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RESUMO Movimento Impressionista

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Movimento Impressionista
Pesquisa individual
Pesquisa orientada pelos professores: Cristina Campos e Cláudio
Amaral Nome: Samantha Stéfanny Chaves de Oliveira
Após a revolução francesa no final do século XVIII e a coroa guilhotinada, os artistas finalmente
se sentiram livres do “cárcere” que eram os estúdios e da pressão que envolvia a pintura
acadêmica. Por outro lado, a intocável e subestimada burguesia encontrava-se em choque pela
desonra aos padrões clássicos, outrora intocáveis e de maneira alguma questionáveis.
Semelhantemente, outra revolução que fundia nas mesmas circunstâncias na sociedade europeia
era a Revolução Industrial, marcada pelos grandes maquinários que substituíram as tarefas
manuais e a fotografia, que "roubaram'' o trabalho manual artístico, cuja importância era
exatamente registrar momentos e pessoas importantes da alta sociedade. Apesar de perderem a
notoriedade, impulsionados conjuntamente pelas revoluções e por um intenso desejo de olhar
além das paredes do escuro ateliê, eles passaram a pensar mais e a demonstrar certa rebeldia
em suas obras.
Em Paris, um conjunto de artistas começou a pintar com um olhar diferente, durante o século
XIX, e criaram uma exposição anônima (Société Anonyme em 1874), após terem sidos retirados
dos salões oficiais. Impressionistas, nome dado aos artistas envolvidos, receberam uma dura
crítica de uma revista humorística da época com os seguintes dizeres: “Entro, e meus olhos
horrorizados são assombrados por uma visão terrível. (...) É uma ilusão, como se internos de um
hospício pegassem algumas pedras na rua e julgassem ter encontrado diamantes”. O
impressionismo foi um grande marco, mas também um fato de difícil compreensão para as
pessoas da época. Analisando esse contexto histórico em que o impressionismo surge, é de se
esperar que não apreciassem e reconhecessem esse novo modelo de arte.
Esse conjunto de artistas defenderam que o nosso olhar é mais confiável que as regras criadas
pela academia de arte. Pois, fora dos ateliês, a arte se revelava na natureza ao ar livre, nas
séries de diferentes tons, mudanças constantes de cores que se misturavam e construíam uma
cena única. Assim, em cada pincelada marcada e avulsa, porém muito bem colocada, traziam a
sensação de movimento sem preocupações com os detalhes. Com o objetivo de registrar o que
se vê, em “tudo” se via um cenário ideal para se transformar em uma pintura única.Dessa forma,
o mundo real, antes “encoleirado” como um “animal” pelo realismo e os seus companheiros, se
tornou objeto de estudo e inspiração do artista, .
Por fim, é necessário ressaltar que o impressionismo deixou importantes marcas no cenário
artístico. Pois abriram as portas da arte para que outros pudessem surgir, inovar e deixar suas
marcas, assim como eles fizeram em uma época despreparada para tamanha revolução. Como
exemplo da proporção que essa mudança obteve, temos o surgimento de grandes artistas que
vieram depois, os pós-impressionistas (Manet, Monet, Pissarro, Morisot e Renoir). Assim, esses
movimentos que ocorreram e ocorrem na história da arte deixam claro que ela nunca será
solucionada, pois sempre haverá “loucos em busca de pedras que acreditam ser diamantes”.
Quadro de Claude Monet:
Quadro de Vincent Van Gogh:
O impressionismo
impactou a geração de
novos artistas,
chamados de
pós-impressionismo. O
nome do artista que
mais se destacou entre
eles é o Vincent Van
Gogh, que expressou
suas emoções com
suas pinceladas.

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