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TCC Odontologia -FAMAM

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FACULDADE MARIA MILZA 
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
MAGNO ANDRADE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDIÇÃO PERIODONTAL EM PRONTUÁRIOS DE PACIENTES ATENDIDOS 
EM UMA CLÍNICA ESCOLA DO RECÔNCAVO BAIANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA - BA 
2017 
 
 
MAGNO ANDRADE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDIÇÃO PERIODONTAL EM PRONTUÁRIOS DE PACIENTES ATENDIDOS 
EM UMA CLÍNICA ESCOLA DO RECÔNCAVO BAIANO 
 
 
 
 
Monografia apresentada na Faculdade 
Maria Milza, no curso de Bacharelado em 
Odontologia, na disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso II, ministrada pela 
Profª Dra. Andréa Jaqueira da Silva 
Borges como requisito de avaliação para 
obtenção do grau de Bacharel em 
Odontologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profº Ms. Thenyson Luis Farias dos Reis 
Orientador 
 
Profª Drª Andréa Jaqueira da Silva Borges 
Coorientadora 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dados Internacionais de Catalogação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Santos, Magno Andrade dos 
S237c Condição periodontal em prontuários de pacientes atendidos em 
uma clínica escola do recôncavo baiano / Magno Andrade dos 
Santos. – Governador Mangabeira – Ba, 2017. 
 
64 f. 
 
Orientador: Prof. Me. Tenyson Luis Farias dos Reis 
Coorientadora: Profa. Dra. Andréa Jaqueira da Silva Borges 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – 
Faculdade Maria Milza, 2017. 
 
1. Periodontia. 2. Gengivite. 3. Periodontite. I. Reis, Tenyson 
Luis Farias dos. II. Borges, Andréa Jaqueira da Silva. III. Título. 
 
 CDD 617.632 
 
 
 
 
 
 
MAGNO ANDRADE DOS SANTOS 
 
CONDIÇÃO PERIODONTAL EM PRONTUÁRIOS DE PACIENTES ATENDIDOS 
EM UMA CLÍNICA ESCOLA DO RECÔNCAVO BAIANO 
 
 
 
 
 
 
Aprovado em: _______/ _____/ ________ 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
_______________________________________________ 
Proª Dr. Thenysson Luis Farias dos Reis(Orientador) 
Faculdade Maria Milza (FAMAM) 
 
 
 
 
 
______________________________________________ 
Profª Drª Kaliane Rocha Soledade (Membro avaliadora) 
Faculdade Maria Milza (FAMAM) 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Profª Drª Andréa Jaqueira da Silva Borges 
Coorientadora e (Profa. TCC) 
Faculdade Maria Milza (FAMAM) 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedico, 
 Primeiramente a Deus por ter me proporcionado a oportunidade de estudar 
em uma Instituição de Excelência. Aos meus Pais, que ao longo da minha jornada 
acadêmica, sempre me incentivaram, apoiaram e ajudaram. 
 Às minhas irmãs, Cintia e Daiana, meu amado sobrinho Gabriel, meus 
cunhados Leonardo e Mauricio, a minha avó Guiu, que sempre me apoiaram muito 
na realização desse sonho. 
 À minha coordenadora, Janelara Almeida, que cuidou de mim como uma Mãe 
nessa caminhada, seu carinho, amor e apoio foi fundamental e ao professor, José 
Geraldo, por todos os conselhos, ensinamentos, técnicas e dicas transmitidos. 
Hoje sou apaixonado pela saúde pública graças ao senhor. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 A Deus, acima de tudo, por ter me proporcionado a oportunidade de estudar 
em uma Instituição de Excelência, pela companhia incansável, sobretudo nos 
momentos de solidão, por ter iluminado o meu caminho me dando força para 
continuar lutando nos momentos de dificuldades e de cansaço, permitindo-me 
cumprir mais uma etapa da minha vida acadêmica; 
À Cirurgiã-Dentista, Carolina Ribeiro, por ter me proporcionado a vivência 
prática, lá em 2012, quando queria ver o que um dentista faz no dia a dia da clínica, 
e tirar de vez qualquer dúvida sobre essa escolha dessa linda profissão; 
Aos meus pais, pelo amor incondicional, pelos ensinamentos, pelo incentivo 
aos meus atos e por ter me direcionado ao caminho da honestidade e humildade, 
que sempre me incentivaram na escolha profissional que fiz, sem interferir, o que foi 
de extrema importância para hoje eu ser um profissional realizado na área escolhida. 
Essa vitória também é de vocês; 
 Aos meus familiares, em especial as minhas irmãs, Cintia e Daiana, minha 
avó Guiu. Vocês foram determinantes na formação do meu caráter. Saibam que 
vocês me ajudaram a construir e trilhar este caminho; 
Aos meus cunhados Leonardo e Mauricio por todo apoio dado, por entender 
meus estresses e serem ótimos esposos as minhas irmãs. 
A todos das famílias Lessa e Andrade por estarem sempre comigo, em 
especial aos meus primos, o apoio de vocês foi fundamental nessa conquista. 
Aos meus amigos de todas as horas Anderson, Fernanda Silva, Dhainne, 
Neno, Adriana, Fernanda Vilas Boas, Nem, Neto, Binho, Euller, Vinicius, Egnaldo, 
Kaliane, Dahiane e a todos os meus colegas que muito me ensinam no dia a dia, e 
me incentivaram muito durante essa caminhada, sou eternamente grato a Deus pela 
amizade de vocês; 
À professora, Dr. Larissa Rolin, por ter me dado o privilégio de ser bolsista. 
Você me proporcionou uma oportunidade ímpar de crescimento intelectual, 
profissional/ético, que considero imprescindível para um aluno de graduação. 
À minha amiga Ms. Tiana Cerqueira que me ajudou demais no início da 
faculdade, você não sabe a falta que me fez quando saiu da FAMAM; 
Aos meus amigos de graduação, a Hellen, Daiane, Nalize, Maiara, Soraia, 
 
 
Débora, Almy, Talita, Tainara, Hildes, Cleiton, Luisi e Edmilton, e a todos os demais 
colegas de turma, pela amizade, companheirismo e incentivo, a minha vitória é de 
vocês também; 
A dona Cleuza Lemos e toda sua família, que sempre me incentivaram a 
driblar todas as barreiras impostas pela vida e lutar pelos meus sonhos, vocês 
moram em meu coração, espero continuar sendo exemplo em suas bocas sempre; 
À dona Tereza e todos de sua família, por cada oração que fez pedindo a 
Deus por mim e todos da minha família, por todas as palavras de carinho e incentivo 
durante toda a minha vida muito obrigado; 
À toda equipe das USF, Vanjú, Manoel Cardoso e Isidório Pereira, em 
especial as cirurgiãs-dentistas Ana, Adriana e Mileide, por terem me recebido tão 
bem, durante o período de estágio, sem dúvidas, foram tempos de muito 
aprendizado ao lado de cada um de vocês, levarei cada dica e conselhos com muito 
carinho por toda minha vida; 
A todos os cirurgiões-dentistas e funcionários da Clínica Odontomédica Vida, 
sem dúvidas foi o melhor estágio da minha vida, levarei comigo para sempre cada 
conhecimento técnico aí adquirido, em especial as amizades que construirmos, amo 
vocês; 
A todos da chapa1 do Centro Acadêmico de Odontologia Nagahama que 
estiveram juntos comigo desde a criação até o fim da primeira gestão; 
À minha coordenadora e Mãe, Msc. Janelara Almeida, por cuidar tão bem de 
mim, muitas das vezes como um filho mesmo, me apoiando e incentivando sempre, 
durante esse árduo caminho da vida acadêmica, levarei comigo para sempre todos 
os seus ensinamentos, puxões de orelhas, conselhos, carinho, você é uma mulher 
iluminada dotada de inteligência e capacidade em tudo que faz, você mudou a 
história da CLIOF, por isso não poderia ser nada menos que nossa Paraninfa. Te 
amo... 
Ao professor José Geraldo toda a minha gratidão e carinho, você é um 
exemplo de profissional para mim, seguirei atentamente todas as suas dicas, 
conselhos e ensinamentos a mim transmitidos até aqui, pois se engana quem pensa 
que deixarei de aprender com o senhor depois dessa etapa finalizada, você faz 
qualquer um se apaixonar ainda mais pela odontologia principalmente pelo SUS, 
que Deus te ilumine cada dia mais, para que você possa continuar seguindo esse 
 
 
lindo e admirável caminho na docência; 
À professora,Dra. Andrea Jaqueira, por toda ajuda a mim concedida desde 
as suas primeiras aulas, durante toda a minha graduação e principalmente neste 
trabalho, sua ajuda foi muito importante para que eu conseguisse chegar a este 
resultado final, bastante feliz e satisfeito pelo trabalho desenvolvido, a pesquisa me 
escolheu e você me incentivou muito a seguir esse caminho; 
Ao meu orientador, professor Me. Thenysson reis, o meu muito obrigado por 
tudo, sempre muito disposto e solicito a sanar todas as minhas dúvidas; 
À professora, Dra. Kaliane que deu uma grande contribuição para esse 
trabalho, o que seria de mim sem você, que Deus lhe ilumine cada dia mais, serei 
eternamente grato; 
A todos os meus tutores, vocês são peça fundamental na minha formação, 
com certeza lembrarei de vocês nas horas de sufoco e alegrias na minha vida 
profissional; 
A todos os amigos, colegas e funcionários da FAMAM e da CLIOF que 
sempre torceram por mim, incentivando-me ao longo da minha vida acadêmica e 
colaborando de alguma forma; 
Gostaria de agradecer em especial a Sueli e Neide por me ajudarem durante 
as coletas de dados, sempre me acalmando e me dando forças quando eu mais 
precisava, a todos os pacientes que cederam seus prontuários, e os demais que, de 
alguma forma, incentivaram, participaram, colaboraram e acreditaram neste 
trabalho... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que 
ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.” 
 
(Arthur Schopenhauer) 
 
 
RESUMO 
 
Os estudos epidemiológicos surgiram para preencher uma importante lacuna na 
identificação de doenças e agravos, buscando a prevenção de surtos e propiciando 
a realização de ações assistenciais primárias e ações de promoção e prevenção de 
saúde. A doença periodontal acomete a gengiva e o osso danificando as estruturas 
de suporte dos dentes podendo levar a perda dental em estágios mais avançados da 
doença. Diversos fatores estão associados ao acometimento da doença periodontal, 
sendo deles de natureza biológica, ambiental e comportamental, dentre eles está o 
estresse, fumo, carências vitamínicas, diabetes mellitus, determinados 
medicamentos, alterações hormonais, anormalidades genéticas, deficiências 
neutrofílicas, infecções pelo HIV, doenças renais e obesidade. Nessa perspectiva, o 
estudo teve como objetivo avaliar em prontuários a condição periodontal de 
pacientes atendidos em uma clínica escola localizada no Recôncavo Sul Baiano. O 
estudo foi realizado na Clínica Integrada de Odontologia da Faculdade Maria Milza 
CLIOF - FAMAM, localizada no município de Cruz das Almas – BA. A coleta de 
dados foi realizada em 300 prontuários, analisando os fatores sociodemográfico e 
econômico, os índices de placa, a presença de bolsa periodontal e nível clinico de 
inserção, através do PSR. Dos prontuários analisados 31,3% do sexo masculino e 
68,7% do sexo feminino, destes se autodeclaram 24,3% brancos, 75,7% pardos ou 
negros. Quanto a faixa etária, 51% abaixo de 35 anos e 49% apresentam mais de 35 
anos, sendo que 41,3% convivem com companheiro e 58,7% declararam ser 
solteiros. Foi verificado que 11,6% saudáveis, 52,0% apresentam gengivite e 36,4% 
acometidos por periodontites, sendo que apenas 7,3% chegaram a clínica com 
queixa inicial periodontal. Também, foi observado que 24% tem alguma patologia 
sistêmica que tem correlação com as doenças periodontais e com relação aos 
hábitos de vida 6,6% são fumantes, 43,3% faz ingestão de bebida alcoólica e 12,3% 
faz regime alimentar, e 40,6%, faz algum tipo de atividade física regularmente. 
Quando analisados em relação a condição de saúde bucal, 93,0% responderam que 
tem uma salivação normal, 34,3% relataram ter halitose autopercebida, 47,3% da 
população estudada é acometida por sangramento gengival, sendo que destes 
apenas 2,% dos pacientes foram classificados como saudáveis, 5,6%) 
apresentavam lesão intrabucal no momento dos exames, e um índice de placa 
acima de 30% presente em 90,6% dos pacientes. Diante dos dados, considerara-se 
que existe um número significativo de pacientes portadores de doenças periodontais 
em algum estágio de evolução da doença. A falta de informação, prevenção e 
promoção da saúde bucal ainda é uma das grandes causadoras da maioria dos 
casos de problemas periodontais. Mais estudos epidemiológicos se fazem 
necessário, para que se tenha um maior conhecimento, sobre a realidade da saúde 
periodontal de pacientes do Recôncavo Baiano. 
 
Palavras-chave: Periodontia. Gengivite. Periodontite. 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Epidemiological studies have emerged to fill an important gap in the identification of 
diseases and diseases, seeking the prevention of outbreaks and providing primary 
care actions and health promotion and prevention actions. Periodontal disease 
affects the gingiva and bone, damaging the supporting structures of the teeth and 
leading to tooth loss in later stages of the disease. Several factors are associated 
with the involvement of periodontal disease, being of biological, environmental and 
behavioral nature, such as stress, smoking, vitamin deficiencies, diabetes mellitus, 
certain medications, hormonal changes, genetic abnormalities, neutrophilic 
deficiencies, HIV infections, kidney disease and obesity. In this perspective, the study 
had as objective to evaluate in medical records the periodontal condition of patients 
attended at a school clinic located in the Recôncavo Sul Baiano. The study was 
carried out in the Integrated Clinic of Dentistry of the Maria Milza School CLIOF - 
FAMAM, located in the municipality of Cruz das Almas - BA. Data collection was 
carried out in 300 charts, analyzing sociodemographic and economic factors, plaque 
indices, presence of periodontal pocket and clinical level of insertion, through PSR. 
Of the medical records analyzed, 31.3% were male and 68.7% female, 24.3% were 
white, 75.7% were brown or black. As for the age group, 51% under 35 years and 
49% present more than 35 years, with 41.3% living with a partner and 58.7% 
declared to be unmarried. It was verified that 11.6% healthy, 52.0% presented 
gingivitis and 36.4% had periodontitis, and only 7.3% arrived at the clinic with initial 
periodontal complaints. Also, it was observed that 24% had some systemic pathology 
that has correlation with the periodontal diseases and in relation to the habits of life 
6.6% are smokers, 43.3% makes ingestion of alcoholic beverage and 12.3% makes 
diet, and 40.6% do some kind of physical activity regularly. When analyzed in relation 
to the oral health condition, 93.0% answered that they had a normal salivation, 
34.3% reported having halitosis self-perceived, 47.3% of the population studied is 
affected by gingival bleeding, of which only 2% of the patients were classified as 
healthy, 5.6%) presented intrabuccal lesion at the time of the exams, and a plaque 
index above 30% present in 90.6% of the patients. In view of the data, it was 
considered that a significant number of patients with periodontal diseases exist at 
some stage of evolution of the disease. The lack of information, prevention and 
promotion of oral health is still one of the great causes of most cases of periodontal 
problems. Further epidemiological studies are necessary, in order to have a better 
knowledge, about the reality of the periodontal health of patients from the Recôncavo 
Baiano. 
 
Key words: Periodontics. Gingivitis. Periodontitis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Modelo para avaliação do índice de placa corada, utilizado em uma 
das etapas da anamnese da Clínica Escola ...................................................... 25 
 
Figura 2- Modelo para avaliação do PSR, utilizado em uma das etapas da 
anamnese da Clínica Escola ..............................................................................25 
 
Figura 3- Modelo da sonda OMS, utilizada para avaliação do PSR .................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TABELAS 
 
Tabela 1 - Variáveis sociodemográficas encontradas nos prontuários de 
pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo semestre de 2013 
a 2017 
 ........................................................................................................................... 28 
 
Tabela 2 - Diagnóstico periodontal realizado nos prontuários de pacientes da 
Clínica Escola, referente ao período do segundo semestre de 2013 a 2017. 
 ........................................................................................................................... 29 
 
Tabela 3 - Relação entre os dados socioeconômicos e diagnóstico periodontal, 
encontrados nos prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao 
período do segundo semestre de 2013 a 2017. 
 ........................................................................................................................... 30 
 
Tabela 4 - Dados de saúde geral de acordo com o diagnóstico realizado nos 
prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo 
semestre de 2013 a 2017 ................................................................................... 31 
 
Tabela 5. Dados de saúde geral de acordo com o diagnóstico realizado nos 
prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo 
semestre de 2013 a 2017 ................................................................................... 33 
 
Tabela 6. Hábitos de vida de acordo com o diagnóstico realizado nos 
prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo 
semestre de 2013 a 2017 ................................................................................... 34 
 
Tabela 7. Outros dados relacionados a saúde bucal de acordo com o 
diagnóstico realizado nos prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente 
ao período do segundo semestre de 2013 a 2017 ............................................. 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
CLIOF – Clínica Integrada de Odontologia da FAMAM 
CPI - Índice Periodontal Comunitário 
DM - Diabetes Mellitus 
DST - Doença Sexualmente Transmissível 
FAMAM – Faculdade Maria Milza 
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana 
NIC - Nível de Inserção clínico 
OMS - Organização Mundial de Saúde 
PSR - Registro Periodontal Simplificado 
SS - Sangramento Subgengival 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 14 
2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 17 
2.1 O PERIODONTO ........................................................................................ 17 
2.2 DOENÇAS PERIODONTAIS ........................................................................ 18 
2.3 ÍNDICES PERIODONTAIS ........................................................................... 21 
2.4 PREVENÇÃO, PROMOÇÃO E TRATAMENTO ........................................... 21 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS........................................................ 23 
3.1 TIPO DE ESTUDO ....................................................................................... 23 
3.2 LOCAL DO ESTUDO ................................................................................... 23 
3.3 OBJETO DO ESTUDO ................................................................................. 23 
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA ............................... 24 
3.5 ASPECTOS ÉTICOS.................................................................................... 26 
3.6 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................ 27 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 28 
 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 37 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 38 
 
ANEXO A Autorização da Clínica Escola para a realização da pesquisa .......... 44 
 
ANEXO B Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa de nº 
2.323.750 ........................................................................................................... 47 
 
ANEXO C Modelo da Anamnese e do Termo de Consentimento Livre E 
Esclarecido da Clínica Escola ............................................................................ 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal são importantes 
instrumentos para identificar os agravos, principalmente os de caráter reversíveis, 
que são detectados precocemente, o que propicia a prática de ações assistenciais 
primárias (BRASIL, 2011). 
O prontuário do paciente tem papel fundamental enquanto fonte de 
informação para a pesquisa epidemiológica, para a inteligência epidemiológica e 
para a pesquisa clínica, ressaltando aspectos relacionados com a qualidade 
necessária para que o prontuário cumpra não apenas sua função primordial na 
assistência ao paciente, como instrumento de avaliação, mas que sirva como fontes 
de dados nos estudos proporcionando descobertas no campo da saúde, trazendo 
grandes benefícios para a população (GALVÃO; RICARTE, 2012). 
Os estudos epidemiológicos em periodontia têm demonstrado altas 
prevalências de sangramento gengival e cálculo dental entre os diversos grupos 
populacionais, inclusive no dos adolescentes (BRASIL, 2004; BRASIL, 2011; 
SANTOS et al., 2007). 
As pesquisas epidemiológicas periodontais, segundo Lindhe, Lang e Karring, 
(2014), são realizadas para indicar a frequência e a gravidade da ocorrência das 
doenças periodontais em variadas populações, buscando evidenciar os possíveis 
fatores de risco para o surgimento dessas patologias e fornecer subsídios para a 
realização de planejamentos de ações profiláticas e terapêuticas eficientes contra as 
doenças encontradas em determinada população. 
Estudos dessa natureza têm procurado tornar claro, para a população, os 
determinantes do processo de adoecimento periodontal. No caso específico da 
saúde gengival e periodontal, o processo saúde/doença apresenta vários estágios. 
Em estágios iniciais o quadro de adoecimento pode ser reversível se houver uma 
melhora da higienização bucal (remoção do biofilme) realizada pelo indivíduo. O 
acumulo da placa bacteriana, em detrimento da má higiene bucal, é apontada como 
principal fator etiológico das doenças periodontais. Diversos outros fatores também 
são apontados como os, socioeconômicos, a susceptibilidade do indivíduo e a 
presença de determinadas doenças sistêmicas, também podem contribuem, para o 
15 
 
surgimento e desenvolvimento das doenças periodontais (VIEIRA; PÉRET; PÉRET 
FILHO, 2010). 
Para obter saúde bucal é necessário que o conjunto biológico e psicológico 
estejam em perfeito funcionamento, permitindo assim o indivíduo realizar funções 
básicas como a da fala, mastigação e deglutição de uma maneira correta, além de 
interferir diretamente na sua autoestima e confiança no seu convívio social, 
sentindo-se bem e feliz com o sorriso saudável (LOPES et al., 2011). 
A doença periodontal é uma patologia infecto-inflamatória que atua nos 
tecidos de suporte dentário (gengiva) e nos tecidos de sustentação, que são 
compostos por (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar). A sua 
manifestação clínica se dá através de gengivite e/ou periodontite (LINDHE; LANG; 
KARRING, 2014; MARIN et al., 2012). 
Segundo Santos et al. (2011), a doença periodontal se apresenta como uma 
das principais questões de saúdepública nos países subdesenvolvidos, em 
desenvolvimento e até mesmo nos desenvolvidos, pela sua alta taxa de prevalência 
nas populações respectivamente. Dentre as afeções da cavidade bucal apresenta-se 
em segundo lugar no número de incidência, desta forma sendo a doença crônica 
que mais acomete a dentição humana. 
A idade que o paciente inicia a doença periodontal e a progressão desta 
podem ser alteradas por determinantes de risco de ordem biológica, ambiental e 
comportamental, tendo sua prevalência bastante variada devido aos inúmeros 
fatores de riscos associados, como o tabagismo, diabetes, sobrepeso/obesidade 
aspetos socioeconômicos e culturais, grau de escolaridade, dentre outros 
(FONSECA et al., 2013; PETERSEN; OGAWA, 2012). 
Esta patologia pode ser classificada em: gengivite, que afeta os tecidos de 
proteção (gengiva livre, gengiva inserida e papila interdentária), e periodontite que 
acomete os tecidos de inserção (osso alveolar, cemento e ligamento periodontal) 
(LINDHE; LANG; KARRING, 2014; MELO et al., 2016). 
Programas preventivos que esclareçam a população sobre as doenças 
envolvendo o periodonto possuem papel fundamental na resposta destes pacientes 
a terapia periodontal. Para a execução de ações preventivas, é necessário 
dimensionar a prevalência das doenças e condições periodontais da população 
(ALVES FILHO, 2014). 
16 
 
O Brasil está passando por uma transição demográfica e epidemiológica 
importante; onde ocorre um crescente processo de envelhecimento da população, e 
a diminuição dos índices de cárie nas faixas etárias mais jovens, são fenômenos 
observados em epidemiologia bucal (PEREIRA, 2009; RONCALLI, 2006). 
Em relação à condição periodontal dos adolescentes brasileiros não é 
possível afirmar que este declínio ocorra com a mesma intensidade em todas as 
regiões brasileiras, porém a tendência é que ocorra de forma gradual a diminuição 
desses índices (BRASIL, 2004; BRASIL, 2011). Diante do exposto, surgiu o seguinte 
questionamento: Qual a condição periodontal apresentada nos prontuários de 
pacientes atendidos em uma clínica escola localizada no Recôncavo Sul Baiano? 
Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a condição periodontal 
apresentada nos prontuários de pacientes atendidos em uma clínica escola 
localizada no Recôncavo Sul Baiano. 
O estudo justifica-se pelo alto índice de pacientes portadores de patologias 
periodontais no Brasil, sendo esta umas das doenças mais prevalentes no pais, 
principalmente no recôncavo Baiano. Apesar de ser considerado um problema de 
saúde pública, ainda existe uma escassez de pesquisas cientificas na região, 
tornando o estudo relevante para a mudança da realidade da saúde bucal desta 
localidade, buscando a implantação de ações estratégicas de saúde especificas 
para essa população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 O PERIODONTO 
 
Define-se como periodonto (peri, ao redor, em torno; odonto, dente) os 
tecidos que suportam e revestem os dentes, os quais consistem no cemento, no 
ligamento periodontal, no osso que reveste o alvéolo são classificados como 
(periodonto de inserção) e a gengiva que está em intimo contato com os dentes é 
definida como (periodonto de proteção). Para que ocorra o perfeito funcionamento 
do periodonto é necessário que a integridade da estrutura e da interação entre esses 
vários tecidos, estejam saudáveis. Esse conjunto de tecidos formam uma articulação 
fibrosa especializada, gosfose, cujos componentes tem origem ectomesenquimal. 
Quando saudáveis, esses tecidos representam uma barreira efetiva contra-ataques 
de bactérias ao periodonto (BATH-BALOGH; FEHRENBACH, 2008; MADEIRA; 
RIZZOLO, 2010; NANCI, 2008). 
A gengiva livre é aquela que circunda os dentes formando um colarinho. Nas 
faces de contato, esse colarinho forma a papila interdental, que é mais triangular nos 
dentes anteriores e mais quadrada nos dentes posteriores, chamada de zona de 
COL; esta variação de formato está diretamente associado a diferença que tem 
entre os pontos de contatos anteriores dos posteriores. Existe uma fenda entre o 
dente e a gengiva livre, definida de sulco gengival, seu interior é rico em substância 
proteica chamado fluido gengival que realiza as funções de defesa. As fibras 
gengivais formam uma trama de fibras que auxiliam na inserção do periodonto de 
proteção ao colo do dente (MADEIRA; RIZZOLO, 2010). 
Ainda de acordo com os autores supracitados o epitélio da gengiva livre, que 
fica localizado no fundo do sulco gengival tem em média (0,5 a 2mm de 
profundidade) fixa-se a toda periferia do dente, nas proximidades da junção 
cementoesmalte. É a inserção epitelial, responsável por protege biologicamente e 
mecanicamente o fundo do sulco gengival, na tentativa de manter sempre 
preservada e intacta. 
A gengiva inserida é o tecido que reveste todo o osso alveolar dos arcos 
dentários, é classificada como uma mucosa do tipo mastigatória. No seu estado 
sadio, apresenta-se com uma coloração rosada a róseo-avermelhada, podendo ter 
18 
 
áreas de pigmentação melânica. Seca, torna-se opaca, firme e imóvel (NANCI, 
2008). 
Clinicamente sua superfície apresenta um relevo pontilhado, que é conferido 
devido a pequenas depressões proporcionando à superfície da gengiva inserida um 
aspecto de casca de laranja. A quantidade e posição de pontilhados é variável nas 
diferentes regiões da cavidade oral sadia. Clinicamente é possível distinguir a junção 
mucogengival, que é composta por uma linha fina e sinuosa localizada entre a 
gengiva inserida rosada e a mucosa alveolar avermelhada (BATH-BALOGH; 
FEHRENBACH, 2008). 
A gengiva inserida é constituída de uma camada espessa formada 
principalmente de epitélio paraqueratinizado, que recobre a ampla vascularização da 
lâmina própria conferindo ao tecido um aspecto rosa pálido (NANCI, 2008). 
Alguns pacientes apresentam pigmentação melânica no epitélio, geralmente 
pacientes da raça negra tem mais probabilidade devido à alta taxa de produção de 
melanina no seu organismo. Com isso pode originar áreas planas, localizadas ou 
difusas, cuja coloração varia do marrom ao marrom escuro (BATH-BALOGH; 
FEHRENBACH, 2008; NANCI, 2008). 
 Os autores acima chamam atenção que a melanina é um pigmento formado 
por melanócitos, que são derivados de células da crista neural, os sinais clínicos de 
pigmentação são variáveis sendo baseados no grau de atividade produtora de 
melanina pelos melanócitos, que é regulado por programação genética. 
A gengiva marginal possui uma translucidez maior que a gengiva inserida, 
embora sejam semelhantes clinicamente, tendo a cor rosa pálido, a opacidade e a 
firmeza. Porém, a gengiva marginal não tem os característicos pontilhados da 
gengiva inserida, e seus tecidos são moveis, livres da superfície dos dentes, 
facilmente observado com uma sonda periodontal (BATH-BALOGH; FEHRENBACH, 
2008). 
A inervação dos tecidos gengivais do periodonto são realizadas por ramos 
terminais das fibras nervosas periodontais e por ramos dos nervos infra-orbitário e 
palatino, ou ainda dos nervos lingual, mental e bucal (NANCI, 2008). 
 
2.2 DOENÇAS PERIODONTAIS 
 
19 
 
O termo doenças periodontais é comumente utilizado para relatar as doenças 
que acometem a gengiva, causando danos aos tecidos de suporte das unidades 
dentárias e ao osso que serve de ancoragem aos dentes nos maxilares, podendo 
ser reversíveis ou não a depender do grau da doença. As ocorrências dessas 
patologias estão associadas com fatores etiológicos de ordem biológica, ambiental e 
comportamental podendo assim ter início e progressão variados de paciente para 
paciente (SANTOS et al., 2014). 
Segundo Brunetti (2007), o biofilme dental, anteriormente denominado placa 
bacteriana, é definido como uma organização microbiana imersa numa matriz 
extracelular de polímeros que são derivados dos microrganismos e do hospedeiro,encontrada fixada nos dentes e estruturas não renováveis da cavidade bucal. 
O biofilme é o principal fator etiológico para a ocorrência das doenças 
periodontais. Vários estudos afirmam que alguns fatores como, estresse, fumo, 
carências vitamínicas, diabetes mellitus, determinados medicamentos, alterações 
hormonais, anormalidades genéticas, deficiências neutrofílicas, infecções pelo HIV, 
doenças renais e obesidade, estão diretamente associados ao surgimento e 
aumentam o risco de periodontites mais graves (BARBOSA et al., 2013; LIMA; 
CHAVES; VENTURATO, 2014; QUEIROZ et al., 2011). 
Diversos estudos têm demostrado que as doenças periodontais têm a 
capacidade de exacerbar patologias sistêmicas como a hipertensão, partos 
prematuros de bebês com baixo peso, resistência no controle do diabetes, doenças 
respiratórias, dentre outas (BARBOSA et al., 2013; LIMA; CHAVES; VENTURATO, 
2014; QUEIROZ et al., 2011; SANTOS et al., 2014;). 
Os autores Kinane e Lindhe (1999) afirmam que microorganismos do biofilme 
desempenham papel central no processo patogênico das doenças periodontais e 
apontam o alisamento radicular e a manutenção rigorosa da higiene bucal como 
estratégias universais para interromper a ação deletéria microbiana. 
De acordo com Narvai e Frazão (2008), no Brasil, o comprometimento 
periodontal das pessoas aumenta com a idade. Há cada dez jovens, quatro estão 
saudáveis e há cada dez adultos, dois desfrutam de saúde gengival. 
As formas mais comuns das doenças periodontais são a gengivite e 
periodontite. As gengivites constituem-se em inflamação localizada nos tecidos de 
revestimento periodontal por reação imunológica aos produtos bacterianos do 
20 
 
biofilme dental, bem como ação direta das toxinas produzidas pelos 
microorganismos. Quando não tratada corretamente, sua evolução culmina na 
periodontite. Esta patologia se caracteriza pela destruição de caráter irreversíveis 
dos tecidos de suporte dentários, com extensão da inflamação do sulco gengival 
para o epitélio juncional, perda de inserção conjuntiva, perda óssea alveolar e, em 
estágios mais avançados, falência do periodonto de sustentação levando à perda do 
elemento dentário. 
Diversos autores classificam as gengivites em duas fases, aguda e crônica. 
Sendo a aguda causada em resposta a uma agressão patogênica intensa, tendo 
rápida evolução do quadro, dentre elas o tipo mais comum é a gengivite úlcero-
necrosante, apresentado quadros de dor, sangramento, ulcerações, necrose 
tecidual, e alteração de cor. Quando na fase crônica apresenta uma gengiva flácida, 
lisa e brilhante, a sua coloração fica mais avermelhada podendo ocorrer edema e 
sangramentos recorrentes (LINDHE; LANG; KARRING, 2014). 
A gengivite crônica é causada quando há presença do biofilme 
desencadeando uma inflamação, que é reversível pelo controle da placa através da 
escovação correta e uso do fio dental, sem causar grandes prejuízos como a perda 
de inserção. A gengivite apresenta-se clinicamente pela inflamação da gengiva, que 
fica avermelhada e edemaciada, podendo chegar a sangrar durante a escovação ou 
de forma espontânea (SOUTO et al., 2013). 
Segundo o autor supracitado, histologicamente, é possível observar que 
ocorre um aumento considerável da permeabilidade vascular, com exsudação de 
proteínas plasmáticas, aumento da migração celular de neutrófilos, linfócitos e, 
casos mais graves como na doença crônica, ocorre também maior presença de 
plasmócitos. A gengivite é a forma inicial da doença periodontal, a evolução para 
uma periodontite só ocorre em pacientes que tem predisposição a doença com 
alguns fatores de risco associados. 
No Brasil, em média 15% da população sofre com alguma forma da 
periodontite, um dado preocupante, pois essa patologia compromete o osso alveolar, 
associado com micro-organismos, que na maioria dos estudos são encontrados, 
bacilos anaeróbicos gram-negativos, sendo as bactérias mais ocorrentes e 
associadas, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, e Aggregobacter 
actinomycetemcomitans (ÁVILA et al., 2011). 
21 
 
2.3 ÍNDICES PERIODONTAIS 
 
Existem diversas maneiras de mensurar a gravidade das lesões periodontais, 
sendo possível alcançar o correto diagnóstico. Dentre os parâmetros clínicos 
analisados podemos citar: índice de placa, índice de sangramento, profundidade de 
sondagem de sulco/bolsa periodontal, nível clínico de inserção e grau de mobilidade 
dentária. Alguns desses parâmetros são obtidos com o auxílio da sonda milimetrada, 
a qual é inserida em seis pontos de cada dente correspondentes às faces 
mesiovestibular, mediovestibular, distovestibular, mesiolingual, mediolingual e 
distolingual, registrando no periograma os valores encontrados em cada um desses 
sítios (BATISTA et al., 2011; LINDHE; LANG; KARRING, 2014). 
 De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), para estudos de 
caráter epidemiológico, avaliações simplificadas são preconizadas pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) desde 1994. Para levantamentos sobre condição 
periodontal, temos o Índice Periodontal Comunitário (CPI), conhecido como PSR 
(Periodontal Screening and Recording) complementado pelo exame de Perda de 
Inserção Periodontal (PIP) realizado em populações adulta e idosa. O CPI verifica a 
ocorrência de sangramento, cálculo e presença de bolsa periodontal (rasa e 
profunda) levando em consideração o exame por sextante (grupos de 6 dentes entre 
os 32 da arcada dentária). 
O PSR tem sido amplamente adotado nas pesquisas, devido ao seu objetivo 
de avaliar de forma rápida e simples as condições periodontais dos indivíduos, 
sendo pratico na identificação de saúde e doenças periodontais (OLIVEIRA et al., 
2015). 
Segundo o Ministério da Saúde, especificamente, com relação ao CPI, o 
modo de aferição foi modificado no sentido de obter a prevalência individualizada 
dos agravos (sangramento, cálculo e bolsa). Demostrando uma nova estratégia 
necessária, pois o CPI tradicional, relatava apenas o pior índice encontrado em cada 
sextante, o que tende a mascarar o quadro desses agravos na população estudada 
(BRASIL, 2011), 
 
2.4 PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
 
22 
 
Para que ocorra uma efetiva promoção e prevenção das doenças 
periodontais, é de extrema importância, que se estabeleça uma comunicação clara 
entre o cirurgião-dentista e o paciente, fazendo com que ele tenha consciência de 
que a realização do controle da sua saúde bucal é plenamente de sua 
responsabilidade (MAÇANEIRO et al., 2015). 
Ainda de acordo com os autores citados acima, o Cirurgião-Dentista tem um 
papel importantíssimo na transmissão do conhecimento adquirido previamente, 
devendo levar a população as orientações necessárias, e buscar mobilizar os 
pacientes para realização do trabalho preventivo das lesões por doença periodontal, 
tendo assim uma população mais esclarecida e consciente reduzindo 
consequentemente o número de casos da doença. 
Hoje em dia temos uma gama de métodos e técnicas descritas na literatura 
para realização de todo tipo de terapia periodontal, vale ressaltar que a melhor 
técnica é sempre aquela que o profissional consegue executar com maior grau de 
precisão e segurança, devendo essa ser eleita para condução do caso. É de 
fundamental importância que o paciente entenda sobre a patologia que lhe acomete, 
para que ele responda de forma satisfatória ao tratamento, fazendo a sua parte em 
casa, buscando modificação nos hábitos de higiene bucal, o que nem sempre é fácil 
de se conseguir, buscar soluções como propor a ele se desafiar na busca pela 
mudança dos hábitos, visando melhorar a sua qualidade de vida (FERREIRA et al., 
2013; MENDEZ; GOMES, 2013). 
Com os avanços nas pesquisas e o conhecimento atual da doença 
periodontal tem se preocupado bastante antes com o ser humano, em seu âmbito 
mais abrangente. Ao cirurgião dentista promotor da saúde bucal cabe compreender 
a sua dinâmica,sendo os primeiros passos a dedicação ao conhecimento 
anatômico, pedra fundamental para a construção de um saber (MADEIRA; 
RIZZOLO, 2010). 
 
 
 
 
 
 
23 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
3.1 TIPO DE ESTUDO 
 
A pesquisa contemplou um estudo descritivo com uma abordagem de cunho 
quantitativo, pois houve a necessidade de descrever os dados presentes nos 
prontuários e ao mesmo tempo mensurá-los. 
Assim, um estudo do tipo descritivo tem o como principal objetivo averiguar e 
descrever com exatidão as diversas características existentes em um determinado 
fenômeno ou população, sendo que este tipo de estudo pode ter sua coleta 
padronizada por meio de questionários ou até mesmo observações (GIL, 2008). 
A pesquisa quantitativa apresenta-se como um estudo preciso e confiável, na 
qual utiliza recursos e técnicas estatísticas para traduzir numericamente as 
informações (SILVA; MENEZES, 2005). 
 
3.2 LOCAL DO ESTUDO 
 
A pesquisa foi realizada em uma Clínica Escola, localizada em um município 
do Recôncavo Baiano. É um centro de referência odontológica que possibilita, não 
só a comunidade do Recôncavo, como também de diversas outras regiões, 
tratamento odontológico nas diversas especialidades, propiciando aos graduandos 
do curso de Odontologia a aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos 
referentes as diversas áreas do curso. 
 
3.3 FONTE DE DADOS 
 
Os dados foram coletados em prontuários do arquivo morto referente a 
atendimentos realizados na Clínica Escola a partir do segundo semestre de 2013 ao 
primeiro semestre de 2017, totalizando 300 prontuários que apresentaram 
tratamento odontológico concluído e preenchidos corretamente. 
Os critérios de inclusão para a seleção dos prontuários selecionados para o 
referido estudo foram: 
-Ter termo de consentimento livre e esclarecido da Clínica assinado; 
24 
 
-Pacientes com idade igual ou superior a 18 anos; 
- Com os exames de índice de placa corada e PSR devidamente preenchidos. 
-Ter concluído o tratamento. 
 
Os critérios de exclusão dos prontuários foram: 
- Prontuários de pacientes desdentados totais. 
- Prontuários ilegíveis ou rasurados que deixavam em dúvida a confiabilidade 
dos dados; 
 
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA 
 
Inicialmente, foram agendadas as datas e horários para o acesso aos 
prontuários na Clínica Escola. 
Em seguida, de posse dos prontuários foi feita a organização e triagem, em 
que foram sendo colocados na devida ordem sequencial (ano) e ao mesmo tempo 
fazendo a pré-análise do material, separando por grupos seguindo os critérios de 
inclusão e exclusão, sendo que os prontuários que não se enquadravam nos 
critérios de inclusão foram arquivados novamente. 
Após seleção dos prontuários, foi utilizada uma planilha do Excel onde os 
dados foram sendo tabulados seguindo a seguinte ordem: sexo, cor, idade, data de 
nascimento, estado civil, escolaridade, profissão, cidade, zona urbana ou rural, 
queixa principal, história médica, fumo, bebida alcoólica, DST, regime alimentar, 
atividade física, nível de salivação, sangramento gengival, exame físico intrabucal, 
índice de placa corada e PSR. 
Dos dados coletados, dois eram imprescindíveis: a condição periodontal do 
paciente e o PSR, os quais seguiram os seguintes procedimentos demonstrados 
abaixo. 
 A realização da coleta do índice de placa corada, é oferecido para o paciente 
um comprimido de evidenciador de placa, composição: Fucsina Básica (2%), 
Sacarina Sódica, Lactose, Ciclamato de Sódio e Excipientes, e solicitado que ele 
faça bochecho durante três minutos, as faces que tem placa bacteriana aderida são 
pigmentadas de roxo, com o auxílio de um espelho clinico é realizada a inspeção 
25 
 
das faces que foram coradas, para ser pintada no odontograma (Figura 1) pelo 
anotador, posteriormente é realizado a quantificação das faces que foram coradas. 
 
Figura 01- Modelo para avaliação do índice de placa corada utilizado em uma das 
etapas da anamnese da Clínica Escola 
 
Fonte: Anamnese da Clínica Escola 
 
Já na avaliação do índice de bolsa periodontal e do índice de inserção óssea, 
é feito, inicialmente, o preenchimento do PSR (Figura 2), que é o periograma 
simplificado, realizado com o auxílio de um espelho clinico e da sonda periodontal 
OMS, passando pelos pontos mesiovestibular, mediovestibular, distovestibular, 
mesiolingual, mediolingual e distolingual de cada dente. 
 
Figura 02- Modelo para avaliação do PSR utilizado em uma das etapas da 
anamnese da Clínica Escola 
 
 
Fonte: Anamnese da Clínica Escola 
26 
 
Figura 03 - Modelo da sonda OMS, utilizada para avaliação do PSR 
 
 
Fonte: https://pbs.twimg.com/media/CSWlajdUsAAw0Ao.jpg 
 
Nesse procedimento o anotador regista apenas o valor em milímetros mais 
alto encontrado em um grupo de 6 dentes, ao invés de registrar o índice encontrado 
em cada ponto separadamente, onde 0 significa estado de saúde periodontal, 1 e 2 
gengivite, 3 e 4 periodontite. 
 
3.5 ASPECTOS ÉTICOS 
 
Inicialmente, através de ofício da Coordenação do Curso de Odontologia, foi 
solicitado a autorização da Clínica Escola (ANEXO A) para a realização da pesquisa 
nas suas dependências. 
 Após autorização, a pesquisa foi cadastrada na Plataforma Brasil que 
posteriormente encaminhou para um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sendo 
aprovado sob o parecer consubstanciado de nº 2.323.750 (ANEXO B), em respeito 
às normas éticas em pesquisa com seres humanos, como consta na Resolução 
466/12 do Conselho Nacional de Saúde. 
A Resolução 466/12 fundamenta-se nos principais documentos internacionais 
que emanaram declarações e diretrizes sobre pesquisas que envolvem seres 
humanos e incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro 
27 
 
princípios básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, 
visando assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica 
aos sujeitos da pesquisa e ao Estado. 
Desta maneira, uma pesquisa é considerada ética quando atende os 
princípios da autonomia, que se refere ao respeito à dignidade do sujeito da 
pesquisa; beneficência, onde se deve ao máximo trazer benefícios e o mínimo de 
risco ao sujeito; não maleficência, evitando danos ao indivíduo pesquisado; e a 
justiça e equidade, dando atenção à relevância social da pesquisa dando garantias 
iguais aos participantes da pesquisa. 
Somente após a aprovação pelo referido Comitê de Ética foi realizado o 
presente estudo. A coleta dos dados nos prontuários dos pacientes da Clínica foi 
condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido da 
mesma, (ANEXO C), em concordância com as normas e diretrizes do Comitê de 
Ética e as Resoluções Éticas Brasileiras, em especial a Resolução CNS 466/12. 
 
3.6 ANÁLISE DOS DADOS 
 
Para a análise dos dados foi considerada como variável dependente a 
presença ou ausência das doenças periodontais. As variáveis independentes foram 
as características sociodemográficas. 
 Na análise estatística foi utilizado o softwar SPSS versão 22.2. A frequência 
das variáveis analisadas (sócio-demográficas, de saúde sistêmica, hábitos e saúde 
bucal) que foram dispostas em tabelas de acordo com sua ocorrência nos grupos 
considerados com saúde periodontal, gengivite e periodontite separadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
As doenças periodontais refletem diretamente na qualidade de vida de 
individ́uos e estão associadas à perda dental (BASSANI; LUNARDELLI, 2006). 
Nesse sentido, foi realizado, inicialmente, o levantamento de aspectos 
sociodemográficos e econômicos nos 300 prontuários selecionados (segundo 
semestre de 2013 a 2017) dos pacientes atendidos da Clínica Escola para 
posteriormente fazer a relação dos mesmos com os outros aspectos relativos as 
condições periodontais (Tabela 1). 
 
Tabela 1- Variáveis sociodemográficasencontradas nos prontuários de pacientes da 
Clínica Escola, referente ao período do segundo semestre de 2013 a 2017. 
Variáveis N % 
Sexo 
Masculino 
Feminino 
 
94 
206 
 
31,3 
68,7 
Cor 
Branca 
Negra/Parda 
 
73 
227 
 
24,3 
75,7 
Idade 
≤ 35 Anos 
> 35 Anos 
 
153 
147 
 
51 
49 
Estado Civil 
Com companheiro 
Sem companheiro 
 
124 
176 
 
41,3 
58,7 
Escolaridade 
≤ 4 anos 
> 4 anos 
 
51 
249 
 
17 
83 
Remuneração 
Com 
Sem 
 
262 
38 
 
87,3 
16,7 
Fonte: Dados da pesquisa, 2017. 
 
 
Verificou-se que 68,7% dos prontuários eram de pacientes do sexo feminino, 
de predominância parda ou negra (75,7%), em que 51% com idade igual ou abaixo 
de 35 anos, sendo que 58,7 % encontravam-se, na época da consulta, sem 
29 
 
companheiro, tendo mais de 4 anos de estudo (83%) e que 87,3% tinham renda fixa, 
ou seja, estavam inseridos no mercado de trabalho. Assim, dados 
sociodemográficos e econômicos quando associados a variáveis de saúde são de 
grande importância para tomadas de decisões, atuando como um indicador da 
necessidade de um monitoramento mais detalhado e com uma amostra maior para 
determinação da situação de saúde bucal no Recôncavo Baiano. 
Nóbrega et al. (2016) ao avaliarem 132 pacientes, encontraram índices mais 
elevados nos escolares do gênero masculino, porém sem diferença estatisticamente 
significativa. 
 Nessa perspectiva, foi verificado o índice de alteração periodontal registrados 
nos prontuários, sendo constatado um elevado índice de pacientes que 
apresentavam alguma alteração periodontal, que vão desde a infamação gengival à 
perdas óssea mais graves (88%), como demonstrado na Tabela 1 a seguir. 
 
Tabela 2- Diagnóstico periodontal realizado nos prontuários de pacientes da Clínica 
Escola, referente ao período do segundo semestre de 2013 a 2017. 
Número total Saudável Gengivite Periodontite 
300 
100% 
35 
12% 
156 
52% 
109 
36% 
 Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
O diagnóstico periodontal encontrado nos prontuários odontológicos avaliados 
foi baseado no exame simplificado, PSR, o qual apenas permitiu aferir se existe ou 
não a presença de alguma alteração no periodonto. Devido a limitação do PSR, não 
houve como avaliar qual a extensão e gravidade das lesões periodontais. Além 
disso, o risco de falso-positivos para presença de bolsas periodontais e falso-
negativos com a realização de exame em dentes índices e imprecisão das medidas 
de profundidade de sondagem torna ainda mais frágil a conclusão diagnóstica. 
Desta forma, o PSR acaba por mascarar o quadro real do paciente. Entretanto, 
configura-se em um exame de triagem inicial, servindo de base para uma melhor e 
mais profunda investigação em casos de alterações encontradas. 
Em estudo realizado por Melo et al. (2016) em que avaliaram 233 prontuários, 
em relação ao PSR, não houve registro de pacientes com código 0 (saúde 
periodontal) e 1 (sangramento à sondagem), em 129 prontuários (55%) foi 
30 
 
encontrado o código 2 que representa (presença de retentores de placa), o código 3 
em 44 prontuários (19%) e o código 4 em 50 fichas (26%), em 114 registros foram 
encontrados o código asterisco (49%). 
Fonseca et al. (2015) analisaram 2700 sextantes, sendo que 791 (29,30%) 
estavam sadios, 1392 (51,56%) apresentavam sangramento, 94 (3,48%) tinha 
cálculo e 422 (15,63%) com sangramento e cálculo, e um perdido (0,03%). Verificou-
se que 49 (10,89%) indivíduos tinham todos os sextantes acometidos por 
sangramento e 15 (3,33%) foram classificados com sangramento e cálculo em todos 
os sextantes. 
 Nessa mesma pesquisa mencionada acima, foi observado que o sextante 
superior anterior, apresentou menos alteração gengival, quando comparado com os 
demais; em relação à prevalência das alterações gengivais, o sextante superior 
posterior esquerdo apresentou maior prevalência de sangramento. O cálculo foi mais 
frequente no sextante anterior inferior, e o sextante superior esquerdo, foi mais 
acometido por sangramento e cálculo. 
Dentro desse contexto, foram feitas correlações entre as variáveis 
sociodemográficas e econômicas com os diagnósticos periodontais como 
demonstram a tabela 3 a seguir. 
 
Tabela 3-Relação entre os dados socioeconômicos e diagnóstico periodontal 
encontrados nos prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do 
segundo semestre de 2013 a 2017. 
Variável 
Saudável 
N % 
Gengivite 
N % 
Periodontite 
N % 
Sexo 
Masculino 
Feminino 
 
9 25,7 
26 74,3 
 
50 32,1 
 106 67,9 
 
35 32,1 
74 67,9 
Cor 
Branca 
Negra/Parda 
 
10 28,6 
25 71,4 
 
39 25,0 
117 75,0 
 
24 22,0 
85 78,0 
Idade 
≤ 35 Anos 
> 35 Anos 
 
18 51,4 
17 48,6 
 
83 53,2 
73 46,8 
 
52 74,7 
57 52,3 
Estado Civil 
Com companheiro 
Sem companheiro 
 
8 22,9 
27 77,1 
 
61 39,1 
95 60,9 
 
55 50,5 
54 49,5 
Escolaridade 
31 
 
≤ 4 anos 
> 4 anos 
8 22,9 
27 77,1 
31 19,9 
125 80,1 
12 11,0 
97 89,0 
Remuneração 
Com 
Sem 
 
26 74,3 
 9 25,7 
 
105 82,7 
22 17,3 
 
81 89,0 
10 11,0 
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
 A pesquisa demonstra que as mulheres cuidam mais da saúde do que os 
homens, dando sempre prioridade ao processo de saúde-doença e buscando os 
serviços de saúde de forma rotineira, podendo assim diagnosticar patologias em 
estágios iniciais, ou até mesmo evitar o surgimento através de conhecimentos 
adquiridos durante a vida. 
 Dos indicadores socioeconômicos analisados a escolaridade foi o que teve 
um número mais expressivo quando associado a presença de gengivite leve. Estes 
dados refletem a importância dada à saúde bucal dos filhos por parte dos pais, pois 
em estudo realizado por Fontes et al. (2014) foi observado a correlação direta com o 
nível de instrução, em que quanto mais informados, mais cuidados e atenção eles 
têm com seus filhos. 
De acordo com estudos de Melo et al. (2016) durante pesquisa com 233 
prontuários a gengivite foi a patologia periodontal mais prevalente nos pacientes, 
seguida pela periodontite crônica e pela periodontite agressiva respectivamente. 
Estes ainda afirmam que as doenças periodontais acometem uma parcela 
significativa da população Brasileira, sendo considerada uma das principais causas 
referentes à prevalência das doenças periodontais. 
A tabela 4 abaixo traz os dados relativos a saúde geral e doença periodontal 
encontradas nos prontuários selecionados no estudo. 
 
Tabela 4- Dados de saúde geral de acordo com o diagnóstico realizado nos 
prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo 
semestre de 2013 a 2017. 
Variável 
Saudável 
N % 
Gengivite 
N % 
Periodontite 
N % 
Com queixa Periodontal 
Sim 
Não 
 
2 5,7 
33 94,3 
 
10 6,4 
 146 93,6 
 
 10 9,2 
 99 90,8 
32 
 
Hipertensão 
Sim 
Não 
 
5 14,3 
30 85,7 
 
20 12,8 
136 87,2 
 
19 17,4 
90 82,6 
Diabetes 
Sim 
Não 
 
1 2,9 
34 97,1 
 
7 4,5 
149 95,5 
 
5 4,6 
104 95,4 
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
Um dado chama bastante atenção nesta pesquisa, apenas (6,6%) dos 
prontuários indicaram que os pacientes com algum grau de doença periodontal 
chegaram ao estabelecimento de saúde com queixa principal associado à sua 
condição periodontal, o que demonstra claramente que a maioria da população 
ainda não tem conhecimento satisfatório para auto identificar os problemas 
periodontais que são acometidos, deixando claro que a prevenção e promoção da 
saúde bucal, não está sendo satisfatória para esse grupo estudado.Salienta-se 
ainda que, nas fases iniciais e de lesão estabelecida da periodontite não existe 
sensação dolorosa, o que dificulta a auto percepção da doença pelo paciente. 
Associado a este fato, o diagnóstico das periodontites só é alcançado quando existe 
uma avaliação minuciosa da presença ou não das bolsas periodontais, ou seja, 
profundidade de sondagens maiores que 4 mm, e existência do sangramento. O que 
acontece é que nem sempre este exame é realizado em consultas odontológicas de 
rotina, subnotificando a presença de uma doença que, quando não corretamente 
tratada, poderá culminar com lesões irreversíveis da estrutura periodontal. 
De acordo com Costa e Pimentel (2015), o tempo que o paciente é acometido 
com a doença é um fator relevante para analisar os riscos e comorbidades que 
estão associadas ao diabetes mellitus. A hipertensão e a diabetes tem influência 
direta na progressão e gravidade das doenças periodontais, sendo amplamente 
discutido e relatados na literatura. Nesta pesquisa apenas (11,3%) dos prontuários 
com diagnóstico de hipertensão apresentavam condição periodontal saudável, 
enquanto apenas (7,6%) dos diabéticos tinham estado de saúde periodontal. 
 Almeida et al. (2015) durante sua pesquisa dividiram os pacientes em grupos 
de compensados (HbA1c < 7%) e descompensados (HbA1c ≥ 7%), correspondendo 
a 26,47% e 73,53% da amostra, respectivamente. Quando analisados com relação à 
33 
 
condição periodontal, dos indivíduos compensados (n= 9), 22,22% apresentaram 
gengivite e 33,33% apresentaram bolsas profundas, enquanto que os valores para 
os indivíduos descompensados (n= 25) foram 32,0% e 40,0%, respectivamente. 
 A perda de inserção periodontal foi identificada em níveis parecidos. Os 
prontuários de indivíduos com mau controle glicêmico tiveram percentuais 
significativamente maiores de sítios afetados no NIC (64,29 %). Os dados 
apresentaram que 35,30% de indivíduos com diabetes mellitus tipo 1 (n= 12) e 
64,70% tipo 2 (n= 22). No grupo dos diabéticos tipo 1 houve um maior percentual de 
bolsas profundas (54,19%) e de NIC (9,3%); enquanto maiores índices de SS 
(44,90%) e NIC (6,99%) estiveram presentes em indivíduos que estão acometidos 
pela doença por cinco anos ou mais (ALMEIDA et al., 2015). 
 Também, foi feito o levantamento de informações relativas a saúde sistêmica 
nos prontuários, obtendo-se os dados que estão dispostos na tabela 5 a seguir. 
 
Tabela 5-Dados de saúde sistêmica de acordo com o diagnóstico realizado nos 
prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo 
semestre de 2013 a 2017. 
Variável 
Saudável 
N % 
Gengivite 
N % 
Periodontite 
N % 
Distúrbios da Tireoide 
Sim 
Não 
 
0 0 
35 100 
 
5 3,2 
151 96,8 
 
3 2,8 
106 97,2 
Problemas Respiratórios 
Sim 
Não 
 
1 2,9 
34 97,1 
 
7 4,5 
149 95,5 
 
6 5,5 
103 94,5 
Problemas Mentais 
Sim 
Não 
 
1 2,9 
34 97,1 
 
7 4,5 
149 95,5 
 
2 1,8 
107 98,2 
DST 
Sim 
Não 
 
2 5,7 
33 94,3 
 
2 1,3 
154 98,7 
 
3 2,8 
106 97,2 
Doença Cardíaca 
Sim 
 
0 0 
 
3 1,9 
 
1 0,9 
34 
 
Não 35 100 153 98,1 108 99,1 
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
 Existem diversas outras patologias que tem demostrado associação direta 
nos problemas periodontais, nessa pesquisa foram encontrados, pacientes com 
problemas periodontais associadas com: Distúrbios da Tireoide, Problemas 
Respiratórios, Problemas Mentais, DST, Doença Cardíaca, tendo baixos níveis de 
pacientes saudáveis periodontais quando analisados com casa variável 
isoladamente. 
 Além disso, os conhecimentos dos aspectos epidemiológicos de uma doença 
são de extrema importância para que se faça um correto planejamento e uma boa 
organização dos serviços (OLIVEIRA et al., 2015). 
Segundo Barros et al. (2017) as doenças periodontais parecem apresentar 
relação direta com a infecção por AIDS e HIV, juntamente com outras manifestações 
orais prevalentes, podem ser uma importante variável no diagnóstico e prognóstico 
destas condições. 
Quanto aos hábitos de vida, também foram levantados dados para que fosse 
possível fazer novas inferências da presença ou não das doenças periodontais como 
apresentado na tabela 6. 
 
Tabela 6-Hábitos de vida de acordo com o diagnóstico realizado nos prontuários de 
pacientes da Clínica Escola, referente ao período do segundo semestre de 2013 a 
2017. 
Variável 
Saudável 
N % 
Gengivite 
N % 
Periodontite 
N % 
Fumo 
Sim 
Não 
 
2 5,7 
33 94,3 
 
6 3,8 
150 96,2 
 
12 11,0 
 97 89,0 
Bebida 
Sim 
Não 
 
13 37,1 
 22 62,9 
 
64 41,0 
92 59,0 
 
53 48,6 
 56 51,4 
Regime Alimentar 
Sim 
Não 
 
6 17,1 
29 82,9 
 
20 12,8 
136 87,2 
 
11 10,1 
98 89,9 
35 
 
Atividade Física 
Sim 
Não 
 
 15 42,9 
20 57,1 
 
71 45,5 
 85 54,5 
 
36 33,0 
73 67,0 
 Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
 O estilo de vida que se leva reflete diretamente na condição de saúde bucal e 
sistêmica do indivíduo, podendo causar alterações temporárias ou definitivas, o 
consumo rotineiro de fumo e bebida alcoólica, tem sido bastante evidenciado em 
conjunto com alterações periodontais, sendo agravantes claros no processo da 
doença. Por outro lado, a prática de atividades físicas e uma boa alimentação 
através de uma dieta balanceada, tem sido cada dia mais adotada por pessoas que 
buscam o controle ou cura de algumas doenças crônicas. 
 Por fim, foram elencados outros dados relacionados à saúde bucal que 
permitissem compreender mais ainda sobre o objeto pesquisado (Tabela 7). 
 
 
Tabela 7-Outros dados relacionados à saúde bucal de acordo com o diagnóstico 
realizado nos prontuários de pacientes da Clínica Escola, referente ao período do 
segundo semestre de 2013 a 2017. 
Variável 
Saudável 
N % 
Gengivite 
N % 
Periodontite 
N % 
Salivação 
Normal 
Alterada 
 
33 94,3 
2 5,7 
 
148 94,9 
8 5,1 
 
98 89,9 
11 10,1 
Halitose Auto-percebida 
Sim 
Não 
 
 6 17,1 
 29 82,9 
 
54 34,6 
102 65,4 
 
43 39,4 
 66 60,6 
Sangramento Gengival 
Sim 
Não 
 
8 22,9 
27 77,1 
 
 75 48,1 
 81 51,9 
 
62 56,9 
47 43,1 
Lesão Intrabucal 
Sim 
Não 
 
 2 5,7 
33 94,3 
 
5 3,2 
 151 96,8 
 
 10 9,2 
99 90,8 
Índice de Placa 
≤ 30% 
> 30% 
 
 8 22,9 
27 77,1 
 
14 9,0 
 142 91,0 
 
6 5,5 
103 94,5 
 Fonte: Dados da Pesquisa, 2017. 
 
36 
 
Dos pacientes analisados (93%), declararam tem uma salivação normal, 
satisfatória no seu dia a dia, destes (34,3%) apresentam halitose auto percebida. O 
sangramento gengival, está presente em (48,3%) seja ele espontâneo ou provocado. 
Quando analisado o Índice de placa esses números crescem assustadoramente 
para (90,6%), um índice muito alto, que tem influência direta na doença periodontal. 
Guardia et al. (2017) evidencia na sua pesquisa com 39 pacientes, através de 
entrevista quando questionados qual o motivo de sangramento na gengiva, 33 
(84,61%) responderam que é devido à inflamação gengival e apenas 6 (15,38%) 
responderam não saber motivo do sangramento. 
Rodrigues et al. (2014) questionou 66 pacientes em relação ao que os 
entrevistados conhecem como placa bacteriana, verificou-se que 37,9% já ouviram 
falar, mas não sabem explicar o que é. O que pode sugerir que faltam informações 
de uma maneira mais fácil de ser compreendida pelo paciente, oferecidas pelas 
equipes de saúde públicas do município.A partir do momento que há uma compreensão da placa bacteriana como um 
biofilme dental, é possível se observar uma série de mudanças no “olhar” sobre o 
que se considera processo saúde-doença periodontal que, por sua vez, conduz a 
uma proposição de uma atenção profissional diferenciada, visando diminuir os riscos 
associados e as patologias inerentes (AMBROSIO; CALDEIRA, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Dentro das limitações do presente estudo, pode-se concluir que existe um 
elevado número, de pacientes atendidos na Clínica Escola com doenças 
periodontais em algum estágio de evolução da doença, o que leva a pensar que no 
Recôncavo essas doenças periodontais podem ser bem significativas entre a 
população. 
Considerando que o PSR é um exame periodontal limitado, em que pode-se 
ter apenas uma noção prévia da condição periodontal dos indivíduos, os quais 
tiveram seus prontuários analisados, com possibilidade de, em exames de maior 
acurácia como o periograma completo, o total de indivíduos com diagnóstico de 
alguma patologia periodontal desta amostra seja ainda mais expressivo. 
A falta de informação, prevenção e promoção da saúde bucal ainda é uma 
das grandes causadoras da maioria dos casos de problemas periodontais. 
Assim, mais estudos epidemiológicos se fazem necessário, para que se tenha 
um maior conhecimento, sobre a realidade da saúde periodontal de pacientes do 
Recôncavo Baiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
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43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO A- MODELO DA DECLARAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE 
ODONTOLOGIA AUTORIZANDO A PESQUISA NA CLÍNICA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
46 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B- PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM 
PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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49 
 
 
 
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52 
 
 
 
53 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C- MODELO DA ANAMNESE E DO TERMO DE CONSENTIMENTO 
LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
 
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59 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 
61 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
63

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