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resumão para o vestibular

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RESUMÃO PARAO ENEM 2022 – FILOSOFIA ANTIGA– PRÉ-SOCRÁTICOS
TALES DE MILETO (624-546 a. C), o primeiro filósofogrego conhecido, busca respostas racionais para questões sobreo mundo que vivemos. QUAL SERIA A MATÉRIA PRIMABÁSICA DO COSMO? TUDO É COMPOSTO DE ÁGUA.
ANAXIMANDRO DE MILETO (610-547/6 a.C.) foisucessor de tales. PARA ELE O PRINCÍPIO DO MUNDOSERIA O INDEFINIDO. Não distinguia o ar ou a água ouqualquer outra coisa foi o primeiro a inventar o gnómonconstruiu indicadores de horas. O INDEFINIDO TUDOABARCA E TUDO REGULA (?); É DIVINO EIMORTAL.
ANAXÍMENES DE MILETO (588-524 a. C.) QUAL OPRINCÍPIO FUNDAMENTAL? ELE ESTRUTURA OSEU PENSAMENTO DE ACORDO COM O PRINCÍPIODO INFINITO, se diferencia de seu mestre Anaximandro,pois, para Anaxímenes deve ser o cosmo deve ser pensado queo princípio é o ar infinito... então, “qual razão para que ofilósofo da ‘physis’ escolheu o ar como princípio”? A variaçãode tensão da realidade originária dá, portanto, origem a todasas coisas. Em certo sentido, Anaxímenes representa a expressãomais rigorosa e mais lógica do pensamento da Escola deMileto,porque, com o processo de ‘condensação’ e ‘rarefação’, eleintroduz a causa dinâmica da qual Tales ainda não havia faladoe que Anaximandro determinara apenas inspirando-se emconcepções órficas. Anaxímenes fornece, portanto, uma causaem perfeita harmonia com o ‘princípio.
PITÁGORAS (569 - 495a. C), pensador grego que combinou filosofiae matemática. O NÚMERO É O REGENTE DAS FORMAS EIDEIAS. Tudo no universo se conforma às e relações matemáticas.Portanto, a matemática é o modelo para o pensamento filosófico.
CONFÚCIO (551-479 a.C.) MANTENHA A FIDELIDADE E ASINCERIDADE COMO PRINCÍPIOS BÁSICOS. Neste sentido,o filósofo nos revela que o homem superior faz o que é adequado àposição que ocupa; ele não deseja ir além disso.
HERÁCLITO (535-475 a. C). TUDO É FLUXO. O caminho acimae o caminho abaixo são um só e o mesmo. Logos divino. Razão.Argumento. Heráclito considerava o logos uma lei universal, cósmica,de acordo com a qual todas as coisas começam a existir e todos oselementos materiais do universo são mantidos em equilíbrio. Usandoo exemplo de um rio, Heráclito ilustrou sua teoria da seguinte forma:‘ninguém se banha duas vezes no mesmo rio’ com isso ele queria dizerque, no instante em que se entra no rio, águas novas imediatamentesubstituirão aquelas nas quais a pessoa imergiu – e ainda assim opróprio rio é sempre descrito como fixa e imutável. A crença deHeráclito de que todo objeto no universo está em estado de constantefluxo se opunha ao pensamento dos filósofos da Escola de Mileto,como Tales e Anaxímenes, que definiram todas as coisas por suaessência fundamentalmente imutável.
DEMÓCRITO (C. 460- 371 a. C) e Leucipo (início do século V a. C).NADA EXISTE, EXCETO ÁTOMOS E ESPAÇO VAZIO. Elestambém afirmaram que um espaço vazio separa os átomos,permitindo-lhes que se movam livremente. Como os átomos semovem, podem colidir um com o outro para formar novas disposiçõesde átomos. Portanto, os átomos que formam nossos corpos, porexemplo, não se deterioram ou desaparecem quando morremos, masse dispersam e podem ser reconstruídos.
Empédocles (484/481-424-421 a. C). Propõe sua teoria dos quatroelementos clássicos é o último filósofo grego a registrar suas ideias.O pluralismo. ÁR, ÁGUA, TERRA E FOGO.
PARMENIDES (515 a. C-460 a. C). SER E O NÃO-SER. O SERNÃO-GERADO E IMPERECÍVEL. Estabilidade do Ser.
SÓCRATES (469-399 a. C). A VIDA IRREFLETIDA NÃO VALEA PENA SER VIVIDA. A única vida que vale a pena viver é umavida virtuosa. Só é possível viver uma vida virtuosa se souberdistinguir o que é bom e mau. Seria preciso se libertar da ignorância.
Platão (428/427-347 a. C). Mundo Sensível e Inteligível. Mito dacaverna. Tudo nesse mundo é uma “sombra” de sua forma ideal nomundo das ideias.
ARISTÓTELES (384-322). A VERDADE ESTÁ NO MUNDO ÀNOSSA VOLTA. Metafísica. Filosofia Primeira. As quatro causas.Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer. Ética. O bemsupremo é a felicidade. Virtudes: dianoéticas ou intelectuais e virtudeséticas ou morais.
PATRÍSTICA. Aurélio Agostinho (354-430). Deus e alma. Acaridade em primeiro plano na vida intelectual do homem. Fé eRazão. A Fé que busca a compreensão. Creio para entender. A almaé espiritual. O carácter do espiritual não é simplesmente negativo, ouseja, a imaterialidade, mas algo positivo: a faculdade de entrar em simesmo. Agostinho declara a teoria das ideias como um pilarabsolutamente fundamental e irrenunciável, porque estáintrinsecamente vinculada à doutrina da criação.
FILOSOFIA MEDIEVAL.ESCOLÁSTICA. Severino Boécio (480-524) é considerado o últimodos romanos e o primeiro dos escolásticos, e, portanto, uma figurachave do surgimento da Idade Média. Seu fim era o de tornarconhecido aos latinos a cultura grega, por meio de um projetovastíssimo (mas apenas em parte realizado) de traduções e decomentários entre os quais marcaram épocas e comentários à s obrasde lógica, de Aristóteles. A consolação da Filosofia. AFELICIDADE ESTÁ DENTRO, E NÃO FORA DE NÓS.
ANSELMO DE AOSTA (1033-1119). A consolidação das relaçõesentre Razão e Fé. Eu não tento, Senhor, mergulhar em teus mistérios,porque minha inteligência não é adequada; desejo, porém, entenderum pouco da tua verdade, que o meu coração já crê e ama. Não procurocompreender-te para crer, mas creio para poder te compreender.
PEDRO ABELARDO (1079-1142). Reconhece a função positiva dadúvida em relação a pesquisa, também teológica, enquanto forneceseu ponto de partida. Para superar a fase da dúvida é, no entanto,necessário impor-se regras, como a análise linguístico-terminológicado texto, a verificação de sua autenticidade, suas relações com ocontexto, a pesquisa da maior objetividade possível na exegese. ADÚVIDA METÓDICA.
TOMÁS DE AQUINO (1221-1274). Santo Tomás é oREPRESENTANTE máximo da Escolástica. Sua filosofia éconsiderada como preambulum fidei, ou seja, como preparação para afé, mas exatamente por isso ela goza de autonomia própria. Alémdisso a filosofia de Tomás tem uma função apologética, pois permitediscutir com quem não aceita nenhuma fé.A METAFÍSICA DE TOMÁS A. distingue o ente da essência eprivilegia o primeiro em relação à segunda. O ente pode ser lógico(conceitual) e real (extramental). O ente lógico tem a função de unirmais conceitos, mas isso não significa que para cada ente lógicocorresponda um ente real (por exemplo, ao conceito de cegueira nãocorresponde nenhum ente real). É esta a posição do ‘realismomoderado’ que recorre ao poder de abstração do intelecto para explicaros universais.Tudo o que existe é ente e, portanto, também Deus e o mundo.Todavia, Deus e o mundo são entes de modo diverso: o ser se predicapor analogia; Deus é o ser, o mundo tem o ser.Todo ente compreende em si o uno, o verdadeiro e o bom (os assimchamados transcendentais do ser), motivo pelo qual se pode dizer queo ser é uno, verdadeiro e bom.OS TRANSCENDENTAIS DO SER.
FILOSOFIA MODERNA. Os momentos mais fecundos dopensamento do séculos XV e XVI, aqueles que efetivamenteprepararam o caminho para os grandes sistemas metafísicos modernos,a partir de Descartes. Há uma linha de pensadores, descontínua epouco visível, que mantém vivo o autêntico problema filosófico oucria as bases necessárias para formular de modo original e suficienteas perguntas essenciais da nova metafísica europeia.
A TEORIA DO CONHECIMENTO. Na ótica de RenéDescartes (1596-1650), o filósofo deixa uma herançafundamental sobre o critério de pensamento que é justamentea divisão do conhecimento a respeito do mundo. Quer dizer, aimagem da mente vista do ponto de vista subjetivo, isto é, aparte interior do nosso pensamento; e por outro lado a imagemdo mundo e da mente vista do ponto de vista da ciência. Antesde mais nada, é importante elucidar, pois, que a Teoria doConhecimento é uma Teoria filosófica do conhecimentohumano, na medida em que essa teoria defronta-se com arelação entre Sujeito e objeto. Em outras palavras, podemosdizer que “o conhecimento pode ser definido como umadeterminação do sujeito pelo objeto”
(HESSEN, 2003, p. 21).Neste caso, tal correlação pode ser assim pensada: a funçãointrínseca do sujeito é sem dúvida apreender o objeto a partirde um processo fundante do pensamento – isto é – da formaarticulada do pensamento; haja vista que a função do objeto éser apreendido pelo sujeito, daí, nasce a natureza doconhecimento.BARUCH DE ESPINOSA (1632-1677). Espinosa estáinserido numa tradição filosófica múltipla; mais próxima datradição cartesiana. DEUS. Espinosa define Deus como o enteabsolutamente infinito; ou seja, a substância que contéminfinitos atributos, cada um dos quais expressa uma essênciaeterna e infinita. O Deus de Espinosa está expresso pelas coisassingulares nos dois atributos fundamentais que o homemconhece: pensamento e extensão.GOTTFRIED LEIBNIZ (1646-1716). As Mônadas. Aestrutura metafísica do mundo é para Leibniz a das Mônadas.Quer dizer unidade. As Mônadas são as substâncias simples,sem partes, que entram na formação dos compostos; são oselementos das coisas. A Mônada é um átomo formal.THOMAS HOBBES. Órfão na infância, por sorte ThomasHobbes foi acolhido por um tio rico que lhe ofereceu uma boaeducação. Uma Graduação na Universidade de Oxford. Em1640, a fim de escapar da Guerra Civil Inglesa, Hobbes mudou-se para a França, lá permanecendo por onze anos. Seu primeirolivro, Do Cidadão, foi publicado em Paris em 1642. Suas ideiassobre moralidade, política e as funções da sociedade e doEstado, expostas no Leviatã, tornaram famoso. Tambémrespeitado como tradutor e matemático, Hobbes seguiuescrevendo até a morte, aos 91anos. Assinalo assim, emprimeiro lugar, como tendência geral de todos os homens, umperpétuo e irrequieto desejo de poder e mais poder, desejo depoder que cessa apenas com a morte. E a causa disso nemsempre é que se espera um prazer mais intenso do que aqueleque já se alcançou, ou quem um homem não possa contentar-se com um poder moderado, mas o fato de não poder garantiro poder e os meios para viver bem que ele possui no presentesem aquisição de mais.JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1788).MOVIMENTO DO PENSAMENTO DE ROUSSEAU. Ohomem no estado de natureza é fundamentalmente bom.Quando a ideia de propriedade privada se desenvolveu, asociedade teve de criar um sistema para protegê-la. Essesistema evoluiu como leis impostas por proprietários sobreaqueles que não tinham propriedade. O homem nasce livre Epor toda parte encontra-se acorrentado. Essas leis vinculam aspessoas de forma injustas.
FRIEDRICH HEGEL (1770-1831). A Filosofia devecomeçar sem suposições, desta forma, não devemos supor queas estruturas do pensamento e a consciência são imutáveis,com efeito, também não devemos supor que toda a realidade édividida em pensamentos e objetos do pensamento. Na verdade,as estruturas do pensamento e os objetos do pensamento sãoaspectos do espírito. Neste caso, toda realidade é espírito, etodo espírito é sujeito ao desenvolvimento histórico.PORTANTO, TODA REALIDADE É UM PROCESSOHISTÓRICO. Crítica as categorias de Immanuel Kant. Tese.Antítese. Síntese. Dialética. A DIALÉTICA PARA HEGELMOSTRA COMO OS OPOSTOS ALCANÇAM ARESOLUÇÃO.
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA.O século XIX é uma época de certa anormalidade filosófica; arigor, não começa antes da morte de Hegel, em 1831; seuprimeiro terço, junto com o último da centúria anterior, formaum período bem diferente, dominado pelo idealismo alemão.Com a morte de Hegel, uma etapa se esgota e a filosofiamergulha numa profunda crise, na qual quase desaparece. Issonão é estranho, porque a história da filosofia é descontínua, eas épocas de máxima tensão criadora são sempre seguidas delongos anos de relaxamento, em que a mente parece não podersuportar o esforço metafísico. No entanto, no século XIX afilosofia é ademais formalmente negada, o que supõe umpeculiar fastio ao filosofar, provocado, ao menos parcialmente,pelo abuso dialético em que cai o genial idealismo alemão.Surgi então a necessidade premente de se ater às coisas, àrealidade mesma, de se afastar das construções mentais para seajustar ao real tal como ele é. E a mente europeia de 1830encontra nas ciências particulares o modelo que irá transporpara a filosofia. A física, a biologia, a história vão surgir comomodos exemplares de conhecimento. DESSA ATITUDENASCE O POSITIVISMO.SÖREN KIERKEGAARD (1813-1855) é um pensadordinamarquês cuja influência na filosofia, embora pouco visível,foi eficaz e prolongada. Kierkegaard, como outros pensadoresdo seu tempo, apelou ao cristianismo – no seu caso através dateologia protestante – para compreender o ser do homem.Insiste especialmente no conceito de angústia, que relacionacom o pecado original e na qual o homem se senti só. Isso oleva a fazer uma antropologia, determinada pela ideia deexistência, de sumo interesse e de não escassa fecundidadefilosófica, apesar de seu caráter assistemático e de um perigosoirracionalismo que deixou marcas em alguns de seusseguidores. O homem é algo concreto, temporal em devir,situado nesse modo de ser que chamamos existência por umcruzamento do temporal e do eterno, submerso na angústia.
FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900).Niilismo: o niilismo só adquire plena significação quando orelacionamos com a civilização industrial e técnica, que é aúltima etapa do processo de decadência, consequentemente adesnaturalização da cultura, pela atrofia dos instintosfundamentais à vida. O poder político do estado liberal, asociedade civil organizada sobre o princípio abstrato daigualdade jurídica, destacam-se no quadro geral dos sintomasgraves que assinalam a fase extrema da enfermidade dedecadência que acometeu a cultura ao longo da história. asintomatologia construída por Nietzsche, ainda que tomandopor base critérios biológicos e organicistas, atualmenteinsustentáveis, é de fato uma pintura impressionante, quesintetiza os traços espirituais do séc. XIX e da época presente.

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