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Sistema Reprodutor Masculino Aspectos gerais - 2 testículos - Epidídimo (cabeça, corpo e cauda) - Ducto deferente - Glândulas acessórias reprodutivas - Pênis (órgão copulador do macho) Testículos - 1 par na bolsa escrotal - Constituído de túbulos seminíferos, aonde há a formação dos espermatozóides - Função • Produção hormonal: testosterona • Espermatogênese => produção constante - 4 envoltórios (de fora para dentro) • Túnica dartos (primeira camada de tecido muscular diretamente em contato com a pele da bolsa escrotal) • Fáscia testicular (camada seguinte à túnica dartos) • Túnica vaginal (reveste todo o testículo) • Albugínea testicular (revestimento em contato com o parênquima testicular) - Descenso testicular • Descida do testículo da cavidade abdominal para a bolsa escrotal • Ocorre na maior parte das espécies no período gestacional (suínos e bovinos), mas pode ocorrer depois como no cão (após o nascimento) e equino (após o nascimento, mas pode se estender até 2 anos, quando se dá o descenso completo dos testículos) • Criptorquidismo => falha no descenso do testículo (pode ser unilateral ou bilateral) • Gubernáculo testicular = cordão que liga o testículo à bolsa escrotal • Processo: 1. testículo próximo ao teto da cavidade abdominal 2. aumento do tamanho do gubernáculo testicular, o que aumenta o diâmetro do canal inguinal, causando a queda do testículo no canal 3. encurtamento do gubernáculo testicular, fazendo com que o testículo seja "arrastado" até a bolsa escrotal - Cordão espermático (formado por artéria testicular, veia testicular, músculo cremaster e ducto deferente) 1. Plexo pampiniforme (estrutura relacionada à termorregulação) = arranjo da artéria e da veia testicular que faz com que ocorra uma diminuição da temperatura => enovelamento da artéria testicular => plexo pampiniforme é responsável por fazer a transferência da temperatura entre veia e artéria testicular, promovendo termorregulação (artéria está na mesma temperatura que a cavidade abdominal, a veia já está mais resfriada) 2. Músculo cremaster (regula a altura da bolsa escrotal > mais relaxado no calor e contraído no frio) 3. Ducto deferente (responsável por enviar os espermatozóides até a uretra; continuação do ducto do epidídimo) - Rafe escrotal (depressão na bolsa escrotal que divide os testículos) => septo testicular - Mesórquio (tecido conjuntivo formado por dupla camada de peritônio que reverte o testículo) - Mediastino testicular (onde ocorre o acúmulo de espermatozóides formados pelos túbulos seminíferos) Epidídimo Estrutura anexa que circula parte do testículo => maturação e armazenamento dos espermatozóide) • Cabeça • Corpo • Cauda Processo de produção dos espermatozóides 1. Os espermatozoides são produzidos nos túbulos seminíferos localizados no interior do testículo. 2. Em seguida, são depositados na cabeça do epidídimo. Nesse local, os espermatozoides ainda não são férteis. 3. No percurso entre a cabeça e a cauda do epidídimo os espermatozoides passam por um processo de maturação em que se tornam capazes de fecundar óvulo de uma fêmea da mesma espécie. 4. A partir de um estímulo externo, os espermatozoides saem da cauda do epidídimo e seguem pelo ducto deferente para alcançar a uretra. 5. Ao chegar à uretra, os espermatozoides alcançam o meio exterior através do pênis – órgão copulador masculino Testículos e seus anexos ➡RUMINANTES • Eixo principal do testículo no eixo dorso-ventral • Cabeça do epidídimo direcionada para a porção dorsal e a cauda voltada para a porção ventral • Testículo pendular • Maior distância do testículo da cavidade abdominal (maior diferença de temperatura) ➡EQUINOS • Eixo principal do testículo no eixo crânio-caudal, em posição horizontal • Cabeça do epidídimo direcionada para a porção cranial e cauda voltada para a porção caudal • Pode haver variação no tamanho dos testículos em diferentes animais => está relacionada à idade ➡SUÍNOS • Eixo principal do testículo no eixo dorso-ventral, porém mais inclinado que nos bovinos • Cabeça do epidídimo direcionada para a porção ventral e cauda voltada para a porção dorsal ➡CANINOS • Eixo principal do testículo no eixo dorso-ventral, porém mais inclinado (oblíquo) • Cabeça do epidídimo direcionada para a porção dorsal e a cauda voltada para a porção ventral • Em alguns casos o testículo permanece em posição mais inguinal se aproximando do eixo crânio-caudal Uretra masculina Recebe espermatozóides e urina Dividida em 2 partes: Parte interna ou pélvica: trata-se de uma pequena porção que se localiza dentro da cavidade pélvica e se estende até o início do pênis Parte externa: também chamada de parte esponjosa, acompanha todo o trajeto do pênis fora da cavidade abdominal até a glande • Uretra do macho é mais alongada que a da fêmea • Processo uretral: aonde vai ter a eliminação da urina ou sêmen. É maior nos pequenos ruminantes afim de ajudar na dispersão do sêmen • Cães têm maior predisposição a obstrução por cálculo na uretra, já que essa passa por dentro do osso peniano, o que limita a dilatação • Uretra passa na parte ventral do pênis Glândulas reprodutivas acessórias • Glândulas ampulares • 2 glândulas • Formada a partir dos ductos deferentes • Aumenta a velocidade dos espermatozóides • Glândulas vesiculares • 2 glândulas • Também chamadas de vesículas seminais • Produz mais da metade do volume de líquido seminal na uretra • Nos equinos é extremamente desenvolvida • Glândula bulbouretral • Nos suínos é extremamente desenvolvida • Glândula prostática • Nos ruminantes possui o formato de um anel • Ruminantes de pequeno porte apresentam menor quantidade de secreção produzida pelas glândulas prostática => maior concentração de espermatozóides por ml de ejaculado • Principal glândula acessória reprodutiva dos caninos A secreção produzida por essas glândulas é importante para a integridade dos espermatozóides, pois realizam a limpeza do canal uretral e aumentam a viabilidade do sêmen (a secreção protege os espermatozóide do meio ácido do trato genital feminino) São hormônio dependentes => necessitam da testosterona Prepúcio Invaginação da pele abdominal que recobre toda a parte livre do pênis ➡CARNEIROS • Prepúcio imediatamente cauda em relação ao umbigo do animal ➡BOVINOS • Zebuínos possuem prepúcio mais alongado que os de origem européia ➡CANINOS • Apresentam pelos ao redor do óstio prepucial Pênis Órgão copulador do macho, responsável pela introdução e deposição do sêmen no trato genital feminino Tipos de pênis • Pênis fibroelástico: maior quantidade de fibras elásticas no corpo cavernoso. Maior consistência e menor necessidade de volume sanguíneo para a ereção final. Ex.: ruminantes e suínos • Pênis músculo cavernoso: menor quantidade de fibras elásticas. Maior necessidade de volume sanguíneo para a ereção final Partes do pênis • Pilar (parte fixa na região pélvica) • Corpo - Corpo cavernoso (porção dorsal) - Corpo esponjoso (porção ventral envolvendo a uretra; preenchido de vasos sanguíneos) • Músculo retrator do pênis • Glande ➡RUMINANTES • Flexura sigmoide, ou S peniano, que funciona como uma “reserva”para extensão do pênis no momento da ereção • Animais rufiões possuem a flexura sigmoide fixada na parede abdominal ➡EQUINOS • Coroa da glande • Fossa da glande (depressão que circula o processo uretral de equinos) ➡SUÍNOS • Flexura sigmoide, ou S peniano, que funciona como uma “reserva”para extensão do pênis no momento da ereção • Glande com formato helicoidal que corresponde ao formato da cerviz da fêmea • Divertículo prepucial => produz a secreção de feromônios que auxilia o macho a demarcar território e funciona como atrativo para as fêmeas. Pênis passa pelo divertículo durante a ereção ➡CANINOS • Toda a região exposta do pênis é chamada de glande • Ejaculação por gotejamento => necessário de 15 a20 minutos • Glande que incha, aumentando rapidamente de volume durante a cópula • Osso peniano, estrutura interna que possibilita a penetração por mais tempo • Bulbo do pênis (região na base do pênis que recebe maior quantidade de fluxo sanguíneo durante a cópula, o que faz com que o pênis inche)
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