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TCC SAUDE BUCAL finalizado

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UNIÃO BRASILEIRA DE FACULDADES – UNIBF
SAÚDE BUCAL
KEYLA MÍZIA DE BARROS MORAIS
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO COM BASE NO CPO-D EM CRIANÇAS DA ESCOLA CAIC-AL
MACEIÓ, 26 DE OUTUBRO DE 2022
KEYLA MÍZIA DE BARROS MORAIS
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO COM BASE NO CPO-D EM CRIANÇAS DA ESCOLA CAIC-AL
Trabalho de Conclusão do Curso, apresentado
para obtenção de certificado no Curso de Especialização – Latu Sensu em Saúde Bucal da União Brasileira de Faculdades, UNIBF.
MACEIÓ, 26 DE OUTUBRO DE 2022
RESUMO
A Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores determinantes destes padrões (Lilienfeld, 1980).
Enquanto a clínica aborda a doença em nível individual, a epidemiologia aborda o processo saúde-doença em grupos de pessoas que podem variar de pequenos grupos até populações inteiras. O fato de a epidemiologia, por muitas vezes, estudar morbidade, mortalidade ou agravos à saúde, deve-se, simplesmente, às limitações metodológicas da definição de saúde.
O índice CPOD vem sendo largamente utilizado em levantamentos epidemiológicos de saúde bucal. É um índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para medir e comparar a experiência de cárie dentária em populações, seu valor expressa a média de dentes cariados, perdidos e obturados em um grupo de indivíduos.
Esta pesquisa de campo teve como objetivo, realizar o levantamento epidemiológico de CPO-D em crianças do sexo feminino e masculino, com faixa etária de 6 a 12 anos, estudantes do CAIC (Centro de Atendimento Integrado à Criança - Jorge de Lima), localizado na Universidade Federal de Alagoas, Cidade Universitária fornecendo assim informações para a elaboração de um plano de atividades, sejam elas, educativas ou curativas, voltadas para resolver os problemas diagnosticados neste levantamento ou procurar encaminhar essas crianças ao atendimento odontológico.
Palavras-chave: Epidemiologia. Índice CPOD. Cárie. 
1. INTRODUÇÃO 
O conceito de cárie é embasado na interação de fatores como dente suscetível, microrganismo e dieta determinando a doença cárie, que foi ilustrada pelo Diagrama de Keyes. Como, para Newbrum, a cárie é resultado de um processo crônico, que aparece após algum tempo da presença e da interação desses três fatores, julgou-se conveniente incluir o tempo como outro fator etiológico.
A suscetibilidade do dente à cárie é determinada pelo grau de mineralização do esmalte, proporcionando maior ou menor resistência à dissolução ácida, cuja mineralização também é regida por fatores intrínsecos que ocorrem durante a formação do dente e os extrínsecos, que são fatores ambientais e locais. Por muito tempo pensou-se existir dentes resistentes à cárie e muitas tentativas foram feitas para identificar fatores de importância químico-estruturais que explicassem essa suposta resistência. Também a resistência do esmalte ao ataque ácido não existe, como concluído por Weatherell, Robinson e Hallsworth60, em 1983.
Vários são os métodos de diagnóstico relatados hoje em dia, cada um com suas características particulares e, praticamente nenhum deles é imprescindível e definitivo para ser utilizado em todas as áreas da boca. Cabe então ao cirurgião dentista avaliar e selecionar o que melhor se adapta as suas necessidades. 
Os levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência e tipologia das doenças bucais, podendo-se a partir dos dados coletados, planejar, executar e avaliar ações de saúde. É necessário, no entanto, que haja rigor metodológico que garanta reprodutibilidade, validade e confiabilidade, e que haja uniformidade de procedimentos para permitir comparações.
	Levantamentos epidemiológicos são necessários tanto para o conhecimento da prevalência das doenças bucais como para estimar necessidades de tratamento. A partir dos dados coletados podem-se planejar, executar e avaliar ações de saúde, inferir sobre a eficácia geral dos serviços, além de permitir comparações de prevalências em diferentes períodos de tempo e áreas geográficas (CASTELLANOS, 1993).
	Para a realização destes levantamentos o estabelecimento de uniformidade metodológica de critérios e de procedimentos facilita a viabilização de sua reprodutibilidade, validade e confiabilidade nas mesmas condições, em qualquer situação ou lugar, por profissionais da área de Saúde Bucal ou Saúde Coletiva.
	Os examinadores devem estar bem familiarizados com os critérios de diagnóstico utilizados, além de devidamente calibrados e treinados. A calibração tem por objetivo minimizar os erros e diferenças porventura existentes quanto à habilidade na obtenção dos dados e julgamento dos mesmos, reduzindo as variações intra e inter-examinadores.
	A padronização de procedimentos para obtenção de dados de saúde bucal nas populações, mediante levantamentos epidemiológicos, é de fundamental importância para a garantia da confiabilidade e comparabilidade dos dados. Neste sentido, iniciativas tomadas a partir de instituições como a Organização Mundial da Saúde, são imprescindíveis e necessárias. 	Entretanto, devido ao caráter dinâmico do conhecimento científico e, levando-se em consideração as diferenças regionais com relação ao padrão de desenvolvimento das doenças bucais, estas propostas devem ser periodicamente, revisadas e possivelmente adaptadas às condições regionais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A maneira como se conceitua a cárie dentária e seus fatores etiológicos determina a escolha para estabelecer a estratégia preventiva de diagnóstico e tratamento. É aceito e estabelecido universalmente que a cárie dentária é uma doença multifatorial, infecciosa, transmissível e dieta dependente, que produz uma desmineralização das estruturas dentárias. Com essa definição, por sua complexidade, torna-se muito difícil compreendê-la completamente.
Apesar da definição clássica de cárie associar-se à dissolução dos tecidos mineralizados do dente, isto é apenas uma face do processo carioso. Na verdade o processo carioso apresenta uma dinâmica que, se desmineraliza o dente, também pode remineralizá-lo frente a condições específicas. Portanto, o processo carioso apresenta naturalmente momentos de desmineralização e remineralização (Oppermann, 1984).
Destruição progressiva e localizada dos dentes, principalmente das coroas dentárias; doença infectocontagiosa que resulta em uma perda localizada de miligramas de minerais dos dentes afetados, causada por ácidos orgânicos provenientes da fermentação microbiana dos carboidratos da dieta, seriam outras definições de cárie. Qualquer que seja a definição de cárie, quando não tratada pode haver progressão culminando com a destruição quase total do dente e levando à infecção da polpa e tecidos de suporte, com seqüelas às vezes graves (Burnett et al., 1978; Weyne, 1989).
A respeito da etiologia da cárie, a teoria químico-parasitária ou da placa inespecífica, proposta por Miller em 1890, admite que todas as espécies bacterianas localizadas nas superfícies dentárias são capazes de contribuir para o ataque ácido sobre as superfícies do esmalte. Como estas bactérias compõem a microbiota dos dentes e, portanto, são encontradas em todos os indivíduos, não há necessidade de se aplicar algum recurso de diagnóstico bacteriológico que possa identificar os pacientes de acordo com risco. Sendo assim, não precisa ser empregado qualquer critério de seleção para o tratamento, desde que a bactéria encontrada em paciente com quadro de cárie aguda seja similar àquela encontrada em paciente sem lesão de cárie. A principal diferença entre saúde e doença seria a magnitude dos depósitos de placa. Como há formação de placa continuamente nas superfícies dentárias, o tratamento deve ser diário, e como todas as pessoas devem ser tratadas mais ou menos continuamente, é difícil a adoção de uma conduta antimicrobiana (Loesche, 1993).
Já a teoria da placa específica considera que certos tipos de placa são odontopatogênicos,porque são colonizados e/ou dominados por um ou mais tipos bacterianos, capazes de determinar uma quantidade mensurável de cárie dentária. Estas espécies odontopatogênicas incluem S. mutans e lactobacilos na cárie de superfície coronária, além do A. viscosus na cárie de superfície radicular. Isto não quer dizer que estas espécies bacterianas seriam responsáveis por todas as lesões de cárie, mas deixa claro que sejam responsáveis por boa quantidade de lesões de cárie, quantidade esta que será significativa do ponto de vista biológico. Neste conceito está implícita a possibilidade de ocorrência de placa sem que haja doença, significando a presença de placa não dominada pelos organismos odontopatógenos (Loesche, 1993; Mount e Hume, 1997).
Quanto ao fator suscetibilidade à cárie, deve-se diferenciar, o que é muito importante, a suscetibilidade do indivíduo como um todo e a do próprio dente. A suscetibilidade do indivíduo pode ser determinada por fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos estão relacionados à estrutura sociocultural na qual o indivíduo está inserido como, por exemplo, as diferenças que existem entre as pessoas que vivem em Nova Iorque e aquelas do Tibete. Sabe-se que a suscetibilidade está subjugada a essas diferenças culturais, interferindo no comportamento do indivíduo com influência no controle e na incidência de cárie dentária dessa população. Os fatores intrínsecos (como fluxo, composição e capacidade tampão da saliva, aspectos hereditários e imunológicos), apesar de importantes, são difíceis de serem controlados, não justificando maiores considerações no âmbito das estratégias a serem propostas.
A importância dada à presença do microrganismo na cavidade bucal, principalmente do estreptococosmutans, como uma medida da suscetibilidade do indivíduo à cárie, merece reconsiderações. Sabe-se que esse microrganismo, apesar de ser importante, não é o único que pode participar no desenvolvimento da lesão e que somente a sua presença na placa dentária, num dado momento, não explica a variação na experiência de cárie, podendo ser facilmente neutralizado com os métodos de controle da placa dentária. Além disso, um dramático declínio da cárie dentária tem sido documentado, sem uma aparente mudança no nível de estreptococos mutans na saliva.
Um método de diagnóstico ideal deve ser confiável, capaz de detectar lesões de cárie em estágio inicial, diferenciar lesões reversíveis das irreversíveis e permitir sua documentação. Além disso, custo acessível, conforto para o paciente, rapidez e facilidade de execução, aplicabilidade a todos os sítios dos dentes com a mesma eficiência são características essenciais para um método diagnóstico ser considerado adequado (Filestoneet al., 1998; Magid, 1996; Pitts, 1992a).
A Dentística Restauradora moderna envolve o tratamento das seqüelas da cárie dentária em seu sentido mais amplo, incluindo desde a prevenção de cárie ou remineralização de lesões incipientes, até restaurações mais complexas. Em função disso é importante que o clínico compreenda todas as fases da cárie dentária, para que possa manter e preservar uma ótima saúde dental para o paciente (Elderton e Mjör, 1990; Limeback, 1996).
Quando a saúde bucal está comprometida, o sofrimento ocasionado pelas doenças bucais ocorre em diversos setores da vida. Dor, desconforto, noites mal dormidas causadas por diversas patologias bucais, tais como a cárie dentária, a doença periodontal, as erosões dentárias, a fluorose dentária ou o câncer bucal, comprometem a saúde e afetam inclusive a freqüência às atividades escolares e laborativas, ou seja, a qualidade de vida fica comprometida ocasionando muitas despesas para a sociedade e para o indivíduo isoladamente. Por isso, realizar um levantamento epidemiológico em saúde bucal é de grande importância, já que conhecendo a estatística envolvida nele, é possível fazer um melhor planejamento das necessidades odontológicas de um bairro, uma cidade, um estado e até mesmo de um país.
2.2 METODOLOGIA
Usando a metodologia preconizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), foi realizado o índice CPO-D, examinado com luz natural, com uso de luvas, gorros, máscaras e uma espátula de madeira descartável, comumente utilizada para diagnóstico de orofaringe. Não realizamos o exame com a sonda exploradora, pois essa sondagem não é confiável para diagnosticar lesões de superfícies oclusais de esmalte. (PENNING, 1992) A não utilização da sonda convencional evita ainda a transferência de microorganismos de uma superfície para a outra assim como a possibilidade de danificar a integridade da superfície desmineralizada do esmalte, favorecendo desse modo o aparecimento de lesões. (MALTZ, 1994)
	Os critérios empregados na realização do diagnóstico do CPO-D encontram-se em concordância com o recomendado pelo Ministério da Saúde, que são eles:
· 0 (A) — coroa hígida. Não há evidência de cárie;
· 1 (B) — coroa cariada;
· 2 (C) — coroa restaurada mas cariada;
· 3 (D) —coroa restaurada e sem cárie;
· 4 (E) — dente perdido devido a cárie;
· 5 ( -) — dente permanente perdido por outra razão;
· 6 (F) — selante;
· 7 (G) — apoio de ponte ou coroa;
· 8 ( - ) — coroa não erupcionada;
· T(T)— trauma (fratura);
· 9 ( - ) — dente excluído.
Onde os números são usados para os dentes permanentes e as letras para os dentes decíduos.
	Os dados foram obtidos através de estudo realizado na escola CAIC - Jorge de Lima, a partir de uma amostra de 269 crianças, sendo 144 do gênero masculino e 125 do gênero feminino, com idades de 6 a 12 anos no mês de outubro de 2015.
	A equipe de trabalho foi composta por 25 alunos, divididos em 12 duplas e 1 trio com um examinador e um anotador que ficaram alternando de funções, os quais participaram do treinamento e do exercício de calibração, além do professor, que atuou como o supervisor.
Calibração da equipe
Os objetivos da calibração são:
· Assegurar a uniformidade de interpretação, compreensão e aplicação dos critérios para as várias doenças e condições a serem observadas e registradas;
· Assegurar que cada profissional possa examinar de maneira uniformemente padronizada;
· Minimizar variações entre os diferentes examinadores.
	É a padronização de critérios para o exame da população da amostra, com o objetivo de obter o mesmo padrão de julgamento em todos os casos ou na maioria deles.
	A equipe composta por 25 componentes foi dividida em dois grupos que examinaram 4 crianças, revezando durante o exame com todos os componentes de seus grupos afim de que todos examinassem todas as crianças no intuito de calibrar a equipe.
Levantamento epidemiológico do CPO-D
	Todas as 269 crianças presentes na escola foram examinadas, avaliando a prevalência e severidade da cárie dentária por meio dos índices CPO-D. Esses índices medem e comparam a ocorrência de cárie dentária em populações expressando a média de dentes cariados, perdidos e obturados (que são entendidos como restaurados) em um grupo de indivíduos, é um instrumento largamente utilizado em pesquisas epidemiológicas de cárie dentária sendo por esta razão recomendado pela OMS.
	A prática do exame foi executada com espátulas de madeira e luvas de procedimentos, com o examinador e anotador acadêmicos de odontologia do 8º período e com o auxílio do orientador, calibrados e capacitados para identificação e registro dos dados obtidos, durante o exame clínico e preenchimento das fichas individuais.
	O exame clínico então foi realizado utilizando espátulas de madeira, sob luz natural. Bráquetes, em qualquer número, não inviabilizam. E todas as lesões questionáveis foram codificadas como dente hígido e as que foram consideradas como cárie como as manchas brancas ativas.
Tabulação dos dados
	Ao final do exame clínico e coleta dos dados a equipe organizou a amostra, dividindo-a em grupo por idade e sexo. Calcularam-se assim o índice CPO-D para cada grupo da amostra.
2.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
O total de crianças examinadas foi 269, sendo 144 do sexo masculino e 125 do sexo feminino.
	Os resultadosdo levantamento apontam que o número de crianças do sexo feminino e masculino com elementos cariados ainda é bastante alto, com pode ser observado nas tabelas 1 e 2, o que demonstra a importância da intervenção odontológica em crianças mais jovens.
	Tabela 1 - Índice CPO, dos escolares do gênero masculino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	14
	46
	5
	10
	61
	7
	25
	84
	5
	7
	96
	8
	25
	81
	22
	1
	104
	9
	26
	92
	16
	17
	125
	10
	23
	60
	1
	1
	62
	11
	14
	29
	1
	4
	34
	12
	17
	68
	1
	0
	69
	Total
	144
	460
	51
	40
	551
	
Tabela 2 - Índice CPO, dos escolares do gênero feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	10
	37
	2
	2
	41
	7
	21
	90
	7
	0
	97
	8
	25
	120
	7
	1
	128
	9
	20
	77
	4
	13
	94
	10
	25
	77
	4
	10
	91
	11
	13
	18
	0
	1
	19
	12
	11
	38
	6
	4
	48
	Total
	125
	457
	30
	31
	518
	
Tabela 3 - Índice CPO, dos escolares do gênero masculino e feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	24
	83
	7
	12
	102
	7
	46
	174
	12
	7
	193
	8
	50
	201
	29
	2
	232
	9
	46
	169
	20
	30
	219
	10
	48
	137
	5
	11
	153
	11
	27
	47
	1
	5
	53
	12
	28
	106
	7
	4
	117
	Total
	269
	917
	81
	71
	1.069
	As tabelas nos mostram, em números, uma análise do CPO-D em diferentes situações. Na tabela 1, observamos os dados colhidos, através do levantamento epidemiológico em crianças do gênero masculino, em idades entre 6 e 12 anos, analisando seus dentes decíduos e permanentes. E na tabela 2 observamos os dados colhidos através do levantamento epidemiológico em crianças do gênero feminino, em idades entre 6 e 12 anos, analisando seus dentes decíduos e permanentes. Já na tabela 3, podemos ter uma estimativa do CPO-D de toda a escola CAIC, que nos mostra um índice elevado de cárie quase que em todas as idades dos dois gêneros, reduzindo os valores quando analisamos os números de dentes perdidos e obturados.
	Na tabela 4, podemos observar que os números médios de CPO-D nas crianças do gênero feminino variam muito nas idades enquanto o masculino apresenta uma variável mais discreta, mostrando uma discrepância entre os sexos.
	
Tabela 4 - Média do CPO dos escolares do gênero masculino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	14
	3,28
	0,35
	0,71
	4,35
	7
	25
	3,36
	0,2
	0,28
	3,84
	8
	25
	3,24
	0,88
	0,04
	4,16
	9
	26
	3,53
	0,61
	0,65
	4,80
	10
	23
	2,60
	0,04
	0,04
	2,69
	11
	14
	2,07
	0,07
	0,28
	2,42
	12
	17
	4
	0,05
	0
	4,05
	Total
	144
	3,19
	0,35
	0,27
	3,82
	Analisando o gráfico 1, observamos que o número de dentes cariados possui uma variação oscilante, apresentando seu pico aos 9 anos e um declínio acentuado aos 11. Os valores de perdidos e obturados estão em uma mesma linha, sendo 10 e 12 anos as idades menos afetadas.
Gráfico 1 - Média do CPO dos escolares do gênero masculino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	
Tabela 5 - Média do CPO dos escolares do gênero feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	10
	3,7
	0,2
	0,2
	4,1
	7
	21
	4,28
	0,33
	0
	4,61
	8
	25
	4,8
	0,28
	0,04
	5,12
	9
	20
	3,85
	0,2
	0,65
	4,7
	10
	25
	3,08
	0,16
	0,4
	3,64
	11
	13
	1,38
	0
	0,07
	1,46
	12
	11
	3,45
	0,54
	0,36
	4,36
	Total
	125
	3,65
	0,24
	0,24
	4,14
	Analisando o gráfico 2, podemos observar uma configuração geral similar ao gênero masculino, onde o valores dos elementos cariados é muito superior aos perdidos e obturados. Para os cariados, a idade de pico passa para 8 anos e o declínio acontece agora aos 10 anos. Já nos dentes perdidos, 11 anos possui índice 0 enquanto que aos 12, o índice aumenta consideravelmente. E nos obturados, o valor atinge o 0 aos 7 anos e tema sua maior expressão aos 9.
Gráfico 2 - Média do CPO dos escolares do gênero feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Conforme observamos na tabela 6, o número médio do CPO de ambos os gêneros varia entre 1,96 e 4,76, sendo o maior índice presente aos 9 anos e o menor, aos 11. Tais índices refletem os valores médios individuais de cada gênero.
	
Tabela 6 - Média do CPO dos escolares do gênero masculino e feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
	Idade (anos)
	Número de indivíduos 
	C
	P
	O
	CPO
	6
	24
	3,45
	0,29
	0,5
	4,25
	7
	46
	3,78
	0,26
	0,15
	4,19
	8
	50
	4,02
	0,58
	0,04
	4,64
	9
	46
	3,67
	0,43
	0,65
	4,76
	10
	48
	2,85
	0,10
	0,22
	3,18
	11
	27
	1,74
	0,03
	0,18
	1,96
	12
	28
	3,78
	0,25
	0,14
	4,17
	Total
	269
	3,40
	0,30
	0,26
	3,97
	Analisando o gráfico 3, podemos observar que o índice de cárie oscila bastante, refletindo os índices de ambos os gêneros. É possível notar também que as crianças perdem mais dentes do que restauram, configurando uma necessidade intervencionista nesses casos. Por fim, o valor de dentes cariados foi mais alto aos 8 anos e mais baixo aos 11.
Gráfico 3 - Média do CPO dos escolares do gênero masculino e feminino, segundo faixa etária (6 a 12 anos), na Escola Profª Mª Carmelita Cardoso Gama, Maceió (AL).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este levantamento teve como objetivo apontar a prevalência e severidade da doença cárie presente das crianças de 6 a 12 anos de idade confirmando o fato de que a cárie dental ainda persiste como um grande problema de saúde infantil.
	Os dados obtidos demonstram que não só existe uma necessidade de políticas públicas que visem uma assistência mais constante e melhorada da criança, mas também um acompanhamento pessoal por diversos profissionais, através de uma rede multiprofissional de especialistas na área da saúde.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
· CYPRIANO, Silvia; SOUSA, Maria da Luz Rosário de; WADA, Ronaldo Seichi. Avaliação de índices CPOD simplificados em levantamentos epidemiológicos de cárie dentária. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n. 2, p.285-292, 2005. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n2/24054.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2015.
· OPPERMANN,R.V. Diagnóstico clínico e tratamento da doença cárie. In: MEZZOMO,E. et al. Reabilitação oral para o clínico. São Paulo: Ed. Santos, 1984. Cap.2, p.7-55.
· WEYNE,S. Cariologia. In: BARATIERI,L.N. Dentística - Procedimentos preventivos e restauradores. Rio de Janeiro: Quintessence, 1989. Cap.1, p.1-42.
· BURNETT,G.W.; SCHERP,H.W.; SCHUSTER,G.S. Microbiologia oral e doenças infecciosas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
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C	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	3.45	3.78	4.0199999999999996	3.67	2.85	1.74	3.78	P	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.28999999999999998	0.26	0.57999999999999996	0.43	0.1	0.03	0.25	O	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.5	0.15	0.04	0.65	0.22	0.18	0.14000000000000001	CPO	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	4.25	4.1900000000000004	4.6399999999999997	4.76	3.18	1.96	4.17	Idade
Média CPO
C	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	3.28	3.36	3.24	3.53	2.6	2.0699999999999998	4	P	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.35	0.2	0.88	0.61	0.04	7.0000000000000007E-2	0.05	O	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.71	0.28000000000000003	0.04	0.65	0.04	0.28000000000000003	0	CPO	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	4.3499999999999996	3.84	4.16	4.8	2.69	2.42	4.05	Idade
Média do CPO 
C	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	3.7	4.28	4.8	3.85	3.08	1.38	3.45	P	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.2	0.33	0.28000000000000003	0.2	0.16	0	0.54	O	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	0.2	0	0.04	0.65	0.4	7.0000000000000007E-2	0.36	CPO	6 anos	7 anos	8 anos	9 anos	10 anos	11 anos	12 anos	4.0999999999999996	4.6100000000000003	5.12	4.7	3.64	1.46	4.3600000000000003	Idade
Média CPO

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