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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR DE SOUZA HERDY 
UNIGRANRIO
SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS, METODOLÓGICOS E ÉTICOS DO SERVIÇO- TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL
 
 JOYCE FERREIRA DO CARMO
2403485
RENATA GOULART FRANCISCANO DO AMARAL
2403447
 
 DUQUE DE CAXIAS – RJ
 2022
Sumário
Conceito de questão social................................................................................................................2
Expressão da questão social presente na sociedade brasileira ........................................................ 3
capitalismo: comercial ou mercantil; industrial ou concorrencial; monopolista ou financeiro..........4 
Taylorismo, Fordismo e Toyotismo......................................................................................................5
Referências...........................................................................................................................................6
A questão social surge em meio as transformações que acarretaram muitas instabilidades no cenário político e social, onde a urbanização e o capitalismo imergiram com força, resultando em grandes desafios e dificuldades, em principal nas classes mais desfavorecidas, proletários e pobres, esse cenário fez a união e força entre eles, respondendo ao estado e a burguesia que a caridade e muito menos repressão não seria mais suficientes e nem aceitos, em comparação de quantas expressões sociais surgiram, validando a luta de classes, e realçando que no sistema capitalista tudo pode ser transformado em mercadoria pelo capital, todo esse conjunto conceituou a questão social.
A questão social pode atingir todos os espaços da vida social, todas as camadas sociais, imprimindo modos de vida, formas de sociabilidade, as quais sem dúvida refletem a dinâmica imposta pelo capital onde seres humanos tornam-se objetos, o acesso a direitos sociais torna-se alvo de interesse do mercado.
Diante disso no âmbito brasileiro, historicamente tem uma trajetória sofrida, por exemplo as mazelas da escravidão que geraram consequências, como preconceito e discriminação, a economia também se encaixa e tem seu papel, interferindo de forma saliente no país. As expressões da questão social sempre existiram, porém, só na década de 30 a questão social foi reconhecida por pressão da classe trabalhadora.
Ocorreram grandes acontecimentos até os dias atuais, muita evolução, leis, constituição de 1988 a assistência social, as políticas públicas voltadas para tal, entretanto o capital se solidificou, tornando as medidas não capazes de suprir as necessidades das expressões sociais.
A escolha da imagem faz referência a uma expressão que existe desde os primórdios, que infelizmente perpetua nos dias atuais e em todo cenário brasileiro, apesar do Brasil ser um país rico, há uma má distribuição de renda grotesca, concentrado as riquezas somente em uma pequena parte da população, para a classe privilegiada, donas do meio de produção, e as poucas políticas voltadas para essa área não são suficientes para cessar a problemática.
Importante salientar que essa expressão social, pode se manifestar por outras ou ao mesmo a outras quais são; a pobreza, a miséria, a violência, o desemprego, a privatização de direitos básicos de cidadania.
Todas essas consequências dão ênfase que fazem com que as autoridades governamentais deveriam ter mais compromisso e dever com essas expressões pois são geradoras de grandes conflitos prejudiciais no país.
Tomando base dos conteúdos supracitados, é indispensável se falar do capitalismo, de como surgiu, em qual aspecto, seus causadores, inclusive suas fases, sua gênese ocorreu no século XV, com o processo de encerramento do sistema feudal, fase denominada capitalismo comercial. Com o fim da idade média e o começo da idade moderna se marcou o processo e fatores como a expansão marítima e comercial que foram essenciais, tais fatores fizeram com o que os burgueses tivessem mais recursos, oportunidades de aumentar suas riquezas, concomitante a isso o estado absolutista determinava tudo, os impostos e faziam o controle com que suas exportações fossem maiores que as importações em seus territórios, naquele tempo o processo de escravidão era ativo e a medida de riqueza era por quantidade de metais. Essa fase foi de importância para o capitalismo pois posteriormente foi fundamental para acumulação de capital que serviriam de base para seguintes fases.
Na fase capitalismo industrial que se iniciou no século XVIII, onde a boa parte do mundo abolia a escravidão, e passou a ser praticante do trabalho exploratório em troca de pagamentos insuficientes e indignos, as condições eram precárias ao ponto da revolta e união dos trabalhadores, a desigualdade crescia e os burgueses enriqueciam, e classe dos mais desfavorecidos saias a procura de recursos para se manter, pois não tinham condições, como por exemplo as pessoas pobres que moravam na parte rural se aventuravam nas cidades a procura de trabalho, acarretando o crescimento no número demográfico nos centros urbanos. A revolução industrial destrinchou, com as novas máquinas; novos sistemas de produções e as novas tecnologias.
Em meados dos séculos XIX e XX surge o capitalismo monopolista ou financeiro, deu-se de forma gradativa, com o crescimento da indústria, o processamento econômico das empresas foi se transformando, com lucros de larga escalas, os serviços foram se adequando, as instituições financeiras em expansão foi um fator pilar, os créditos, juros, títulos o setor financeiro se tornou uma mercadoria, a maior participação dos bancos, que se tornaram os maiores financiadores das empresas por meio de empréstimos ou investimentos diretos. A relação indústria e setor bancário se tornava íntima.
 Esse novo cenário foi intensificado pelo processo de monopolização dessas instituições, que concentravam cada vez mais o capital, aumentando assim a concorrência.
Ao meio disso a bolsa de valores que se conceitua em negociação de capitais, título financeiros e ações marcou essa fase, com sua queda em 1929, as empresas deste ramo especulavam as possíveis negociações futuras de grandes lucros relacionadas a investimentos imediatos, encarando um grande risco, em Nova Iorque local onde ocorreu, as empresas dos segmentos entraram em colapso, hoje ainda se tem grande preocupação quando há grandes quedas.
A denominação monopólio, é derivado da realidade das poucas grandes empresas estarem no controle do mercado e capitais, um fator que é importante que é relacionado ao capitalismo monopolista é o holding que é a compra de marcas por determinado grupo econômico, que podem ou não fazer parte do mesmo segmento, há também a fusão de grupos econômicos chamados de oligopólios, por exemplo, a união de empresas, denominado de truste. 
As grandes empresas criam estratégias juntas para obter controle lucro, consolidando assim o sistema capitalista monopolista financeiro. 
TOYLORISMO
Nome derivado do engenheiro americano Frederick Taylor, pioneiro no ramo administração cientifica, que ainda quando era operador de máquina descobriu o interesse pelo tema, analisando o panorama e as atividades realizadas pelos colaboradores, pode ver que se controlados os operários eram bem mais produtivos.
Em XIX o Taylorismo entra em vigor, caracterizando-se em aumentar a produção industrial em menor tempo, já que se perdia muito tempo com manobras desnecessárias pois não haviam técnicas, rendendo inferiormente a sua capacidade, se tornando necessário aperfeiçoamento, a ideia era que cada operário realizasse uma função, se concentrando só nela, se mantendo concentrado nela evitaria lentidão, se fazendo mais lucrativo.
O aprimoramento era fundamental para esse processo, que o foco era economizar o máximo em termos de esforço produtivo.
FORDISMO
Baseado na linha de produção de Henry Ford, modelo americano originado no início do séculoXX, a evolução da revolução industrial, fez necessário a adaptação da linha de montagem produtiva atrelada a rapidez com objetivo de estimular a produtividade e diminuir o desperdício de materiais durante o processo produtivo.
Conceituada em montagem semiautomática e transformação dos tais produtos acessíveis ao mercado consumidor em massa, ao mesmo tempo em que reduzia o custo da produção e o abaixo econômico acontecia em relação aos artigos produzidos, nessa mesma medida se causou a queda qualitativa dos produtos fabricados, se consolidando no período pós-guerra, resultando em uma situação de bem estar social e estabilidade econômica nos países aderentes ao modelo.
TOYOTISMO
De origem japonesa, desenvolvida por Taiichi Ohno e Eiji Toyoda em 1970, com o intuito de restabelecer um país e uma economia muito afetada pelo pós-guerra, caracterizado pelo lema “just- in-time" que emprega em seus modos operacionais, na espera de demandas requisitadas, a fim de economizar, tanto nos custos dos espaços de armazenamentos, permitindo o investimento na qualidade dos produtos e a diminuição no tempo de espera, o uso da tecnologia em benefício ao sistema atualizados, se tornando alvo de fetiche do mundo, outra característica é que as fases vão além da montagem, fazendo com que o processo de terceirização produtiva, que significa que nem todos os processos são feitos no interior da mesma fábrica.
Os trabalhadores são bem qualificados podendo atuar em qualquer área de produção, caso haja necessidade, reduzindo a mão de obra, mas que cobra um conhecimento mais abrangente da parte do profissional.
REFERÊNCIAS:
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro 1: O processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, [1867] 2017
NETTO, José Paulo. Uma face contemporânea da barbárie. In: BRAZ, Marcelo (org.). José Paulo Netto: ensaios de um marxista sem repouso. São Paulo: Cortez, 2017

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