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Técnicas anestésicas por bloqueio regional

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Odontologia Morfofuncional – Cabeça e Pescoço 
Atividade Avaliativa – Parcial 2 
 Descreva aqui a técnica anestésica estudada para dentes superiores. Na descrição 
deve conter referências anatômicas utilizada, quais os nervos bloqueados, duração 
do efeito da anestesia e para quais situações essa técnica é recomenda. 
As anestesias por bloqueio regionais atuam em ramo nervoso, anestesiando a região por 
ele inervada. São realizadas as seguintes anestesias por bloqueio regional em maxila e 
mandíbula: 
1. Anatomia: Nervo Trigêmio - Maxilar (V2): Anestesia por bloqueio regional dos 
nervos alveolares superiores anteriores e médios. 
A punção é realizada no fórnice do vestíbulo na zona de canino e deve ser aprofundada 
até se aproximar do forame infraorbital. Através desse forame o anestésico se difunde 
pelo canal e sulco infraorbitais, bloqueando todo nervo infraorbital que passa por e de 
onde se originam os nervos alveolares superiores anteriores e médios. Essa técnica 
anestésica, promove, então, anestesia de parte do seio maxilar; dentes (pré-molares, 
canino e incisivos superiores) e seu periodonto; tecidos moles da região da pálpebra 
inferior, nariz e lábio superior (por atingir também os ramos cutâneos do nervo 
infraorbital que emergem pelo forame infraorbital). 
 INDICAÇÕES: Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é 
limitado a um ou dois dentes; anestesias dos tecidos moles para procedimentos 
cirúrgicos. 
 
2. Anatomia: Nervo Trigêmio - Maxilar (V2): Anestesia por bloqueio regional dos 
nervos alveolares superiores posteriores. 
A puncão é realizada no fórnice do vestíbulo da região de segundo molar superior, com a 
agulha inclinada para cima e para trás, afim de se alcançar a face posterior da maxila, 
onde os nervos alveolares superiores posteriores penetram, através dos forames 
alveolares. Essa técnica promove anestesia de parte do seio maxilar e dos molares 
superiores com o periodonto. A raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior pode 
não ser anestesiada com essa técnica, já que é inervada pelo nervo alveolar superior 
médio. Logo, para anestesia completa o primeiro molar superior, necessita-se, muitas 
vezes, de anestesia terminal infiltrava complementar. 
 INDICAÇÕES: Tratamento de dois ou mais molares superiores; quando a injeção 
supraperiosteal está contraindicada (ex: presença de infecção ou inflamação 
aguda); quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz. 
 
3. Anatomia: Nervo Trigêmio - Maxilar (V2): Anestesia por bloqueio regional do 
nervo nasopalatino. 
A punção é realizada na papila incisiva, que recobre o forame incisivo, por onde emerge 
o nervo nasopaltino. Essa técnica anestésica promove anestesia do mucoperiósteo e 
gengiva lingual a região que se estende de canino a canino (pré-maxila). 
 INDIÇAÇÕES: Homeostasia durante procedimentos cirúrgicos; controle da dor 
palaogengival. 
 
4. Anatomia: Nervo Trigêmio - Maxilar (V2): Anestesia por bloqueio regional do 
nervo palatino maior. 
A punção é realizada próxima ao forame palatino maior, que fica pouco à frente da linha 
de transição entre palato duro e palato mole (cerca de 3mm) e 1 cm medialmente ao 
terceiro molar. Essa técnica anestésica promove anestesia do mucoperiósteo palatal e 
gengiva lingual até a zona de canino. 
 INDIÇAÇÕES: Tratameto restaurador em mais dois dentes (ex: restaurações 
subgengivais e inserção de matriz subengival); controle da dor durante 
procedimentos periodontais envolvendo palatino mole e duro; pequenas áreas de 
tratamento (um ou dois dentes). 
2. Principais anestésicos: 
2.1 Lidocaína: Trata-se de um anestésico de ação rápida, iniciada entre 3 a 5 minutos, 
sendo que seu efeito tem duração média de 1 hora em polpa e de 3 a 5 horas em tecidos 
moles. A dose máxima recomendada deste anestésico é de 7mg/kg em pacientes adultos. 
2.2 Prilocaína: Possui potencial anestésico quatro vezes maior do que a lidocaína, porém 
apresenta uma toxicidade quatro vezes menor do que a mesma e tem ação em 6 a 10 
minutos. A dose máxima é de 1,3 mg/Kg, não excedendo 90 mg ou 10 tubetes. É 
classificada como anestésico local de longa duração. 
2.3 Mepivacaína: Esse sal anestésico possui meia-vida de 1,9 horas mais ou menos 2 
horas, sendo classificada para gestantes no grupo C, ou seja, ela é um pouco menos segura 
que a lidocaína para gestantes. Sua dose máxima recomendada é de 6,6 mg/kg ou 3 mg/kg 
de peso corporal, não podendo ultrapassar 400mg. 
 
Descreva aqui a técnica anestésica estudada para dentes inferiores. Na descrição 
deve conter referências anatômicas utilizada, quais os nervos bloqueados, duração 
do efeito da anestesia e para quais situações essa técnica é recomenda. 
1. Anatomia: Nervo Trigêmio – Mandibular (V3): Anestesia por bloqueio regional 
dos nervos alveolar inferior e lingual 
A punção é realizada próxima ao forame mandibular, para que o nervo alveolar inferior 
seja atingido fora o canal mandibular. Essa técnica promove, então, anestesia dos dentes 
inferiores e periodonto (por atingir ramos dentais e periodontais); pele e mucosa do 
mento, lábio inferior, gengiva vestibular inferior a partir a região dos pré-molares (por 
atingir o nervo mentual); músculos milo-hioideo e ventre anterior ao digastrico (por 
atingir o nervo milo-hioideo); gengiva lingual, mucosa do assoalho da boca e dois terços 
anteriores a língua (por atingir o nervo lingual). 
2. Anatomia: Nervo Trigêmio – Mandibular (V3): Anestesia por bloqueio regional 
do nervo bucal 
A punção é realizada na região de retromolar, quando o nervo bucal se direciona para a 
face lateral da mandíbula. Essa técnica anestésica promove anestesia da pele e mucosa da 
bochecha e a gengiva vestibular a região de molares inferiores. 
3. Anatomia: Nervo Trigêmio – Mandibular (V3): Anestesia por bloqueio regional 
dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal 
A punção é realizada cerca de 1 cm acima do nível do forame mandibular (nessa altura 
os nervos alveolares inferior, lingual e bucal estão próximos). Essa técnica, então, 
promove anestesia das áreas atingidas por bloqueio regional. 
 
 
4. Anatomia: Nervo Trigêmio – Mandibular (V3): Anestesia por bloqueio regional 
dos nervos mentual e incisivo 
A punção é realizada próximo ao forame mentual, sendo que a agulha deve ser 
posicionada com inclinação de trás para gente e de lateral para medial, acompanhando a 
posição do forame mentual. Essa técnica atinge o nervo incisivo, anestesiando os dentes 
inferiores e periodonto a partir da zona de pré-molares (por atingir os ramos dentais e 
periodontais do nervo incisivo); pele e mucosa do mento, lábio inferior, gengiva 
vestibular inferior a partir da região de pré-molares (por atingir nervo mentual). 
5. Principais anestésicos: 
5.1 Lidocaína: Trata-se de um anestésico de ação rápida, iniciada entre 3 a 5 minutos, 
sendo que seu efeito tem duração média de 1 hora em polpa e de 3 a 5 horas em tecidos 
moles. A dose máxima recomendada deste anestésico é de 7mg/kg em pacientes adultos. 
5.2 Prilocaína 3%: Possui potencial anestésico quatro vezes maior do que a lidocaína, 
porém apresenta uma toxicidade quatro vezes menor do que a mesma e tem ação em 6 a 
10 minutos. A dose máxima é de 1,3 mg/Kg, não excedendo 90 mg ou 10 tubetes. É 
classificada como anestésico local de longa duração. 
5.3 Mepivacaína 3%: Esse sal anestésico possui meia-vida de 1,9 horas mais ou menos 2 
horas, sendo classificada para gestantes no grupo C, ou seja, ela é um pouco menos segura 
que a lidocaína para gestantes. Sua dose máxima recomendada é de 6,6 mg/kg ou 3 mg/kg 
de peso corporal, não podendo ultrapassar 400mg. 
5.4 Articaína 4%: A indicação do anestésico cloridrato de articaína + epinefrina é para a 
anestesia local, por bloqueio de nervo ou por infiltração, em procedimentos periodontais 
simples e complexos. Sua meia vida dura cerca de 40 minutos. 
 
 
 
 
 
 
ReferênciasBibliográficas 
ROSSI, Marcelle Alvarez. Anatomia craniofacial: aplicada a odontologia: abordagem 
fundamental e clínicaSão Paulo: Santos Editora, 2010. 
Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 178-81, jul./dez. 2013. 
Dias E, Dias E, Magnus APM. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia . 3ª ed. 
Artes Médicas: São Paulo. 2014.

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