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ODS 10.1- AGENDA 2030

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O ODS 10 prevê até 2030, reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. A meta 10.1 busca progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional.
A necessidade que esta meta seja alcançada seria a urgência em erradicar as disparidades existentes no mundo. Este é sem dúvida um enorme desafio.
De acordo com matéria divulgada no Site UOL Economia, pela jornalista Paula Adamo da BBCNEWS Brasil, no dia 22 de setembro de 2021, a Noruega é o país mais igualitário do mundo. Com expectativa de vida oito anos maior que a dos brasileiros, os noruegueses tem renda domiciliar per capita três vezes maior que a nossa.
Na Noruega menos de 1% da população vivem em condições precárias. Além de a renda familiar ser igualitária, os noruegueses ainda contam com ampla rede de benefícios sociais como educação gratuita de qualidade, saúde pública eficiente e licença parental de 12 meses entre pais e mães.
Outro bom exemplo seria a Dinamarca. Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico), a Dinamarca apresenta bom desempenho em muitas dimensões de bem estar social como trabalho, saúde, qualidade do meio ambiente, conexões sociais, engajamento cívico e satisfação com a vida.
Com renda familiar per capita de 33.774 US$ por ano, a Dinamarca ultrapassa a média proposta pela OCDE que seria de 30.490 US$ per capita por ano. É importante explicitar que a taxa de desemprego é baixíssima em relação aos outros países, e que não há registros de pessoas que moram nas ruas. 
No Brasil, o quadro é bem diferente dos países citados acima. Com média de até 12% de desempregados, sem levar em conta os desalentados, o Brasil vive hoje um de seus piores momentos economicamente falando, após a ditadura militar. Nos últimos 4 anos com aumento crescente da inflação puxada principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos e dos combustíveis, assistimos despencar o poder de compra dos brasileiros mais pobres.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as características e a distribuição da população em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil chamam a atenção. Pretos e pardos correspondem a 72,7% dos brasileiros que se encontram nessas situações, mulheres pretas ou pardas compõem um contingente de 27,2 milhões de pessoas.
Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), somos hoje cerca de 33 milhões de pessoas que sofrem com insegurança alimentar causada pela falta de trabalho e renda. A maior parte desses lares são de famílias com crianças pequenas situadas no Nordeste do Brasil.
Com corte de verbas assistenciais e a descontinuidade de projetos sociais que vinham de governos anteriores, destinados em sua maioria aos Estados nordestinos, o atual governo brasileiro conseguiu piorar e muito a vida dos que mais precisam principalmente nesses Estados. O desmonte dessas políticas públicas sociais, levou as famílias a não conseguirem mais arcar com as despesas básicas como aluguel por exemplo, deixando milhares de famílias sem um teto para morarem, aumentando e muito o quantitativo de moradores de rua por todo Brasil.
Enquanto mais de 50% dos brasileiros viram sua renda mensal baixar a ponto de não comprar sequer uma sexta básica, os “afortunados” acompanharam uma estrondosa alavancada em seus ganhos na casa de trilhões, aumentando ainda mais a lacuna entre as classes sociais.
Em Goiás, Estado onde moro, a situação é um pouco mais confortável que a encontrada no Nordeste; temos uma renda pouco melhor, mas mesmo assim a maioria das famílias por aqui também dependem de instituições governamentais e não governamentais para complementarem suas rendas inclusive com doações de cestas básicas.
Este curso de Sociologia, acima de tudo me trouxe crescimento intelectual e moral, comecei a enxergar e me sensibilizar com questões antes ignoradas por mim e por muitos a minha volta. Hoje consigo reconhecer o meu dever cívico e moral elencando a outros que tenham o mesmo sentimento para que consigamos ajudar amenizando mesmo que minimamente o sofrimento do nosso povo.

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