação de novos modelos de negócios. Ticoll, Lowy e Kalakota (1998) denominam esses modelos como: mercado aberto, agregação, cadeia de valor e aliança.
Mercado aberto: com a evolução da infraestrutura de comunicação possibilitou que todos os participantes do ambiente empresarial e social se interconectarem de forma fácil, livre e baixos custos. 
Agregação: também surgiu com os avanços da infraestrutura de comunicação e informação e permite a intermediação de relacionamento entre vários participantes, tem como característica agregar valor para os produtores, fornecedores, clientes e consumidores, dessa forma, não se restringe somente à integração eletrônica. Além disso, ele se diferencia do mercado aberto por não ser visto como auto-organizado, pois sofre interferência do agregador.
Cadeia de valor: com a necessidade de integração de vários parceiros de negócios para a realização dos processos da cadeia de valor, o que permitiria maior flexibilidade e adequação de recursos. Dessa forma, o modelo apresenta uma configuração na qual uma entidade coordena a atividade de vários parceiros, que interagem entre si e se completam para a produção de um produto ou serviço que, por sua vez, será ofertado ao mercado pelo integrador. Assim, o integrador é um coordenador do processo que objetiva atender de forma mais flexível o mercado de clientes e consumidores, obter o custo mais adequado, diminuir as restrições de recursos escassos.
Aliança: são as empresas que desenvolvem esse espaço de valor, denominado de marketplace, são criadoras ou geradoras de mercado. Ela representa a situação em que uma ou várias organizações criam uma infraestrutura, chamada de espaço de valor, onde os produtores, fornecedores, clientes e consumidores podem realizar seus vários processos de negócios da forma mais livre possível, utilizando todos os componentes desse espaço.
 Os modelos não são excludentes, e sim complementares. É comum as empresas usarem mais de um modelo buscando atender da melhor forma as estratégias de operacionalização. Essa relação entre os modelos formam o que chamamos de redes de negócios.
 
O comércio eletrônico só existe por causa das tecnologias já existentes, compostas por computadores, redes de comunicações e softwares de comunicação, formando a infovia.
A infovia é o sistema de redes de banda larga que transmite grandes quantidades de texto, som, imagem e vídeo para casas, escritórios, hospitais, escolas, etc. Sendo normalmente a base completa para prover o sistema de comunicação ao longo todo o comércio eletrônico.
Para Albertin (2010) a estrutura do comércio eletrônico é baseada sobre dois pilares indispensáveis ao seu funcionamento: as politica públicas e os padrões técnicos. 
Políticas públicas: propõe acesso universal, fornece segurança e privacidade e criacondições para que os preços sejam atraentes e justos, pois, caso contrário, irão gerar exclusão digital;
Padrões técnicos: pensa na natureza da publicação da informação, nas interfaces de usuários, no transporte e na compatibilidade da rede como um todo. A velocidade da informação também é outro ponto importante a ser verificado.
 
Podemos ver na imagem acima a aplicação dos pilares do comércio para Albertin (2010).
Com isso, podemos perceber a importância do comercio eletrônico para o mundo atual, mas o seu sucesso depende de várias etapas e uma delas é a logística.
A logística no comércio eletrônico pode ser denominada como um conjunto de atividades empresariais que integram a cadeia do negócio e envolvem as seguintes questões: recebimento de produtos e insumos, conferência de produtos e insumos, estocagem, movimentação para a preparação dos pedidos dos clientes, transporte para a entrega dos produtos, rastreamento dos pedidos enviados, gerenciamento das entregas.
A importância da logística no comercio eletrônico é nítida, pois ela está presente na rotina empresarial desde o momento que os produtos ainda estão no armazém até o momento que os itens são entregues aos clientes. Desse modo, os gestores devem tratar a logística como uma prioridade desde, não deixando para investir nessa área somente quando ela apresentar crescimento.
Pois, quando as operações logísticas são bem feitas, é um diferencial interessante para qualquer empresa do comércio virtual. Para obter sucesso, o empreendedor tem que ter um bom estoque de produtos e os melhores preços de fretes para os seus clientes. 
No e-commerce a logística possui particularidades, devido ao funcionamento 24h, da alta demanda e competitividade. Além disso, como boa parte das lojas permite que os compradores deixem o seu feedback na forma de comentários públicos, outros consumidores já sabem o que esperar da sua compra, e a empresa não pode decepcioná-los, reduzindo ao máximo os atrasos. 
Para o comércio eletrônico ter sucesso é necessário que as transações sejam seguras e preservando informações pessoais como número de cartão e de conta bancária, e cumprir o combinado entregando o que foi solicitado nas condições combinadas, para os participantes não terem prejuízos. E essa segurança se deve as leis conta crimes cibernéticos, e a ética dos vendedores que buscam um ambiente mais justo e harmônico.
https://blog.nubank.com.br/e-commerce-como-funciona-o-comercio-eletronico/https://rockcontent.com/br/blog/tipos-de-ecommerce/
https://www.sebraeatende.com.br/artigo/logistica-para-comercio-eletronico-o-que-e-e-como-funciona
Cavaleiro, Jean Carlos. Logística no Comércio Eletrônico. 1. Ed. São Paulo: SOL, 2011.
Livro Texto Logística no Comércio Eletrônico UNIP

Continue navegando

Outros materiais