Aula 6 - Clostridioses

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CLOSTRIDIOSES
PROFª DRª ANDREZZA BRAGA 
Definição 
➢Infecção por intoxicação frequentemente fatal causada 
por bactérias anaeróbias do gênero Clostridium 
➢Forma resistente → esporulada 
➢Bactéria não é patogênica, mas a toxina é letal 
➢Susceptíveis: todos (maiores perdas econômicas em 
ovinos e caprinos)
Etiologia
➢Primeira descrição por A. Prazmowski 1880 
➢225 espécies 
➢Bastonetes GRAM +
➢Esporulados e anaeróbios estritos (microbiota intestinal)
➢Patogenia: produção de toxinas e invasão de tecidos 
ENTEROTOXINA
Clostridium perfringens
•Toxinas: alfa, beta, épsilon, iota 
INTESTINO
Sinais clínicos
•Diarréia hemorrágica – “enterotoxemia”
•Desidratação 
•Anemia / icterícia (pre-hepática)
•Hemoglobinúria
•Óbito: 6 – 12hs 
Diagnóstico 
•Soroneutralização em camundongos 
•PCR
•Histopatologia
CONTROLE 
•Higiene e manejo 
•Vacinação em fêmeas (4 meses e 
10 meses, reforço anual)
• Inespecifidade vacinal 
Diarréia por Clostridium difficile
• Equinos, 
suínos e 
caninos 
TRATAMENTO ENTEROTOXEMIAS
•Ruminantes: controverso
•Suinos: tiamulina, virginiamicina e tilosina
•Equinos e caninos: Metronidazol, vancomicina 
MEDICAÇÃO POSOLOGIA
Tiamulina 8,8 mg/kg/dia até 5 dias (Add na água)
Metronidazol Cães: 15-25mg/kg VO BID
Eq: 10-20 mg/kg VO QID
NEUROTOXINA
TÉTANO 
•Clostridium tetani
•aumento de excitabilidade do SNC 
•Cosmopolita 
•Tetanospasmina
•Sensibilidade inter-espécie: Eq > peq rum > felinos
•Sinais: hipertonia muscular 
Diagnóstico: sinais 
clínicos e 
necropsia
Tratamento:
sedação + soro 
antitetânico + 
penicilina e 
suporte
Controle: vacina 
Terapêutica: 100.000 a 300.000 UI.
Profilática: 1.500 a 5.000 UI.
Nos animais com tétano já declarado o prognóstico é 
grave. Entretanto recomenda-se a soroterapia terapêutica.
Penicilina: 20.000 - 40.000 UI / kg 6/6hs IM IV SC 
Botulismo 
•Clostridium botulinum→ paralisia da musculatura 
esquelética 
•Bovinos
•Bloqueio da transmissão neuromuscular (liberação de 
acetilcolina)
•Decomposição de carcaças (osteofagia)
Botulismo 
•Sinais: dificuldade de locomoção, paralisia 
flácida progressiva (pélvicos), decúbito 
esternal ou lateral, poliflexão dos membros 
e emboletamento, movimentos de 
pedalagem, diminuição do tônus da 
musculatura da língua e cauda, sialorreia...
Diagnóstico
•Sinais clínicos, epidemiologia 
•Bioensaio em camundongos (detecção de BoNTS) 
•TRATAMENTO: PENICILINA 
•Cães: 40.000 UI/Kg 72/72hs IM