Ciclo menstrual e anatomia do útero por Mariana F B

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Mariana F.B. @resumosmedicina2022
Anatomia do ùtero:
Camada funcional – composta por
camada compacta (tec. conj. em torno
do colo das gll.) e camada esponjosa (te.
conj. edemaciado contendo porções
dilatadas e tortuosas das gll)) Esta
camada se desintegra durante a
menstruação e o parto.
Camada basal – fundo cego das gll. e
possui seu próprio suprimento
sanguíneo Desintegram-se e
descamam durante a menstruação e
parto. Não se desintegra durante a
menstruação e parto.
Os ovários produzem hormônios
estrogênio e progesterona responsáveis
pelo desenvolvimento de características
sexuais secundárias e pela regulação da
gestação. Também é responsável pela
produção e manutenção dos ovócitos.
Ciclo menstrual/ estral é dividido em
ciclo ovariano ( desenvolvimento
folicular) e ciclo endometrial
(alterações do endométrio) e são
controlados pelo eixo hipófise,
hipotálamo e glândula pineal.
Trajeto do espermatozóide: após a
relação sexual o espermatozóide passa
pela abertura do colo do útero, pelo
canal cervical revestido de glândulas
mucosas( barreira entre vagina e útero)
e pelo lúmen do útero.
O útero é formado por 3 camadas de
tecido: Serosa ( tecido conjuntivo que
reveste a parte externa), Miométrio(
músculo liso) e Endométrio ( camada
interna).
O ovócito é transportado ao longo das
tubas uterinas por movimento criado
pelos cílios mais as contrações
musculares do músculo liso. A
fertilização ocorre quando o
espermatozóide encontra o ovócito.
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Ovário: Possui uma dupla camada de
tecido conectivo denominado estroma,
é preenchido por folículos ovarianos
em diversos estágios de
desenvolvimento e degradação. Pode
ser dividido em região medular
(contém vasos e nervos) e em região
cortical.
Produção de ovócitos: cada ovócito
primário é envolvido por uma camada
de células precursoras da granulosa e é
envolvido por uma lâmina basal,
formando um folículo primordial. A
maior parte dos folículos primordiais
nunca irão se desenvolver sendo
degradados por um processo
denominado atresia na qual a morte
celular é regulada por hormônios.
Os folículos primordiais que se
desenvolvem são denominados
folículos primários.
Na puberdade os folículos primários
deixam o estado de repouso e entram
em um período de crescimento ativo.
Nesse processo os folículos aumentam
de tamanho e uma camada denominada
teca que se desenvolve na parte
externa da lâmina basal e são
denominados pré- antrais ou folículos
secundários.
Conforme os folículos secundários
crescem, as células da granulosa
começam a secretar o líquido que se
acumula na cavidade central
do folículo, denominada antro
tornando o folículo em terciário. O
líquido antral contém hormônios e
enzimas necessários para a ovulação.
Normalmente apenas um único folículo
sobrevive aos estágios finais do
crescimento sendo denominado
folículo dominante que irá se
desenvolver até o momento que libera
seu ovócito.
Ciclo menstrual: ciclo mensal
responsável pela produção de gametas
em mulheres no qual em um período
de 3 a 7 dias ocorre o sangramento
uterino ( menstruação). Esses ciclos
estão sobre o controle hormonal de:
GnRH do hipotálamo: estimula a
adenohipófisis a liberar LH e FSH
(responsável pelo crescimento e
maturação de folículos ovarianos, no
ovário estimula a síntese de
progesterona e de estrógeno).
Estrógeno:
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Ciclo ovariano: dividido em 3 fases :
fase folicular ( duração de 10 a 21 dias),
ovulação (folículos amadurecem e há
liberação de ovócito) e a fase lútea( pós
ovulatória, na qual o folículo é rompido
e transformado em corpo lúteo). O
corpo lúteo secreta hormônios
que preparam a mulher para a
gestação.Caso ela não ocorra, ele não
funciona e, após 2 semanas, o ciclo
ovariano é reiniciado.
Fase folicular inicial: entre o 1 dia de
menstruação e a ovulação. Há queda
dos níveis de estrogênio e
progesterona, por feedback positivo e a
secreção de FSH para crescimento dos
folículos recrutados.
Conforme os folículos crescem, as
células da granulosa, sob influência do
FSH, e as células da teca, influência da
LH, começam a produzir hormônios
esteróides.
Fase folicular tardia: fase folicular se
completa e as células da granulosa do
folículo dominante começam a secretar
inibina e progesterona, além de
estrogênio, que atinge seu pico. É
nessa fase que ocorre a atresia que é
importante para evitar o crescimento
de mais de um feto.
Ovulação: liberação do óvulo devido ao
aumento do LH. Altos níveis de
estradiol desencadeiam a secreção de
LH pelos gonadotrofos ( feedback
positivo). Esse pico de LH também é
estimulado pelo GnRH e pela
progesterona.
Fase lútea: após ovulação as células da
teca migram para o espaço antral e se
misturam com as células da granulosa,
formando células lúteas do corpo lúteo.
Essas células acumulam lipídeos e
grânulos de glicogênio em seu
citoplasma e começam a liberar
hormônios. O corpo lúteo começa a
produzir quantidades crescentes de
progesterona, estrógeno e inibina.
Sendo a progesterona o hormônio
dominante nesta fase, é através dela
que o endométrio continua sua
preparação para a gestação e se torna
uma glândula secretora. A
progesterona também causa
espessamento do muco cervical que
bloqueia a abertura do colo uterino,
impedindo que bactérias e
espermatozóides entrem no útero.
Conforme as células lúteas degeneram
a produção de progesterona e de
estrogênio diminui, levando a
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descamação do endométrio. Essa
queda também ativa o feedback
negativo sobre a hipófise e o
hipotálamo, e, assim, a secreção de FSH
e de LH aumenta.
Ciclo endometrial/uterino: dividido em
menstruação, fase proliferativa
(endométrio produz uma nova camada
de células em antecipação à gestação) e
fase secretora( endométrio secretor na
gravidez).A manutenção de um
endométrio secretor depende da
presença de progesterona. Quando o
corpo lúteo degenera e a produção
hormonal diminui, os vasos sanguíneos
da camada superficial do endométrio
contraem 14 dias após a ovulação e o
endométrio começa sua descamação.
Fase proliferativa: estrogênio em alta,
há proliferação e aumento da
espessura endometrial e de glândulas
no estroma.
Fase secretora: Maturação do
endométrio, níveis decrescentes de
estrogênios bloqueiam o crescimento
do revestimento endometrial. Neste
processo as glândulas mucosas se
desenvolvem inteiramente e tanto as
glândulas como os vasos sanguíneos
dessa região aumentam a sua área de
superfície e se enovelam.
Referências:
https://www.passeidireto.com/lista/9
4829146-saude-da-mulher-ginecologia
-e-obstetricia/arquivo/100963514-cicl
o-menstrual
https://www2.ibb.unesp.br/departame
ntos/Morfologia/material_didatico/P
rof_Wellerson/Embriologia_animais_
domesticos/documentos/Controle_ho
rmonal_II.pdf
https://www.passeidireto.com/lista/94829146-saude-da-mulher-ginecologia-e-obstetricia/arquivo/100963514-ciclo-menstrual
https://www.passeidireto.com/lista/94829146-saude-da-mulher-ginecologia-e-obstetricia/arquivo/100963514-ciclo-menstrual
https://www.passeidireto.com/lista/94829146-saude-da-mulher-ginecologia-e-obstetricia/arquivo/100963514-ciclo-menstrual
https://www.passeidireto.com/lista/94829146-saude-da-mulher-ginecologia-e-obstetricia/arquivo/100963514-ciclo-menstrual
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embriologia_animais_domesticos/documentos/Controle_hormonal_II.pdf
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embriologia_animais_domesticos/documentos/Controle_hormonal_II.pdf
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embriologia_animais_domesticos/documentos/Controle_hormonal_II.pdf
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embriologia_animais_domesticos/documentos/Controle_hormonal_II.pdfhttps://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embriologia_animais_domesticos/documentos/Controle_hormonal_II.pdf