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Histologia genital Feminina

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Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema genital feminino é formado por: 
✓ Dois ovários 
✓ Duas tubas uterinas 
✓ Útero 
✓ Vagina 
✓ Genitália externa 
OBS: As glândulas mamárias não pertencem ao 
sistema genital, contudo sofrem mudanças 
diretamente conectadas com o estado funcional do 
sistema reprodutor. 
 
 
Suas funções são: 
(1) produzir gametas femininos (ovúlos); 
(2) manter um ovócito fertilizado durante seu 
desenvolvimento completo ao longo das fases 
embrionária e fetal até o nascimento; 
 (3) produzir hormônios sexuais que controlam 
órgãos do sistema genital e têm influência sobre 
outros órgãos do corpo. 
 
São órgãos duplos que ficam abaixo das tubas e são 
recobertos por tecido epitelial do tipo simples 
pavimentoso ou simples cúbico, região chamada de 
epitélio germinativo. 
Abaixo desse epitélio há uma camada de tecido 
conjuntivo denso, a túnica albugínea, que dá cor 
esbranquiçada ao ovário. 
Abaixo dela há uma região denominada cortical, onde 
predominam os folículos ovarianos. 
 
 
 
 
 
O folículo é o conjunto dos ovócitos (gametas) e das 
células que os envolvem. 
A região mais interna do ovário é a região medular, 
que contém tecido conjuntivo frouxo e é muito 
vascularizada. 
 
 
 
 
Processo de formação dos óvulos ou gametas 
femininos, que se inicia ainda no embrião. 
A ovulogênese é realizada a partir do epitélio 
germinativo do ovário. São utilizadas células diploides, 
conhecidas como ovogônias (2n) ou ovulogônias. 
As ovogônias começam a entrar na prófase I da 
meiose I, mas param na fase de diplóteno e não 
progridem nas outras fases da meiose. 
Essa divisão é interrompida, e as células 
diferenciam-se em ovócitos primários. Uma mulher 
nasce com algo próximo dos 400 mil ovócitos 
primários, envoltos por várias camadas de células 
foliculares, o que dá origem aos folículos ovarianos. 
Histologia genital feminina 
Etapa 1- Módulo 3- Aula 1// Histologia Básica: Junqueira e Carneiro. 
Composição 
 
Funções 
Gametogênese 
Ovários 
Atresia: processo degenerativo que resulta na 
perda de ovócitos primários, que continua durante 
toda a vida reprodutiva da mulher (menopausa). 
 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
O processo de divisão ocorre com base na meiose, 
que serve para reduzir o número de cromossomos 
ao meio, reduzindo o material genético para que 
ocorra a fecundação e gere 46 cromossomos no 
zigoto. 
46 cromossomos→ meiose→ 23 cromossomos 
Meiose 1- separa os cromossomos homólogos 
Meiose II- separa as cromátides irmãs 
 
 
 
» Folículos primordiais 
O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido 
por uma ou mais camadas de células foliculares, 
também chamadas de células da granulosa. 
Os folículos estão “em repouso”, porque estão na 
prófase I da meiose, eles são folículos primordiais 
formados durante a vida fetal e que nunca 
sofreram nenhuma transformação. 
A maioria desses folículos se localiza na região 
cortical, próximo à túnica albugínea. 
» Crescimento folicular 
Durante a puberdade, alguns folículos abandonam o 
seu estado de repouso e entram na fase de 
crescimento folicular (modificações). Isso ocorre por 
ação do Hormônio Folículo Estimulante (FSH), que é 
secretado pela hipófise. 
» Folículos primários 
 
As células foliculares aumentam de volume e se 
dividem por mitose, formando uma camada única de 
células cubóides. Nesse momento o folículo é dito 
primário unilaminar. 
O folículo continua se dividindo e origina um epitélio 
estratificado (várias camadas) com junções 
comunicantes (gap), chamado de camada granulosa. 
O folículo é dito primário multilaminar ou pré- antral. 
Ao redor do ovócito existe uma camada amorfa de 
glicoproteínas, a zona pelúcida, que é secretada pelo 
ovócito e pelas células foliculares. 
» Folículos secundários 
Os folículos crescem novamente e ocupam áreas 
ainda mais profundas da região cortical. O líquido 
folicular começa a se acumular entre as células e os 
pequenos espaços que os contêm se unem e o 
folículo ovariano se reorganiza, formando uma 
grande cavidade, o antro folicular. Esses folículos 
são ditos folículos secundários ou antrais. 
Ciclo ovariano 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
Um pequeno grupo de células foliculares envolve o 
ovócito, constituindo a corona radiata. Este conjunto 
de células acompanha o ovócito quando este 
abandona o ovário por ocasião da ovúlo. 
 
» 
» Tecas foliculares 
Durante essas modificações que ocorrem no 
folículo, o estroma situado imediatamente em sua 
volta se modifica para formar as tecas foliculares, 
com duas camadas - a teca interna e a teca 
externa. 
▪ Folículos pré- ovulatórios 
Durante cada ciclo menstrual um folículo se 
desenvolve mais do que os outros, alcançando um 
estágio máximo de desenvolvimento até prosseguir 
para a ovulação. Esse folículo é chamado de Folículo 
Pré- Ovulatório, Maduro ou de Graaf. Os outros 
folículos acabam sofrendo atresia. 
O processo total de crescimento do folículo na 
mulher, desde primordial até maduro, dura 
aproximadamente 90 dias. 
 
 
 
 
Consiste na ruptura de parte da parede do folículo 
maduro e a consequente liberação do ovócito, que 
será capturado pela extremidade dilatada da tuba 
uterina. 
ovulação 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
Acontece frequentemente na época próxima à 
metade do ciclo menstrual, isto é, ao redor do 
décimo quarto dia de um ciclo de 28 dias. 
O estímulo para a ovulação é um pico de secreção 
de hormônio luteinizante (LH), liberado pela hipófise 
em resposta aos altos níveis de estrógeno 
circulante produzido pelos folículos em crescimento. 
Devido à ruptura da parede folicular, o ovócito e o 
primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona 
pelúcida, pela corona radiata e juntamente com um 
pouco de fluido folicular, deixam o ovário e entram 
na extremidade aberta da tuba uterina, onde o 
ovócito pode ser fertilizado. Se isso não acontece 
nas primeiras 24 horas após a ovulação, ele 
degenera e é fagocitado. 
A primeira divisão meiótica é completada um pouco 
antes da ovulação (até este momento o ovócito 
estava desde a vida fetal na prófase I da meiose). 
Os cromossomos são divididos igualmente entre as 
células-filhas, mas um dos ovócitos secundários 
retém quase todo o citoplasma. 
O outro se torna o primeiro corpúsculo polar. Após 
a expulsão do primeiro corpo polar, o núcleo do 
ovócito inicia a segunda divisão da meiose, que 
estaciona em metáfase até que haja fertilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Corpo lúteo 
Após a ovulação, as células do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam o corpo lúteo, que é uma 
estrutura residual. Se não houver nenhum estímulo 
adicional, suas células degeneram por apoptose. Isso 
é o que acontece quando uma gravidez não se 
estabelece. 
 
 
 
 
Uma das consequências da secreção decrescente 
de progesterona (por falta de estímulo de LH) é a 
menstruação, que é a descamação de parte da 
mucosa uterina. 
Altas taxas de estrógeno circulante inibem a 
liberação de FSH pela hipófise. Em contrapartida, 
depois da degeneração do corpo lúteo, a 
concentração de estrógeno no sangue diminui, e FSH 
é liberado em quantidades maiores, estimulando o 
crescimento rápido de alguns folículos e iniciando o 
ciclo menstrual seguinte. 
O corpo lúteo que dura só parte de um ciclo 
menstrual é chamado de corpo lúteo de 
menstruação. Seus restos são fagocitados por 
macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área 
e produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso 
 denominada corpo albicans (“corpo branco”, devido 
a sua grande quantidade de colágeno). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação hormonal 
 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
 
Figura 22.15 Os hormônios hipofisários 
controlam a maioria das funções ovarianas. 
O hormônio foliculoestimulante (FSH) 
estimula o crescimento dos folículos e a 
síntese de estrógeno pelas células da 
granulosa. O hormônio luteinizante (LH) 
induz a ovulação e transforma a camada degranulosa e a teça interna em uma 
glândula endócrina, o corpo lúteo. 
Estrógeno e progesterona, produzidos no 
ovário, agem no hipotálamo, estimulando 
ou inibindo a secreção de hormônio 
liberador de gonadotrofina (GnRH). 
 
FSH  Estrógeno 
LH  Progesterona 
Se houver uma gravidez, a mucosa uterina não 
poderá descamar. Se isso acontecer, o embrião 
implantado morrerá, e a gravidez resultará em um 
aborto. Um sinal para o corpo lúteo é dado pelo 
embrião implantado, cujas células trofoblásticas 
sintetizam um hormônio chamado de gonadotrofina 
coriônicahumana (HCG). A ação da HCG é semelhante 
à do LH, estimulando o corpo lúteo. 
 
O HCG resgata o corpo lúteo da degeneração e 
estimula a secreção de progesterona pelo corpo 
lúteo durante pelo menos metade da gravidez. 
 
A progesterona, além de manter a mucosa do 
útero, também estimula a secreção das glândulas 
uterinas, o que provavelmente é importante para a 
nutrição do embrião antes de a placenta se tornar 
funcional. Esse é o corpo lúteo de gravidez. 
 
 
 
 
 
 
Antigamente denominadas trompas de Falópio, as 
tubas são dois tubos musculares de grande 
mobilidade. 
Uma de suas extremidades - o infundíbulo - abre-se 
na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem 
prolongamentos em forma de franjas chamados de 
fímbrias; a outra extremidade- intramural -
atravessa a parede do útero e se abre no seu 
interior. 
As tubas são importantes para o movimento/ 
transporte do óvulo do ovário até o útero, caso 
fecundado. Para que essa movimentação ocorra é 
necessária a presença dos cílios, e do seu 
movimento ciliar. 
OBS: Durante esse processo o óvulo está na fase 
de mórula. 
Tubas uterinas 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A parede da tuba uterina é composta por 3 
camadas: 
▪ Camada mucosa: formada por tecido 
epitelial colunar simples e lâmina própria de 
tecido conjuntivo frouxo. 
Essa região contém células ciliadas e células 
secretoras. Os cílios batem em direção ao útero, 
movimentando uma película de muco que cobre sua 
superfície. Esse myco é produzido pelas células 
secretoras. 
No momento da ovulação, a tuba uterina exibe 
movimentos ativos decorrentes de sua musculatura 
lisa, e a extremidade afunilada da ampola (com 
numerosas fímbrias) se posiciona muito perto da 
superfície do ovário. Isso favorece a captação do 
ovócito que foi ovulado. A secreção tem funções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
nutritivas e protetoras em relação ao ovócito, além 
de promover ativação (capacitação) dos 
espermatozoides. 
 
▪ Camada muscular lisa 
▪ Camada serosa 
 
A contração de músculo liso e a atividade das células 
ciliadas transportam o ovócito ou o zigoto ao longo 
do infundíbulo e do restante da tuba. O transporte 
do ovócito ou do zigoto para o útero é normal em 
mulheres com síndrome de cílio imóvel, indicando que 
composição 
 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
a atividade ciliar não é essencial para este 
transporte. 
 
A medida que nos aproximamos da tuba ocorre uma 
redução do diâmetro, em contrapartida na ampola o 
diâmetro é maior para que ocorra a fertilização. 
A perda ou parada dos cílios (provocadas por 
infecções nas tubas, endometriose..) provoca uma 
gravidez fora do local adequado, a gravidez ectópica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formado por 3 camadas: 
▪ Serosa/ Perimétrio: constituída por 
mesotélio e tecido conjuntivo. 
Obs: Dependendo da porção do órgão essa camada 
pode ser uma adventícia (constituída por tecido 
conjuntivo). 
▪ Miométrio 
Camada ricamente vascularizada, composta por 
feixes de fibras musculares lisas separadas por 
tecido conjuntivo. 
Durante a gravidez, o miométrio passa por um 
período de grande crescimento, como resultado de 
hiperplasia (aumento no número de células 
musculares lisas) e hipertrofia (aumento no tamanho 
das células). 
▪ Endométrio 
Constituído por tecido epitelial e uma lâmina própria 
(tecido conjuntivo). 
As células que revestem a cavidade uterina se 
organizam em um epitélio simples colunar formado 
por células ciliadas e células secretoras. 
O endométrio pode ser subdividido em duas camadas 
(não delimitadas morfologicamente): 
(1) a camada basal, adjacente ao miométrio, 
constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial 
das glândulas uterinas; 
 (2) a camada funcional, formada pelo restante do 
tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção final 
e desembocadura das glândulas e também pelo 
epitélio superficial. Enquanto a camada funcional 
sofre mudanças intensas durante os ciclos 
menstruais, a basal permanece quase inalterada. 
Os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio são 
muito importantes para o fenômeno cíclico de perda 
de parte do endométrio durante a menstruação. 
OBS: O feto cresce dentro do endométrio!!! 
OBS: A pílula do dia seguinte é a base de estrógeno, 
e faz com o que o endométrio atrofie mesmo na 
fase de progesterona em alta 
 
 
Estrógenos e progesterona controlam grande parte 
Gravidez Ectópica: em casos de implantação 
anormal, o embrião pode fixar- se na tuba uterina. 
Por causa de seu pequeno diâmetro, a tuba uterina 
não tem capacidade de conter o embrião quando 
este inicia seu crescimento e se rompe, causando 
uma extensa hemorragia que pode ser fatal se não 
tratada a tempo. 
Útero 
composição 
Ciclo menstrual 
Endometriose é quando o epitélio que reveste o 
endométrio invade as tubas, apesar dele ser o 
mesmo nos dois, no endométrio ele não apresenta 
cílios nessa região. Assim ocorre uma substituição 
de um epitélio ciliar por um não ciliar nas tubas, isso 
acontece por um distúrbio hormonal. 
 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
da estrutura e das funções dos órgãos do sistema 
genital feminino. 
Depois da puberdade, os hormônios ovarianos, por 
estímulo da adeno-hipófise, fazem com que o 
endométrio passe por modificações estruturais 
cíclicas durante o ciclo menstrual, cuja duração é 
variável, com média de 28 dias. 
Como os ciclos menstruais são consequência de 
eventos ovarianos relacionados com a produção de 
ovócitos, a mulher só é fértil durante o período em 
que tem esses ciclos. 
Para finalidades práticas, considera-se o começo de 
um ciclo como o dia em que se inicia o sangramento 
menstrual. Este sangramento consiste em 
minúsculos fragmentos de endométrio misturados 
com sangue dos vasos sanguíneos rompidos durante 
a menstruação. 
» Fase proliferativa, folicular ou 
estrogênica 
 
✓ Proliferação (aumento) do endométrio por 
ação do estrògeno. 
O começo da fase proliferativa coincide com o 
crescimento rápido de um pequeno grupo de 
folículos ovarianos que estão provavelmente na 
transição entre folículos pré-antrais e antrais. 
Quando sua teca interna se desenvolve mais 
intensamente, esses folículos começam a secretar 
ativamente estrógenos, cujas concentrações 
plasmáticas aumentam gradualmente. 
Os estrógenos agem no endométrio induzindo a 
proliferação celular, que reconstitui o endométrio 
perdido durante a menstruação. 
 
Região superficial do endométrio durante a 
fase proliferativa, que mostra o epitélio 
superficial e as glândulas uterinas 
envolvidas pela lâmina própria composta 
de tecido conjuntivo frouxo. 
 
» Fase secretória ou luteal 
 
» Crescimento máximo do endométrio por 
ação da progesterona 
A fase secretória começa depois da ovulação e 
resulta da ação da progesterona secretada pelo 
corpo lúteo que se forma após a ovulação. A 
progesterona continua estimulando as células 
epiteliais das glândulas que já haviam crescido na 
fase proliferativa por ação do estrógeno. 
Nesse período, o endométrio alcança sua máxima 
espessura (cerca de 5 mm), como resultado do 
crescimento da mucosa, do acúmulo de secreção e 
do edema no estroma. 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
 
Durante a fase luteal, as glândulas uterinas 
se tornam tortuosas e o seu lúmen é 
preenchido por secreção. Certo grau de 
edema é observado no tecido conjuntivo. 
 
Se tiver ocorridofertilização/ fecundação, o 
embrião terá sido transportado ao útero e aderido 
ao epitélio uterino durante a fase secretória, cerca 
de 7 ou 8 dias depois da ovulação. É possível que a 
secreção das glândulas seja uma fonte de nutrição 
para o embrião antes de sua implantação no 
endométrio. 
Um papel importante da progesterona é inibir 
contrações das células musculares lisas do 
miométrio, que poderiam interferir na implantação 
do embrião. Por isso, que durante o ciclo menstrual 
quando a progesterona está em baixa a mulher 
menstrua. 
» Fase menstrual 
Se não ocorre a fertilização do ovócito e a 
implantação do embrião, o corpo lúteo deixa de 
funcionar 10 a 12 dias depois da ovulação. Em 
consequência, diminuem rapidamente os níveis de 
estrógenos e, principalmente, progesterona no 
sangue. 
Isso resulta em um bloqueio do fluxo sangue e 
conseqüente necrose das paredes das artérias e da 
camada funcional do endométrio. Esse processo 
provoca o rompimento das artérias e inicia o 
sangramento menstrual. 
Ao fim dessa fase o endométrio é reduzido a uma 
camada delgada (fina) e está pronto para iniciar um 
novo ciclo, pois suas células começam a se dividir 
para reconstituir a mucosa por ação de estrógenos 
secretados pelos novos folículos em crescimento. 
 
» Endométrio gravídico 
Se houve uma implantação embrionária, as células 
trofoblásticas produzem HCG, que estimula o corpo 
lúteo a continuar secretando progesterona. 
Portanto, assim que a gravidez se estabelece, a 
menstruação não ocorre, e o ciclo menstrual cessa 
durante toda a duração da gestação. 
» Considerações finais 
O folículo cresce até os 14 dias e após liberar o 
óvulo ele é transformado em uma estrutura 
chamada de corpo lúteo. Tanto o folículo como o 
corpo lúteo estão associados à produção de 
estrógeno e progesterona. Se não há fecundação 
do óvulo ocorre à descamação do endométrio 
(menstruação). 
A hipófise (por estímulo do hipotálamo) libera 
grandes quantidades de LH para liberar o óvulo. 
Para liberar o óvulo o folículo deve ser “sinalizado” 
pelo hormônio LH (luteinizante). Após o pico do LH 
ocorre a liberação do óvulo entre 24 e 36h. 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
LH- estimula o desenvolvimento das células 
foliculares que produzem o estrógeno. 
Tanto o estrógeno como a progesterona agem 
sobre o endométrio. 
Estrógeno estimula a multiplicação das células do 
endométrio, recuperando-o. 
Progesterona prepara o endométrio fisiológico para 
receber o embrião, aumentando o fluxo sanguíneo 
(dilatação das artérias) e etc. 
Estrógeno em alta= folículo cresce. 
 
 
Estrutura de tecido epitelial estratificado 
pavimentoso, que é “um canal de passagem”. 
 
Epitélio estratificado pavimentoso da 
vagina, apoiado em um tecido conjuntivo 
denso. O citoplasma das células epiteliais é 
claro por causa do acúmulo de grande 
quantidade de glicogênio. 
 
 
 
Consiste em 3 camadas: 
▪ Mucosa 
Sob o estímulo de estrógenos, o epitélio vaginal 
sintetiza e acumula grande quantidade de glicogênio, 
que é depositado no lúmen da vagina quando as 
células do epitélio vaginal descamam. Esse glicogênio 
é metabolizado por bactérias da vagina e torna o 
ambiente ácido, protegendo contra microorganismos. 
▪ Muscular: composta por conjuntos de 
fibras musculares lisas 
▪ Adventícia: camada formada por tecido 
conjuntivo denso, que é rica em fibras 
elásticas (grande elasticidade da vagina) e 
une a vagina aos tecidos circunvizinhos. 
O muco existente no lúmen da vagina se origina das 
glândulas do colo do útero. 
 
 
A genitália externa é formada por um epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado. 
É abundantemente provida de terminações 
nervosas sensoriais táteis, além de corpúsculos de 
Meissner e de Pacini, que contribuem para a 
fisiologia do estímulo sexual. 
 
 
 
→ Clitóris: O clitóris, que é coberto por um 
epitélio estratificado pavimentoso, é 
formado por dois corpos eréteis que 
terminam em uma glande clitoridiana 
rudimentar e um prepúcio. 
 
→ Pequenos lábios: são dobras da mucosa 
vaginal que têm tecido conjuntivo 
penetrado por fibras elásticas. Glândulas 
sebáceas e sudoríparas estão nas 
superfícies internas e externas dos lábios 
menores, cujo revestimento é, portanto, 
intermediário entre pele e mucosa. 
 
→ Grandes lábios: Os lábios maiores são 
dobras de pele que contêm uma grande 
vagina 
Genitália externa ou vulva 
composição 
composição 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
quantidade de tecido adiposo e uma 
delgada camada de músculo liso. 
 
→ Glândulas vestibulares (Vestíbulo= espaço 
que corresponde à abertura externa da 
vagina): estruturas que secretam muco. 
 
o Glândulas vestibulares maiores ou de 
Bartholin: situam-se a cada lado do 
vestíbulo e são homólogas às 
glândulas bulboretrais no homem. 
 
o Glândulas vestibulares menores: se 
localizam ao redor da uretra e do 
clitóris.

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