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CENTRO UNIVERSITARIO SANTO AGOSTINHO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE AULA-PRÁTICA Disciplina: BIOFISICA Professor: MSC. MAURO FERNANDO LIMA DA SILVA Aluno(a): Analine Coelho OliveiraNota Aluno(a): Anderson Ferreira SouzaNota Aluno(a): Lorena Moreira LunaNota Turma: 27M2B Data: 24/08/2022 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELO MÉTODO AUSCULTATÓRIO INTRODUÇAO: O método auscultatório de Korotkoff assume o fluxo natural de sangue através da artéria radial normal, um fluxo denominado fluxo laminar. Você pode colocar o estetoscópio na artéria braquial normal e descobrirá que o fluxo laminar de sangue não emite som. Este fluxo pode ser sentido palpando a artéria radial. Por volta de 1905, Korotkov notou que, ao inflar o manguito, a compressão das artérias mudava o padrão do fluxo sanguíneo de laminar para turbulento, e o fluxo turbulento produzia sons que podiam ser ouvidos com um estetoscópio. Quando inflamos o manguito, comprimimos o braço e essa compressão é sentida na artéria braquial, o que reduz seu calibre, dificultando a passagem do sangue. A cada insuflação, a pressão arterial aumenta até que o fluxo sanguíneo seja bloqueado e o pulso na artéria braquial não seja mais sentido à palpação, momento em que a pressão externa exercida pelo balonete inflado é maior que a pressão máxima dentro do balonete. Artérias e sangue não podem superá-lo. Se baixarmos lentamente a pressão dentro do manguito e auscultar a artéria braquial com estetoscópio, no momento em que a pressão externa criada pelo manguito se iguala à pressão interna na artéria, o sangue pode fluir e iniciar a hematopoiese. Um tipo de fluxo chamado turbulência, que cria ruído. Ao ouvirmos o primeiro ruído, olhamos para o mostrador do manômetro no manguito e observamos o valor da pressão arterial máxima ou pressão arterial sistólica - PAS. À medida que desinflamos o manguito, continuamos a ouvir alguns estalos até que a pressão externa criada pelo manguito seja menor que a pressão na artéria; nesse ponto, o sangue para de turbulento e retorna ao fluxo laminar. Resultado: não ouvimos mais nenhum som. Pense que no momento em que ouvimos o último som, olhamos para o mostrador do manômetro no manguito e vemos qual é o valor da pressão mínima ou diastólica. Objetivo: Compreender e praticar a técnica de mensuração da pressão arterial com uso de esfigmomanômetro e observar as alterações da pressão arterial máxima e mínima em diferentes situações, para posterior explicação da gênese da pressão arterial e das alterações observadas MATERIAS E PROCEDIMENTOS: Os matérias utilizados para a aferição da pressão arterial foi o Esfigmomanômetro e estetoscópio. 1. Localizar a artéria braquial por palpação. 2. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço da pessoa. 3. Manter o braço da pessoa na altura do coração. 4. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide. 5. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. 6. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente. 7.Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva. 8. Solicitar a pessoa que não fale durante o procedimento de medição. 9. Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial. 10. Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para a pessoa. 11. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação. 12. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff). 13. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição da pessoa, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”. 14. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 15. Meça também a Freqüência Cardíaca e a Intensidade do Pulso, por palpação da artéria radial e anote. RESULTADOS: Estetoscópio: Braço esquerdo Braço direito 20s 15s 20s 15s Analine Coelho 26bpm 21bpm 24bpm 21bpm Anderson Ferreira 21bpm 17bpm 20bpm 16bpm Lorena Luna 29bpm 14bpm 28bpm 13bpm Analine Coelho 111 mmHg Anderson Ferreira 103 mmHg Lorena Luna 123 mmHg Esfigmomanômetro: DISCUSSÃO: foi discutido em aula a média em que o pulso deve voltar, que é entre 100 e 120, nas mulheres podendo até chegar ao 80 que é medido pelo esfigmomanômetro. CONCLUSÃO: Aprendemos que a pressão arterial humana é variável, no homem a variação normal e entre 100 a 120 MmHg e na mulher de 80 a 120 MmHg REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ANEXO: Aluna: Analine Coelho Aluno: Anderson Ferreira Aluna: Lorena Luna
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