Buscar

Trabalho para imprimir

Prévia do material em texto

PERGUNTA: 
“A Geografia é a disciplina que pode transcender os métodos tradicionais ensino escolar e 
sensibilizar os alunos à sua própria realidade, adicionando aos fatos abordados a compreensão 
de sua própria realidade. Dessa forma, [...] a formação do leitor é essencial no processo 
educacional, porque ler amplia o significado da nossa existência e nos contextualiza no mundo. 
Tanto a leitura do mundo, compreendida no sentido perceptivo e analítico do espaço do ser 
humano, quanto a leitura textual propriamente dita de materiais como jornais, livros, revistas, 
advém de vivências e experiências de quem o escreve e impacta também de diferentes formas 
em seu receptor, que as lê, analisa e interpreta de acordo com a sua realidade, gerando pontos 
de vista distintos”. 
RESPOSTA: 
III e IV 
As afirmativas III e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base, outra característica relevante dos 
jornais impressos, a qual amplia as possibilidades de seu uso em sala de aula, a presença de 
imagens, mapas, gráficos, charges, tirinhas, crônicas, reportagens. Como podemos observar, 
esse recurso didático vai além do texto, o que permite utilizarmos outras linguagens no ensino 
de Geografia, tornando mais rica nossa atividade em sala de aula. Muitos dos conteúdos 
abordados pela Geografia Escolar estão presentes cotidianamente nesse material. Tal como 
afirma Costa, o jornal nos remete ao mundo contemporâneo, aos acontecimentos atuais, os 
quais têm implicações nas transformações observadas no espaço geográfico, nas mais diversas 
escalas. As afirmativas I e II são falsas. O jornal impresso pode ser utilizado em todas as séries 
da Educação Básica, desde os primeiros anos do Ensino Fundamental até as séries finais do 
Ensino Médio. O que muda é o grau de dificuldade das atividades ou a complexidade das 
discussões realizadas. Algo que favorece o seu uso em todas as séries é a facilidade de 
obtenção desse recurso didático, pois há alguns jornais que são distribuídos gratuitamente, 
além de que várias escolas têm assinatura diária desse material (livro-base, p. 105,106). 
PERGUNTA: 
“O uso de filmes em sala de aula e a organização de cineclubes podem despertar o interesse 
dos estudantes para vários temas e questões trabalhados pela Geografia, bem como estimular 
uma mudança de olhar sobre sua própria realidade”. 
RESPOSTA: 
3 – 1 – 2 
a sequência correta é 3 – 1 – 2. Segundo o livro base, Barbosa nos sugere três filtros para a 
leitura das imagens cinematográficas em uma perspectiva geográfica: a autenticidade das 
paisagens apresentadas; o etnocentrismo e os arquétipos de figuração; e, a subjetividade do 
autor na narração e na escolha dos enquadramentos do espaço representado. Esses filtros nos 
auxiliam em uma leitura crítica das imagens e ideias presentes nos filmes cinematográficos. 
Com relação à análise da autenticidade das paisagens representadas, salienta-se que 
determinadas paisagens são criadas em estúdios. Assim sendo, por exemplo, a região norte-
canadense pode tornar-se a Sibéria, as florestas da América Central podem representar as 
florestas do Vietnã, ou ainda, a paisagem do “velho oeste” pode ser recriada no Sul, Norte ou 
Nordeste dos Estados Unidos ou até no Sul da Espanha. Embora sejam paisagens que se 
assemelham às representações, não são autênticas e, por isso, temos que ter cautela ao 
utilizá-las como exemplos da realidade. Com relação à análise do etnocentrismo e dos 
arquétipos de figuração, cabe salientar que este filtro se refere à análise dos estereótipos e 
clichês empregados na reprodução de concepções pretensamente homogeneizadoras do 
mundo. Em alguns filmes, por exemplo, os africanos são vistos como expressões de atraso, 
subdesenvolvimento, pobreza e barbárie. Com relação à análise da subjetividade do autor na 
narração e da escolha dos enquadramentos do espaço representado, cabe salientar que, no 
que se refere à subjetividade, nenhum filme é neutro ou imparcial, devido a dois fatores 
principais. Primeiramente, esse tipo de produção está vinculado às proposições de um modelo 
estético, da trama ou mesmo das exigências mercantis de quem o financia. Em segundo, a 
narrativa é presidida pela concepção de mundo do realizador; o filme já nasce dentre de um 
imaginário social, do qual é inseparável. Já, com relação à escolha dos enquadramentos do 
espaço representado, pode-se notar que, o modo como o filme é realizado traduz 
determinadas concepções de mundo, evidenciando como o espaço pode ser um atributo que 
veicula representações e ideologias. Cenas no topo de edifícios, ou seja, nos grandes edifícios, 
por exemplo, é onde os acontecimentos tendem a ser mais velozes; é onde as decisões mais 
importantes são tomadas e é onde as pessoas importantes residem ou trabalham. Por outro 
lado, no plano horizontal, está a vida cotidiana, alheia a tudo isso em razão das suas ocupações 
“banais” (livro-base, p. 91-93). 
PERGUNTA: 
“A aula de campo em Geografia tem sido um instrumento metodológico que envolve e motiva, 
agregando teoria e prática e ainda é possível avaliar se as atividades desenvolvidas em sala 
proporcionaram mudanças nos que participam desse processo, pois é por meio desse contato 
real no campo, que se estabelecem relações no que é observado. Onde é possível utilizar as 
situações externas observando um fato isolado e poder contextualizá-lo no tempo e no 
espaço”. 
RESPOSTA: 
I e IV 
As afirmativas I e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base, essa atividade propicia a 
abordagem de vários conteúdos de Geografia, proporcionando a articulação entre teoria e 
prática. A aula de campo cumpre um papel essencial no estudo do meio, pois amplia as 
possibilidades de relação dos conhecimentos científicos com os do cotidiano, fornecendo as 
experiências concretas para a construção de ideias abstratas. As afirmativas II e III são falsas: 
As aulas de campo, mesmo quando realizadas em lugares conhecidos pelos alunos, podem 
propiciar que novos elementos sejam descobertos no que lhes parecia já totalmente comum. 
Isso instiga a curiosidade e favorece a realização de uma releitura de mundo. É importante 
destacar que a aula de campo não deve ser considerada como um passeio ou uma atividade 
recreativa. Sua finalidade é essencialmente didático-pedagógica (livro-base, p. 144,145). 
PERGUNTA: 
“A cartografia tátil é um ramo específico da Cartografia, que se ocupa da confecção de mapas 
e outros produtos cartográficos que possam ser lidos por pessoas cegas ou com baixa visão. Os 
mapas e gráficos táteis tanto podem funcionar como recursos educativos, quanto como 
facilitadores de mobilidade”. 
RESPOSTA: 
V – F – V – F 
As afirmativas I e III são verdadeiras. Segundo o livro-base, o uso dos mapas táteis auxilia a 
crianças cegas de nascença a seguir um trajeto ou até resolver um problema de mudança de 
direção no seu cotidiano. Na confecção de um mapa tátil, necessitamos considerar o uso de 
cores fortes e letras ampliadas para aqueles que possuem visão residual e a representatividade 
do relevo para os que não enxergam nada. As afirmativas II e IV são falsas. Segundo o livro-
base, a disseminação da cartografia tátil contribui para a integração da pessoa com deficiência 
não somente na escola, mas também para o trabalho e a vida cotidiana. O mais importante 
não é tanto o rigor cartográfico, mas que o material produzido supra as necessidades de quem 
vai utilizá-lo, para que as formas possam realmente ser percebidas e distinguidas (livro-base, p. 
171).] 
PERGUNTA: 
“A utilização dos mapas e de outros documentos cartográficos semelhantes, como os 
cartogramas, tem sido ampliada e intensificada, principalmente a partir da última década. Na 
verdade, o momento histórico tem contribuído para ressaltar o papel dos mapas, devido aos 
acontecimentos e transformações que vêm ocorrendo no espaço geográfico e nos campos 
político, social e cultural”. 
RESPOSTA: 
3 – 2 – 1 
A sequênciacorreta é 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base, Carmo (2009) nos sugere que devemos 
considerar três etapas principais na elaboração de um mapa tátil. A primeira se refere à 
aquisição das informações, que podem ser obtidas a partir de censos demográficos, pesquisas, 
imagens de satélite, gráficos, mapas etc. A segunda etapa é quando ocorre o processamento 
de dados, os quais são selecionados, classificados, reduzidos, generalizados e simplificados. De 
acordo com a autora, a simplificação é um dos momentos mais importantes dessa etapa, pois 
é a etapa que contribui para a percepção tátil. Ainda nessa fase, são escolhidos os símbolos 
para a representação da informação, adequando-se o nível de medida e a maneira de 
implantação cartográfica mais pertinente. Por fim, na terceira etapa, constrói-se efetivamente 
o mapa, definindo-se a forma mais adequada de representação” (livro-base, p. 171). 
PERGUNTA: 
“Atualmente, muitos estudos têm se dedicado ao estudo dos gêneros textuais, seja para 
refletir sua funcionalidade ou para mostrar [...] de que maneira eles podem ser utilizados 
como instrumentos mediadores no processo de ensino-aprendizagem [...]. Em relação às 
práticas pedagógicas, o gênero textual, então, pode ser utilizado como instrumento no 
processo de apropriação social do conhecimento. Constitui-se, portanto, numa ferramenta 
cultural na atividade humana, em especial, pelas práticas históricas e sociais em que se 
inscreve, estabelecendo interações efetivas ao longo da história da humanidade”. 
RESPOSTA: 
Charge 
A charge caracteriza-se por ter como função criticar os personagens, geralmente por meio de 
caricaturas, fatos ou acontecimentos políticos, culturais ou sociais específicos que estão 
presentes na mídia, por isso possui uma limitação temporal, já que é datada e localizada 
geograficamente. Além das características inerentes a esse gênero, tais como transmitir 
humor, utilizar metáforas e ser icônica e visual, a interpretação da charge exige dos leitores 
referências sócio-históricas para a constituição do sentido. Poderíamos acrescentar também a 
necessidade de referências espaciais para a sua compreensão mais ampla (livro-base, p. 128). 
PERGUNTA: 
“O repensar do ensino de Geografia na atualidade abre espaço para novas propostas. Nesse 
sentido, é preciso que os educadores se dediquem também à pesquisa com vistas a refletir 
sobre a realidade escolar e, posteriormente, propor ações no campo do ensino. O processo de 
ensino-aprendizagem necessita de instrumentos [como é o caso de maquetes de relevo] que o 
torne mais didático e que desperte no educando o interesse pelo estudo, assim, para que haja 
aprendizado é fundamental que o conteúdo seja significativo para o aluno e o motive a 
produzir seu próprio conhecimento”. 
RESPOSTA: 
I e II 
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base, o uso da maquete com as formas da 
superfície terrestre tem como grande vantagem oferecer aos alunos, principalmente os do 
ensino fundamental, a possibilidade de visualizar os principais elementos do relevo. A noção 
de altitude nem sempre é compreendida nos mapas hipsométricos ou de curvas de nível, pois, 
nessa fase da escolarização, os alunos ainda possuem um nível de abstração em 
desenvolvimento. As afirmativas III e IV são falsas. Segundo o livro-base, independentemente 
de em qual série se desenvolva a maquete, ressaltamos que há uma ampla relação de 
materiais que podem ser utilizados: isopor, folhas E.V.A., papelão, caixinhas de inúmeros 
produtos, como fósforos, remédios, sapato etc., pedaços de madeira, argila, gesso, dentre 
outros. O material a ser usado depende das possibilidades de sua obtenção, bem como dos 
objetivos propostos para a realização dessa atividade. Os alunos ainda possuem um nível de 
abstração em desenvolvimento, incipiente para compreender a representação de elementos 
tridimensionais em superfícies planas, como as dos mapas (livro-base, p. 168).

Continue navegando