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Pressão arterial Presas arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob a pressão do coração. A sua fase máxima é sistólica-120 mmHg-, ja a sua fase mínima é a diastólica-90 mmHg. -Mecanismos fisiológicos reguladores da PAS: =Controle neural: comferido pelos barroceptores (vasodilatador) localizados nas paredes das grandes artérias sistêmicas (aorta carótida), detectando o grau de distensão arterial. =Controle renal: atua através de 2 mecanismo (hemodinâmico e hormonal). No primeiro caso, quando a PAS está ⬆ os rins aumenta a filtração glomerular, conferindo excreção de água e eletrólitos. -Fatores hemodinâmicos que interferem na PA: =Débito cardíaca: quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo (sístole) em 1 min (adulto média de 5 litros/min) =Resistência dos vasos periféricos: fator mais importante na manutenção da pressão diastólica (elasticidade das arteríolas) =Elasticidade das paredes musculares dos grandes vasos: importante em casos de ateromas =Viscosidade sanguínea: diretamente proporcional ao ⬆ das PAS =Volemia: volume total de sangue no sistema arterial. -Pressão sistólica, diastólica e diferencial =Pressão sistólica: não é constante de um indivíduo para outro, nem um mesmo indiferente em diferentes circunstâncias. O exercício físico, alimentação, sono-repouso alteram os resultados da aferição. Tem-se como normalidade a pressão sistólica entre 90-140 mmHg. Obs: apesar do estabelecimento de limites, não se deve ter estes valores como pontos estáticos, pois cada indivíduo responde de maneira diferente pela manutenção de sua homeostase. =Pressão diastólica: consistência no valor da pressão mais baixo detectado nas artérias. Diferente da pressão sistólica, a diastólica tende a ser constante (60-90 mmHg). =Pressão diferencial ou de pulso: consiste na diferente entre as pressões sistólica e diastólica. Com normalidade, os valores não devem ser diferentes da faixa entre 30-60 mmHg. Se mais próxima de 30 mmHg, dizemos que a PAS é convergente. Ao contrário, mais próxima dos 60 mmHg, chamamos de OAS divergente. -Fisiologia da PA: PA=DCxRVP PA baixa: tecido pouco irrigado-hipóxia PA elevada: lesão dos tecidos e capilares -Fatores que influenciam a PA: Estresse/emoções; Exercício físico;Gênero;Medicamentos;Idade maior que 65 anos; Etnia; Fatores genéticos;Obesidade;Gestação… População negra tem maior predisposição -Alterações da PA: Hipertensão arterial (160x120 mmHg); Hipotensão arterial (80x50 mmHg); Pressão convergente (100x90 mmHg); Pressão divergente (140x50 mmHg). -Epidemiologia da HAS: Inquéritos de base populacional a nível nacional mostrou prevalência de hipertensão arterial sistêmica (PA>140/90 mmHg) de 23,3% a 43,9%. A hipertensão arterial sistêmica é a mais frequente das doenças vasculares, e também o principal fator de risco para outras doenças como diabetes, doença nefrologicas, AVC. -Fatores de risco para a HAS: Estresse, tabagismo, bebidas alcoólicas, alimentos salgados, genética, obesidade, sedentarismo… -Consequências da HAS: -Hipotensão: Ocorre devido a dilatação das artérias, perda de uma quantidade substancial de volume de sangue, insuficiência do músculo cardíaco, medicamentos. Hipotensão ortostática ou postural (sentado e levanta rapidamente) a “vista escurece”. -Materiais necessários: Esfigmomanômetro Álcool Algodão -Métodos de aferição da PA: =Método palpatório: palpa-se o pulso radial e insufla o manguito até os batimentos desaparecerem. Ao abrir o dispositivo, olhamos para o manômetro e registramos a pressão sistólica (apenas como parâmetro). =Método auscultatório: coloca-se o manguito e se aplica a campânula sobre a arteria braquial. Com o esvaziamento do manguito, ouviremos o primeiro som (sistólica), seguindo tempos depois de uma fase de silêncio, que compreende a pressão diastólica. Esses sons são chamado de “sons de korotkoff”. Obs: Escolha do manguito: deve ter tamanho adequado a circunferência do braço obedecendo a proporção de largura e comprimento. A largura da bolsa de borracha do manguito deve correponder a 40% do comprimento do braço, e o seu comprimento, a pelo menos 80% da circunferência. Existem 4 tipos de manguitos utilizados na aferição de pressão arterial: manguito infantil, manguito adulto pequeno (medida de braço entre 22 e 26 cm), manguito adulto padrão (medida de braço entre 27 e 34 cm), manguito adulto grande (medida de braço entre 35 e 44 cm). -Preparação do paciente: Explique o procedimento ao paciente Repouso de 5 minutos em ambiente calmo Evitar bexiga cheia Não ter praticado exercício físico de 60-90 minutos antes, ingerido bebidas alcoólicas, e ter fumados nos últimos 30 minuto. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxados. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito Posicionar o braço na altura do coração, apoiado com palma da mão voltada para cima. Solicitar que o paciente não fale durante a medida. -PASSO A PASSO: 1- Medir a circunferência do braço 2- Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 3- Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital cerca de 2 a 3 cm 4- Centralizar o meio da parte compressiva sobre a artéria braquial 5- Estimar o nível de presos sistólica, pela palpação da artéria radial e aguarde 1 minuto antes da medida. 6- Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem pressão excessiva. 7- Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado de pressão sistólica, obtido pela palpação. 8- Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo) 9- Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff). 10- Determinar a pressão diastólica no desaparecimento de som (fase V de korotkoff). 11- Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som, e depois proceder a deflação rápida e completa 12- Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de korotkoff) 13- Espere 1 a 2 minutos antes de novas medidas 14- Informe os valores ao paciente 15- Anotar os valores, sem arredondamentos, e o membro da medida. -Fatores de afetam a medição da PA: 1- Manguito demasiadamente estreito ou largo 2- Manguito colocado muito apertado ou frouxamente 3- Inclinação da visão do profissional em relação a coluna de mercúrio. (Pouco uso) 4- Braço utilizado para medida está abaixo ou acima do nível do coração 5- Verificação da PA em rápida sucessão no mesmo membro 6- Encher novamente o manguito após perder uma leitura sem deixar sair todo o ar e esperar 30 segundos 7- Deixar a pressão cair rapidamente 8- Dificuldade de ouvir os sons 9- Não localizar bem o estetoscópio sobre as artérias 10- Manga arregaçada apertando o braço 11- Não encher suficiente o manguito 12- Esvaziar o manguito muito lento ou rapidamente.
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