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2021 HISTÓRIA DO CEARÁ GB

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HISTÓRIA DO CEARÁ
PROFESSOR MARIANO JUNIOR
CEARÁ COLONIAL
O CEARÁ COLÔNIA
1. O principal objetivo dos europeus na colonização da América era buscar 
metais preciosos. 
2. Nas regiões onde os metais preciosos não foram encontrados de imediato, 
outras atividades econômicas foram desenvolvidas:
a) Cana-de-açúcar;
b) Extrativismo vegetal (pau-brasil e as drogas do sertão);
c) Pecuária;
d) Algodão;
3. E o Ceará tinha o quê? 
HISTÓRIA DO CEARÁ
A PRESENÇA ESPANHOLA: 
1. A frota chefiada por Vicente Yanes Pinzón, que 
aportou no Ceará e desembarcou duas vezes em 
fevereiro de 1500;
2. Primeiro desembarque: Aracati.
3. Segundo desembarque: Porto do Mucuripe.
HISTÓRIA DO CEARÁ
DISCIPLINA
MODOS DE VIDA EM CONFRONTO
1- A OCUPAÇÃO TARDIA DO CEARÁ:
1.1. As dificuldades impostas pela natureza 
(clima árido e ventos muito fortes no litoral);
1.2. A hostilidade indomável dos nativos;
2- O SISTEMA DE CAPITANIAS HEREDITÁRIAS:
2.1. Falta de investimentos e falência;
2.2. O “Siará Grande” e o capitão Antônio Cardoso de Barros;
2.3. A necessidade de ocupação portuguesa devido a presença francesa no 
Maranhão e no Ceará;
DISCIPLINA
A EXPEDIÇÃO DE PERO COELHO DE SOUSA (1603-1604):
1. Capitão-mor: expedição para explorar o rio Jaguaribe, combater piratas 
estrangeiros, “oferecer” a paz aos índios e descobrir minas;
2. Dois fortes: Forte de São Tiago(Rio Ceará ) ;
Forte de São Lourenço (Rio Jaguaribe)
3. O comportamental brutal dos seus homens fez a aliança com os nativos acabar; 
abandono dos fortes;
4. Vitória na Ibiapaba contra os índios tabajaras e os franceses;
5. A seca, os ataques indígenas e a marcha da morte;
DISCIPLINA
SERRA DA IBIAPABA
Forte de São 
Tiago
Forte de 
Pero 
Coelho 
A PRIMEIRA TENTATIVA DE ALDEAMENTO –
1607
1. Serra da Ibiapaba; Viçosa do Ceará; 
2. Padres Francisco Pinto e Luís Figueira;
3. Os índios Tabajaras e o comércio com os 
franceses;
4. A morte de Francisco Pinto e a fuga de Luís 
Figueira;
5. A Igreja Católica só retomou a 
evangelização do Ceará após a expulsão dos 
holandeses em 1656.
A EXPEDIÇÃO DE MARTINS SOARES MORENO:
1. Segundo capitão-mor: participou da expedição de Pero Coelho; 
amizade com chefe indígena, Jacaúna; voltou ao Ceará com apenas seis 
soldados e um padre;
2. Construção do Forte São Sebastião 1613; Século XVII
3. A luta constante contra os franceses;
4. Tentativas de desenvolver a economia local: pecuária, cana-de-
açúcar, pesquisas minerais;
5. Lutou contra os holandeses em Pernambuco;
6. Voltou para Portugal onde faleceu.
Forte de São Sebastião
A PRESENÇA HOLANDESA NO CEARÁ:
1. A ocupação do Nordeste: Seus 
objetivos eram controlar a região 
produtora de cana-de-açúcar e explorar 
outras riquezas na região;
2. Ocupação do Ceará: explorar suas 
riquezas e servir de apoio à manutenção 
militar e econômica de Pernambuco;
3. Alianças e desavenças com os nativos;
4. Quebra do acordo com Portugal após a Restauração da 
coroa lusitana em 1640; Consolidação da ocupação em 1649 
sob o comando de Matias Beck; construção do Forte 
Schoonenborch;
5. Retorno para Holanda após a derrota holandesa em 
Pernambuco;
6. Ocupação do forte pelos portugueses; Fortaleza de Nossa 
Senhora da Assunção;
Franz Post (1645): Forte São Sebastião;
Forte Schoonenborch
QUARTEL DO COMANDO DA 10ª. REGIÃO MILITAR
FORTALEZA DE NOSSAS SENHORA DE ASSUNÇÃO
A OCUPAÇÃO/COLONIZAÇÃO DO SIARÁ-GRANDE:
1. Litoral: Vilas criadas pelos colonos que se destacaram na defesa da 
América portuguesa contra os “invasores” franceses e holandeses.
2. Sertões: pecuária e algodão;
3. O apoio da Igreja Católica: obediência ao Estado e manutenção do modo 
de vida europeu;
O POVOAMENTO EFETIVO DO 
CEARÁ
1. A fundação das Vilas de São José 
do Ribamar de Aquiraz e de 
Fortaleza de Nossa Senhora da 
Assunção, ambas no litoral.
MAPA DE FORTALEZA DE 1726 FEITO POR 
PADRES JESUÍTAS
Mapa Geográphico da Capitania do Ceará; 
1800; Mariano Gregório do Amaral;
Obs.: O Ceará foi subordinado 
politicamente à Pernambuco até 1799.
2- OCUPAÇÃO DO SERTÃO: VALE DO 
JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ.
2.1. Sertão de dentro: dominada pelos 
baianos, que teriam sido responsáveis 
pela ocupação do Piauí e do Sul do 
Ceará; 
2.2. Sertão de fora: que margeando a 
zona da mata, seguia até o litoral 
cearense. 
Obs.: os conflitos com os nativos 
pelo domínio com os sertões
PECUÁRIA: 
1. Foi implantada como atividade complementar à economia 
açucareira: 
a) Força motora; transporte e alimento;
b) Proibição da criação de gado a menos de 10 léguas do litoral;
2. A mão-de-obra:
a) Pobres: brancos, mestiços e negros (libertos e escravos);
b) Na maioria das vezes não tinham um salário fixo; recebiam o 
pagamento através da quartiação; 
c) Rara possibilidade de ascensão social no Brasil colônia
3. A “Civilização do Couro” : 
a) Lucratividade independente do açúcar; 
b) Charque: alimento para pobres e escravos;
c) Couro: matéria-prima para as mais diversas 
necessidades dos habitantes dos sertões e era 
exportado para Europa;
d) Casas: as residências das fazendas serviam de fortaleza; 
conflitos com os nativos e outros fazendeiros;
e) Interiorização através dos leitos dos rios: São Francisco, 
o “Rio dos Currais”
4. A decadência da pecuária no nordeste:
a) As constantes secas e a dizimação do gado; final do século XVIII;
b) O crescimento da cotonicultura: Revolução Industrial; necessidade de 
matéria-prima; Século XVIII Guerra de Independência das 13 colônias 
britânicas (EUA); Século XIX Guerra Civil Estadunidense;
c) A concorrência do charque gaúcho; Século XVIII.
ARACATI
SOBRADO DO BARÃO DE ICÓ
CEARÁ IMPERIAL
O CEARÁ REVOLUCIONÁRIO
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817:
1. Liberal republicano e de caráter emancipacionista;
2. Insatisfação generalizada nas províncias nordestinas:
• Crise econômica: queda no preço internacional do açúcar e do algodão;
• A seca de 1816: perda da lavoura e fome;
• Pagamento de altos impostos à Corte;
• Controle do comércio pelo portugueses;
• Influência das ideias liberais.
3. A eclosão do movimento: a prisão de algumas lideranças políticas 
(latifundiários) em Pernambuco acusadas de traição por conspiração;
4. Os revolucionários queriam de imediato:
• A independência;
• A proclamação de uma república;
• A liberdade de comércio;
• As questões sociais não eram contempladas.
5. A participação cearense: A família Alencar e a cidade do Crato;
6. PODEMOS APONTAR COMO FATORES DECISIVOS PARA O FRACASSO DO 
MOVIMENTO NO CEARÁ OS SEGUINTES PONTOS:
• Pouca mobilização das camadas populares que ligadas, e dependentes, dos 
grandes latifundiários se ausentaram do movimento.
• A falta de articulação dentro da Igreja Católica, que era o único “veículo de 
comunicação” da época, e pelo fato dos padres estarem em paróquias muito 
distantes não conseguiram se organizar para o movimento.
• A forte presença do governador Inácio de Sampaio fiel servo do rei, que se 
preveniu contra os rebeldes antes mesmos deles entrarem na província.
BÁRBARA DE ALENCAR
2. CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR:1824
2.1. CONTEXTO HISTÓRICO: 
a) Brasil independente; 
b) Continuidade da crise econômica (algodão e açúcar);
c) Domínio português no comércio; 
d) Autoritarismo e centralismo de D.Pedro I;
e) Dissolução da Assembleia Nacional Constituinte; a nomeação de um aliado 
de D.Pedro I para o governo de PE.
2.2. Por quê o CEARÁ participou?
a) Interesses políticos da família Alencar;
b) Descontentamento em relação ao centralismo e ao autoritarismo.
2.3. As ações rebeldes:
a) Insatisfação generalizada das camadas populares; 
b) Aliança militar: PE,CE,RN, PB; compra de armas aos EUA;
c) Formação do Grande Conselho no Ceará-445 pessoas;
• Tristão Gonçalves foi confirmado na presidência da província
2.4. A derrota: 
a) Na tentativa de ajudar aos pernambucanos Pereira Filgueiras e Tristão 
Gonçalves partiram para o Estado vizinho, e ambos forammortos em 
combate;
b) Os demais revolucionários acabaram se rendendo, sem luta, para o Lord
Cochrane;
c) As punições do Padre Alencar e do Padre Mororó: o grupo social do 
revolucionário influenciava na punição.
OS NEGROS NO CEARÁ:
1) Os negros (escravos, libertos e livres) constituíam, em média 60% da 
população cearense no século XIX, segundo os censos oficiais;
2) Negro não é a mesma que escravo; A “coisificação” ou “objetificação” do 
negro;
3) O mito da “boa” convivência entre senhores e escravos no Ceará,como 
motivação para a abolição precoce.
4) RESISTÊNCIA NÃO-VIOLENTA DOS NEGROS
4.1) O sincretismo religioso; as irmandades negras católicas;
4.2) O “lundu”: tristeza profunda e morte;
4.3) As negociações: folga aos domingos; as festas negras (congadas) 
lavoura de subsistência (“brecha camponesas”); casamentos;
4.4) A alforria: a manumissão (“bondade cristã”) e a compra da liberdade;
OBS.: 4.3. e 4.4. SÃO ESPAÇOS DE AUTONOMIA CONQUISTADAS PELOS 
NEGROS.
5) A resistência violenta: fugas, assassinatos, formação de 
quilombos, suicídio, rebeliões, etc.
6) O FIM DA ESCRAVIDÃO – 25 de março 
de 1884:
6.1. As mudanças no conceito de trabalho
na modernidade;
6.2. O movimento abolicionista: 
jornal “O Libertador”; Sociedade 
Libertadora Cearense; Francisca Clotilde, 
Maria Tomásia;
6.3. Não houve grandes atritos entre escravistas e abolicionistas:
a) Os escravistas esperavam que os abolicionistas indenizações; 
paternalismo; 
6.4. A ação épica de Chico da Matilde; Francisco Nascimento; “Dragão do 
Mar”;
6.5. Ceará “Terra da Luz”. 
O CEARÁ NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX: 
1. CONTEXTO HISTÓRICO:
a) “... o século XIX é, por excelência, o século de afirmação do Ceará” (Saraiva 
Câmara apud Pinto Paiva, 1979:39);
b) A formação de um governo próprio, após a emancipação de Pernambuco em 
1799;
c) Nossas elites políticas, econômicas e intelectuais viram a “necessidade” de 
“civilizar” e “domesticar” a população, sobretudo os pobres, de acordo com os 
padrões da burguesia europeia;
d) Produziu movimentos 
políticos de envergadura 
nacional: 
•Abolicionismo; Romantismo; 
Padaria Espiritual ;
e) Influência política: 
Senadores Alencar e Pompeu;
f) Intelectuais: Capistrano de 
Abreu e José Alencar;
JOSÉ ALENCAR CAPISTRANO DE ABREU
2- Fortaleza consolidou-se enquanto principal cidade do Ceará por vários 
motivos, dentre os quais podemos destacar:
a) Centralização política e tributária no Segundo Reinado; 
b) Acúmulo de capitais decorrentes do comércio exportador do algodão, do 
café, da borracha e do couro.
c) A condição de capital que acabava privilegiando-a no que concerne a 
realização de obras públicas
d) Intensa migração rural-urbana; períodos de seca; reserva de mão de 
obra.
3- ECONOMIA:
a) Algodão:
• A divisão internacional do 
trabalho ;a Independência dos 
EUA e a Guerra de Secessão;
• O “ouro branco” e a fome;
• A modernização da cidade de 
Fortaleza.
b) Café: 
• Mercado interno (RN; PI; PB) e 
externo (Europa);
• Maciço de Baturité;
c) As primeiras indústrias:
• Têxteis: disponibilidade de matéria-
prima;
• Sabão, calçados, cigarros e bebidas;
• Manutenção da estrutura 
agropecuária;
4- SÍMBOLOS DA “BELLE ÉPOQUE”:
a) Calçamento em algumas ruas do centro da cidade. 
(1856);
b) Linha de vapor para Europa e Rio de Janeiro. 
(1856);
c) Telégrafos (1881);
d) Novo porto (1891);
e) Telefonia (1893);
Liceu do 
Ceará- 1845
Biblioteca 
pública -1867
Academia 
Francesa -1872
Instituto do 
Ceará- 1887
Colégio da 
Imaculada 
Conceição -
1864
Colégio da Imaculada 
Conceição
5. O símbolo máximo desse processo de modernização da cidade foi a 
implantação de um novo plano urbanístico em 1875, elaborado por Adolfo 
Hebster. 
5.1. Forte influência do plano criado por Silva Paulet; 1818;
5.2. Sistema quadrilátero parisiense: facilitação da circulação de pessoas e 
mercadorias e vigilância sob as classes populares.
"Um turba não será mais uma turba se for bem alimentada, bem vestida, bem 
alojada e bem disciplinada". T. S. Elliot
Plano 
urbanístico
em 1875, 
elaborado 
por Adolfo 
Hebster. 
A OPOSIÇÃO INTELECTUAL BEM HUMORADA
1. Padaria espiritual-1892-1898;
2. Membros oriundos das camadas médias e populares;
3. Movimento pré-modernista;
2. Outros jornais populares: “O Vadio”, O Bilontra, O 
Moleque, Ceará Moleque, O Diabo e O Frivolino.
TEATRO JOSÉ DE ALENCAR
TEATRO JOSÉ DE ALENCAR
FACULDADE DE DIREITO
CEARÁ REPUBLICANO
PRIMEIRA REPÚBLICA
“Por oligarquia acciolyna entendemos
o grupo político liderado por Nogueira
Accioly, que administrou de forma
autoritária, nepótica, despótica,
corrupta e monolítica o estado do
Ceará entre 1896 e 1912”
(FARIAS, Aírton de, História do Ceará:
dos índios a Geração Cambeba;
Tropical ,1997.)
CAMPANHA CIVILISTA (1910): 
1. Hermes da Fonseca (RS,MG) vs. Rui Barbosa 
(BA,SP): 
PRIMEIRA GRANDE FISSURA NA POLÍTICA DO 
CAFÉ COM LEITE;
2. Política das Salvações (1912): substituição de 
oligarquias adversárias de Hermes da Fonseca.
a) Nogueira Accioly apoiou Rui Barbosa, e por 
isso, seria substituído.
b) Hermes da Fonseca enviou uma aliado para 
tomar o poder no Ceará, o coronel Franco 
Rabelo
PASSEATA DAS CRIANÇAS 
(1912)
DEPOSIÇÃO DO ACCIOLY:
COMEMORAÇÃO DA DEPOSIÇÃO 
DE NOGUEIRA ACCIOLY
Franco Rabelo
Vs.
Padre Cícero
Sedição de Juazeiro 
1914:
Fortaleza e RJ
Vs.
Coronéis Acciolystas
FLORO BARTOLOMEU E PADRE CÍCERO
PADRE CÍCIERO ROMÃO BATISTA:
1. Formação religiosa formal no 
Seminário da Prainha e 
herdeiro da religiosidade 
popular sertaneja;
2. Auxílio aos flagelados das 
secas;
3. Aliança com os coronéis do 
Cariri;
4. A liderança política pessoal 
após a fuga de Accioly. 
CEARÁ REPUBLICANO
O CEARÁ GETULISTA
1930-1945
O CEARÁ GETULISTA -1930-1945
1) Os primeiros interventores foram Fernandes Távora e o 
capitão Carneiro de Mendonça ; dificuldades de “acomodação” 
das diferentes forças políticas.
2) A constante, e implacável, perseguição estatal aos grupos 
políticos comunistas, populares e independentes do Estado, abriu 
espaço para movimentos conservadores;
2.1) Círculos Operários Católicos 
(COC - 1915)
2.2) Legião Cearense do Trabalho (LCT); 1931-
1937;
3) A professora Simone de Sousa, da Universidade Federal do Ceará, define a 
atuação da Liga Eleitoral Católica, dos Círculos Operários Católicos e da Legião 
Cearense do Trabalho da seguinte forma:
“... colaboram (...) na montagem de um projeto político para o operariado 
cearense, educando-o para, juntamente como os patrões, fundarem uma 
sociedade em que a organização corporativista das classes impede as 
manifestações dos conflitos sociais.”
Obs.: A Liga Eleitoral Católica, passou de organização de orientação eleitoral, 
para partido político.
Obs.2: A Encíclica “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII (1891)
4) O Estado Novo no Ceará:
4.1. O governador Menezes Pimentel – 1934/1945
4.2. Lei de Segurança Nacional: criada para dificultar a reorganização de 
movimentos populares sindicais; clima democrático pós-Constituição 1934;
4.3. A perseguição e o fechamento da ANL no Ceará.
4.4. O Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP); O uso da 
Ceará Rádio Club
4.5. O autoritarismo, a repressão e as perseguições aos opositores do regime 
varguista
4.6. Delegacia de Ordem Política e Social (DEOPS)
4.7. Perseguições e prisões:
a) Jader de Carvalho e Rachel de Queiroz ; 
b) Morte de líderes comunistas, como Miguel Pereira Lima (o “Amaral”) e Luís 
Miguel dos Santos (“Luis Pretinho”).
5- O CEARÁ NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Restaurante Estoril - Praia de Iracema 
FORTALEZA E NATAL – PONTOS ESTRATÉGICOS
Visita do presidente norte-
americano F.D. Roosevelt
POLÍTICA DA BOA VIZINHANÇA
A Política de boa vizinhança (ou Good
Neighbor Policy, em língua inglesa) foi uma 
iniciativa política criada e apresentada pelo 
governo dos EstadosUnidos presidido 
por Franklin D.Roosevelt durante a Conferência 
Panamericana de Montevideo, em dezembro 
de 1933. 
Ela se referiu ao período das 
relações políticas estadunidenses com os 
países da América Latina entre 1933 até 1945 -
ao final da Segunda Guerra Mundial e Harry 
Truman assumindo a presidência do país.
Filme: Alô, amigos 1942
As Batalhas de Montese e Monte 
Castelo
Os “soldados da 
borracha”
CEARÁ REPUBLICANO 
DEMOCRACIA “POPULISTA” 
(1946 A 1964):
O CEARÁ NA DEMOCRACIA 
“POPULISTA” (1945 A 1964):
1- A organização dos primeiros partidos nacionais:
Partido Social Democrático (PSD);
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB);
União Democrática Nacional (UDN);
Partido Social Progressista (PSP);
1.1. Fernandes Távora (UDN), Olavo Oliveira (PSP), Carlos Jereissati (PTB) e 
Menezes Pimentel (PSD);
1.2. Na capital, Fortaleza, destacou-se a liderança de Acrísio Moreira da Rocha;
1.3. Entre 1945 e 1964 houve uma alternância no poder entre os partidos 
políticos e lideranças oligárquicas que migravam de um partido para outro de 
acordo com os seus interesses pessoais.
2- “A UNIÃO PELO CEARÁ E A CONSOLIDAÇÃO DAS LIDERANÇAS DE CARLOS 
JEREISSATI E VIRGÍLIO TÁVORA”:
2.1. Távora e Jereissati eram representantes locais do nacional-
desenvolvimentismo de JK e c&a; 
2.2. A oposição sempre serviu como “fiel da balança”; trocavam de lado de 
acordo com as conveniências do momento;
2.3. Em Fortaleza houve a construção de um eleitorado independente, ou seja, 
longe do domínio dos “coronéis” do sertão.
a) Farmacêutico, negociantes, empregados no comércio, artesãos; contato com 
rádio, jornais, viajantes, etc.
CEARÁ REPUBLICANO
DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985)
O CEARÁ DOS CORONÉIS (1963 –
1982):
1. CORONÉIS DO EXÉRCITO 
BRASILEIRO: Virgílio Távora, 
César Cals e Adauto Bezerra;
Obs.: Távora permaneceu no 
governo estadual, mesmo sendo 
aliado de João Goulart;
2. O bipartidarismo no Ceará: ARENA 
(apoio à ditadura civil-militar) e MDB 
(oposição à ditadura);
3. O Acordo de Brasília ou Acordo dos Coronéis: a indicação de Gonzaga 
Mota para o governo do Estado com o apoio dos três coronéis; 
a) Aliança de curta duração; Gonzaga Mota rompeu o pacto, perdeu apoio 
político local e nacional, fato que agravou as dificuldades econômicas do 
Estado.
4. Política modernizadora voltada para os incentivos à industrialização:
a) Administradores-técnicos: BNB; SUDENE; UFC;
b) Concessão de financiamento para novas indústrias;
c) Montagem de uma infraestrutura: energia, porto e estradas.
DISTRITO INDUSTRIAL
MARACANAÚ
ESMALTEC
EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR 
PRIVADO
CONSTRUÇÃO DA BEIRA MAR
IMPLANTAÇÃO DAS LINHAS DA CHESF
CEARÁ REPUBLICANO
NOVA REPÚBLICA
1- A “Era das Mudanças” ou “Geração Cambeba” é o nome dado ao 
grupo político, liderado por Tasso Jereissati, que assumiu o controle 
político do Ceará, em 1987:
A- Tasso, Ciro, Tasso, Tasso, Lúcio Alcântara e Cid Gomes, Cid 
Gomes*;
Camilo Santana*. 
B- Os “jovens empresários” do CIC (Centro Industrial Cearense); 
A ERA DAS MUDANÇAS
Adauto Bezerra Tasso Jereissati
O MODELO POLÍTICO ECONÔMICO DA GERAÇÃO CAMBEBA/ 
NEOLIBERALISMO:
1- Diminuição do Estado: nas atividades econômicas; na prestação de 
serviços;
2- Combate real a corrupção e promoção no aumento da arrecadação 
tributária;
3- Corte nos gastos públicos, inclusive na educação e saúde:
Demissão de 50 mil funcionários públicos, sendo 20 mil deles fantasmas.
4- Continuidade do incentivo a industrialização e ao turismo.
5- Autoritarismo e centralismo do jovem governador.
6- Forte estrutura publicitária de apoio ao governo.
7- “Um ponto fora da curva”: a eleição de Maria Luiza Fontenele para 
prefeitura de Fortaleza em 1985; a independência do eleitorado da capital.
O CEARÁ COMO SINÔNIMO DE MISÉRIA E EXCLUSÃO
Mais vale um jegue que me carregue 
do que um camelo que me derrube… lá 
no Ceará!
1995
JERICOACARA
FORTALEZA
IRAUÇUBA

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