Redação enem Evasão escolar indígena

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COMBATE À EVASÃO ESCOLAR INDÍGENA NO BRASIL
	"A felicidade do corpo consiste na saúde, e a do espírito, na sabedoria". A célebre apotegma do filósofo naturalista Tales de Mileto aponta para a complementariedade entre bem-estar físico e intelectual como responsáveis pela plenitude dos indivíduos. Por conseguinte, a evasão escolar indígena configura-se como um dos entraves à felicidade da nação, fruto da letargia governamental, que provoca a marginalização dessa parcela da população. Diante de tal contexto, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de sanar essa inercial problemática.
	Primeiramente, convém destacar que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que se refere a evasão escolar indígena. De fato, a Constituição Federal esclarece ser dever da União garantir ensino diferencial aos índios. Entretanto, a insuficiência de escolas específicas para atendê-los - que respeitem seus costumes, crenças, calendário e língua -, bem como, a falta de estrutura e materiais nas instituições já existentes - como aponta informações divulgadas pela mídia -, rompem com o que a firma a Carta Magna e, são decisivos para que indígenas abandonem os estudos.
	Em segunda análise, como consquência dessa passividade goernamental está a marginalização dos índios. Sobre isso, o filósofo suíço Rousseal, em seu romance pedagógico intitulado "Emilio", mostra como a educação pode tornar a criança um adulto bom, evitando que ele seja corrompido pela vida em sociedade. Dessa forma, indígenas que abandonam a escola tornam-se suscetíveis à exploração ou escravização, uma vez que lacunas educacionais os impedem de questionar tais situações sob as quais são submetidos, pois não tiveram acesso ao desenvolvimento de uma capacidade questionadora - geralmente construída no ambiente escolar. 
	Diante do exposto, é urgente que o Ministério da Educação, como entidade responsável por viabilizar o acesso à educação a todos os cidadãos, promova melhorias na insfraestrutura, por meio da construção de unidades de ensino específicas para indígenas - com professores indígenas, disciplinas correlatas à cultura de seus povos, que respeitem sua rotina, mas não deixem de oferecer o ensino que os demais brasileiros têm acesso, como matemática, lígua portuguesa e georgrafia -, bem como a reforma das instituições existentes, com vistas a permitir que índios tenham contanto com educação de qualidade que os permitam promover melhorias em suas comunidades, ter acesso à universidades, refletir e exercer seu papel de cidadão. Assim, será possível superar os desafios supracitados e caminhar rumo a felicidade da nação.
Emilio Rousseau
Tendem a sofrer influência das vicitudes econômicas: escravidão, exploração. E por não terem letramento não possuem capacidade questionadora