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Aula 4 - testes funcionais

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TESTES 
FUNCIONAIS
CLEBER PIMENTA, PHD., PT.
TESTES FUNCIONAIS
ü Os testes funcionais tem como objetivo identificar déficit de
movimento, equilíbrio ou força, analisar ou avaliar o
movimento humano em situações específicas, com o
objetivo de prevenção, direcionamento do tratamento e
alta de um paciente.
ü Indicado para atletas, praticantes de esporte ou atividade
física, proporcionando no dia a dia uma melhora na prática
esportiva e nos treinos.
ü Os testes criam um critério de alta mais específico para o
retorno do atleta as atividades físicas ou esportivas.
Testes de MMSS
O CKCUEST é utilizado para mensurar a potência de membros superiores em
cadeia cinética fechada. O teste também é utilizado como um dos fatores de
predisposição a lesões dos membros superiores de acordo com a pontuação
alcançada após a realização do teste.
Execução do teste:
1. É necessário fixar duas fitas adesivas no chão com 91,4cm de distância 
entre elas. 
2. A posição inicial para o teste é com uma mão em cada parte da fita 
assumindo uma posição de Push-Up.
- - - - - - - - - -
91,4cm 
3. O paciente é instruído a usar uma mão para chegar através de seu corpo,
tocar o pedaço de fita sobre a mão oposta. Após tocar a linha da fita, a
mão volta para a posição de partida para daí ser a vez da outra mão
realizar o mesmo trajeto.
4. Os toques serão contados como cada vez que a mão alcança a través do
corpo do paciente e toca a fita.
5. O tempo total para a realização dos toques é de 15 segundos. Cada
indivíduo realiza um ensaio de aquecimento e depois três ensaios reais do
teste com o período de repouso de 45 segundos entre os ensaios.
Uma média dos três ensaios é utilizada para pontuação do 
teste: 
A pontuação de corte encontra-se na tabela abaixo:
Soma das três séries realizadas 
Média =
3
OBS: pacientes com síndrome do impacto não estão descartados a realizar o
teste, porém o mesmo não é indicado logo na fase inicial do atendimento da
síndrome.
CKCUEST
COMO EXECUTAR
O déficit de rotação interna do ombro dominante em relação ao não
dominante é chamado GHIRD. Para avaliar esse déficit, utilizamos a
goniometria nos movimentos de rotação interna e externa de ambos os
ombros. Depois comparamos a amplitude de movimento do membro
dominante e do não dominante.
Realização do Teste:
1. O sujeito é posicionado em decúbito dorsal sobre a maca;
2. O ombro a ser examinado fica na posição inicial de 90° de abdução e 90°
de flexão do cotovelo, com o braço perpendicular ao solo;
3. A partir dessa posição, um examinador realiza passivamente a rotação do
ombro enquanto outro examinador estabiliza a escápula;
4. A ADM máxima é definida como o final da rotação ou até que o
movimento da escápula seja notado.
Ø O GHIRD é calculado pela diferença em graus da rotação medial entre o
ombro dominante e o não dominante. Uma diferença acima de 20° é
considerada como fator de risco para lesões no ombro.
Posicionamento:
Estabilização 
da Escápula 
Graus de 
Normalidade: 
R.I: 0° - 90°
R.E: 0° - 90°
GIRD
COMO EXECUTAR
Medicine Ball é um teste que avalia força explosiva, ou seja, potência de
membros superiores e da cintura escapular a partir de arremessos. Ele
fornece dados quantitativo e qualitativo da região testada, complementam
uma avaliação, fornece dados de uma evolução do tratamento, de um retorno
ao esporte e de identificação de fatores de riscos para lesões.
Execução do teste:
1. O atleta deve sentar no chão com os membros inferiores estendidos e
uma leve abdução de quadril, com a coluna torácica e a cabeça apoiada
na parede;
2. O atleta inicia o teste com uma abdução de ombro a 90°, com cotovelos
em flexão e com a medicine ball junto a caixa torácica, encostada no
esterno;
3. Em seguida, realiza uma flexão de ombro a 90° com cotovelos em
extensão impondo uma força para arremessar a medicine ball ao alcance
mais distante até cair no chão;
4. Então, mede-se a distância em que a medicine ball cair por uma fita
métrica de 10m fixa ao solo e em um menor tempo possível, que é
cronometrado;
Posicionamento:
OBSERVAÇÕES:
• Não há um consenso absoluto sobre o peso da medicine ball, porém
Harris e colaboradores utilizaram medicine balls de 1,5kg a 3kg;
• A cada arremesso deve existir um intervalo de 1min;
• Os três primeiros arremessos são apenas testes para adaptação;
• Após os três arremessos de adaptação ao teste, devem ser feitos
quatro arremessos contabilizados para o teste, onde será feito a
média dos quatro arremessos;
• Para saber o resultado final do teste, deve ser feita uma média, onde
vai ser realizado a soma das distâncias de cada arremesso em
centímetros (cm), em seguida dividir o valor total das distâncias pela
quantidade de lançamentos.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS: 
Soma dos quatro arremessos
4
Média:
ARREMESSO DE 
MEDICINE BALL
COMO EXECUTAR
O USSP avalia a força e a potência funcional da parte superior do corpo
unilateralmente em cadeia cinética aberta.
Para montagem: fita métrica de 6m, medicine ball, magnésio ou talco.
Execução do teste:
1. Para a execução, o indivíduo avaliado será posicionado sentado, com a
coluna encostada em uma parede que permita o movimento irrestrito do
MS avaliado. Ele deverá apoiar as costas contra a parede, manter os
joelhos flexionados a 90° e os pés totalmente sobre o chão.
2. O atleta deve segurar a medicine ball na altura do ombro e empurrar (não
jogar) para frente na maior distância possível, sem retirar da parede a
cabeça e a escápula do outro lado.
3. A familiarização é realizada com 2 arremessos, a 75 e a 100% do esforço
máximo. Após 30s de repouso, são realizados 3 arremessos com 30s de
descanso entre eles.
Interpretação dos Resultados:
A distância da parede até o contato da bola no chão deve ser mensurada, e a
análise será realizada pela média das 3 repetições.
Para a normalização é feito o índice de simetria dos membros normalizado
pela dominância (ISMND) utilizando a seguinte fórmula:
ü Pode existir assimetria no desempenho de até 10% a favor do lado
dominante em atletas de futebol americano, basquete, lacrosse, softbol e
de voleibol de ambos os gêneros, o que sugere cautela ao usar o índice de
simetria como critério de alta e de retorno ao esporte.
Média: Soma dos três arremessos
3
ISMND: Distância de lançamento do lado dominante
Distância de lançamento do lado não dominante
x 100
UNILATERAL SEATED 
SHOT PUT TEST (USSPT)
COMO EXECUTAR
ü Esse teste foi desenvolvido para simular os movimentos funcionais de
carga axial na extremidade superior de atletas. Requer controle e força
muscular concêntrica e excêntrica, enquanto a porção distal é submetida
a carga extrema considerável.
ü O OAHT é um teste que demanda muita força e potência muscular, não
sendo indicado para as fases iniciais de reabilitação de lesões em MMSS
ou nas situações em que a alta carga no MS possa ser prejudicial.
Para montagem: Step de 10cm e cronômetro.
Execução do teste:
1. Para a execução, o atleta deve permanecer na posição de prancha frontal,
com extensão de cotovelos, apoio de apenas um MS, a mão contralateral
posicionada na região lombar, tronco alinhado e pés afastados na
distância dos ombros.
2. Ao sinal, o atleta de saltar para o step pela impulsão do MS e voltar em
direção ao solo, por 5 vezes.
3. O tempo é então cronometrado. O atleta deve realizar no menor tempo
possível. 1 minuto de repouso e, então realiza o teste com o outro MS.
Posicionamento:
https://www.youtube.com/watch?v=LKBTfWENnKo
Interpretação dos Resultados:
O resultado é dado pelos segundos cronometrados para realizar as 5
repetições adequadamente.
Outro cálculo que pode ser realizado é o de desempenho da extremidade
superior relacionada à dominância, conforme a fórmula a seguir.
Ø Diferenças entre extremidades dominantes superiores e não dominantes
variam entre 23,8% e 32,8%.
Desempenho do MSD: Dominante – Não Dominante
Dominante
x 100
ONE ARM HOP TEST 
(OAHT)
COMO EXECUTAR
É um teste de aspecto qualitativo, utilizadopara classificar os indivíduos com ou
sem discinese escapular. A presença da discinese é caracterizada pela evidente
alteração da estabilidade da escápula durante a elevação do membro superior.
Execução do teste:
1. O paciente deve ficar de costas para o terapeuta;
2. O paciente deve realizar cinco movimentos de flexão e cinco movimentos
de adução com resistência externa;
3. A resistência externa deve ser feita com peso de 1,4kg para pacientes
com até 68kg e de 2,2kg para aqueles que pesam mais de 68kg;
4. Deve-se observar o movimento das escápulas para verificar a presença ou
não de anormalidades;
5. O terapeuta deve analisar se a estrutura da escápula mostra os efeitos da
tabela abaixo:
Posicionamento: 
DISCINESE 
ESCAPULAR
COMO EXECUTAR
DISCINESE 
ESCAPULAR???
Realização do teste:
1. Antes da realização do teste é necessária a medição de cada
um dos MMSS. Essa mensuração é feita do processo espinhoso
da C7 até a ponta do dedo médio.
2. O paciente deve se ficar na posição de prancha e as mãos
distanciadas a 30cm.
3. O paciente começara o movimento na seguinte ordem: latero-
lateral (LL), latero-superior (LS) e latero-inferior (LI).
4. É realizado 6 repetições para cada membro como forma de
familiarização ao teste, após a aprendizagem o paciente realiza
3 repetições para contagem e coleta de dados.
5. Durante a realização do teste o paciente não pode mover outros
seguimentos corporais e nem tocar fora da fita métrica.
Assimetria entre membros = valor do membro(D) - valor do membro(ND)
Cálculo e interpretação dos resultados:
1. O examinador deverá registrar as maiores distâncias realizadas
pelo atleta nas 3 direções.
2. O paciente tem 30 segundos de repouso entre as 3 tentativas.
Pontuação composta =
Soma das 3 direções 
3x comprimento do MI
x 100
3. Também calcula-se a assimetria entre os membros dominante (D)
e não dominante (ND) em todas as direções.
ASSIMETRIA 
ENTRE OS 
MEMBROS 
< 4cm 
 
Y BALANCE TEST 
MMSS
COMO EXECUTAR
Testes de MMII
O Y - Balance Test é um instrumento confiável utilizado para medir a função
unilateral das extremidades em cadeia cinética fechada, com o objetivo de
detectar instabilidade e déficits proprioceptivos e de equilíbrio, identificando
atletas com maior risco de lesão tanto nos membros inferiores quanto
superiores.
Material utilizado: 
• 3 fitas métricas. 
• Goniômetro para medição da angulação entre as fitas. 
Posicionamento das fitas: 
1. Coloca-se a fita métrica na direção anterior, 
em seguida com um goniômetro, defina-se 
135º para então serem colocadas as fitas em 
direção póstero-lateral (PL) e póstero-medial 
(PM).
2. As fitas póstero-lateral e póstero-medial 
devem ser separadas por 90º. 
Realização do teste:
1. Antes da realização do teste é necessária a medição de cada
um dos MMII. A medição vai da espinha ilíaca Antero superior
(EIAS) até a porção mais distal do maléolo medial.
2. O paciente começara o movimento na seguinte ordem: anterior,
seguida de póstero-medial (PM) e póstero-lateral (PL).
3. É realizado 6 repetições para cada membro como forma de
familiarização ao teste, após a aprendizagem o paciente realiza
3 repetições para contagem e coleta de dados.
4. O examinador deve orientar o paciente em posicionar as mãos
no quadril ou cruzando-as sobre o tronco para melhor
desempenho no teste.
O que observar? 
1. Registrar a maior distância alcançada em cada uma das três direções. 
2. O examinador deve ficar atento no padrão de movimento do individuo. 
Y BALANCE TEST MMII
COMO EXECUTAR
O Lunge Test consiste em avaliar quantitativamente a ADM do tornozelo em
cadeia cinética fechada (CCF) podendo assim identificar disfunções tanto
locais como nas estruturas acima.
Execução do teste:
O terapeuta precisará de uma fita métrica e de um inclinômetro digital (se
for realizar a mensuração em graus), com ela, deve-se demarcar uma linha
no chão que segue por uma parede, sendo ela perpendicular ao rodapé.
1. O paciente vai se posicionar, colocando o 2° dedo do pé e o calcanhar
(ponto médio da borda posterior do calcanhar) em cima da linha do solo.
2. Durante a avaliação, o avaliador
deve orientar ao paciente a não
realizar rotação do quadril e do
tronco associado;
3. Em seguida, sem retirar o calcanhar
do solo durante o movimento de
dorsiflexão, o paciente/atleta deve
encostar o ponto médio da patela na
parede, perpendicularmente a linha
do solo;
4. Se o paciente não conseguir tocar o joelho na parede sem o 
calcanhar sair do solo, mova o pé mais perto da parede e em 
seguida repita o movimento; 
5. Dessa forma o paciente vai realizar 5 inclinações máximas 
corretamente e o avaliador deve mensurar a amplitude. 
Para mensurar (em graus) a amplitude
o avaliador deve posicionar o
inclinômetro a 15cm abaixo da
Tuberosidade anterior da tíbia ou a
distância (em centímetros) entre o 2°
dedo e a parede com o auxílio da fita
métrica do solo.
OBS: Indica-se avaliar também o pé
contralateral (simetria é o ideal). Todo
detalhe é importante pois irá interferir no
protocolo intervenção do fisioterapeuta
ao decorrer do tratamento. Dessa forma,
avaliar e monitorar a ADM de dorsiflexão
no esporte e principalmente durante a
reabilitação é vital.
LUNGE TEST
COMO EXECUTAR
O Squat Test é um teste clínico funcional utilizado para identificação da
tendinopatia patelar, tal patologia apresenta-se como dor anterior do joelho,
sendo relacionada à atividade física, principalmente em corredores.
Material para realização do teste: Plataforma inclinada a 30 graus.
Execução do teste:
1. O paciente realiza um agachamento com a perna a ser avaliada em cima
de uma superfície inclinada aproximadamente a 30° e com o joelho da
perna contralateral em extensão;
2. A ação tem como intuito exercer uma carga maior em cima do tendão
patelar, simulando a dor da tendinopatia na área distal ou proximal;
3. Desta forma contribuindo para identificação de diagnóstico de
tendinopatia patelar, tendo em vista que a estrutura do tendão é afetada.
SQUAT TEST
COMO EXECUTAR
O Step Down Test é utilizado para avaliar o valgo dinâmico excessivo do
joelho (termo utilizado para descrever uma posição do joelho no plano
frontal que impede o correto alinhamento dinâmico desta articulação
durante a realização de atividades funcionais), a estabilidade do tornozelo,
pé e Core e, ainda, a habilidade de desacelerar e controlar a força
excêntrica do corpo.
Execução do teste:
1. Realizar 03 marcações com auto-adesivos no paciente nos seguintes 
pontos anatômicos: 
a) Espinha Ilíaca ântero-superior 
b) Tuberosidade da tíbia 
c) Tálus 
2. Demarcar uma linha no solo a 05 (cinco) centímetros de distância do 
Step; 
3. Posiciona-se o paciente sob uma plataforma (Step) com 10% da altura de 
cada indivíduo. O avaliador posiciona-se a frente do paciente e pode usar 
como auxílio uma câmera 2D, se posicionada em uma distância de 2 
metros do paciente e na altura do joelho a ser avaliado;
4. Solicita-se que o paciente com um dos calcanhares toque a demarcação 
que está no chão, realizando 03 agachamentos unilaterais de forma lenta, 
com os braços entrelaçados e mãos sob os ombros. 
Posicionamento do Paciente:
O Lateral Step Down Test é uma avaliação clínica bem estabelecida da
qualidade de movimento dos membros inferiores. Este teste tem como
objetivo identificar movimentos defeituosos no tronco, pelve e joelho durante
uma manobra abaixadora de uma caixa.
Execução do teste:
1. Realizar marcação auto-adesiva na tuberosidade da tíbia para facilitar
sua visualização durante o teste;
2. Ajustar a altura da plataforma (step) com média de 20 cm para que o
paciente faça 60° de flexão de joelho, pois o pé oposto ao testado deve
encostar no chão como ponto de referência;
3. O pé a ser testado deve ficar próximo à borda da plataforma e a
extremidade inferior não testada deve ficar fora do step, com o joelho em
extensão e o tornozelo em dorsiflexão até atingir o chão;
4. O examinador orienta o indivíduo a colocar as mãos na cintura,manter o
tronco ereto e encostar o pé oposto ao que está sendo testado no chão,
sem fazer descarga de peso nesta perna. Ao encostar o pé chão o
indivíduo deve imediatamente re-estender o joelho da perna de apoio;
5. São recomendadas 05 (cinco) repetições para treinamento, em seguida,
realizar 05 (cinco) repetições para validar o teste.
Posicionamento:
O examinador deve posicionar-se 3 metros na frente do sujeito durante o teste. 
• Bom (0 a 1 ponto) 
• Moderado de 2 ou mais pontos 
Observar/Analisar:
O avaliador deve pontuar o desempenho do teste de acordo com
uma escala de 06 pontos, desenvolvida por Piva e colaboradores. Os
indivíduos podem ser classificados em duas categorias, de acordo
com o resultado do teste:
Pontos a serem observados:
• Alinhamento da articulação do joelho (apresenta valgismo 
dinâmico);
• Rotação dos segmentos da coxa (apresenta rotação medial 
excessiva);
• Movimentação da pelve (apresenta queda pélvica); 
• Rotação de tronco (apresenta rotação ou inclinação do 
tronco). 
STEP DOWN TEST
COMO EXECUTAR
“FAIÔ” 1
“FAIÔ” 2
Os testes de salto unipodal foram descritos como uma combinação de
quatro modalidades de saltos unipodais, sendo uma ferramenta para avaliar
o desempenho de pacientes submetidos à reconstrução do LCA em outros
casos são usados também para uma avaliação de tornozelo com
instabilidade funcional.
Incorporam uma variedade de movimentos como mudança de direção,
velocidade, aceleração e desaceleração.
• Material utilizado: duas fitas métricas. 
• Posicionamento das fitas: instalada duas fitas paralelas entre si medindo 
6m de comprimento com 15 cm de distância entre ambos. 
Posicionamento: 
SINGLE HOP TEST OU TESTE DE PULO ÚNICO 
No single hop test o paciente deve estar atrás
de uma linha inicial, onde deverá realizar 1 salto
horizontal unipodal o mais distante possível da
linha inicial e se manter equilibrado por 2
segundos, o individuo deverá se submeter a três
saltos sendo um de familiarização e os outros
dois de avaliação.
o que observar ?
• A distância total dos dois saltos 
• Média dos dois saltos realizados 
No triple hop test o paciente deve estar
atrás da linha inicial, onde deverá realizar 3
saltos horizontais unipodais e se manter
equilibrado por 2 segundos, o individuo
deverá se submeter a três saltos sendo um
de familiarização e os outros dois de
avaliação.
HOP TESTS
TRIPLE HOP TEST OU TESTE DE PULO TRIPLO 
o que observar ?
• A distância total dos dois saltos 
• Média dos dois saltos realizados 
HOP TESTS
CROSSOVER HOP TEST OU TESTE DE PULO CRUZADO 
No crossover hop test o paciente deve estar
atrás da linha inicial, onde deverá realizar
três saltos horizontais unipodais cruzando a
linha traçada no solo e se manter equilibrado
por 2 segundos, o individuo deverá se
submeter a três saltos sendo um de
familiarização e os outros dois de avaliação.
o que observar ?
• A distância total dos dois saltos 
• Média dos dois saltos realizados 
TIMED HOP TEST OU TESTE DE PULO CRONOMETRADO 
No Timed hop test o paciente deve estar atrás
da linha inicial, onde deverá realizar saltos
horizontais unipodais na maior velocidade
possível em um trajeto de 6 metros. Deve-se
cronometrar o tempo gasto para a chegada
nos 6 metros.
o que observar ?
• Deve-se realizar duas vezes e tirar a 
média dos saltos realizados. 
Os valores são reportados em porcentagem, nomeado de Índice de 
simetria do membro (ISM), no qual avalia possível insuficiência do 
LCA.
Valores acima de 90% para critério de retorno ao esporte.
Valores de referências:
ÍNDICE DE SIMETRIA DO MEMBRO (LSI) 
LSI =
Média dos resultados obtidos no membro acometido 
Média dos resultados obtidos no membro sadio 
x 100
• Normais: > 90%
• Quase normais: 75-90%
• Anormais: 50-75%
• Extremamente anormais: < 50%
HOP TEST
COMO EXECUTAR
São testes voltados para estabilidade do core e sua força muscular, e quanto 
menos se deslocar o tronco mantendo sua posição durante 1 minuto, maior 
será a estabilidade. O core voltado ao alto rendimento pode aumentar a 
potência, ajudar na manutenção da postura e equilíbrio, e tornar mais 
eficiente o uso de músculos dos membros superiores e inferiores, além de 
ser fundamental para o aumento da performance dos atletas nos esportes. 
PRANCHA 
1. O paciente em decúbito ventral, vai apoiar os antebraços no solo, com as 
mãos fechadas, e os cotovelos abaixo da linha do ombro, olhando para o 
solo ou mãos;
2. Irá levantar o quadril e deixar o corpo alinhado, colocando o peso nas 
pontas dos pés e no antebraço;
3. E sempre estimular o paciente a ficar com abdômen contraído.
Posicionamento: 
Observar se o quadril está baixo ou alto demais, se o corpo está alinhado
em linha reta da cabeça aos calcanhares, o posicionamento da cabeça, o
alinhamento do ombro e cotovelo e se o paciente realiza equilíbrio no
apoio.
ELEVAÇÃO PÉLVICA
1. O paciente em decúbito dorsal, com os braços estendidos ao lado do 
corpo, com os joelhos flexionados e os pés fixos ao solo; 
2. Irá elevar o quadril para cima, estendendo o máximo possível, contraindo 
a musculatura do glúteo, mantendo o resto do corpo imóvel.
Observar se houve queda da pelve, rotação do quadril, equilíbrio no 
apoio e o alinhamento do corpo. 
ELEVAÇÃO PÉLVICA COM EXTENSAÕ DE JOELHO
1. O paciente em decúbito dorsal, com os braços estendidos ao lado do
corpo, com os joelhos flexionados e os pés fixos ao solo;
2. Irá elevar o quadril para cima, estendendo o máximo possível, contraindo
a musculatura do glúteo;
3. Solicita-se que o mesmo realize a extensão de joelho e faça a
sustentação da posição por 10s com objetivo de identificar o padrão de
movimento pélvico, o individuo deve realizar 3 repetições para cada MI.
DEVE-SE OBSERVAR:
• O ângulo de queda da pelve;
• Movimento de elevação da pelve e de extensão do membro; 
• Olhar assimetria dos lados e se foi leve ou acentuada. 
Após observar esses déficits o terapeuta terá que investigar alguns 
fatores específicos ,como força de:
• Glúteo máximo 
• Abdominais 
• Paravertebrais 
• Extensores do quadril 
SIMETRIAS NA HORA DA QUEDA PÉLVICA 
O QUE 
VOCÊS 
FARIAM?
OBRIGADO
@LIFESPOR_UNINASSAU
@CLEBERPIMENTA

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