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AULA 01 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

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AVALIAÇÃO 
NEUROLÓGICA
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:➢ Avaliação do nível de consciência:Avaliação das respostas aos estímulos verbais e dolorosos.
O diagnóstico oscila entre a consciência e o coma.
Podemos classificar o nível de consciência em:
✓ Estado de alerta – Ativo, responde apropriadamente aos mínimos 
estímulos, perceptível ao meio;
✓ Letárgico – Lento ao falar, responde aos estímulos tátil e verbal,
podendo apresentar confusão mental;
✓ Estado de obnubilação – Resposta lenta aos estímulos sensoriais 
profundos (dolorosos). A resposta pode ser verbal, com poucas 
palavras que não fazem sentido; 
✓Estado de torpor – Não ocorre resposta verbal
ao estímulo doloroso profundo, podendo
apresentar movimentos e sons sem sentido.
✓Estado de coma – Apresenta respostas
reduzidas aos estímulos ou não responde a
eles. Consiste na ausência de conhecimento de
si próprio e do ambiente, mesmo quando o
indivíduo, por estímulos externos, for
energeticamente solicitado. O paciente pode
não perde a consciência. Pode ser de dois
tipos:
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:
TIPOS DE COMA:
1 - Neurológico – Pode decorrer de
patologias como: AVC, TCE, tumores
cerebrais, etc.
2 - Metabólico – Pode ser denominado de
acordo com a patologia causadora (Ex:
coma diabético, coma hepático, coma
urêmico).
TIPOS DE COMA:
1 - Neurológico – Pode decorrer de
patologias como: AVC, TCE, tumores
cerebrais, etc.
2 - Metabólico – Pode ser denominado de
acordo com a patologia causadora (Ex:
coma diabético, coma hepático, coma
urêmico).
TIPOS DE COMA:
 Grau 1 (coma leve, vigil): paciente responde a estímulos
dolorosos, mantém reflexos e sinais vitais no parâmetro da
normalidade.
 Grau 2 (coma moderado, leve): quando estimulado o
paciente não responde à dor,mas mantém os reflexos e sinais
vitais no parâmetro da normalidade.
 Grau 3 (coma profundo): o paciente não responde a dor e
não apresenta reflexos. Os sinais vitais estão no parâmetro
da normalidade.
 Grau 4 (morte cerebral): o paciente não responde a dor, não
apresenta reflexos e os sinais vitais não se mantém no
parâmetro da normalidade.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: 
PACIENTE SEM SEDAÇÃO:
Escala de Glasgow
Utilizada internacionalmente para a avaliação do nível de
consciência, auxilia na determinação do prognóstico e na
melhor interpretação do estado clínico do paciente; através
da
observação de três parâmetros baseando-se em um valor
numérico, são eles: abertura ocular, resposta motora e
resposta verbal.
O escore máximo é de 15 (paciente totalmente em alerta) e
o
mínimo é de 3 (paciente em coma profundo)
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:
Suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um
foco de luz para os seus olhos. Registre a nota correspondente à
reação do estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida
anteriormente, gerando um resultado final mais preciso.
PONTUAÇÃO: 
(2) INEXISTENTE: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz
(1)PARCIAL: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz
(0) COMPLETA: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz
Após a avaliação da reatividade pupilar, diminua do valor dado na
ECG para um valor exato na avaliação do paciente.
ANALISE A REATIVIDADE PUPILAR ( 
ATUALIZAÇÃO DE 2018):
Exemplo:
“Imagine que você é chamado para avaliar um paciente que tenha
sido projetado do assento do passageiro de um carro em alta
velocidade. Ele não faz movimentos oculares, verbais ou motores
espontâneos, nem as respostas às suas solicitações verbais. Quando
estimulados, os olhos dele não abrem e ele emite apenas sons
incompreensíveis e os braços dele estão em flexão anormal.
Classificação: O1V2M3 = 6
Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma pontuação de
reatividade pupilar igual a 2.
Resultado da ECG com reatividade pupilar = 6 – 2 = 4
SEDAÇÃO: 
 Conceito:
Alívio da ansiedade e da agitação, induzindo a um estado de
calma e tranquilidade. Pode ser em nível mínimo, moderado ou
profundo.
 Indicações:
✓ Redução da ansiedade e consumo de O2;
✓ Melhorar o sincronismo com o ventilador;
✓ Restringir pacientes reativos;
✓ Tratamento de distúrbios psiquiátricos ou
problemas relacionados à abstinência de 
substâncias de abuso;
✓ Restauração da temperatura corpórea;
✓ Facilitação do sono e redução do metabolismo;
✓ Indução ao coma;
DROGAS UTILIZADAS PARA SEDAÇÃO:
 Opióides (fentanil, alfentanil, sufentanil e a morfina);
• Benzodiazepínicos (midazolam (Dormonid ®) e o diazepam
(Valium ®); Antagonista:O flumazenil
(Lanexat®) 
 Barbitúricos (tiopental (Thionembutal ®);
 Curares (succinilcolina -Quelicin ®) ;
 Propofol.
ESCALAS DE SEDAÇÃO
 Objetivo → acompanhar o nível de sedação do 
cliente.
OBS.: a escala de Glasgow é ineficaz para avaliar o nível 
de sedação!
✓ Ramsay;
✓RASS Delirium CAM - ICU
ESCALA DE RICHMOND DE AGITAÇÃO-SEDAÇÃO (RASS)
PONTOS CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
+ 4 Agressivo Violento, perigoso
+ 3 Muito agitado Conduta agressiva, remoção de tubos e cateteres
+ 2 Agitado Movimentos sem coordenação frequentes
+1 Inquieto Ansioso, mas sem movimentos vigorosos ou 
agressivos
0 Alerta, calmo
- 1 Sonolento Não se encontra totalmente alerta mas tem o 
despertar sustentado ao som da voz ( >10seg)
- 2 Sedação leve Acorda rapidamente e faz contato visual com o 
som da voz (<10seg)
- 3 Sedação 
moderada
Movimento ou abertura dos olhos ao som da voz 
mas sem contato visual
- 4 Sedação profunda Não responde ao som da voz, mas movimenta ou 
abre os olhos com estimulação física
- 5 Incapaz de ser 
despertado
Não responde ao som da voz ou ao estímulo
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
A avaliação do paciente neurológico em UTI é
contínuo.
Finalidade:
Identificar disfunções presentes no Sistema Nervoso;
Determinar os efeitos das disfunções na vida diária;
Estabelecer o exame neurológico inicial do paciente e
compará – lo a fim de detectar alterações;
Detectar situações de risco de morte;
Fornecer subsídios para o diagnóstico de enfermagem.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
1- Realizar o exame do nível de consciência ou sedação
(Glasgow ou RASS/ Ramsay);
2- Reflexo do tronco cerebral:
2.1- avaliação da pupila (óculo motor)
 Tamanho→ normal 3 à 4 mm;
 Simetria→ isocórica (igual) ou anisocórica (diferentes);
 Reação à luz → reagente ou não (fotomotor direto) ou
consensual (quando as duas reagem); pode ser também
em midríase ou miose.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
Anisocoria
Miose
Midríase
Não fotoreagentes
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
1- Realizar o exame do nível de consciência ou sedação
(Glasgow ou RASS/ Ramsay);
2- Reflexo do tronco cerebral:
2.1- avaliação da pupila (óculo motor)
 Tamanho→ normal 3 à 4 mm;
 Simetria→ isocórica (igual) ou anisocórica (diferentes);
 Reação à luz → reagente ou não (fotomotor direto) ou
consensual (quando as duas reagem); pode ser também
em midríase ou miose.
 Estímulo com objeto 
pontiagudo na região 
plantar.
 Normal – flexão / 
extensão.
Babinski
:
Exame Neurológico na UTI:
3 – avaliação motora:
Utiliza- se estímulo verbal e/ ou doloroso. As respostas são:
✓ Paresia→ não consegue manter os membros estendidos 
durante 2 minutos;
✓ Plegia→ não consegue erguer o membro para a 
realização dos testes;
✓Decorticação: Flete os membros superiores e estende os 
inferiores;
✓Descerebração: Estende tanto os membros superiores 
quanto os inferiores;
Cuidados de Enfermagem à Paciente Portadores 
de Lesão Neurológica
 Prevenir lesões por pressão;
 Manter proteção ocular;
 Avaliar o nível de consciência ;
 Controle rigoroso do diâmetro pupilar;
 Manter decúbito elevado à 30 graus;
 Promover alinhamento tronco-cefálico , mantendo a
cabeça centrada;
 Observar presença de déficit motor.
Cuidados de Enfermagem 
para Proteção Neurológica
 Regulação da temperatura → temperatura até
37 graus;
 Controle da glicemia→ hiperglicemia aumenta
a permeabilidade da barreira
hematoencefálica (realizar exames
laboratoriais e glicemia capilar);
 Controle dapressão arterial → hiper = lesão
hemorrágica; hipo = hipóxia neuronal (instalar
PAM);
Cuidados de Enfermagem para 
Proteção Neurológica
 Nível de dióxido de carbono arterial → baixo =
vasoconstricção cerebral (capnógrafo ou
gasometria arterial);
 Concentração sérica de sódio → alta = edema
cerebral (crises convulsivas); baixa = aumenta
permeabilidade da barreira hematoencefálica ;
Morte Encefálica:
Definição: ausência das funções do tronco
encefálico e reveste- se de alterações
fisiopatológicas, como: arreflexia, midríase
paralítica, apneia, hipotensão arterial,
hipotermia, bradicardia, poliúria.
Diagnóstico: clínico por 12 horas + EEG ou
arteriografia cerebral (doppler transcraniano).
Morte Encefálica
 Lei 9434/ 97 artigo 13; lei 10211/ 01;resolução do CFM
1480/ 97 artigo 9 → se faz obrigatório notificar ao Rio
Transplante.
 A família deve ser avisada no momento da suspeita da
morte encefálica e está ciente de todos os
procedimentos.
 É Indispensável o diagnóstico de morte encefálica para
possibilitar a doação de órgãos. O Protocolo para
diagnóstico deve ser iniciado assim que suspeitado a sua
ocorrência.
 O retardo poderá inviabilizar a doação de órgãos pela
rápida deterioração da condição clínica do possível
doador.
 Nenhuma medida de limitação de esforço terapêutico, ou suspensão de suporte
vital, poderá ser realizada com o devido respaldo legal sem a completa
confirmação e documentação do diagnóstico. É fundamental realizar todas as
medidas possíveis e indicadas para manter o paciente na sua melhor condição
clínica até a definição diagnóstica.
 O diagnóstico não admite apenas os exames clínicos. Os exames clínicos devem
ser realizados por 2 médicos diferentes sendo: Um Neurologista ou
Neurocirurgião não membro da equipe da UTI. Um Intensivista (de preferência).
Nenhum deles pode participar da equipe de transplante ou de remoção.
 Deve ser respeitado o intervalo entre os exames para cada faixa etária.
 Deve ser feito o teste de Apnéia.
 Antes de iniciar o protocolo o médico deverá informar ao responsável legal pelo
paciente da SUSPEITA diagnóstica e do seu significado, bem como das etapas
que serão seguidas para sua confirmação ou não. Nenhuma pessoa do Hospital
pode falar sobre transplante de órgãos com nenhum familiar do paciente.
 Deverá também ser informado à Central de Captação de Órgãos do Estado da
existência de um paciente em provável Morte Encefálica.
Morte Encefálica
Constatação da morte encefálica:
1. Reconhecer a causa mortis;
2. Paciente em coma;
3. Ausência de medicamento depressor do SNC e/ ou
hipotermia;
4. Realização de dois exames clínicos com intervalo de
6 horas atestado por dois médicos, sendo um
neurologista;
5. Comprovação de EEG e/ ou arteriografia;
6. Ausência dos reflexos: córneo- palpebral, foto-
motor, crânio- cefálico, vestíbulo- ocular e tosse.

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