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Aula_1_-_Ovog_nese_e_Foliculog_nese_-_Ciclos_ovariano_e_menstrual_2022

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SISTEMA GENITAL FEMININO 
HISTOLOGIA E CICLO REPRODUTIVO
Profa Vanessa Ribeiro
Biomédica, PhD
CICLO REPRODUTIVO FEMININO
✓ Adaptações simultâneas nos ovários (ciclo ovariano) e no útero (ciclo uterino).
Formação do 
ovócito maduro
Início: Vida fetal
Interrupção: Nascimento
Reinício: Puberdade
Término: Na Fecundação
Desenvolvimento 
de um grupo de 
folículos ovarianos
Início: Vida fetal
Interrupção: Nascimento
Reinício: Puberdade
Término: Antes da ovulaçãoProdução de 
hormônios esteroides
CICLO UTERINO
CICLO OVARIANO
OVOGÊNESE FOLICULOGÊNESEOcorrem simultaneamente 
Frequência: MENSAL
Objetivo: OVULAÇÃO 
Puberdade
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OVÁRIOS
OVÁRIOS: ESTRUTURA GERAL
Folículo ovarianos = É o conjunto: 
Ovócito + as células e estruturas que o envolvem.
ESTRUTURA DOS OVÁRIOS:
-Epitélio germinativo: Cúbico simples
-Túnica albugínea: Tec. conjuntivo denso irregular.
-Córtex: Folículos ovarianos + tecido conjuntivo.
-Medula: Tec. conjuntivo frouxo (vasos sanguíneos)
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3
OVÁRIOS
Ovário. Região cortical. Aumento pequeno. Coloração H/E.Ovário. Visão panorâmica. Coloração H/E.
- Epitélio Germinativo : Epitélio Cúbico Simples
-Túnica albugínea: Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado.
- Córtex: Folículos ovarianos (≠ estágios).
- Medula: Estroma (Tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado)
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-1-aparelho-reprodutor-feminino/
Córtex
Medula
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-2-aparelho-reprodutor-feminino/
Córtex
Medula
OVÁRIOS
• Folículo primordial (Epitélio Pavimentoso Simples)
• Folículo primário (Epitélio Cúbico Simples)
• Folículos secundário até o folículo maduro (Epitélio cúbico estratificado)
- Epitélio Germinativo : Epitélio Cúbico Simples
-Túnica albugínea: Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado.
- Região Cortical:
Folículos ovarianos (≠ estágios de desenvolvimento + tecido conjuntivo).
- Região Medular: Estroma (sustentação e nutrição)
Tecido conjuntivo frouxo (vasos sanguíneos)
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http://mol.icb.usp.br/index.php/20-1-aparelho-reprodutor-feminino/
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-2-aparelho-reprodutor-feminino/
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REGIÃO CORTICAL: FOLÍCULOS OVARIANOS
FOLÍCULOS OVARIANOS: Unidade funcional dos ovários.
• Apresentam-se em diferentes estágios de desenvolvimento no órgão.
FOLÍCULOS OVARIANOS
• FOLÍCULO PRIMORDIAL
• FOLÍCULO PRIMÁRIO (UNILAMINAR)
• FOLÍCULO SECUNDÁRIO (PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
• FOLÍCULO TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)
• FOLÍCULO MADURO (ANTRAL OU DE GRAAF)
• FOLÍCULOS ATRÉSICOS
REMANESCENTES DE FOLÍCULOS OVARIANOS
(FORMAM-SE APÓS A OVULAÇÃO) 
• CORPO LÚTEO
• CORPO ALBICANS
OVÁRIOS: ESTRUTURA GERAL
- Córtex: Epitélio + Folículos ovarianos (≠ estágios) + estroma disposto de forma circular
- Medula: Estroma (Tecido conjuntivo frouxo) + vasos sanguíneos
Ovário. Região cortical com folículos primordiais em destaque. 
E = epitélio; TA = túnica albugínea
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Ovário. Região cortical. Aumento pequeno. Coloração H/E.
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-2-aparelho-reprodutor-feminino/
Córtex
OVÁRIOS: ESTRUTURA GERAL
- Córtex: Epitélio + Folículos ovarianos (≠ estágios) + estroma disposto de forma circular
- Medula: Estroma (Tecido conjuntivo frouxo) + vasos sanguíneos
Ovário. Regiões cortical e medular. Aumento pequeno. HE 
Co = córtex; Me = medula.
OVÁRIOS:
OVOGÊNESE E FOLICULOGÊNESE
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http://mol.icb.usp.br/index.php/20-2-aparelho-reprodutor-feminino/
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CICLO REPRODUTIVO FEMININO
FO
LIC
U
LO
G
ÊN
ESE
O
V
O
G
ÊN
ES
E
CICLO REPRODUTIVO FEMININO
CICLO 
OVARIANO
FASE
OVULATÓRIA
FASE 
FOLICULAR
Liberação do folículo maduro 
(contendo ovócito II)
Ovário--> tuba uterina
OVULAÇÃO
Início do 
desenvolvimento 
folículos ovarianos
(de 6 a 12)
FASE
LÚTEA
Formação do 
corpo lúteo 
Produção de estrogênio 
e progesterona
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VIDA INTRAUTERINA: OOGÊNESE E FOLICULOGÊNESE
Células 
foliculares
Ovócito I VIDA INTRAUTERINA:
Ovócito primário torna-se
circundado por uma
camada de células
foliculares achatadas -->
FOLÍCULO PRIMORDIAL
VIDA INTRAUTERINA:
SO
M
EN
TE
 a
té
 o
 5
º 
m
ê
s 
d
e
 g
e
st
aç
ão
. 
7
º 
m
ê
s 
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e
 
ge
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aç
ão
. 
NÃO SE FORMAM OVOGÔNIAS APÓS O PARTO!
PARTO: Os ovócitos I se mantém quiescentes em Prófase I no folículo primordial 
recém-nascida tem cerca de 
650.000 folículos primordiais
1º mês de gestação do embrião feminino
Céls. germinativas migram do saco vitelino até os primórdios gonadais.
2º mês de gestação do embrião feminino (desenvolvimento das gônadas)
- Células germinativas se transformam em ovogônias→mitoses sucessivas
- Há cerca de 600 mil ovogônias
5º mês de gestação do embrião feminino: + de 7 milhões de ovogônias.
FOLÍCULOS PRIMORDIAIS 
Se mantém quiescentes 
até a puberdade
VIDA INTRAUTERINA: OOGÊNESE
3º mês de gestação do embrião feminino:
- Ovogônias iniciam a 1ª divisão meiótica
- A Meiose I é interrompida na fase de diplóteno da prófase I→ OVÓCITO PRIMÁRIO
- Ovócito primário (com a meiose I interrompida) é envolvido por uma camada de células pavimentosas
(=células foliculares) e forma o FOLÍCULO PRIMORDIAL.
Antes do 7º mês de gestação:
- A maioria das ovogônias se transformou em ovócitos primários.
- Muitos ovócitos primários são perdidos por um processo degenerativo (atresia) → folículos atrésicos.
- Nascimento: +/- 650.000 folículos primordiais nos ovários.
1º mês de gestação do embrião feminino
Céls. germinativas migram do saco vitelino até os primórdios gonadais.
2º mês de gestação do embrião feminino (desenvolvimento das gônadas)
- Células germinativas se transformam em ovogônias→mitoses sucessivas
- Há cerca de 600 mil ovogônias
5º mês de gestação do embrião feminino: + de 7 milhões de ovogônias.
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FOLÍCULO PRIMORDIAL: FORMA-SE ANTES DO NASCIMENTO
Desenvolve-se durante a gestação. Após o nascimento não se formam mais folículos primordiais
Células 
foliculares
Ovócito I
Folículo primordial: Ovócito I com a divisão meiótica interrompida 
+ uma camada de células foliculares pavimentosas.
Menarca:
Ovário da menina tem em torno de 400.000 folículos primordiais.
Nascimento:
Ovário da menina tem cerca de 650.000 folículos primordiais
VIDA INTRAUTERINA: FORMAÇÃO DO FOLÍCULO PRIMORDIAL
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FOLÍCULO PRIMORDIAL : Ovócito I + células foliculares achatadas.
Ovócito I = Célula diploide que surgiu da ovogônia (aumento do volume celular)
Ovário. EG = Epitélio Germinativo;
EO = estroma ovariano; PR = Folículo primordial
Ovário com folículos primordiais evidentes
VIDA INTRAUTERINA: FORMAÇÃO DO FOLÍCULO PRIMORDIAL
PUBERDADE: CRESCIMENTO DOS FOLÍCULOS OVARIANOS
A partir da puberdade: A cada dia um pequeno grupo de folículos
primordiais inicia um processo de crescimento folicular, pela ação do FSH
(Hormônio folículo estimulante), hormônio secretado pela hipófise anterior.
✓ Ovócito primário (retoma 1ª divisão meiótica)
✓ Formação da zona pelúcida
✓ Camada de células foliculares pavimentosas → cúbicas
FOLÍCULO PRIMÁRIO 
UNILAMINAR 
Uma camada de células 
foliculares cúbicas.
FOLÍCULO PRIMÁRIO 
MULTILAMINAR 
Várias camada de células 
foliculares cúbicas.
Células foliculares respondem a ação do FSH e 
de estrogênios e proliferam intensamente
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FSH estimula o desenvolvimento do folículo primordial 
- Entre o ovócito e as células foliculares surge uma material
glicoproteico amorfo = ZONA PELÚCIDA.
✓ FOLÍCULO PRIMÁRIO
• Ovócito primário (retoma 1ª divisão meiótica) + zona pelúcida +
uma camada de células foliculares cúbicas.
A 1ª divisão meiótica interrompida no parto é retomada nesta fase.
- O folículo passa a ser chamado de FOLÍCULO PRIMÁRIO.
- O ovócito primário começa a crescer no folículo primordial
- As células foliculares pavimentosas (que circundam o ovócito primário) tornam-se cúbicas.
PUBERDADE: CRESCIMENTO DOS FOLÍCULOS OVARIANOS
OVÁRIOS: REGIÃO CORTICAL
FOLÍCULOS OVARIANOS
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PUBERDADE: FOLÍCULO PRIMÁRIO
✓ FOLÍCULO PRIMÁRIO (UNILAMINAR)
PUBERDADE: FOLÍCULO PRIMÁRIO
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✓ FOLÍCULO PRIMÁRIO (UNILAMINAR)
PUBERDADE: FOLÍCULO PRIMÁRIO
✓ Ovócitoprimário (retoma 1ª divisão meiótica) + zona pelúcida + uma camada de células foliculares cúbicas.
células foliculares cúbicas
✓ FOLÍCULO SECUNDÁRIO (FOLÍCULO PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
• FSH estimula a multiplicação das células do estroma ovariano, que circundam o ovócito I.
• Formação da CAMADA DA GRANULOSA
= Múltiplas camadas de células foliculares cuboides ao redor do ovócito I.
• Formação da TECA
= Tecido conjuntivo (proveniente do estroma ovariano), se deposita ao redor da camada granulosa.
PUBERDADE: FOLÍCULO SECUNDÁRIO (PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
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✓ FOLÍCULO SECUNDÁRIO (FOLÍCULO PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
FOLÍCULO SECUNDÁRIO
Ovócito primário durante a 1ª divisão meiótica + zona pelúcida + várias camadas
de células foliculares cúbicas (camada da granulosa) + teca interna
• TECA INTERNA 
- Tecido conjuntivo frouxo bastante vascularizado
- Localização: Ao redor das células foliculares
- Importância:
• Induz as células foliculares a sintetizar
hormônio estrogênio.
• Quando completamente diferenciadas, são
poliédricas, têm núcleos arredondados e
citoplasma acidófilo.
PUBERDADE: FOLÍCULO SECUNDÁRIO (PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
FOLÍCULO SECUNDÁRIO
Ovócito primário durante a 1ª divisão meiótica + zona pelúcida + várias camadas de células 
foliculares cúbicas (camada da granulosa) + teca interna + teca externa
PUBERDADE: FOLÍCULO SECUNDÁRIO (PRIMÁRIO MULTILAMINAR)
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✓ FOLÍCULO SECUNDÁRIO→ TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)
- Apresenta intensa atividade mitótica das células da granulosa.
- O estroma ovariano se acumula ao redor das células foliculares da granulosa formando a TECA EXTERNA.
TECA EXTERNA - Responsável por dar suporte ao folículo.
- Intensa atividade mitótica→ proporciona acúmulo de líquido entre as células foliculares.
- Líquido folicular = ácido hialurônico+ estrogênios+FSH
Preenche Formação de lacunas repletas de hormônios e ácido hialurônico.
PUBERDADE: FOLÍCULO TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)
CÉLULAS DA TECA EXTERNA
• Semelhantes às células do estroma
ovariano,
• Arranjam-se de modo concentrico em
volta do folículo.
• O limite entre as duas tecas é pouco
preciso, e o mesmo ocorre com o limite
entre a teca externa e o estroma
ovariano.
✓ FOLÍCULO TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)
Estas lacunas se aproximam
formando uma grande cavidade
chamada Antro, que é encontrada
no folículo maduro, também
chamado de folículo antral ou de
Graaf.
Ovócito I (realizando a 1ª divisão
meiótica) + zona pelúcida +
células da granulosa + teca interna
+ teca externa + lacunas (repletas
de líquido folicular)
PUBERDADE: FOLÍCULO TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)
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Ovário. Folículo ovariano antral. Coloração H/E.Ovário. Folículo ovariano Antral Coloração H/E.
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-10-aparelho-reprodutor-feminino/http://mol.icb.usp.br/index.php/20-9-aparelho-reprodutor-feminino/
OVÁRIOS: FOLÍCULO OVARIANO ANTRAL
✓ FOLÍCULO TERCEÁRIO (PRÉ-ANTRAL)→ FOLÍCULO ANTRAL (MADURO)
- O antro vai aumentando de tamanho e o ovócito I finalizando meiose I
FOLÍCULO ANTRAL ou de GRAAF:
• Antro
- Grande cavidade repleta de líquido folicular
- Origem: Fusão das lacunas
- A 1ª divisão meiótica do ovócito I é finalizada, e origina-se um ovócito II e um corpúsculo polar.
- O ovócito II inicia a 2ª divisão meiótica.
• Corona Radiata
- Grupo de células foliculares que se mantém ao
redor do ovócito
- Origem: Formação do antro
• Cumulus oophurus
Conecta corona radiata às células da granulosa
do folículo
PUBERDADE: FOLÍCULO MADURO (ANTRAL)
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http://mol.icb.usp.br/index.php/20-10-aparelho-reprodutor-feminino/
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-9-aparelho-reprodutor-feminino/
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✓ FOLÍCULO ANTRAL ou de GRAAF:
Ovócito I finaliza a 1ª divisão meiótica + zona pelúcida + células da
granulosa + teca interna + teca externa + Antro + corona radiata +
cumullus oophurus.
O ovócito II que iniciou a 2ª divisão meiótica é eliminado do folículo maduro pela
ação das células foliculares, que captam a súbita elevação dos níveis plasmáticos
do hormônio luteinizante (LH) na primeira metade do ciclo ovariano. Este processo
de liberação do ovócito II, do folículo ovariano, nas tubas uterinas é chamado de
OVULAÇÃO.
No momento da 
ovulação, a 2ª divisão 
meiótica, é interrompida 
na fase de metáfase.
PUBERDADE: FOLÍCULO MADURO (ANTRAL)
✓ FOLÍCULO ANTRAL
(de GRAAF): 
PUBERDADE: FOLÍCULO MADURO (ANTRAL)
Formação da corona radiata e cumulus oophurus
Ovócito II inicia a 2ª divisão meiótica→ interrompida no momento da ovulação
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Corpo lúteo em 
desenvolvimento
Fluido 
folicular
Ovócito 
secundário
Eixo da 
meiose 
II
Superfície do ovário Parede 
da tuba
Ampola 
da tuba
Infundíbu
lo da 
tuba
Fímbrias 
da tuba
Cavidade 
peritoneal
Mucos
a
Estigma
Corona 
Radiata
OVULAÇÃO:
Processo pelo qual ovócito II (recém formado, que iniciou a 2ª divisão meiótica) é liberado do folículo maduro.
Esquema do ovário e seus 
folículos em diferentes estágios 
e no momento da ovulação
CICLO OVARIANO: FASE OVULATÓRIA
Ovócito II
No momento da
ovulação, a 2ª divisão
meiótica do ovócito II
é interrompida na
fase da metáfase II.
O processo só será
finalizado caso haja
fertilização.
Paredes do folículo e da teca folicular colabam, 
se dobram → CORPO LÚTEO (amarelo)
CORPO LÚTEO 
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Após a ovulação...
Entra em ação a tuba uterina!
Local da fecundação
União do Sptz + ovócito II
TUBA UTERINA
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TUBA UTERINA (OVIDUTO): HISTOLOGIA
Ampola
fímbrias
istmo
ovário
infundíbulo
• Infundíbulo: Abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário
• Fímbrias: Captação do ovócito no momento da ovulação.
• Ampola: Local da fertilização.
• Istmo: Atravessa a parede do útero e abre-se no seu interior.
Transporta gametas e o embrião recém formado.
Ú
te
ro
 
• Capta o ovócito II liberado
durante a ovulação.
• Local da Fecundação
TUBA UTERINA : MUCOSA
Ampola
fímbrias
istmo
ovário
infundíbulo
INFUNDÍBULO AMPOLA ISTMO
Inúmeras pregas na região da tuba mais próxima ao ovário
(infundíbulo). Nos segmentos da tuba uterina mais
próximos ao útero (istmo), as dobras se tornam menores,
até desaparecer totalmente.
Na região intramural as dobras são reduzidas a pequenas
protuberâncias, e a mucosa é quase lisa.
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TUBA UTERINA (OVIDUTO): HISTOLOGIA Ampola
fímbrias
istmo
ovário
infundíbulo
✓ CAMADA MUCOSA (MC)
- Epitélio Colunar Simples Ciliado
- Dobras longitudinais do epitélio = Pregas 
- Lâmina própria (tec. Conj. frouxo)
✓ CAMADA MUSCULAR (MS)
- Tecido muscular liso
- Camada circular interna
- Camada longitudinal externa
✓ SEROSA (Se)
Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio
(ep. pavimentoso simples)
A quantidade de pregas da 
mucosa varia conforme a 
região da tuba uterina. 
As pregas são mais 
numerosas na região 
próxima ao ovário.
TUBA UTERINA: MUCOSA
- Epitélio Colunar Simples Ciliado 
(c/ céls. caliciformes)
-Lâmina própria 
(tec. conjuntivo frouxo)
Mucosa da tuba uterina. Aumento pequeno. H/E 
Li = linfócito; LP = lâmina própria. CC = célula ciliada; 
célula secretora
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TUBA UTERINA: ESTRUTURA HISTOLÓGICA
• Mucosa (Mc): 
Ep. Colunar Simples ciliado (c/ células caliciformes)
• Lâmina própria (LP):
Tecido conjuntivo frouxo
• Camada Muscular (Ms): 
Tecido muscular liso
- Camada circular interna
- Camada longitudinal externa
• Serosa
IMPORTÂNCIA
✓ Sítio da fertilização
✓ Locomoção do ovócito II e do sptz
- Movimentos peristálticos 
- Produção de muco
TUBA UTERINA: HISTOLOGIA CAMADA MUCOSA (MC)
- Epitélio Colunar Simples Ciliado (EP) + Lâmina própria (LP)
SEROSA (Se)
Tecido conjuntivo frouxo + 
mesotélio
(ep. pavimentoso simples)
Se
EP
LP
CAMADA MUSCULAR 
(MS)
- Circular interna (CI)
- Longitudinal externa 
(LE)
CI
LE
Tuba uterina. Visão geral.
Pequeno aumento. H/E
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Após a ovulação...
Entra em ação a tuba uterina!
Os eventos do ciclo ovariano e do ciclo uterino são 
influenciados pela fecundação (presença ou ausência)
Local da fecundação
União do Sptz + ovócito II
ovócito II
CICLO MENSTRUAL DE 28 DIAS 
Adaptações simultâneasnos ovários e útero 
CICLO REPRODUTIVO: OVARIANO E UTERINO
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É a partir do 1º dia de menstruação que se calcula a provável data da ovulação.
Duração: 4-5 dias
ESQUEMA DA PAREDE ENDOMETRIAL DURANTE O CICLO REPRODUTIVO
Duração: 9-10 dias Duração: 13 dias
- Resíduos de folículo ovariano remanescentes no ovário após a ovulação = TECA + GRANULOSA
- Secreção de hormônios: progesterona e estrogênio 
CORPO LÚTEO: FORMA-SE NOS OVÁRIOS APÓS A OVULAÇÃO
FOLÍCULO OVARIANO PRÉ-OVULATÓRIO 
Corpo lúteo. Esquema Corpo lúteo. Fotomicrografia
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CICLO OVARIANO: FASE LÚTEA
CORPO LÚTEO
Sua formação é estimulada pelo aumento dos níveis de LH (que induz a ovulação). 
14 dias após a ovulação se 
desintegra → formação do
CORPO ALBICANS
CORPO LÚTEO GRAVÍDICOCORPO LÚTEO MENSTRUAL
Níveis Progesterona
Níveis Estrogênio
Níveis Progesterona
Níveis Estrogênio
Níveis - HCG
14 dias após a ovulação →
embrião produz hormônio -
gonadotrofina coriônica humana 
(- HCG) até que a placenta se 
forme → corpo lúteo degenera
Impede o desenvolvimento de novos
folículos ovarianos → Não ocorre nova
ovulação.
A parede do endométrio não desintegra; se
mantém espessa, repleta de secreções
glandulares e vasos sanguíneos entumecidos.
- Forma-se a partir da degeneração do corpo lúteo.
- O corpo lúteo cessa secreção de progesterona e estrogênio → Corpo albicans
- Cicatrizes no ovário
CORPO ALBICANS: FORMADO QUANDO NÃO HÁ FERTILIZAÇÃO
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ÚTERO:
Estrutura e etapas do ciclo reprodutivo
TRANSIÇÃO CÉRVICE E VAGINA✓ Fundo (parte superior do corpo do útero)
✓ Corpo (região dilatada)
✓ Cérvice (ou colo do útero) 
- Parte cilíndrica, estreitada, da região inferior do
útero. Sua extremidade inferior se projeta p/ parte
superior da vagina
ÚTERO: HISTOLOGIA
Útero de uma mulher de 35 anos de idade, com (leiomioma* - L) no miométrio do
corpo F= fundo; C = corpo; Cv= cérvice. CUt = cavidade uterina, CE = Canal
endocervical ; Ect = ectocérvice. * tumor formado por tecido muscular fibroso.
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✓Camada Mucosa = ENDOMÉTRIO (E)
- Ep. Colunar Simples (da menarca até a
menopausa)
- Lâmina própria (tec. conjuntivo frouxo) = estroma
- Gl. endometriais (exócrinas tubulosas simples)
✓ Camada Muscular = MIOMÉTRIO (M)
- Camadas de tecido muscular liso separadas por
feixes de tecido conjuntivo
- As camadas não são bem definidas
✓SEROSA (PERIMÉRIO)
• Tecido conjuntivo revestido por mesotélio.
✓ADVENTÍCIA = Tecido conjuntivo
(apenas no local onde o útero está próximo à bexiga).
ÚTERO: CORPO
As partir da menarca, os hormônios estrogênios e progesterona proporcionam alterações 
mensais na estrutura uterina, preparando-o para receber um futuro embrião.
E
E
M
M
ÚTERO: 
Histologia
✓MUCOSA (ENDOMÉTRIO)
Epitélio + lâmina própria (glândulas)
Endométrio: epitélio (seta), lâmina própria (LP), glândulas (G)
✓MUSCULAR (MIOMÉTRIO)
Feixes de Músculo liso + tec. Conj. frouxo
mesotélio
✓ SEROSA (PERIMÉTRIO)
Mesotélio + tec. Conjunvo frouxo
✓ CANAL CERVICAL (COLO UTERINO)
Ep. Colunar Simples
Útero. Visão geral.
Pequeno aumento. H/E
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ÚTERO: CORPO
DA MENARCA ATÉ A MENOPAUSA
CAMADA BASAL
- 1/3 profundo
- Próxima ao miométrio
✓CAMADA MUCOSA = ENDOMÉTRIO
CAMADA FUNCIONAL
- 2/3 superficial
- Próxima ao canal uterino.
- Responde aos hormônios
- Transformações ao longo
do ciclo menstrual
✓CAMADA MUSCULAR = MIOMÉTRIO
✓SEROSA
= Maior parte da extensão do corpo do útero.
- Altera espessura ao longo do ciclo menstrual.
- Camada interna = feixes longitudinais
- Camada média = feixes circulares
- camada externa = feixes longitudinais
CICLO UTERINO: Ciclo Menstrual
É a etapa do ciclo reprodutivo, no qual ocorrem adaptações na estrutura do endométrio 
(camada uterina) para que o organismo seja capaz de abrigar e nutrir um possível embrião, 
e futuro feto em formação.
ETAPAS DO CICLO UTERINO
FASE 
MENSTRUAL
Degeneração do endométrio
(células+ vasos + glândulas)
FASE 
SECRETÓRIA
Aumento da produção de 
secreções glandulares
FASE 
PROLIFERATIVA
Reconstrução do endométrio
(células+ vasos + glândulas)
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ÚTERO: ENDOMÉTRIO
✓MUCOSA (ENDOMÉTRIO)
• Epitélio: Cilíndrico simples.
• Lâmina própria (estroma) = tec. conj. frouxo com 
glândulas exócrinas tubulosas simples.
• Glândulas com aspecto retilíneo (poucas)
✓MUSCULAR (MIOMÉTRIO)
• Tecido muscular liso em feixes separados por 
tecido conjuntivo.
✓ SEROSA (PERIMÉRIO)
• Tecido conjuntivo revestido por mesotélio.
FASE PROLIFERATIVA, FOLICULAR OU ESTROGÊNICA
Miométrio. E = endométrio; M = miométrio; P = perimétrio
A ação de estrogênios induz a proliferação celular →
reconstrução do endométrio perdido durante a
menstruação. Espessura = 2 a 3mm ao fim desta fase.
- Estimula as características sexuais primárias (formação das gônadas e genitália externa).
- Estimula as características sexuais secundárias (quadris; aparecimento de seios).
- Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos.
- Estimula a menarca (primeira menstruação).
- Prepara o útero para uma futura gestação (proliferação de células endometriais, vasos
sanguíneos e glândulas).
→A produção de estrogênio pelas células foliculares estimula a produção de mais
estrogênio pelas células foliculares (feedback positivo);
→Níveis muito elevados de estrogênio, inibem a produção de FSH, impedindo assim, o
desenvolvimento de um novo folículo ovariano durante a gestação.
AÇÕES DO ESTRADIOL NO ORGANISMO FEMININO A PARTIR DA PUBERDADE
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ESTRADIOL
ÚTERO: ENDOMÉTRIO
- Epitélio Colunar Simples 
- Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) 
- Poucas gl. exócrinas tubulosas simples 
- Glândulas com aspecto retilíneo e vazias.
Endométrio (fase proliferativa) Aumento pequeno. H/E.
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-26-aparelho-reprodutor-feminino/
GL
GL
LP
FASE PROLIFERATIVA, FOLICULAR OU ESTROGÊNICA
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http://mol.icb.usp.br/index.php/20-26-aparelho-reprodutor-feminino/
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- Camada interna = Feixes longitudinais
- Camada intermediária = feixes circulares
- É a camada mais espessa e mais vascularizada
- Repleta de vasos sanguíneos
- Camada externa = Feixes longitudinais
ÚTERO: MIOMÉTRIO
- É sensível à ação de hormônios, principalmente estrogênio.
- Camada espessa de músculo liso, disposta em três camadas circundadas por tecido conjuntivo.
Miométrio. Aumento pequeno. H/E .Le = longitudinal externa
Longitudnal externa (LexI); Circular intermediária (CI); P = perimério
Miométrio e Perimétrio. Aumento médio. H/E 
ÚTERO: ENDOMÉTRIO
FASE SECRETORA OU LÚTEA
Muitas glândulas tubulares com aspecto 
tortuoso e repletas de secreção
FASE PROLIFERATIVA OU ESTROGÊNICA
Poucas glândulas tubulares com aspecto 
retilíneo e sem secreção
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ÚTERO: VISÃO GERAL (DIFERENTES FASES DO CICLO MENSTRUAL)
✓ FASE PROLIFERATIVA (folicular)
• Endométrio: Proliferação da camada funcional 
Reconstituição de vasos sanguíneos e glândulas (aspecto retilíneo)
• Miométrio: Camada intermediária com muitos feixes circulares e vasos sanguínos
ÚTERO: ENDOMÉTRIO
FASE SECRETORA OU LÚTEA
- Epitélio Colunar Simples 
- Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo) 
- Inúmeras Gl. exócrinas tubulosas simples com aspecto tortuoso
- Presença de secreção (S) no interior das glândulas
Endométrio (fase secretora) Aumento pequeno. H/E. Endométrio (fase secretora) Aumento pequeno. H/E.
GL
GL
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-27-aparelho-reprodutor-feminino/ http://mol.icb.usp.br/index.php/20-29-aparelho-reprodutor-feminino/
s
s
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http://mol.icb.usp.br/index.php/20-27-aparelho-reprodutor-feminino/
http://mol.icb.usp.br/index.php/20-29-aparelho-reprodutor-feminino/
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ÚTERO: VISÃO GERAL (DIFERENTES FASES DO CICLO MENSTRUAL)
✓ FASE SECRETORA – Estágio inical
• Endométrio: Epitélio e lâmina própria reconstituídos
Glândulas tornam-se enroscadas
• Miométrio: Proliferação células musculares lisas
ÚTERO: VISÃO GERAL (DIFERENTES FASES DO CICLO MENSTRUAL)
✓ FASE SECRETORA – Estágio final
• Endométrio: Inúmeras glândulas tortuosas
• Miométrio: Bastante espesso (tec.muscular liso e tecido conjuntivo 
bem desenvolvidos)
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AÇÕES DA PROGESTERONA NO ORGANISMO FEMININO 
- Secretada pelas células da granulosa no final da fase folicular (junto com estrogênio
e inibina) e pelo corpo lúteo na fase lútea.
- Estimula o desenvolvimento do corpo lúteo;
- Participa mais efetivamente da fase lútea do ciclo menstrual.
- Prepara o útero para a implantação do embrião.
- Aumenta a secreção glandular.
- Inibe a secreção de FSH, evitando que um novo folículo se desenvolva, enquanto o
corpo lúteo estiver íntegro.
PROGESTERONA
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ESTROGÊNIO E PROGESTERONA: FUNÇÕES
ESTROGÊNIO PROGESTERONA
Preparam o útero e o corpo feminino 
para receber e manter um futuro 
embrião em desenvolvimento.
Estimula o crescimento do 
endométrio e do miométrio.
Estimula a acidez vaginal, que 
dificulta a proliferação de bactérias
Estimula a atividade contrátil da 
musculatura da tuba uterina e 
aumenta a produção de secreção pelas 
células epiteliais tubárias 
Estimula a hipertrofia mamária.
Estimula a produção e secreção de muco rico 
em glicogênio, glicoproteínas e glicolipídeos
pelas glândulas endometriais.
Estimula a hipertrofia mamária.
Termogênese – aumenta a temperatura 
corporal após a ovulação
Age no SNC estimulando o apetite e 
produzindo sonolência 
produzida pelo 
corpo lúteo, após 
a ovulação
8 dias após a fecundação a placenta em 
formação produz -HCG que mantém o 
corpo lúteo até os 3 meses de gestação
ENDOMÉTRIO UTERINO: Morfologia é dependente da fecundação
ENDOMÉTRIO : 1ª METADE DO CICLO MENSTRUAL ENDOMÉTRIO : 2ª METADE DO CICLO MENSTRUAL
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ÚTERO:
CICLO UTERINO NÃO GRAVÍDICO (MENSTRUAL)
CICLO REPRODUTIVO NÃO GRAVÍDICO
CICLO MENSTRUAL 
- 28 DIAS 
CICLO REPRODUTIVO: NÃO GRAVÍDICO
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CICLO FEMININO NÃO GRAVÍDICO: MENSTRUAÇÃO
CICLO FEMININO NÃO GRAVÍDICO: MENSTRUAÇÃO
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ÚTERO: VISÃO GERAL (DIFERENTES FASES DO CICLO MENSTRUAL)
✓ FASE MENSTRUAL – Descamação do endométrio
• Endométrio: Perda da camada funcional 
Ruptura das glândulas tortuosas 
Dilatação e ruptura das Artérias espirais
CAMADA FUNCIONAL DO ENDOMÉTRIO 
• Endométrio: Ruptura das glândulas tortuosas 
Dilatação e ruptura das Artérias espirais → descamação endométrio →MENSTRUAÇÃO
Dilatação das Artérias espirais Ruptura das Artérias espirais
FASE MENSTRUAL – Descamação do endométrio 
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ÚTERO:
CICLO UTERINO GRAVÍDICO (GESTAÇÃO)
Após o 28º dia do ciclo não ocorre menstruação e um novo folículo ovariano não se desenvolve
ESQUEMA DA PAREDE ENDOMETRIAL DURANTE O 
CICLO REPRODUTIVO GRAVÍDICO
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- É sensível à ação do hormônio estrogênio
• Durante a gestação
- Miométrio espesso
= Hipertrofia (aumento no tamanho das células)
= Hiperplasia (aumento no número de células)
- Dilatação vasos sanguíneos (arteriais e venosos)
• Semanas após o parto
- Miométrio fino (involução)
- Vasos sanguíneos retornam ao normal
• Menopausa
- As céls musculares lisas do miométrio atrofiam.
- Útero encolhe.
ÚTERO: MIOMÉTRIO Miométrio normal 
de uma mulher 
não gestante de 
35 anos. 
As células 
musculares lisas 
são pequenas e 
densamente 
compactadas
Miométrio de uma 
mulher de 28 anos 
no 8° mês da 
gestação. 
Hipertrofia 
fisiológica gerada 
pelo aumento da 
quantidade de 
citoplasma presente 
nas fibras 
musculares lisas 
individuais .
As figuras a e b tem 
o mesmo aumento
Gestação: Células musculares lisas adquirem
características ultraestruturais de células secretoras
de proteínas e sintetizam ativamente colágeno, cuja
quantidade aumenta significativamente no útero.
COMO O ORGANISMO CONTROLA A 
INTEGRAÇÃO ENTRE OS OVÁRIOS E O ÚTERO 
DURANTE O CICLO REPRODUTIVO?
PELA INFLUÊNCIA DE HORMÔNIOS NESTES DOIS 
ÓRGÃOS (OVÁRIOS E ÚTERO) EM CADA FASE DO 
CICLO REPRODUTIVO FEMININO.
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REGULAÇÃO HORMONAL NO CICLO 
REPRODUTIVO FEMININO
NE= Noradrenalina
Os Estrógenos da fase final da fase folicular estimulam a produção de NE
gerando um aumento na produção de LH na fase final do folículo.
CICLO REPRODUTIVO: REGULAÇÃO HORMONAL
DA PUBERDADE ATÉ A MENOPAUSA
O hipotálamo produz um hormônio GnRH, que por sua vez estimula a
adenohipófise, a produzir e secretar as gonadotrofinas: FSH e LH no
organismo feminino.
FSH
→ Tecido-alvo: Ovários
→ Ação: Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos
durante a fase folicular do ciclo. Também estimula a produção de
estrogênio (estradiol) pelas células da granulosa presentes no
folículo ovariano em desenvolvimento.
LH
→ Tecido-alvo: Ovários (folículo ovariano maduro)
Ação:
→ É o “disparador” da ovulação (libera o ovócito secundário do
folículo maduro)
→ Estimula a produção progesterona pelo corpo lúteo.
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CICLO REPRODUTIVO: REGULAÇÃO HORMONAL
ÚTERO: MIOMÉTRIO
Miométrio. A Lâmina própria se torna mais evidente quando
a musculatura lisa atrofia.
Miométrio. Aumento médio. H/E . Circular intermediária (CI)
FASE REPRODUTIVA
Células musculares lisas hipertrofiadas.
Lâmina própria não é muito evidente.
MENOPAUSA
Células musculares lisas atrofiadas.
Lâmina própria é evidente.
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CICLO REPRODUTIVO: REGULAÇÃO HORMONAL
Ao final do desenvolvimento follicular (imediatamente antes da ovulação), as células da
granulosa (presentes no folículo) secretam: estrogênio, progesterona e inibina.
O aumento das concentrações de estrogênio → aumentam as concentrações de
progesterona → que estimula a resposta da hipófise ao GnRH → aumentando subitamente
a secreção de LH e FSH.
A presença da inibina e do estrogênio, impede que a elevação súbita (pico) na concentração
de FSH continue. Porém, não impedem que a concentração de LH continue aumentando.
Este aumento súbito de LH coincide com o momento em que o folículo ovariano está Maduro
e pronto para liberar o ovócito II do seu interior
Ovulação e Formação do corpo lúteo → aumento dos níveis de progesterona
(principalmente) e de estrogênio→ preparação do útero para possível gestação.
CURIOSIDADES SOBRE O CICLO 
REPRODUTIVO FEMININO
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- São compostas por baixas doses de estrogênio e/ou progesterona.
- As concentrações de estrogênio e progesterona simulam a situação de gravidez → inibem a
secreção de FSH e LH pela hipófise.
- Não existe período fértil, pois não há desenvolvimento folicular, e não ocorre ovulação.
A mulher só engravidará tomando o anticoncepcional se ela o fizer de maneira incorreta,
esquecendo de tomar a pílula diariamente no horário certo. Ou ainda, caso tenha
vômitos, ou faça uso de determinados antibióticos.
PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS: AÇÃO
O estrogênio exerce forte efeito inibitório ao inibir a produção de FSH e LH.
Quando a progesterona está disponível, o efeito inibitório do estrogênio é multiplicado, embora a progesterona,
por si só, tenha pouco efeito.
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS: AÇÃO
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ANTICONCEPCIONAL DE EMERGÊNCIA (“PÍLULAS DO DIA SEGUINTE”)
O mecanismo de ação varia bastante conforme o momento do ciclo menstrual em que o anticoncepcional de
emergência (AE) é administrado.
Utiliza compostos hormonais concentrados por curto período de tempo, nos dias seguintes da relação sexual 
(até cinco dias após a relação sexual)
Se utilizado o AE é administrado na 2ª fase do ciclo menstrual (após a ovulação), o AE atua alterando o
transporte dos espermatozóides e do ovócito nas tubas uterinas. Nesta fase do ciclo, o AE modifica o muco
cervical, tornando-o espesso, impedindo ou dificultando a migração dos espermatozóides do trato genital
feminino até as tubas em direção ao ovócito.
Se utilizado o AE é administrado na 1ª fase do ciclo menstrual (antes do pico LH), atua alterando o
desenvolvimento dos folículos, impedindo a ovulação ou a retardando por vários dias.
O AE não tem efeito abortivo. 
O AE impede o encontro entre os gametas. Portanto, não ocorre a fecundação, e o zigoto não se forma.
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
É um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à
formação de cistos nos ováriosque fazem com que as gônadas aumentem de
tamanho.
É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção de hormônio
masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários.
Causa a infertilidade feminina.
A produção excessiva de testosterona ou de estradiol pela teca e céls. foliculares
inibe a secreção de FSH e LH→ produz ciclos anovulatórios (sem ovulação)
Atinge 7% das mulheres na idade reprodutiva (Sirmans SM, et al. 2014)
CARACTERÍSTICAS
CAUSA:
Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que tenha uma origem
genética. Estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à
ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente
sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal.
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ENDOMETRIOSE: CARACTERÍSTICAS
A endometriose é uma importante doença ginecológica caracterizada pela presença
de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, ou seja, em qualquer outro lugar
do corpo.
ENDOMETRIOSE: CARACTERÍSTICAS
A causa mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo
sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos (ovários,
peritônio, intestino, bexiga), gerando um processo inflamatório neste local. Sugere-se
que a causa da endometriose tenha relação genética e/ou imunológica. Ainda não se
conhece o porque da ocorrência deste fluxo retrógrado.
O tecido endometrial uma vez fora do
útero tem a capacidade de implantar e
proliferar, aumentando a quantidade de
células e o tamanho das lesões de
endometriose, que se disseminam
acometendo as proximidades (tecidos e
órgãos pélvicos) ou a corrente sanguínea
(atingindo órgãos fora da pelve).
Tratamento:
- Uso contínuo de anticoncepcionais (sem
interrupções);
- Tratamento cirúrgico
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Agora que compreendemos a 
formação dos gametas, vamos 
entender o processo de 
fecundação???
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